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FATEOS – FACULDADE DE TEOLOGIA SEMEAR BACHAREL EM TEOLOGIA OF4 p AN ROPO OGIA aprofundado a respeito do homem e suas relações com o melo em que vive, conforme proposta do capítulo supracitado. momento que o século XVIII traça um esboço de uma antropologia social e cultural, diferente dos viajantes dos séculos anteriores que não focavam a sua observação no homem, mas no ambiente ao redor deste. Desenvolve-se dessa forma uma nova postura onde não basta somente observar o que foi coletado no passado, mas processar esta observação, de onde surgirá uma tividade de organização e elaboração chamada etnologia.

Um grande passo é dado em relação às observações sistematizadas e organizadas, pois começa a haver um esboço de estudo do homem nos seus aspectos físicos, psíquicos, sociais e culturais, contudo ainda não havia bases sólidas para o estudo propriamente dito, firmado em uma antropologia cientifica, pois não havia distinção entre o saber científico e filosófico, onde não eram claramente delineados os aspectos biológicos, econômicos, filosóficos e lingü[sticos e somado a estes fatores nao havia ambém uma separação clara entre o discurso antropológico e o discurso histórico.

A Antropologia só começará mesmo a ter bases sólidas do século XIX em diante, mas não podemos deixar de notar a grande importância e influência que o século XVIII teve na formação do projeto que começou a construir o conceito do homem no meio em que vive e interagindo com esse meio. divisor de águas para a formação de uma antropologia moderna que se desenvolveria de maneira mais clara a partir do século XIX, e entendemos que todo processo de transição, construção, esconstrução de conceitos e paradigmas, é visto de uma maneira traumática por algumas correntes de pensamento mais conservadoras, mas essa revolução de pensamento que deu uma nova visão a respeito do homo erectus, objeto de estudo, contribuiu com o momento embrionário da antropologia que começou a construir o estudo das sociedades medievais e contemporâneas.

Este embrião tomou forma, cresceu e ainda está chegando à sua fase adulta, pois muito ainda temos que descobrir a respeito das sociedades contemporâneas, e enquanto o homem estiver na face da Terra nunca deixará de ser sujeito e bjeto de estudo da antropologia.

Será que chegaremos ao ponto de dizer que um dia a antropologia não será mais necessária porque já sabemos tudo a respeito do homem, ou diremos que ela nunca chegará a sua fase adulta ou nunca morrerá porque sempre terá uma nova sociedade para estudar? Se o homem ainda existir por um período de 200 a 500 anos como será a antropologia do futuro? Será que teremos que refazer conceitos, reorganizar sistemas, refazer observações ou poderemos dispor da antropologia na sua fase atual? O tempo dirá. 4DF4