Africa
Descolonização da África Assim como a América do Sul e Central e Ásia, a África também foi colonizada pelos europeus, fato comum entre os citados é que todos foram colônias de exploração. A divisão do continente para exploração ocorreu na Conferência de Berlim, na Alemanha em 1885, nessa fizeram parte Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. A descolonização em África passou por várias etapas até que os países sob influência estrangeira conseguissem alcançar a independência.
As principais organizações que contribuíram para o arranque deste processo foram a Sociedade das Nações – SDN (no pós Primeira Guerra Mundial) e a ONU (no pós Segunda Guerra Mundial). A SDN, com o fim da os PACE 1 org decldiu retirar os priv gica• sobre as suas colónia e a Alemanha tivera nais em 1918, rdedores tinham emente, a Itália ição de países colonizadores, uma vez que as colonias que controlavam foram atribuídas aos países vencedores.
A Organização das Nações Unidas, deliberou, no final da Segunda Guerra Mundial e com a ajuda dos EUA, que a Europa deveria desfazer-se do seu passado colonialista, conferindo a independência aos países africanos. A partir dessa conferência ficou definida a divisão geográfica os respectivos territórios a serem explorados. O processo de exploração das colônias africanas durou muito tempo, as consequências atuais são derivadas de vár Swipe to vlew next page vários fatos históricos, sobretudo, da exploração.
Um dos fatos que mais favoreceu o processo de descolonização da África foi sem dúvida a Segunda Guerra Mundial que ocorreu na Europa entre 1939 e 1945. Como esse conflito armado que aconteceu no continente europeu o mesmo sofreu com a destruição e o declínio econômico. O enfraquecimento econômico e político de grande parte dos aíses europeus, especialmente aqueles que detinham colônias na África, foram aos poucos perdendo o controle sobre os territórios de sua administração.
Esse fato deixa explícito que a perda de territórios se desenvolveu somente pelo motivo de reconstrução que muitos países necessitavam executar, assim não podendo designar forças e recursos para o controle das metrópoles. Aliado à questão da guerra, surgiram grupos e movimentos que lutavam em busca da independência politica, Posteriormente, o resultado foi a restituição dos territórios e surgimento de pelo menos 49 novas nações africanas. Porém, a luta pela independência se intensificou na década de 60, sempre marcada pelo derramamento de sangue, uma vez que nunca havia atos pacíficos.
Mesmo com todas as adversidades, os países foram alcançando sua independência política, no entanto, a divisão dos territórios ficou definida a partir da concepção européia que não levou em conslderação as questões de ordem étnicas e culturais, desatenção que desencadeia uma série de conflitos em distintos lugares da África, isso por que antes dos europeus as tribos tinham suas próprias fronteiras e todos se respe PAGFarl(Fq ?frica, isso por que antes dos europeus as tribos tinham suas próprias fronteiras e todos se respeitavam.
Com a instauração das novas fronteiras algumas tribos foram separadas, grupos rivais agrupados, entre outros fatos que colocaram em risco a estabilidade política na região. Depois de longas décadas de lutas para alcançar a autonomia politica e econômica, hoje a África conta com 53 territórios independentes, salvo o Saara Ocidental, que é um território de domínio do Marrocos.
Independência das colônias francesas Descolonlzaçào francesa da África As colónias francesas estendiam-se pelo norte e noroeste do ontinente africano: Argélia, Tunísia e Marrocos. Este último foi o país que obteve maior resistência trouxe ao domínio francês. Em 1921 organizou-se um movimento armado que lutava pela independência, e só em 1926, com a ajuda de Espanha, é que a França conseguiu fazer capitular o líder do grupo. Novos levantamentos tiveram lugar entre 1943 e 1944.
A independência foi concedida pela França em março de 1956. A França que já se encontrava a braços com insurreição na Argélla e na Indochina e depois de já ter perdido Marrocos e a Tunísia, em 1 956, como resultado de movimentos independentistas os quais foi obrigada a ceder, tentou em Setembro de 1958, através dum referendo uma manobra de dar uma “autonomia” às suas colónias, que continuariam a fazer parte da “Comunidade Francesa”.
Com exceção da Guiné, que votou pela independência imediata, a Costa do Marfim, o Níger, o Alto Volta e o Daomé decidiram formar a “União Sahel-Benl PAGF3rl(Fq formar a “União Sahel-Benin” e, mais tarde, o “Conselho do Entendimento”, enquanto o Senegal se unia ao “Sudão Francês” para formar a “Federação do Mali”. Estas uniões não duraram muito tempo e a França, em 1960, reconheceu a independência a maioria das sua colónias africanas. Dominio Britânico O Domínio britânico centrava-se na África do Sul (que compreendia o Cabo, Natal, os Estados Livres de Orange e o Transval).
Esta junção de colónias deu origem à União da África do Sul, que tinha participado em ambas as guerras mundiais. Nos anos 30, a Inglaterra iniciou o regime do apartheid, que consistia na separação das raças branca e negra, a nível polltico, económico e social. A atitude britânica foi constantemente criticada pela ONU, e em 1961 a União da África do Sul deixou de estar inserida na Commonwealth (é uma organização ntergovernamental composta por 54 países membros independentes. , passando a República da África do Sul, sob o estatuto de independente. A maior oposição ao colonialismo britânico veio do Egito, que conseguiu a independência em 1953 depois de alguns anos de confronto entre a resistência nacionalista e as tropas monárqucas. A luta dos egípcios fol determinante para a descolonização do mundo africano, uma vez que serviu de exemplo para países como o Sudão, que rapidamente se empenhou na conquista da independência (1956).
A Bélgica teve o seu maior desafio no Congo. Em 1960, dezessete ntigas colonias tinham alcançado a independência, fato que trouxe novo alen Congo. Em 1960, dezessete antigas colónias tinham alcançado a independência, fato que trouxe novo alento à população congolesa. A guerra civil tornou-se inevitável e a Bélgica não conseguiu acalmar os revoltosos. A Independência da então República Democrática do Congo foi proclamada em 30 de junho desse ano, mas as forças belgas não retiraram do território. or mais cinco anos verificaram-se vários confrontos internos, motins e uma intervenção das Nações Unidas; um caos que acabou com o início da ditadura militar a 25 de novembro de 1965, rotagonizada pelo general Mobutu. Descolonização em Djibouti Djibouti foi uma das colónias francesas que decidiu, em 1958, manter-se na “Comunidade Francesa”, mas, devido a problemas de governação, a população local começou a manifestar-se a favor da independência. Depois de um novo referendo, em 1977, o Djibouti tornou-se finalmente um país independente.
Nas Comores, a história foi semelhante, mas com uma declaração unilateral de independência, em 1975, que foi reconhecida no mesmo ano, mas que não abrangeu a ilha Mayotte, onde a população votou por manter-se como um território francês. A descolonização na Argélia A Argélia, ocupada pelos franceses desde 1830, junto com a Tunisia e o Marrocos, a chamada Região do Maghreb, entre o deserto do Saara e o Mediterrâneo. Na Tunísia e do Marrocos a independência foi relativamente tranquila. Na Argélia, a guerra não foi evitada.
Entre 1954 a 1962, argelinos e franceses estiveram envolvidos em um conflito apos diversos movimentos fracassados c e franceses estiveram envolvidos em um conflito após diversos movimentos fracassados contra a ocupação francesa, desde a década de 40 do século XX. Os movimentos aumentaram após Segunda Guerra Mundlal, e foram reprimidos pelas forças militares francesas. Em 1954, eclodiu a sangrenta guerra que culminou, oito anos depois, com a declaração de independência da Argélia Independência das colônias italianas A Itália foi o último país europeu a chegar ao continente africano e também o primeiro a se retirar.
As únicas colônias italianas na África foram a Líbia, Eritreia e parte da Somália. A Líbia tornou-se independente em 1951 e a Somália Italiana em 1960. No mesmo da, a antiga Somália Italiana uniu-se à Somália Britânica para dar origem ao que é hoje a República de Somália. A Líbia, que os italianos tinham anexado ao seu território em 1912, foi perdida durante a Primeira Guerra Mundial, embora em 1918 a Itália a tenha reconquistado.
Com a subida de Mussolini ao poder, em 1925, os italianos tentaram invadir a Etiópia. Como consequência do ato imperialista, a Sociedade das Nações interveio, declarando a Itália um Estado agressor, ao qual foram impostas retaliações económicas. Mas o conflito com os etíopes continuou e, em 1936, a Etiópia foi anexada às colónias italianas. Este pais conseguiu a independência em 1942, graças ? debilitação que a Itália sofreu com a participação na Segunda Guerra Mundial.
Com o fim deste conflito a Itália é forçada a renunciar às suas colónias, das quais abre mão, continuando apenas, até 1960, com o domínio sobre a PAGFsrl(Fq apenas, até 1960, com o domínio sobre a Somália. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Etiópia reconquistaria sua independência, junto com a Eritreia, que em 1993 separou-se da Etiópia e antiga África Oriental Italiana (Etiópia) foi dividida em Eritreia e Etiópia. Isto permanece até hoje. Efetivamente, a independência das ex-colônias italianas rocessou-se logo no início do pós-guerra, tendo a ONU um papel importante nesse cenário.
Independência das colônias portuguesas A independência das colônias portuguesas em África iniciou- se em 1973 com a declaração unilateral da República da Guiné Blssau, que foi reconhecida pela comunidade internacional, mas não pela potência colonizadora. As restantes colónias portuguesas ascenderam à independência em 1975, na sequência da Revolução dos Cravos. Portugal foi dos últimos países europeus a deixar as colónias. Depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU começou a pressionar Europa no sentido de pôr termo às tradições colonialistas.
Depois de França e Inglaterra terem deixado grande parte das suas colónias, até ao final da década de 60, a pressão sobre Portugal aumentou, mas Salazar não tinha intenções de abandonar as suas fontes de riqueza. Contudo, a independência dos territórios sob administração portuguesa tornou-se inevitável com a queda do regime ditatorial, a 25 de abril de 1974. Polêmica sobre a descolonização das ex-colônias portuguesas na África Algumas pessoas, tanto em Portugal, como nas suas ex-colônias de África, consideram que e África, consideram que o processo de descolonização foi mal conduzido.
Um dos argumentos é fato de não terem sido incluídos nos acordos que levaram à independência das colônias garantias sobre os direitos dos residentes que ali viviam e que viriam a escolher a nacionalidade portuguesa; esses críticos justificam o êxodo dos portugueses por essa razão. No entanto, os problemas que viveram, a seguir às suas independências principalmente Angola e Moçambique, são geralmente atribuídos a questões internas de governação e não ao processo de descolonização. Independência das colônias espanholas
Espanha colonizou o que corresponde hoje ao atual norte do Marrocos, a Guiné Equatorial e a Saara Ocidental. A descolonização espanhola da África, iniciou primeiramente no Saara Ocidental (anteriormente conhecido como Rio de Ouro) no ano de 1975. Chamava-se assim porque, antes da corrida do ouro aqui no Brasil, descoberto pelos portugueses, o maior produtor de ouro do mundo era o Saara Ocidental ou Rio de Oro, mas não se produzia nada, porque o solo era composto inteiramente de areiadesértica e havia poucas chuvas nos anos. por isso, quando o ouro acabou, a Espanha deixou o Rio de Ouro.
Outros processos de independência ocorreram nas outras colônias espanholas, incluindo a independência do Guiné Equatorial (que se teve com o aceito espanhol com relação a ter autonomia diante a Espanha) em 12 de outubro de 1968, assim como o resgate dos antigos territórios do Marrocos Espanhol pelo M PAGF8rl(Fq em 12 de outubro de 1968, assim como o resgate dos antigos territórios do Marrocos Espanhol pelo Marrocos, depois que este deixou de ser um protetoradofrancês. O Marrocos atual se tornou independente em 7 de abril de 1956. O restante do Marrocos foi colônia francesa e se tornou ndependente em 2 de março de 1956.
O Marrocos atual su giu em 1956, quando os dois protetorados se uniram. A Guiné Equatorial tornou-se independente da Espanha em 1968. O atual território da Saara Ocidental se tornou independente em 27 de fevereiro de 1976. Porém, sua independência não foi e ainda não é reconhecida pela ONU. Apenas 60 parses reconheceram sua independência. O primeiro estado foi Madagascar em 28 de fevereiro de 1975. O último foi a África do SUI. Fim da Colonização A imagem política africana sofreu uma alteração profunda em vinte anos. Surgidos nas primeiras décadas do século
H, foi no final da Segunda Guerra Mundial que os pequenos movimentos nacionalistas e pro-independentistas ganharam força, levando à queda das potências colonizadoras. O processo da descolonização de África só ficou concluído em 1981. As décadas 70 e 80 foram caracterizadas pela concretização das últimas independências de países africanos: Guiné-Bissau (1 974), Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola (1 975), Seychelles (1976), Jibuti e Botswana (1977), Zimbabwe (1980) e Ciskei (1981), embora estas duas repúblicas não sejam reconhecidas como tal internacionalmente. PAGFgrl(Fq