Resumo: teoria de sistemas aplicados ao turismo

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10 CAPÍTULO FUNDAMENTOS DA TEORIA DE SISTEMAS APLICADOS AO TURISMO l. SISTEMA Definição de sistema por: Mário Beni – conjunto de partes que interagem de modo a atingir um determinado fim, de acordo com o plano ou princípio, ou conjunto de procedimentos, doutrinas, idéias ou princípios, logicamente ordenad ora explicar ou dirigir o to view nut*ge Bancal – Definição eti associados em uma constituir um todo. o de descrever, njunto de elementos m o objetivo de Definição descritlva: conjunto organizado e estruturado de elementos materiais ou imateriais que constituem um todo ordenado e orientado.

Definição pragmática: conjunto de práticas, de métodos e de instituições que compõem, ao mesmo tempo, uma construção teórica e um método prático. Hall e Fagen – conjunto dos elementos e das relações entre eles e entre os seus atributos. Thornes e Brunsden – conjunto de objetos ou atributos e das suas relações, que se encontram organizados para executar uma função particular. atribuem aos elementos ou ao sistema, a fim de caracterizá-los; Entrada(input): constituída por aquilo que o sistema recebe.

Saída(output): produto final dos processos de transformação a ue se submete o conteúdo de entrada; Realimentação: processo de controle para manter o sistema em equilíbrio; Modelo: é a representação do sistema. Constitui uma abstração para facilitar a análise do sistema. Éo instrumento mais útil para o estudo de sistemas. Segundo Churchman, cinco considerações básicas devem ser sempre levadas em conta ao se ter em mente o significado de sistema: 1 . os objetivos totais do sistema e, mais especificamente, as medidas de rendimento do sistema inteiro.

No Turismo, pode-se imaginar, a priori, que tanto a área estatal omo a empresarial têm como objetivo real o lucro. Entretanto, quando se analisam as partes do sistema, verifica-se que a medida do rendimento global está na razão direta da capacidade de controle de seus componentes e atividades, e nem sempre esse rendimento está vinculado ao lucro. Ao Estado compete o investimento social não só na infra-estrutura de apoio a atividade, mas também na implantação de programas de turismo socializado.

A empresa privada igualmente terá de investir na qualificação da mão- de-obra e aperfeiçoamento de pessoal, acrificando parte de seu lucro liquldo. 2. o ambiente do sistema; as coações fixas; O ambiente do sistema é tudo a uilo que está situado “fora” dele. Isso também não é u de definir. Não apenas o mas é também algo que determina, em parte seu funcionamento. Em Turismo, a tarefa de configurar o ambiente do sistema é extremamente difícil, considerando a especificidade, complexidade e amplitude do universo de análise e abrangência. 3. s recursos do sistema; É tudo o que se acha “dentro” do sistema. São os meios que o sistema usa para desempenhar suas tarefas. Os recursos, ao contrário do ambiente, são coisas que o sistema pode decidir, como, por exemplo quais as pessoas que trabalharão me determinadas tarefas, como o capital poderá ser aplicado em vánas atividades ou quais serão os limites do tempo em várias espécies de atividades. Os recursos são o reservatório geral a partir do qual as ações específicas do sistema podem ser formadas. As ações específicas são recebidas pelos componentes, pelas partes ou pelos subsistemas. 4. s componentes do sistema; As empresas são, em geral, divididas em departamentos, ivisões, seções e grupo de homens, mas o exame cuidadoso mostra que esses não são os componentes reais do sistema, embora tenham rótulos que parecem indicar que o sejam. Em firmas industriais, por exemplo, um departamento pode ser rotulado “produção”. Isso levaria a pensar que é somente no interior desse departamento que ocorre a manufatura dos produtos. Outro departamento poderia ser intitulado “marketing”. Pode-se-ia, portanto, concluir que somente nesse departamento se encontrariam as atividades referentes à distribuição e venda dos produtos.

No entanto, em muitas empresas a função de distribuição deve ser concebida como parte do componente de produção, simplesmente porque seria de todo impossível determinar como a distribuição do PAGF3ÜFd componente de produção, simplesmente porque seria de todo impossivel determinar como a distribuição dos produtos poderia ocorrer independentemente da maneira pela qual os produtos são feitos. E talvez o departamento de produção tenha muito que ver com a maneira pela qual os produtos são vendidos, simplesmente porque a produção, em muitos casos, em de tratar diretamente com o cliente para satisfazer suas especificações.

Em Turismo, o momento de produção pode ocorrer simultaneamente com a distribuição e, neste caso, seria absolutamente impossível determinar como a distribuição dos produtos poderia ocorrer independentemente da maneira como são produzidos. Infelizmente, até agora, na administração pública não há uma correta análise do sistema total em função dos componentes reais. 5. a administração do sistema; Ela trata da criação de planos para o sistema, isto é, da onsideração de todas as coisas que foram discutidas: as finalidades globais, o ambiente, a utilização dos recursos e os componentes.

Determina as finalidades dos componentes, procede à alocação de recursos e controla o rendimento do sistema. A administração nao só engendra os planos do sistema, mas também deve assegurar que os planos sejam executados de acordo com suas idéias originais. Não se analisa ou se mede o sistema, quer no todo, quer em suas partes: a mensuração incide sobre as qualidades atribu(das a ele e a seus elementos. Referência Bibliográfica

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