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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EAD UNIDADE PEDAGÓGICA DE SALVADOR CURSO DE PEDAGOGIA RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Livramento de Nossa 201 1 HÉLIA SOUZA MAC RELATORIO ESTAGIO or16 to view nut*ge SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Relatório das atividades para fins de avaliação da d•sciplina Estágio Supervisionado, Curso de Pedagogia, da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC EaD. 07 5. Conclusão e recomendações . 8 5. Referências — 09 7. Anexos . 10 1 . APRESENTAÇÃO O estágio supervisionado é um momento indispensável na formação acadêmica do profissional, pois é a partir desta xperiência que o individuo poderá experimentar a prática da profissão escolhida, possibilitando a ele fazer a relação da teoria com a prática. O estágio é o primelro contato do aluno com o dia- a-dia da profissão nas situações em que não está ainda atuando.

Vivenciar este momento é de fundamental importância para a melhoria da formação. Pimenta (2005 p. 13) nos afirma que: “O estágio terá por finalidade propiciar ao aluno uma aproximação ? realidade na qual irá atuar. ” A educação infantil deve ser olhada como um momento importante no decorrer do processo de formação educacional do ndividuo, pois as Leis de Diretrizes e Bases da educação Nacional (Lei 9. 394/96) estabelece que a educação infantil seja a primeira etapa da educação básica. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. ” (Lei 9. 394/96, Art. 29) Considerando essa lei o profissional que atua na Educação Infantil precisa está devidamente preparado, ou seja, ter uma formação que lhe der subsídlos para o desenvolvime eja, ter uma formação que lhe der subsídios para o desenvolvimento do seu trabalho. ? necessário termos a consciência que na educação infantil creches e pré-escolas trabalhamos com seres humanos em formação, que se encontram na mais importante fase das suas vidas que é a infância, fase esta onde a criança é formada pelas suas vivências em seus ambientes de convívio. Portanto é necessário que hoje os estudantes que estão em formação possam realizar um estudo mais profundo a cerca da Educação Infantil, quebrando o paradigma de que a criança só precisa de cuidados e assistência, om isso o RCNEI traz que ser docente na educação infantil é conduzir a criança para a aprendizagem. Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadelras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. ” (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil vol. 1 p. 3) Este estágio foi realizado na Escola Municipal Lélis Piedade, no período de 30 de maio a 22 de julho de 2011. com carga horária distribuídas em 16h de observação , 16h de co-participação e 32h de regência, tendo por finalidade adquirir experiência na prática pedagógica Centro. É uma casa térrea com 5 salas de aula,cantina ,4 banheiros, área de lazer. Para fins administrativos, conta com uma sala de diretoria e uma secretaria. Não possui biblioteca.

Funciona, nos turnos matutino e vespertino, atendendo às classes de Educação Infantil, 10 e 20 ano do Ensino Fundamental de nove nos e 3a e 4′ série do Ensino Fundamental de oito anos. 2. 2 Recursos humanos e pedagógicos O corpo docente da Escola Municipal Lélis Piedade é composto por 10 professoras, 5 com formação superior e 5 com formação de niVel médio. Esta equipe conta com o apoio de uma coordenadora pedagógica. Possui diretora, 3 funcionários auxiliares administrativos, uma secretária, 2 merendeiras e pessoal de apoio aos servlços gerals.

Esta equipe possui uma relação que facilita as discussões do projeto político pedagógico, estabelecendo um aprimoramento de atitudes, portanto para ais realizações costumam reunirem e discutirem em equipe às necessidades que a escola apresenta. A coordenação realiza uma reunião semanal com o quadro de professores, esta reunião é chamada de A. C, neste momento é discutido sobre os projetos e é feito um acompanhamento dos trabalhos pedagógicos que são realizados pelos professores.

A Escola abraça uma linha pedagógica que considera o conhecimento como resultado da interação entre o aluno que busca conhecer e aquilo que será conhecido (conceito, idéias, definições). De acordo com essa perspectiva, vê-se o aluno como construtor do róprio conhecimento, o professor como mediador, orientador e incentivador desse processo, e o conhecimento como meio para o seu desenvolvimento, com vistas aos objetivos a serem alcançados. Seus princípios didático-pedagógicos em teor 16 desenvolvimento, com vistas aos objetivos a serem alcançados.

Seus princípios didático-pedagógicos em teorias que trazem para a escola uma nova visão no que se refere à relação existente entre o conhecimento, o aluno e o professor. Essa relação é integrada, construtiva e compartilhada, e têm com objetivo atender às necessidades e expectativas dos alunos, bem com s questões que tenham ressonância no seu cotidiano e às demandas sociais pertinentes ao seu meio. 2. 3 Corpo discente O corpo discente da Escola Municipal Lélis Piedade é formado por 209 crianças entre 5 e 13 anos de idade, oriundos da comunidade de entorno da Escola.

Sendo 113 alunos do turno matutino e 96 do turno vespertino. O público alvo da escola em sua maioria é de crianças carentes que necessitam de uma atenção especial por conta da escola e especialmente do professor que assume a classe. É neste momento que entra em ação os três eixos da educação infantil que são o cuidar, brincar e educar. A partir disso é necessário que o professor possa atentar-se para as necessidades das crianças e trabalhe de forma singular para o desenvolvimento da criança, que deve ser assistida em seus aspectos, fisicos, emocionais e intelectuais. . DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVO VIDAS NO ESTÁGIO 3. 1 Planejamento Para o Estágio Supervisionado, nesta etapa de Regência de classe, elaboramos uma proposta de trabalho voltada para a intervenção pedagógica nos aspectos r aquisição da língua PAGF aquisição da língua padrão. Acredita-se que as dificuldades de aprendizagem estejam intimamente relacionadas à história révia de atraso na aquisição da linguagem. As dificuldades de linguagem referem-se a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal elou escrita. or isso, a identificação precoce dessas alterações no curso normal do desenvolvimento evita posteriores consequências educacionais e sociais desfavoráveis. Para atender a esta proposta e com base em uma prática interdisciplinar, elaboramos o planejamento dos trabalhos tendo como foco a realização de rodas de histórias com contos e recontos de clássicos da literatura infantil, a fim de despertar nas crianças o gosto pela leitura. Movido pela consciência de que nunca se deve obrigar uma criança a ler um livro, e sim fazê-la ter vontade de ler e conhecer a sua história.

Desenvolveu-se atividades com leitura de histórias infantis, jogos de rimas (que ajudam na consciência Fonológica), jogos com letras e desenhos, para a criança já ir se familiarizando com a escrita e leitura de rótulos e propagandas. Ao se fomentar a leitura, a interpretação e a produção por meio de contação de história, possibilita-se a redescoberta do prazer de ler, a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado. As atividades realizadas durante o estágio favorecem o desenvolvimento da linguagem oral. . 2 Atividades desenvolvidas Analisando a proposta de observação e baseando-me na idéia de PIMENTA (2005, p. 1 51) que “0 objetivo desta é que os alunos apreendam a realidade da sala de aula, no contexto da escola, examinando, sobretudo o processo de ensino-aprendizagem. ” Com isso contexto da escola, examinando, sobretudo o processo de ensino-aprendizagem. ” Com isso fica evidente que o momento de observação é importante para dar a base ao aluno em sua regência.

No primeiro dia da nossa observação fomos ecepcionadas de forma agradável pela gestão, que abriu as portas da escola para que pudéssemos fazer o estágio curricular, Segundo Abramowicz (1999, p. 26) A rotina diária é a realização do planejamento. através dela que se põe em prática o previsto. A rotina orienta a ação da criança, assegura a ela o dia-a-dia, possibilitando que perceba e se situe na relação tempo-espaço, permitindo modificações, sem necessariamente cair na mesmice, no repetir sempre o mesmo.

Ao observarmos a turma na qual estagiamos, percebemos que a professora mantém uma rotina com as crianças. Quando chegam ? escola são recepcionadas pela pessoa que fica no portão, que as conduzem para a sala de aula. Ao chegarem na sala, são recepcionadas pela professora com uma música. No primeiro contato com as crianças, a professora nos apresentou e disse para eles que estaríamos com a turma durante aquela semana. Fomos recebidas muito bem pelas crianças que se aproximaram de nós com facilidade.

A professora desta turma busca trabalhar com os objetos que estão no cotidiano dos alunos, explorando os recursos para dar significado ao que está sendo apresentado às cnanças. Observando a aula percebemos que a professora tinha o controle a turma e que as crianças seguiam o ritmo o qual ela conduzia. Com as conversas que tivemos, observamos em seus relatos que ela tem compromisso diante da sua profissão e, além disso, tem carinho e cuidado com o que faz. Olhando atentamente a professora e sua além disso, tem carinho e cuidado com o que faz.

Olhando atentamente a professora e sua forma de ensinar percebemos o quanto é necessário estarmos disposto para fazermos um bom trabalho na educação infantil, POIS Paulo Freire nos diz que ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educados, criatividade estética e ética, xemplo, reflexão crítica sobre a prática, bom senso, amor, comprometimento, compreensão, curiosidade, liberdade, autoridade, consciência, humildade, generosidade, competência profissional, alegria e esperança.

Sendo assim, o professor em sua prática deve ser exemplo para os alunos, levando em conta que a aprendizagem também se dar pelo exemplo. É necessário também que o professor reflita sobre como a sua turma está se desenvolvendo e o que ele pode fazer para melhorar, aproveitando de cada momento e saberes dos alunos para conduzir-los a um desenvolvimento integral. Na rotina da turma, todos os dias eles sentam-se em circulo e ali a professora explora os conteúdos através de conversas.

Durante a semana, foram trabalhados os mesmos conteúdos, mas ela não utiliza de uma didática diferente. A inovação na sala de aula dá para a criança prazer e desperta curiosidade a cerca do que está sendo estudado. Com isso é preciso que o professor esteja atento e leve para a sala sempre algo novo que chame a atenção da criança e possibilite o seu desenvolvimento. para MAL UF (2008, p 12) “Os educadores precisam ampliar sempre suas ações e as crianças precisam brincar e dividir um mundo novo, cheio e novas experiências e muitos saberes. Nesse sentido ampliar os seus conhecimentos e levar o novo para a sala deve ser uma prática continua dos educad ampliar os seus conhecimentos e levar o novo para a sala deve ser uma prática continua dos educadores nas Instituições de educação infantil. Na semana de co-partlcipação fomos envolvidas com os alunos, pois a cada momento estávamos juntas com eles, realizando as tarefas. A professora nas aulas buscava sempre está nos envolvendo com a turma através das atividades.

Em alguns momentos tivemos a autonomia de ensinar aos alunos a tarefa, onversar com eles, brincar na área ao lado da sala e auxiliá-los na hora da higiene e do lanche. Este período para nós foi de suma importância, pois nos possibilitou um contato mais direto com as crianças, participando da dinâmica da sala de aula. Pimenta defende que o período de co-participação é o momento de acompanhar o professor na sala de aula e aprender com ele para apllcar na regencla.

Após os períodos de observação e co-participação que vivenciamos na escola, foi chegada a hora de assumirmos a regência. Para regermos a turma foi preciso primeiro elaborarmos os planos de aula tomando como base as ecessidades das crianças e o seu grau de desenvolvimento. O professor precisa ter como ponto de partida para o seu trabalho o grau de desenvolvimento e necessidades da turma, ou seja, Ostetto nos diz que. (2000, p. 78) “‘Como um processo reflexivo, no processo de elaboração do planejamento o educador vai aprendendo e exercitando sua capacidade de perceber as necessidades do grupo de crianças, localizando manifestações de problemas e indo em busca das causas. Vai aprendendo a caracterizar o problema para, ai sim, tomar decisões para separá-lo. O ato de planejar pressupõe o olhar atento a realidade. Com isso é preciso detectarmos diante da s planejar pressupõe o olhar atento a realidade. ” Com isso é preciso detectarmos diante da sua realidade o que os alunos necessitam.

Ao construirmos os planos buscamos ter a preocupação de contemplarmos nas aulas todas as áreas do conhecimento como: linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática e artes visuais. Baseando-nos no trabalho interdisciplinar e trazendo para as aulas a realidade das crianças. No primeiro dia chegamos à escola um pouco mais cedo, pois quer[amos recebê-los na chegada. À medida que as crianças hegavam à escola elas nos reconheciam e vinham ao nosso encontro. Dávamos-lhes um forte abraço e mostrávamos a satisfação de estarmos novamente com eles.

Como de costume as professoras todas as segundas – feiras reallzam a rotina no pátio, cantando o Hino Nacional, algumas músicas, fazendo a oração e revisando o tema que foi trabalhado na semana anterior. Ao terminar essa rotina as crianças eram conduzidas para a sala. Neste momento acompanhamos a nossa turma em sua fila e juntos fomos para a sala. Ao chegarmos à sala a professora regente da turma falou para eles da nossa presença urante aquela semana e disse que nós seriamos as professoras naqueles dias, com essa notícia as crianças ficaram muito felizes.

Iniciamos a aula pedindo que fosse feito uma rodinha para conversarmos, explicamos novamente que naquela semana seriamos as professoras deles e que estávamos muito alegres por estarmos com eles novamente. A partir desta conversa começamos nossa prática. Estávamos um pouco ansiosas, mas aos poucos as próprias crianças nos envolviam naquele momento. Cantamos algumas musicas para descontrair e envolvê-los. Primeiro tratamos de fazer as perguntas c