A importância do profissional de educação física no tratamento do indivíduo com diabetes tipo ii

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Resumo O estilo de vida sedentário, os hábitos alimentares, a obesidade são fatores que vem desencadeando um assustador crescimento do diabetes tipo 2. Sendo a atividade física um importante fator para o tratamento do paciente portador do diabetes tipo 2, e se este paciente só encontra atendimento nas unidades de saúde do município, onde o educador físico nao faz parte da equipe, como este paciente encontrará orientações de como realizar parte do seu tratamento, já que nenhum médi acompanhar o indiví É papel do Educado fazer uma anamnese acesslvels ao grupo e ar 17 to next*ge uito menos ica? estes pacientes, de atividades balho de forma permanente e eficaz, visando sempre à melhoria da qualidade de vida. O programa Saúde da Fam[lia é grandioso de um enorme valor para os mais necessitados que certamente procuram o atendimento por não possu(rem meios para custear a consulta e o tratamento na rede privada.

Se o indivíduo vai ao médico e fica diagnosticado o quadro do dlabetes tipo 2 e recomenda como forma de controle da doença, a prática de uma atividade física, o paciente logo pensa em uma academia, achando que somente lá é possível realizar essa atividade, e como nao tem recursos inanceiros acaba não realizando parte do seu tratamento. Mas se existisse um Educador Físico nestas unidades de saúde, certamente o seu tratamento seria mais proveitoso, os custos para os órgãos que cuidam da saúde diminuiriam visivelmente e reduziram os índices de internações, medicamentos e complicações causados pela doença.

Introdução O profissional de Educação Física apesar de ter o seu trabalho também voltado para a área de Saúde, ainda não é visto e reconhecido desta forma. É um profissional que pode atuar tanto na saúde, quanto na doença, visando sempre à promoção da qualidade de vida e o em estar do individuo. Quando ouvimos falar em Educação Física, logo nos vem em mente a figura de uma pessoa forte, saudável, praticando musculação. E essa maneira de pensar, de achar que a área só esta restrita a escola e a academia está cada vez mals sendo deixado para trás.

Com as mais variadas mudanças de vida, o estresse causado por diversas situações, o sedentarismo, é comum ouvimos falar das doenças crônico-degenerativas, ou seja, doenças que não tem cura e sim controle e que aos poucos sua tendência é ir se agravando se não possui os devidos cuidados. O diabetes mellitos acomete cerca de 10 milhões de indivíduos só no Brasil, são diagnosticados cerca de 500 casos todos os dias, ( Sociedade Brasileira de Diabetes, IN: http://’vvww. iabete. org. br). Urna doença que em seu tipo mais comum que é o diabetes tipo 2, tem uma forte ligação com o sedentarismo e a obesidade, a falta de atividade física em conjunto com os modos alimentares ricos em açucares e gorduras levam o individuo a atingir um excesso de peso, assim, abrindo as portas para diversas patologias. A atividade física é um importante fator no controle desta glicemia.

Nesta abordagem com portadores do diabetes tipo 2, o que fol observado é que os médicos das unidades de PAGF70F17 abordagem com portadores do diabetes tipo 2, o que foi observado é que os médicos das unidades de saúde do município realizam a consulta em um curto espaço de tempo, asslrn deixando o paciente a desejar. pois, o dialogo é restrito, o esclarecimento é insuficiente e ainda estes profissionais invadem nossa érea indicando “caminhadas”, mas não tendo nenhuma noção de intensidade, frequência e se aquela atividade é ou não aceita pelo individuo.

Esta situação não existiria se o educador isico fizesse parte dessa equipe com sua pratica, técnica, e vivencia somente acrescentaria e tornaria o trabalho mais completo. Objetivo Detectar entre os pacientes portadores do diabetes tipo 2, quantos praticam atividade física. ‘k Mostrar a importância de um educador físico em uma equipe multidisciplinar, e qual seria o seu papel. * Mostrar a importância da atividade física regular, no controle da glicemia. O Diabetes Mellitus Caracteriza-se pelo aumento da glicose (açúcar) n sangue e consequentemente na urina.

Ocorre um aumento na quantidade de urina (poliúna) por ação osmótica, sede intensa polidipsia) e emagrecimento (uso de gordura como energia pela impossibilidade de usar a glicose). Portanto o Diabetes Mellitus é um distúrbio do metabolismo caracterizado pela maior ou menor incapacidade do organismo de utilizar ou “queimar a glicose”. Esta deficiência é resultante da ausência parcial ou total de insulina produzida pelo pâncreas. Sabemos que a maior parte dos alimentos que ingerimos é transformada em glicose (açúcar) para que seja utilizada como energia por nosso organismo.

A insulina ajuda a glicose a entrar (açúcar) para que seja utilizada como energia por nosso organismo. A insulina ajuda a glicose a entrar nas células do corpo. Quando o individuo tem diabetes, seu organismo, ou não consegue fabricar insulina suficiente, ou não pode utilizar sua própria insulina muito bem. Tipos As formas mais comuns de diabetes incluem: • Diabetes tipo 1: que acomete 5-10% da população, é caracterizado pela destruição das células produzidas pelo pâncreas, as que produzem insulina. É chamado de insulino- dependente. ?? Dlabetes tipo 2: que acomete 90-95% da população Diabetes gestacional: que acomete 2,5 a 4% das mulheres grávidas é uma patologia que acomete subitamente mulheres ão-diabéticas que engravidam. No Diabetes Gestacional, a mulher desenvolve o Diabetes somente durante a gestação porque produz uma quantidade insuficiente de insulina para ela e seu bebê. Ao término da gestação, a mulher volta ao seu estado normal de produção de insulina. Isto ocorre porque, neste período, a placenta produz substâncias que bloqueiam a ação da insullna, o que pode provocar a elevação de glicose. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, IN: http://www. diabete. org. br). Diabetes Tipo II Sabe-se que o diabetes tipo II possui um fator hereditário maior que o tipo 1 . Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. (Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, IN: http://www. diabete. org. br). Uma das peculiaridades é a continua produção de insulina pelo pâncreas.

O problema está na incapacidade de absorçã 17 é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. por muitas razoes as células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sanguínea. Esta é uma anomalia chamada de “resistência insulínica”. Como a insulina não é utilizada de forma necessária pelas células ocorre então o aumento da taxa de glicose no sangue. Doença de rápida evolução, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes ( IN: http//www. diabete. org. r existem 10 milhões de diabéticos no Brasil, dos quais metade não sabe que tem a doença. Trata-se de uma epidemia, na qual milhões correm riscos de dano irreverslVel dos órgãos vitais, enquanto o açúcar corre descontroladamente em seus organismos. A diabete reduz a expectativa de vida em até dez anos. ? a maior causa de insuficiência renal, de cegueira em adultos e (sem contar acidentes) de amputação de membros inferiores. Pode triplicar o risco de ataque cardíaco – 75% dos diabéticos morrem de doenças cardiovasculares — e de acidente vascular cerebral.

E o preocupante é que isso vem se agravando. Os casos de diabete cresceram por um grande motivo: a obesidade. um terço dos brasileiros está com excesso de peso e o numero de obesos é hoje de 13 para cada 100 – crescimento de em 14 anos. (cintura acima de 102 cm para o homem e 88 cm para a mulher indica obesidade) a diabetes vem se multiplicando pelo consumo crescente de alimentos industrializados, ricos em gorduras e calorias, e pela diminuição da atividade física, portanto quanto maior o excesso de peso maior o risco. Dr. Leão Zagury, presiden atividade física, portanto quanto maior o excesso de peso maior o risco. (Dr. Leão Zagury, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, e autor do Livro Diabetes sem Medo) ( IN: http//wvvw. diabte. org. br ) Como é feito o diagnóstico O diagnostico é feito através da mensuração da glicemia. * Glicemia – dosagem de glicose no sangue, geralmente realizada em jejum. Os valores normais segundo os critérios da Associação Americana de Diabetes, estão entre 70-110 mg/dl.

Em caso de valores entre 110 — 125 mg/dl, a pessoa é portadora de glicemia de jejum inapropriada, sendo necessário à realização de um exame chamado curva glicemia (dosagem de glicemia por até 2 horas em jejum e após receber uma sobrecarga de açúcar) para maior avaliação. Acima de 125 mg/dl, desde que o valor seja encontrado em mais de uma amostra de exame de sangue, fica confirmado o quadro do diabetes. IJma glicemia superior a 200 mg/dl, colhida a qualquer hora do dia, desde que na presença de sintomas da Diabetes, também já é suficiente para o diagnostico. ?? Hemoglobina Glicolisada – reflete o controle da glicemia dos últimos 2/3 meses. ( Dlabetes sem medo; Hendrikx, Hendrika Maria; Arte Impressa; São pau10, 1990). Sintomas do Diabetes Mellitus já instalado e detectado • Sintomas Visuais: O paciente com DM descondensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao nvolvimento importante da retina causando Inclu diabética.

A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive deslocamento de retina, hemorragia vitrea e cegueira. • Sintomas Cardíacos Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo card[aco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração.

Como o paciente apresenta em eral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de slntomas mals graves como o infartos do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias. • Sintomas Circulatórios Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais frequentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sanguíneos.

São frequentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carófitas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são partlcularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o “pé diabético”. O “pé diabético” envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Essas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento na qualidade de vida. ?? Sintomas digestivos: pacientes dlabéticos podem apres grave comprometimento na qualidade de vida. Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento a inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, frequentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal). ?? Sintomas Renais O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar slntomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: exume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria). • Sintomas Urinários Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica).

Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata. ?? Sintomas Neurológicos O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer nos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque.

Essas alterações são o pr progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de planta dos pés, podendo levar a formação úlceras (“mal perfurante plantar). Os slnais mais característicos da presença e neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as mãos em prece, e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite. ?? Sintomas Dermatológicos: Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossadas, denominadas hiperceratoses, que pode ser a manifestação inicial do mal erfurante planta • Sintomas Ortopédicos A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos (“Junta de Charcot”).

Atividade física como forma de prevenção Estudos epidemiológicos e expermentais evidenciam uma relação positiva entre a atividade física e a diminuição da mortalidade por doenças cardiovasculares, sugerindo também um efeito positivo nos riscos dessas enfermidades; redução do risco de desenvolver diabetes: hipertensão e câncer de cólon e e mama; redução da resistência insulínica podendo diminuir a necessidade de medicamentos; diminuição do perfil dos lipídeos plasmáticos; manutenção da densidade óssea, redução das dores lombares e melhores per PAGF40F17 lombares e melhores perspectivas no controle de enfermidades respiratórias crônicas; melhoria da mobilidade articular, melhoria da resistência física, melhora do funcionamento corporal e preservação da independência de idosos; controle do peso corporal, e também tem correlações favoráveis com redução do tabagismo e abuso de álcool e drogas; melhoria do nível de saúde mental. Os benefícios psicossociais oriundos da prática da atividade ffsica, estão ligados à melhoria da auto-estima e auto- imagem, o aumento do bem estar, e a diminuição da depressão, levando a redução do isolamento social. Estes benefícios podem ser conseguidos através da pratica de exercícios físicos regulares como caminhada, a natação, e o ciclismo, dança e outros. O sedentarismo é considerado fator de risco de alta prevalência na população para desencadear DCNT independente do sexo.

Portanto, fica evidente a importância de se adotar um estilo de vida ativa. Quanto maior o grau de sedentarismo, maior a orcentagem do risco de morte por doenças cardiovasculares. Gráfico – Risco de morte (%) por Doenças Cardiovasculares, segundo nível de Atividade Física. Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de hipertensão arterial e diabetes melittus. plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e aos Diabetes Mellitus. Brasilia, p. 35-48, 2002. Tratamento: Como dever ser feito? Indivíduos com esta patologia devem desenvolver um comprometimento para toda vida com cuidados médicos regulares e controle da doença. O tratamento visa manter a glicose no sangue perto dos niveis norma

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