Resenha do livro preconceito linguistico
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: O que é, como se faz. 50 Ediçao, sao Paulo: Editora Loyola, 2000 É um livro de caráter critico e científico publicado pela Editora Loyola. O livro é dividido em três partes: A mitologia do preconceito linguístico – Mitos número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8; O círculo vicioso do preconceito linguístico (Os três elementos que são quatro, Sob o império de Napoleão, um festival de asneiras, Beethoven não é dançado! ); A desconstrução do preconceito linguístico – Reconhecimento da crise, Mudança de atitude, O que ? ensinar português? , O que é erro? , Então vale tudo?
A paranoia ortográfica, Subvertendo o preconceito linguístico. 0 preconceito linguís de Marcos Bagno no e como ele é aplicad brasileira. O livro és em subtítulos. Na pri os ora tc view z. Livro de autoria nceito linguístico ociedade s e posteriormente no quebra os paradigmas e ideias de que o portugu s talado aqui nunca é/ será tão certo como o de Portugal, de que a língua portuguesa é muito difícil, que as pessoas sem instrução falam tudo errado, no Maranhão é onde se fala o português da melhor forma e que aber e d Swipe to view next page dominar a norma culta da língua portuguesa seria um instrumento de ascensão social.
Por exemplo, dizer que dominar o português é um instrumento de ascensão é a mesma coisa que dizer que os professores de gramática estanam no “topo da pirâmide social nacional”, fato que todos sabem muito bem ser errôneo de ser dito. Ou dizer que o português de Portugal é melhor que o do Brasil, sendo que só na cidade de São Paulo existem mais falantes da língua que em Portugal, ou seja, vivemos em países diferentes, com variações diferentes. gno ainda afirma na outra parte do livro, como esse preconceito é aplicado na sociedade e nos mostrar que o começo de tudo isso está na escola, que esse preconceito é essencialmente aplicado por pessoas que se dizem conhecedoras da gramática nacional. Extremistas e conservadores que chegam a classificar quem não domina a gramática culta como eles de asnos e outros nomes. Segundo o autor, quem faz esse tipo de afirmação mal entende sobre linguística pra dizer que as pessoas falam ou escrevem errado.
Na terceira parte, Bagno nos traz fatores que podem mudar esse reconceito, que segundo suas próprias palavras, é reconhecido, mas não existe nenhuma campanha contra. Ele diz que ninguém fala errado, o que existe são variações que envolvem todo um contexto histórico. A mudança deveria come errado, o que existe são variações que envolvem todo um contexto histórico. A mudança deveria começar na cabeça das pessoas e dos novos professores de Português que viram em sua didática.
Ele reconhece que algumas práticas demorariam a ser extintas, mas as mudanças podem começar aos poucos, aperfeiçoando a maneira de ensinar e mostrando que ninguém ? necessariamente obrigado a dominar regras gramáticas, a não ser que seja um professor, ou seja, um transmissor de conhecimento. Em minha opinião, muito do que gagno afirma em seu livro é mais do que correto.
As pessoas generalizam determinadas regiões do Brasil e as classificam como ‘asnos’ simplesmente por não terem o mesmo dlaleto. Esse mesmo problema entre o português de Portugal e do Brasil acontece em outros países como, por exemplo, dizer que o inglês em sua forma britânica é melhor que a americana, por ser considerado puro, porém, todos squecem o fato de que os Estados Unidos serem uma grande potência, logo, por que sua I[ngua seria inferior?
Bagno também coloca em pauta a opinião de gramáticos extremistas que dizem que estamos corrompendo a língua portuguesa apontando regras que eram utilizadas no século passado e indicando autores renomados como Machado de ASSIS, que tambem cometeu alguns erros, que segundo a visão desses gramáticos, seriam imperdoávei PAGF3ÜFd Assis, que também cometeu alguns erros, que segundo a visão desses gramáticos, seriam imperdoáveis. A Língua de um determinado país está em constante processo de mudança, daqui a 100 anos nada vai ser da mesma forma.
O autor menciona o processo seletivo adotado no país, o vestibular, que em nada prova se uma pessoa é capaz ou não, algo que eu concordo. Entretanto, apesar de achar o ensino nas escolas errôneo e não achar que uma pessoa vai subir a ladeira social conhecendo e entendendo melhor a língua, acho importante saber ao menos se comunicar de uma ‘forma certa e generalizada’. Agora classificar uma pessoa de asno por simplesmente onviver e falar de uma forma que se desenvolveu no passar dos anos, como os que dizem entendidos do assunto, para mim é realmente não entender nada.
Recomendo esse livro aos meus e a todos os professores de português, bem como pessoas que consideram o português uma língua difícil. Marcos Bagno é doutor em língua portuguesa pela Universidade de São Paulo, mestre em Linguística, poeta, tradutor e contista premiado. Tem diversos livros dedicados ao publico infantil e juvenil, alguns dos quais considerados “Altamente Recomendáveis” pela Fundação Nacional do ivro Infantil e juvenil.