Tráfico de escravo

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História: O tráfico de escravo e a origem do tráfico negreiro Docente: 2012 Relação Nominal NO Nome I Pontuação I Informações Académicas Turma: Sala: índice Introdução 1 Desenvolvimento: 1 orlo to view nut*ge O Tráfico de escrav02 Trafico negreiro 4 Comercio triangular 5 Conclusã08 Referência bibliográfica9 Introdução A exploração da costa africana, a chegada dos europeus ? América do Norte e do Sul durante o século XVI e a posterior colonização deste continente representam os grandes condicionalismos do tráfico intercontinental de escravos na Idade Moderna. ão-de-obra cativa na vida produtiva das sociedades. A consequência direta disso foi o surgimento de sociedades filantrópicas e abolicionistas, tanto em Londres como em Paris, que fizeram intensa agltação em favor da abolição do tráfico e do fim dos grilhões que prendiam seres humanos, criando desde então um cenário favorável para que, especialmente após a Revolução francesa de 1789, a instituição servil se visse condenada para sempre.

O Tráfico de escravo Ainda que a escravidão não fosse desconhecida na África, sendo que a compra venda de apnsionados era praticada há muito tempo entre os traficantes árabes e os sobas, régulos e outros hefes tribais africanos, foi com a descoberta da América no final do século XV que o tráfico negreiro atingiu dimensões de um grande negócio, vindo a se tornar um dos maiores do mundo de então, em sua primeira fase da globalização.

No século XV, também os comerciantes árabes no Norte da África exportavam africanos oriundos da África Central para serem levados para os mercados da Arábia, do Irão e da índia. No século XVI, os colonizadores espanhóis fixados na América Latina tentaram forçar a população autóctone a trabalhar no campo, mas esta não sobreviveu ao trabalho duro e às doenças ransmitidas pelos europeus, para além de contar com a proteção dos Jesuítas. Assim, para suprir a sua necessidade de trabalhadores braçais, os espanhóis viram-se obrigados a recorrer aos escravos africanos.

O trabalho no continente americano, fosse nas minas de prata do Perú e do México, fosse nos engenhos de açúcar brasileiros, ou mais tarde no labor das minas de ouro e diamantes neste território, foi o p 10 território, foi o principal responsável pelo incremento do tráfico entre os séculos XVI e XVIII. A Inglaterra aderiu a este tráfico na segunda metade do século XVI, pretendendo interferir no abastecimento das colónias spanholas antes servidas pelos portugueses.

A França, a Holanda, a Dinamarca e as próprias colónias americanas entraram neste comércio como competidores, e em 1713 0 direito exclusivo de abastecer de escravos as colónias espanholas foi concedido à British South Sea Company. Na América do Norte, o primeiro carregamento de escravos africanos chegou a Jamestown, na Virgínia, em 1619, pelas mãos de senhores ingleses com destino, principalmente, às plantações de tabaco. Aqui, os escravos africanos tinham um estatuto de limited servitude, um estatuto semelhante ao dos nativos americanos.

De início, o número de escravos que chegavam a estas colónias não era tão significativo ao ponto de exigir a definição de um estatuto especial, mas o estatuto que reconhecia a escravatura veio a ser apontado no Massachusetts em 1641, e depois, no estado de Connecticut em 1650, e na Virginia em 1661. Estes estatutos diziam respeito, sobretudo, a escravos fugitivos. Com o desenvolvimento das plantações de algodão e tabaco nas colónias do Sul, na segunda metade do século XVII, aumentou consideravelmente o número de escravos importados para serem canalizados para os trabalhos agrícolas.

Esse incremento do ráfico de escravos motivou a transformação de algumas cidades costeiras do Norte em grandes mercados de escravos. Nas colónias do Norte, os escravos eram normalmente usados como criados dom mercados de escravos. como criados domésticos e no comércio. Nas colónias do Atlântico Central eram encaminhados para a agricultura. Os escravos africanos vieram a tornar-se uma peça fundamental para o desenvolvimento das colónias inglesas da América do Norte, em especial as do Sul do território, o que justificou uma alteração na legislação.

Na altura da Guerra da Independência Americana (1775-1783), não eram vistos como servos, mas como scravos no sentido exato do termo, e as leis determinavam o seu estatuto em correlação direta com o seu dono. Em termos formais, os escravos na América do Norte não tinham dlreitos, mas a tradição conferia-lhes algumas regalias como o direito à propriedade privada, ao casamento, tempo livre, entre outros, que a grande maioria dos donos não tinha obrigação, porém, de cumprir.

Não havia nesta época o respeito pelos direitos humanos, como hoje lhe chamar[amos. As escravas podiam ser violadas pelos seus senhores, ou as famílias divididas por várias plantações. Teoricamente, castigos físicos brutais como mutilações, o correntamento e o assassinato de escravos eram proibidos por lei, mas foram demasiadas vezes uma realidade até ao século XIX. A Dinamarca foi o primeiro pais da Europa a abolir a escravatura em 1 792, seguida da Inglaterra em 1807 e pelos Estados Unidos da América em 1808 (estes últimos, teoricamente).

No Congresso de Viena de 1814-1815 a Grã-Bretanha influenciou outros estados a seguirem o exemplo da abolição da escravatura. Do Tratado de Ashburton assinado entre a Inglaterra e os Estados Unidos em 1842, ficou acordado que cada um d Ashburton assinado entre a Inglaterra e os Estados Unidos em 842, ficou acordado que cada um destes países manteria uma esquadra na costa africana para levar a cabo esta proibição. Em 1845, as operações conjuntas das forças navais da França e da Inglaterra foram substituídas pelo direito mútuo de busca.

As limitações no abastecimento de escravos conduziram a uma melhor observância, por parte dos seus donos, das suas condições de vida. Em 1848, os escravos franceses começaram a ser libertados e em 1863 foi a vez dos holandeses. As Repúblicas sul-americanas, saídas do processo de descolonização desta região do globo na primeira metade do século XIX, levaram ? mancipação dos escravos na altura em que estes países se tornavam Independentes. No Brasil, no entanto, a escravatura só foi abolida em 1888, no culminar de uma série de debates e lutas.

Trafico negreiro É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista. Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, intensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.

A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os esc hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.

A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus. Os portugueses já utilizavam o negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane, utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à efetivação da colonização brasileira. No Brasil a escravidão passou a ser utilizada na primeira metade do século XVI, devido à produção de açúcar.

Os portugueses transportavam os negros oriundos da África para serem usados como mão-de-obra escrava nos moinhos de cana-de-açúcar do Nordeste. Os africanos aprisionados pelos portugueses quando aqui chegavam eram cedidos por um determinado preço, como se fossem uma mercadoria qualquer. Os que tinham uma saúde mais perfeita chegavam a ser comercializados pelo dobro do valor em comparação aos velhos e fracos.

A travessia do continente africano para o Brasil era feita nos porões dos navios negreiros, com os negros empilhados da maneira mais insalubre e desumana possível, sendo que muitos deles nem sequer chegavam vivos, tendo seus corpos atirados ao mar. Nas fazendas açucareiras os escravos trabalhavam de sol a sol, recebendo para vestir apenas um pedaço de pano ou ualquer peça de vestuário velha, dormiam nas senzalas – barracões escuros, húmidos e com quase nenhuma higiene – acorrentados para não fugirem.

Os castigos eram frequentes, sendo o chicote a punição mais utilizada no Brasi PAGF 10 fugirem. utilizada no Brasil colônia. Aos negros era vedado o direito de exercer sua religião de ascendência africana e manter a sua cultura – festas e rituais africanos eram terminantemente proibidos eram obrigados a professar a religião católica, determinação dos senhores de engenho, e a comunicar-se utilizando a língua portuguesa.

O negro não aceitou a escravidão pacificamente, as agitações corriam quase regularmente nas fazendas, escravos em bandos fugiam, criando nas florestas os célebres quilombos – lugares aonde habitavam apenas escravos fugltlvos – all wviam em liberdade para realizar seus rituais, suas festas e também para falar sua própria língua. O quilombo mais importante foi o de Palmares, cujo líder foi Zumbi. Em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, a qual punha um fim ao comércio negreiro; em 28 de setembro de 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre, concedendo liberdade aos filhos de escravos que nascessem a partir daquele momento.

Finalmente, no ano de 1885, foi anunciada a Lei dos Sexagenários, ue contemplava com a liberdade os escravos com mals de 60 anos. Foi só no final do século XIX que definitivamente a escravidão, a nível mundial, foi abolida de vez do quadro negro da história. No Brasil a Abolição só se deu no dia 13 de maio de 1888, com o anúncio público e oficial da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel. Comercio triangula O Comércio Triangular foi o principal instrumento do tráfico negreiro.

Ele envolvia uma teia de interesses e de negociações entre Europa, África e América, com algumas ramificações englobando os produtos a negociações entre Europa, África e América, com algumas amificações englobando os produtos asiáticos. O processo era gerido pelas metrópoles europeias, principalmente Holanda, Inglaterra, França, Espanha e Portugal. Embora estas últimas nações estivessem já decadentes, ainda dispunham de poder em suas respetivas colônias e, portanto, nesta trajetória de produção e distribuição de mercadorias essenciais para a vida econômica global: ouro, prata, diamantes, açúcar e tabaco.

Esta estrutura comercial enredava produtores e distribuidores, compradores e vendedores, dominadores e subjugados, um intrincado jogo conduzido pelas potências europeias, mas que ependia essencialmente da existência, no continente afncano, de negreiros dispostos a trocar os produtos manufaturados transportados por mercadores da Europa – armas de fogo, rum, tecidos de algodão provindos da Ásia, ferro, joias de baixo valor, entre outros – por seus próprios compatriotas, negros que seriam escravizados na América, onde eram permutados por açúcar, tabaco, moedas ou barras de ouro e prata, cedidos por seus futuros senhores, donos de minas ou proprietários de importantes plantações.

Assim, o continente africano tinha como função, no comércio triangular, oferecer trabalhadores escravos para as colônias da América e das Antilhas – onde os barcos negreiros buscavam os portos da Jamaica, Bahamas, Haiti, Saint- Eustatius, Saba, Saint- Martin, Barbuda e Antigua, Guadalupe, Granada, Trinidad & Tobago, Bonaire e Aruba. Dar seguiam grupos de escravos para as Carolinas e a Virgínia nos EUA, enquanto outros tantos eram direcionados para o Norte e o Nordeste do Brasil, bem como ao EUA, enquanto outros tantos eram direcionados para o Norte e o Nordeste do Brasil, bem como ao Rio de Janeiro. O escravo era o motor que movia a produção das grandes lavouras de açúcar e tabaco que se estendam do Rio de Janeiro até o Sul dos EUA na Virgínia.

Os nativos africanos que negociavam com os europeus tinham um papel muito importante na captura e troca de seus conterrâneos, pois somente eles tinham coragem e conhecimento suficiente do território local para se enveredarem pelo interior da África em busca daqueles que se tornariam escravos em terras desconhecidas. As vezes, porém, os próprios colonos se deslocavam até o continente africano, negociando diretamente com os negreiros, dispensando o intermédio de comerciantes europeus. Sem os negros escravizados a economia da Europa não teria sido tao beneficiada por esta rede comercial triangular. Na verdade, estas transações favoreciam, além das metrópoles, tanto os responsáveis por esta triangulação na África, quanto o mecanismo produtor das colônias americanas.

Os escravos eram utilizados pelas potências colonizadoras europeias como moeda de troca, atraves da qual elas importavam os produtos produzidos em suas colônias na América e nas Antilhas, completando assim os vértices do comércio triangular. Assim, não precisariam recorrer aos metais preciosos que detinham, a base do Mercantilismo. Resumindo, os produtos manufaturados europeus eram trocados por escravos na África, mbarcados para a América e para as Antilhas – nestes trajetos muitos escravos, submetidos a condições cruéis durante a viagem, não sobreviviam -, onde eram permutados pelos produtos coloniais que interessavam às a viagem, não sobreviviam -, onde eram permutados pelos produtos coloniais que interessavam às metrópoles.

Conclusão Chegou-se a conclusão que a escravatura praticava-se em África muito antes de 1500. O tráfico de escravos era praticado paralelamente com uma contínua escravatura interna. Entre os africanos havia escravos de “família ” ou de “guerra”, variando de egião para região o modo como eram explorados. Após esse ano, o tráfico de escravos é agravado por uma nova dimensão intercontinental: o transporte para as Américas com a sua impressionante história e consequências anda não completamente avaliadas. O tráfico era quase sempre organizado através de “contratos” entre parceiros comerciais europeus e africanos. O recrutamento era confiado a “contratadores”, que adquiriam este direito mediante o pagamento de licenças.

Os europeus não se envolviam diretamente na caça aos escravos e preferiam comprá- los aos africanos que se encarregavam de os capturar. Os mercadores europeus permaneciam junto à costa onde os seus parceiros comercials acorriam para entregar de escravos capturados em guerras ou em ataques organizados, em troca dos mais variados objetos, em geral de pouco valor. O grande desenvolvimento do tráfico de escravos negros, na segunda metade do século XVI, foi impelido pela necessidade mão-de-obra para as plantações tropicais americanas principalmente de cana- de-açúcar e de algodão. Referência bibliográfica Site: http://caiotulio. blogspot. com/2007_03_01 _ archive. html http://pt. wikipedia. org/wiki/Com%C3%A9rcio_Triangular

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