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Tópicos Especiais em Administração I Professor: Jorge Bezerra – jmsolucoes@terra. com. br 2 RIO de Janeiro OF p viemos? Para onde vamos? Outros filósofos também contribuíram para o desenvolvimento do pensamento humano, e, contudo, Sócrates é o grande marco: seus precursores ganharam o rótulo de pré-socráticos, e o mundo ocidental nunca mais seria o mesmo depois de sua vinda. ?? Anaximandro de Mileto (610 a 547 aC); • Anaxímenes de Mileto (585 a 528 ao; • Pitágoras de Samos (580 a 497 aC); • Xenófanes de Colofão (570 a 528 aC); • Heráclito de Éfeso (540 a 470 aC); • Parmênides de Eléia (530 a 470 ac); ?? Zenão de Eléla (504a ? aC); • Melisso de Samos (floresceu cerca de 444 aC); • Empédocles de Agrigento (490 a 435 aC); • Filolau de Crotona ( nasceu pelos meados do século V aC); • Arquitas de Tarento (400 a 365 aC); • Anaxágoras de Clazmenas (500 a 428 aC); • Leucipo de Mileto (500 a 430 aC); • Demócrito de Abdera (460 a 370 ao…

Como pós-socráticos, podemos citar. • Sócrates de Atenas (470 a 399 aC); • Platão de Atenas (428 a 348 aC); • Aristóteles de Estagira (384 a 322 ao; • Santo Agostinho de Tagasta (354 a 430 dc); • Nicolau Maquiavel de Florença (1. 469 a 1. 527); • Francis Bacon de Londres (1. 61 a 1. 626); • Galileu Galilei de Pisa (1. 564 a 1. 642); • Thomas Hobbes de Malmesbury (1. 588 a 1. 679); • René Descartes de La Haye (1. 596 a 1-650); • Blaise Pascal de Clermont-Ferrand (1. 623 a 1. 62) ; • Baruch spinoza de Amsterdã (1632-1677); • Jean-Jacques Rousseau de Genebra (1. 712 a 1. 778) ; • Immanuel Kant de Kónigsberg (1. 724 a 1 808) ; Conhecendo alguns desse 2 OF outros. Amados por uns, por discípulos e amigos fiéis que o seguem até a sua morte, mas odiado por muitos, a tal ponto de ser condenado à morte. Partindo da consciência da própria ignorância (“Só sei que nada ei”), utilizava como método não a exposição, mas a dialética (aqui com o sentido de arte do diálogo e da discussão), que podia assumir duas formas distintas: a.

Ironia socrática: com a qual alegava ignorância em assuntos de que os outros se julgavam profundos conhecedores, apenas para demolir suas opiniões, levando o interlocutor à contradição e, desse modo, a purificar o espírito de idéias falsas e preconceitos. Ao se passar por ignorante, Sócrates obrigava as pessoas a usar o senso comum. Ele não hesitava em agir desse modo na praça da cidade; b. Maie0tica: interrogar o interlocutor até que este chegue por i mesmo à verdade, sendo o filósofo uma espécie de “parteiro das Idéias”. 2.

Platão (428 a 348aC) Natural de Atenas e de família nobre, aos 20 anos teria conhecido Sócrates e com ele teria convivido durante oito anos, iniciando-se na filosofia. Sentiu provavelmente o problema das relações entre a filosofia, a justiça e a política, por ocasião da condenação de seu mestre. 3 OF 2. o bem deve buscar-se por si mesmo e não com o fim de conseguir outro bem qualquer; 3. o bem deve ser uma coisa presente; 4. o bem deve consistir de atividade mais elevada que o homem possa consagrar-se; 5. o bem deve tornar o homem bom; 6. osse do bem deve ser fixa, estável e contínua, encontrada ao longo de uma vida completa. [picl IO homem ético seria aquele que conseguisse viver conforme manda a razão, alcançando o ideal de uma vida virtuosa. No I I primeiro livro da Ética a Nicômaco, Aristóteles apenas esboça seu ideal de perfeição humana; no décimo livro, no I lentanto, demonstra que o bem próprio do homem consiste na realização de uma vida teórica ou contemplativa, na qual sel manifeste a atividade da maior potência humana que é a inteligência. Para Aristóteles, os prazeres sensíveis, assim como as riquezas, seriam excluídos da noção de bem.

A Ética crista [PiC] I Em linhas gerais, a ética cristã não foi necessariamente de índole ascética, ainda I que parta de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do I homem com seu criador e do modo de vida prático que os homens devem seguir para I mundo. obter a salvação no outro 4 Deus, concentrando na esfera divina seu fim último e tomando- a como bem mais alto e valor supremo. Deus exige obediência e sujeição a seus mandamentos, que, no mundo humano, terreno, tomam a forma de imperativos supremos.

Podemos afirmar que a formulação conceitual da ética cristã erda conceitos platônicos e aristotélicos, submetendo-os a um processo de cristianização, que transparece nas éticas de Santo Agostinho (354-430) e sao omás de Aquino (1226-1274). Para Santo Agostinho, a ascensão da alma que em Platão se eleva do mundo sensível ao inteligível, Itransforma-se na elevação até Deus, cujo fim é o êxtase místico ou felicidade (ainda que a I experiência, a experiência pessoal, a interioridade, a vontade e o amor sejam valorizadas na Ifilosofia agostiniana). ara São Tomás de Aquino, retomando Aristóteles, destacam- se a contemplação e o conhecimento que daí decorre; [pic] le se afasta da divisão das virtudes e da ética como doutrina dos costumes, no entanto, quando afirma que o I fim supremo do conhecimento é Deus, entendido como bem objetivo, cuja posse gera felicidade, bem subjetivo. I E, citando novamente, o mundo nunca mais seria o mesmo.

O mundo das Organizações Saindo dos filósofos e entrando no mundo organizacional, temos uma série de acontecimentos que contribuíram para o desenvolvimento das nações e ovos: • Revolução agrícola12. 0 -ao de Jericó, num oásis s OF colaboração. Um dos maiores desafios que a administração enfrenta concentra-se na adaptação das pessoas ao processo de udanças para o qual não estão preparadas. Como esperar realização, execução apaixonada e contribuição significativa de pessoas que comparecem ao trabalho para não pensar?

Ampliando a compreensão dos desafios que as pessoas enfrentam no trabalho, Peter Drucker apresenta o seguinte panorama: “Em alguns séculos, quando a história de nossos dias for escrita com uma perspectiva de longo prazo, é provável que o fato mais importante que os historiadores destaquem não seja a tecnologia, nem a internet, nem o comércio eletrônico. Será uma mudança sem precedentes da condição humana. Pela primeira ez, literalmente, um número substancial e crescente de pessoas tem escolhas. pela primeira vez, elas se gerenciam a si mesmas. E a sociedade está totalmente despreparada para isto”. Drucker – 2001) Podemos fazer algumas perguntas para meditarmos: • Podem conviver harmoniosamente o espírito da ética e o espírito de competição defendido pelo capitalismo? • Se o capitalismo prevê a relação entre distribuição de riqueza e direito a propriedade, como avaliar a injustiça envolvida na distribuição de riquezas nos países do Terceiro Mundo? • Como justificar a riqueza que coexiste em Sáo Gonçalo, na esma sociedade, com a extrema pobreza? • Como ser ético sem violar as liberdades individuais e os direitos à propriedade? ?? Seriam justificáveis as diferenças salariais entre trabalhadores da mesma empresa em países diferentes? • Como encarar eticamente as demissões de empregados? 6 OF para fazermos escolhas, onde desenvolveremos as nossas responsabilidades. • O termo ÉTICA, proveniente do vocábulo grego ethos,significa costume, maneira habitual de agir, índole. Para vivenciá-la precisamos responder: Quero? Posso? Devo? • MORAL expressão latina mos, maris, tem o significado emelhante a Ética, ou seja, costume, hábitos, índole. Moral é o exercício da Ética. ?? A arte do BOM COMANDO: Clareza, Simplicidade, não dar margem a interpretações erradas • Não confundir ERRO com: Negligência, Desatenção e Descuido. Erro é para ser corrigido e não punido; • O BOM SENSO: Guia na tomada de decisão: Quero? Posso? Devo? Somatório dos valores pessoais • Visao do gestor na TOMADA DE DECISÃO: problemas morais e éticos Flexibilidade é a propriedade da vida Rigidez é a propriedade da morte SOCIEDADE • Cidadão MERCADO • Cliente EMPRESA • Stakeholders GRUPOS • Socializa ão • valores.

Os estudiosos da ética têm apontado quatro principais sistemas éticos como guias: Universalismo – estabelece que os indivíduos deveriam possuir certos valores, como honestidade, independentemente do resultado imediato. Os valores importantes são aqueles que a sociedade necessita para funcionar. Por exemplo, as pessoas deveriam ser honestas porque de outro modo a comunicação poderia ser paralisada. Os três sistemas seguintes ficam sob o título genérico de Utilitarismo.

Utilitarismo – afirma que o bem maior para a sociedade deveria ser o principal interesse dos tomadores de decisão. O utilitarismo ssume várias formas. O Egoísmo coloca o interesse próprio em primeiro lugar desde que os outros não sejam prejudicados. Se todos seguirem esse sistema, o bem-estar de toda a sociedade deve crescer. Essa noção é similar ao conceito de Adam Smith da “mão invisível” nos negócios. Smith argumentava que, se cada organização seguir seu interesse econômico próprio, o total da riqueza da sociedade deverá ser maximizado.

Utilitarismo de regras – utiliza regras e costumes societals para balancear a importância de valores conflitantes. Utilitarismo de ações – busca o bem maior para o maior número e pessoas. As pessoas devem escolher entre valores conflitantes calculando o total de bondade (e de maldade) que poderia resultar de cada ato específico. Desse modo, o bem-estar societal é maximizado. Esse padrão ético é relativo porque em uma situação de honestidade pode prevalecer, enquanto em outra lealdade poderia anular a necessidade de honestidade.

Portanto: Ética código: Normas Regras Padrões Certo / Errado Ética também é compreendida como o conjunto de regras compartilhadas com um 8 OF S,’ Ética X Moral Em partes, são sinônimos, porém, a ética é mais ampla e a moral mais restrita. Conceito de moral (Dicionário Aurélio B. Holanda): Conjunto de regras de conduta considerada como válidas; quer de modo absoluto, quer para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoas. Moralidade X Moralismo Capacidade de ser moral ( de conduzir Algo que se Impõe; o bem, de estar dentro da ética. moral sobre as outras. . 1. ÉTICA E MORAL: predomínio de uma Aético: aquele que não tem senso da ética, há falta da ética. Em alguns casos é inconsciente. Antiético: aquele que fere a ética, não dá liberdade nem escolha. Amoral: quando não existe qualquer regra prévia para a prática e um ato especifico ou quando este não atinge ninguém. Imoral: toda ofensa ou atentado ao decoro ou à decência pública, bem como todo ato de desonestidade ou improbidade. “Tenha a iniciativa e o objetivo final em mente, porque nao haverá sempre uma ordem” Frase escrita num quartel de Maturacá-RN 4.

RESPONSABILIDADE SOCIAL As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o to de empresas até governo, ao setor não governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com quem opera. Empresas só tem a ganhar na inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisorios. Um diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade social; • É distributiva: A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva.

Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos rodutivos; • É sustentável: Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável.

Uma atitude responsável ao ambiente e à sociedade, não só garante a escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável nao só refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais e processos Judiciais; ?? É transparente: A globalização traz consigo demandas por transparência.

Não mais nos bastam os livros contábeis, empresas são gradualmente obrigadas a divulgar a sua performance social e ambiental, os Impactos de suas atividades e as medidas tomadas para a prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades possweis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios socio ambientais serão compulsórios num futuro próximo. 0 DF

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