Vitamina b2

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Vitamina 32 (riboflavina) A vitamina 82 й um componente termoestбvel do complexo B, indispensбvel а normalidade das funзхes orgвnicas. Como preventiva (pelagra), intervйm nos fenфmenos metabуlicos, tem funзгo de coenzima intervindo na oxidaзгo das cйlulas, participa no processo de crescimento, atua na regeneraзгo sangьнnea, no fнgado, no trabalho cardнaco e no aparelho ocular.

A riboflavina (lactoflavina ou vitamina B2; designada no passado tambйm por vitamina G; nome sistemбtico 7,8 – dimetil-1 0- (D-l ‘-ribitil)-isoaloxazina) й um composto orgвnico (flavina) da classe das vitaminas. No organismo humano, favorece metabolismo das gorduras, aзucares e proteнnas e й importante t n ut page para a saъde dos 01h alimentar, sob a desi OF9 fosfatada). A deficiкn d. 2_,_ , p lesхes na lнngua, lбbi rachaduras nos cant da como corante quando na forma esta-se por hidгo na lнngua, gordurosa da pele, hipersensibilidade а luz e vascularizaзгo intensa.

A riboflavina й necessбria na sнntese de dinucleуtide de flavina- adenina (FAD) e do mononucleуtido de flavina (FMN), dois co- fatores enzimбticos essenciais no funcionamento de enzimas importantes em diversas vias metabуlicas, й a molйcula fotossensнvel, degradando- se na presenзa de luz. A riboflavina atua como um intermediбrio na transferкncia de elйtrons em numerosas reaзхes essenciais de reduзгo de oxidaзгo. Participa assim em muitas raзхes metabуlicas dos hidratos de carb carbono, gorduras e proteнnas e na produзгo de energia atravйs da cadeia respiratуria.

As coenzimas de riboflavina sгo essenciais para a conversгo da piridoxina (vitamina 86) e do бcido fуlico nas suas formas co- enzimбticas e para a transformaзгo do triptofano em niacina. A riboflavina й rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal superior por um sistema dependente de sуdio e energia, nvolvendo a fosforilaзгo da vitamina б flavina mononucleotideo (FMN). Essa reaзгo й sensiVel ao nivel de hormфnios tireoidianos e й inibida pela clorpromazina, pelos antidepressivos tricнclicos, pelos antidepressivos tricнclicos e pelos antimalбricos.

A riboflavina й minimamente metabolizada e estocada no organismo, sendo fortemente excreta pela urina. As maiores concentraзхes da vitamina estгo no fнgado, e coraзгo e nos rins. Na circulaзгo sanguнnea й fortemente ligada бs proteнnas (75%) Os sintomas clнnicos claros da deficiкncia em riboflavina sгo vistos raramente nos paнses desenvolvidos. No entanto, й comum o estagio sub-clнnico de deficiкncia, caracterizado por uma mudanзa nos нndices bioquнmicos. Nas crianзas isto pode levar num crescimento inferior ao normal.

A deficiкncia de riboflavina raramente ocorre de forma isolada, e sim normalmente em combinaзгo com deficiкncias nas outras vitaminas hidrossolъveis. A deficiкncia experimental de riboflavina em voluntбrios humanos produz a glossite (lнngua vermelha, lingua geogrбfica), estomatite angular (fissuras nos cantos da boca), prurido (comichгo), escamaзгo da pele e dermatite seborrйia (inflamaзгo da pele), especialmente no escroto. Pode acontec a pele e dermatite seborrйia (Inflamaзгo da pele), especialmente no escroto. ode acontecer a vascularizaзгo da cуrnea em pacientes com deficiкncia em riboflavina, estando entгo associada com fotofobia, visгo diminuнda, comichгo e uma sensaзгo de areia nos olhos. No entanto nгo foi estabelecida uma ligaзгo direta entre estes sintomas e a deficiкncia. Estudos utilizando o antagonista galactoflavina, revelaram alteraзхes que nao sгo vistas normalmente numa deficiкncia normal de dieta. Estas Incluem a anemia normocltica e normocrуmica e a neuropatia perifйrica das extremidades (latejar, sensaзгo de frio e dor).

A deficiкncia de riboflavina й tambйm considerada como teratogйnica, dado que ratos prenhes alimentados com quantidades sub-уptimas de riboflavina deram а luz nlnhadas com anomalias mъltiplas. Por ser uma molйcula pouco hidrossolйvel, a riboflavina pode ser tomada oralmente em grandes quantidades com pouco risco de ser absorvida de forma significativa no trato gastrointestinal. Embora seja possнvel a administraзгo de doses potencialmente tуxicas por Injeзгo, o excesso й normalmente excretado na urina, conferindo a esta uma coloraзгo amarelo-viva se presente em grandes quantidades.

A FDA nгo especifica uma quantidade бxima de riboflavina na alimentaзгo. Pode no entanto atuar como molйcula fotossensibilizada, originando radicais livres ( espйcies reativas de oxigкnio) na presenзa de luz e oxigкnio molecular. Estes radicais danificam o ADN ao produzirem derivados oxidados das suas bases, como 8- desoxiguanina. A inactivaзгo de enzimas detectada apуs irradiaзгo com luz visнvel na presenзa 3 como 8- desoxiguanina.

A inactivaзгo de enzimas detectada apуs irradiaзгo com luz visнvel na presenзa de riboflavina aparenta ser predominantemente devida а produзгo de oxigкnio singuleto, uma forma muito reativa de oxigйnio molecular. Os aminoбcidos aromбticos triptofano e tirosina sofrem degradaзгo apуs exposiзгo а luz, com a riboflavina servindo como fotossensibilizador, tanto em presenзa de oxigйnio molecular como em condiзхes anaerуbias. Isto indica que existem outros mecanismos envolvendo transferкncia electrуnica na degradaзгo destes aminoбcidos, alйm de formaзгo de espйcies reactivas de oxigйnio.

O mecanismo nгo й conhecido, mas й possнvel que a excitaзгo da riboflavina pela luz a conduza a um estado tripleto (estado excitado), que й capaz de abstrair eletrуns destes aminoбcidos aromбticos, formando radicais triptofanilo e tirosinilo) e iniciando uma cascata de reacзхes radicalares que levam а degradaзгo dos aminoбcidos. Produtos derivados desta reacзхes sгo dнmeros de tirosina (dois aminoбcidos tirosina que se ligam covalentemente) e agregados indole, flavнnicos e indole-flavнnicos.

Outro aminoбcido sensнvel a inactivaзгo por luz mediada pela riboflavina й a histidina, nгo se verificando grandes alteraзхes nos demais aminoбcidos naturais por este tipo de mecanismo. O ascorbato (vitamina C) nгo й sensнvel por si а luz, mas й fortemente fotossensibilizado pela riboflavina e, por conseguinte, destru[do A deficiкncia de riboflavina pode ocorrer como resultado de um trauma, incluindo queimaduras e cirurgia e tem sido observada em pacientes com doenзas crфnicas debilitantes (p. ex. ebr 4DF9 e cirurgia e tem sido observada em pacientes com doenзas crфnicas debilitantes (p. ex. febre reumбtica, tuberculose, endocardite bacteriana subaguda), diabetes, hipertiroidismo e cirrose hepбtica. Outros grupos de risco sгo os idosos, as mulheres que tomam contraceptivos orais, as crianзas e os adolescentes de meios socioeconфmicos pobres, crianзas com doenзas cardнacas crфnicas, pessoas que nгo consomem acticнnios e bebкs em tratamento de fototerapia prolongada para a hiperbilirrubinemia.

A mб absorзгo pode acontecer como resultado de doenзas gastrointestinais, tais como a doenзa celнaca, obstruзгo intestinal, ressecзгo do intestino grosso, diarrйia, enterite, atresia biliar e s[ndrome do colуn irritбvel. As consequкncias de uma baixa ingestгo de riboflavina pode ser agravada por alcoolismo crфnico e stress crфnico. As recomendaзхes diбrias para a riboflavina existem em 38 paнses, onde os valores mйdios para os adultos do sexo masculino variam entre 1,2 e 2,2 mg por dia.

A recomendaзгo o Comitк de Nutriзгo e Alimentaзгo do Conselho Nacional de Investigaзгo dos EUA й baseada em estudos sobre alimentaзгo conduzidos na dйcada de 1940 os quais mostraram que uma ingestгo de riboflavina de 0,55 mg ou inferior por dia resulta em sinais clнnicos de deficiкncia apуs cerca de 90 dias. Estes dados levaram а assunзгo que uma ingestгo de 0,6 mg por cada 1000 kcal deve suprir as necessidades para a generalidade das pessoas saudбveis. As recomendaзхes atuais (1989) estгo assim entre os 1,2-1,3 mg para as mulheres e 1,4-1,8 mg para os homens. ? recomendada uma ingestгo adicional de 0,3 mg para as mulheres ur S mulheres e 1,4-1,8 mg para os homens. Й recomendada uma ingestгo adicional de mg para as mulheres durante a gravidez, de 0,5 mg durante os primeiros 6 meses de amamentaзгo e 0,4 mg nos seguintes. Os nнveis para bebкs e crianзas variam desde os 0,4 mg nos primeiros 6 meses de vida atй 1,2 mg aos 10 anos. A riboflavina й amplamente distribuнda nos alimentos de origem animal e vegetal. As fontes mais ricas sгo leite, carnes magras, ovos, brуcolis, alйm de pгes e cereais integrais.

A riboflavina й termoestбvel, mas sensivel б radiaзгo ultravioleta. Й moderadamente solъvel em soluзхes aquosas com perda stimada de cerca de 20 % durante o cozimento dos alimentos e, se durante o processo houver exposiзгo solar, a perda pode chegar a cerca de 50%. Durante o processamento de grгos hб perda de riboflavina, que й adicionada novamente no arroz, no fubб e na farinha, as bactйrias colфnias produzem riboflavina, mas nгo e quantidades suficientemente disponнvel para a absorзгo. A maioria dos casos de deficiкncia em riboflavina responde a doses orais diбrias de 5-10 mg.

Os pacientes que sofrem de a clorнdrica, vфmitos, diarrйia, doenзas hepбticas ou qualquer outra doenзa que evite a absorзгo ou utilizaзгo devem ser tratadas or via par entйrica. Os sintomas de deficiкncia comeзam a melhorar em 1-3 dias, mas a cura completa pode levar semanas. A riboflavina tem sido utilizada para tratar ъlceras cуrneas, fotofobia e conjuntivite nгo infecciosa em pacientes sem sinais tнpicos de deficiкncia com resultados benйficos. Nгo foram relatados quaisquer casos de toxicidade a partir da ingestгo de riboflavina.

Nгo foram relatados quaisquer casos de toxicidade a partir da ingestгo de riboflavina. A capacidade limitada do trato gastrointestinal para absorver esta vitamina torna qualquer risco significativo pouco provбvel. Biodisponibilidade da Vitamina B2 A riboflavina pode ser sintetizada artificialmente a partir de D- ribose. Este processo consiste em quatro reaзхes consecutivas: reaзгo com 3,4-xilidina; hidrogenaзгo; condensaзгo com cloreto de benzenediazуnio; e ciclo condensaзгo com бcido barbitъrico.

O FMN pode ser obtido por reaзгo com oxicloreto de fуsforo parcialmente hidrolisado, mas esta reaзгo resulta em diversos produtos fosfatados de difнcil separaзгo, preferindo se por isso a fosforilaзгo com riboflavina cinase (EC 2. 7. 1. 26). O FAD й obtido recorrendo-se tambйm a um passo final enzimбtico, tilizando a FAD sintetase (EC 2. 7. 7. 2), que pode inclusivamente ser hidrolisado a FMN com a FAD difosfatase (EC 3. 6. 1. 18). Diversos processos biotecnolуgicos foram desenvolvidos para a produзгo industrial de riboflavina.

Recorre-se a microorganismos capazes da sua biossнntese, incluindo fungos filamentosos como Ashbya gossypii, Candida famata e Candida flaveri, assim como as bactйrias Corynebacterium ammoniagenes e Bacillus subtilis. A. gossypii, em particular, produz grandes quantidades de riboflavina, conferindo uma cor amarela distinta a este fungo. A bactйria B. subtilis foi geneticamente odificada de forma a aumentar a produзгo de riboflavina e ser resistenteao antibiуtico ampicilina. Esta resistкncia й utilizada como forma de selecзгo e marcaзгo do organismo de interesse. ? utilizada а e resistкncia й utilizada como forma de selecзгo e marcaзгo do organismo de interesse. Й utilizada а escala comercial na produзгo de riboflavina para utilizaзгo na alimentaзгo. Tambйm bactйrias lбcticas como Lactococcus lactis, utilizadas noutros processos industriais de fermentaзгo, foram manipuladas para possнvel produзгo industrial de riboflavina e folato. A riboflavina por ser fluorescente sob luz ultravioleta, utilizam- se soluзхes diluнdas de riboflavina (0,015-0,025%) para evidenciar fugas ou demonstrar a facilidade de limpeza de sistemas como biorreactores ou tanques de mistura.

Tambйm devido а sua cor amarelo- vivo, a riboflavina й utilizada como corante alimentar. Tambйm й utilizada como fortificante alimentar em alimentos para bebкs, cereais de pequeno-almoзo, massas, molhos, queijos fundidos, bebidas de fruta, produtos lбcteos enriquecidos com vitaminas e algumas bebidas energйticas. Й tambйm incluнda em suplementos vitamнnicos. Por ser pouco hidrossolъvel, a riboflavina й muitas vezes adicionada na forma fosfatada 5′-fosfato de riboflavina (FMN; aditivo E101a), mais dispendiosa mas muito mais solъvel (50g/ LII 1).

A distribuiзгo das riboflavinas nos alimentos й bastante similar б da tiamina, sendo encontradas em pequenas quantidades em quase todos os tecidos biolуgicos e sendo, sobretudo, abundantes em carnes, (0,2 mg por 100g), em especial no fнgado (3,0 mg por 100 g). Diferentemente da tiamina, os cereais nгo sгo uma fonte rica, ao contrario do leite (0,15 mg por 100 g) e dos queijos (0,5 mg por 100 g), que sгo valiosas. A levedura da cerveja e os extratos de leveduras c 8 mg por 100 g), que sгo valiosas.

A levedura da cerveja e os extratos de leveduras contкm grandes quantidades de riboflavina e de muitas outras vitaminas, mas й interessante considerar que a tiamina nгo й perdida durante a fermentaзгo da cerveja, como ocorre com a riboflavina (obtйm- se 0,05 mg por 100g). A riboflavina й termoestбvel, mas sensнvel б radiaзгo ultravioleta. nгo e quantidades suficientemente disponivel para a absorзгo. Diversas vitaminas do complexo B, incluindo a riboflavina, estгo incluнdas no denominado grupo de nutrientes durante lactaзгo.

Isto significa que os nнveis absorvidos pela mae refletem nos niveis detectados no leite materno. Em mulheres saudбveis e bem nutridas, a mйdia de riboflavina encontrada no leite materno й de 0,35 mg/L, o que cobre apenas entre 40 e 60% do consumo requerido por recйm-nascidos e bebкs atй dois anos de idade. Por esta razгo, й recomendada por alguns autores a fortificaзгo da alimentaзгo com suplementos vitamнnicos, de modo a suprir eventuais carкncias. Nos Estados Unidos, nгo existem limites superiores estabelecidos para a quantidade de riboflavina a ser consumida nesta faixa etбria. g

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