A servidão moderna
Foi ao preparar a minha contribuição para estes eventos que encontrei um vídeo impactante: De la Servitude Moderne (França- Colômbia, 2009, 52min – Direção: Jean-François Brient). A Internet está repleta de centenas de vídeos. O desafio é encontrar algo que mereça o tempo dedicado a assisti-los – afinal a vida é finita e, portanto, o tempo é o que temos de mais precioso. A propósito, será que paramos para refletir sobre o quanto perdemos em nossas vidas com coisas fúteis e superficiais?! De la Servitude Moderne (Da servidão moderna) é um filme cujas magens e linguagem expõem os paradoxos, dilemas e as chagas da sociedade.
Enquanto indiv[duos conscientes e críticos da realidade social que nos circunda é impossível passar incolume diante do que vemos leva à reflexão sobre mu PACE 1 org diante dele. De la Servitude Mod ambos produzidos to view nut*ge m, cada frase, nos os e nossa atitude e também um livro, te independente e distribuídos gratuitamente. A atitude de Jean-François Brient e Victor León Fuentes é também um desafio à concepção predominante sobre a propried Swlpe to vlew next page propriedade intelectual. O texto foi escrito na Jamaica em utubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009.
Foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários. [3] As referências que inspiraram a obra, e mais propriamente a vida dos que a fizeram, são explícitas: Diógenes de Sinope, Etienne de La goétie[4], Karl Marx e Guy Debord. Da mesma forma, os autores explicitam que: “O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição ubserviente.
Ele fol feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo. ” E o que é a servidão moderna? “A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão semir. para que esta tragédla absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta clas
PAGFarl(F3 servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que nao sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legitima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles.
A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça. “[5] Ainda que discordemos da ideologia e posições políticas explicitadas no filme, vale a pena assisti-lo. No mínimo, compreenderemos melhor a nossa sociedade! (1] O tema do módulo tratado nesta fase é: A questão do trabalho no sistema capitalista. [2] Foram duas turmas diferentes e o tema que discutimos tratava da seguinte questão:A ação docente como atividade política na sociedade. [3] O texto e o filme estão disponíveis em http://vw. n. •w. delaservitudemoderne. org/portugues1. html PAGF3ÜF3