Tendencias pedagogicas na pratica escolar
Tendências pedagógicas na prática escolar Utilizando como critério a posição que adotam em relação aos condicionantes sócio-políticos da escola, as tendências pedagógicas foram classificadas em liberais e progressistas, veremos também a didática aplicada a cada tendência, a saber: A – Pedagogia Liberal – tradicional – renovada progressivista 3 – renovada não-diretiva 4 – tecnicista ors B Pedagogia Progre is to view nut*ge – libertadora 2 – libertária 3 – crítico-social dos Pedagogia Liberal O termo liberal não tem o sentido de “avançado”, “democrático”, aberto”, como costuma ser usado.
A doutrina liberal apareceu como justificação do sistema capitalista que ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais na sociedade, estabeleceu uma forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classes. A Pedagogia liberal, portanto, é uma manifestação própria desse tipo de sociedade. 1 – Tendência liberal tradicional Papel da Escola: Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos, compromisso com a cultura, os menos capazes devem utar para superar suas dificuldades e conquistar seu lugar junto mecânica ocorre com a coação.
Considera que a capacidade de assimilação da criança é a mesma do adulto. Reforço em geral negativo às vezes maior. prática Escolar: Comum em nossas escolas. Orientação humanicética, clássica, científica, modelos de imitação. 2 – Tendência liberal renovada progressivista Papel da Escola: Ordenar as necessidades individuais do meio social. Experiências que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigências sociais. Interação entre estruturas cognitivas do ndivíduo e estruturas do ambiente.
Conteúdos: Conteúdos estabelecidos em função de experiência vivificada. processos mentais e habilidades cognltivas. Aprender a aprender. Métodos: Aprender fazendo. Trabalho em grupo. Método ativo: a) situação, experiência; b) desafiante, soluções provisórias; soluções à prova. Professor x Aluno: Professor sem lugar privilegiado. Auxiliados. Disciplina como tomada de consciência. Indispensável bom relacionamento entre professor e aluno. Pressupostos: Estimulação da situação problema. Aprender é uma atividade de descoberta.
Retido o que é descoberto pelo aluno. Prática Escolar: Aplicação reduzida. Choque com a prática – pedagogia. 3 – Tendência liberal renovada não-diretiva Papel da Escola: Formação de atitudes. Preocupações com problemas psicológicos. Clima favorável à mudança do indivíduo. Boa educação, boa terapia (Rogers) Conteudos: Esta tendência põe nos processos de desenvolvimento das relações e da comunicação se torna secundária a transmissão de conteúdos. Método: O esforço do professor é praticamente dobrado para facilitar a aprendizagem do aluno.
Boa relação entre professor e Professor x Aluno: A peda tiva propõe uma pedagogia não-diretiva propõe uma educação centrada. O professor é um especialista em relações humanas, toda a intervenção é ameaçadora. pressupostos: A motlvação resulta do desejo de adequação pessoal da auto-realização, aprender, portanto, é modificar suas próprias percepções, daí se aprende o que estiver significamente relacionados. Prática Escolar: As idéias do psicólogo C. Rogers é influenciar o número expressivo de educadores, professores, orientadores, psicólogos escolares. Tendência Liberal Tecnicista Papel da Escola: Funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas especificas, tal individuo que se integra na máquina social. A escola atual assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente. Conteúdos: São as informações, princípios e leis, numa sequência lógica e psicológica por especialistas. O material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, Métodos: Consistem o método de transmissão, recepção de informações. A tecnologia educacional é a aplicação sistemática e princípios, utilizando um sistema mais abrangente.
Professor x Aluno: A comunicação professor x aluno tem um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessárias. Pressupostos: As teorias de aprendizagem que fundamentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de modificação do desempenho. Trata-se de um ensino diretivo. Prática Escolar: Remonta a 2a. metade dos anos 50 (Programa Brasileiro-Americano de Auxílio ao Ensino Elementar). É quando a orientação escolanovista cede lugar a tendência tecnicista pelo enos no nível oficial.
Pedagogia Progressista O termo “progressista”, emprestado de Snyders, é usado aqui para design para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Evidentemente a Pedagogia progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais. 1 – Tendência Progressista Libertadora Papel da Escola: Atuação não formal. Consciência da realidade ara transformação social. Questionar a realidade.
Educação crítica. Conteúdos: Geradores são extraídos da prática, da vida dos educandos. Caráter político. Método: Predomina o diálogo entre professor e aluno. O professor é um animador que por princípio deve descer ao nível dos alunos. Professor x Aluno: Relação horizontal. Ambos são sujeitos do ato do conhecimento. Sem relação de autoridade. Pressupostos: Educação problematizadora. Educação se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. processo de reflexão e crítica. Prática Escolar: A pedagogia libertadora tem como inspirador Paulo Freire.
Movimentos populares: sindicatos, formações teóricas indicam educação para adultos, muitos professores vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal. 2 – Tendência Progressista Libertária Papel da Escola: Transformação na personalidade do aluno, modificações institucionais à partir dos níveis subalternos. Conteudos: Matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas. Vai do interesse de cada um. Método: É na vivência grupal, na forma de auto-gestão que os lunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias.
Professor x Aluno: Considera-se que desd PAGF Professor x Aluno: Considera-se que desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos, embora sejam desiguais e diferentes. Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência anti-autoritária. Crescer dentro da vivência grupal. Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado. 3 – Tendência “Critica-social dos Conteúdos” Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos.
A escola é a parte integrante de todo social, a função é “uma atividade mediadora no seio da prática social e global”. Consiste para o mundo adulto. Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável. A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas ao mesmo tempo “introduz” a posslbilidade de uma reavaliação crítica frente este conteúdo.
Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos. Professor x Aluno: Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a Interação “conteúdos x realidades sociais”. pressupostos: O aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor. O conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existente