Alfabetização & linguística

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Alfabetização & Linguística Luiz Carlos Cagliari CAPITULO 1 A LINGUÍSTICA EO ENSINO DE PORTUGUÊS A realidade linguística da criança: a criança de 7 anos quando entra na escola para ser alfabetizada já é capaz de falar sua língua com precisão, pois com as próprias experiências de vida e de ouvir os outros ela já cria um conhecimento sobre a linguagem.

Com 3 anos clarame crianças e com adult por ar 17 municar com outras entende o que lhe é falado e nem s pr•: a, tornando assim S”ipe to view nuÇEge um verdadeiro desafi que qualquer criança generalizando er aquelas com roblemas biológicos ser ssimos causados por patologias neurofisiológicas graves. O processo de aprendizagem da vida juntamente com a linguagem dando se o exemplo: a criança dispõe de forças para aprender. “Qualquer criança que ingressa na escola aprendeu a falar e a entender a linguagem sem necessitar de treinamentos específicos ou de prontidão para isso. P. 17. Uma criança que já é um falante nativo significa que ela possui um vocabulário de regras gramaticais, a criança assim como um médico, professor, metalúrgico também usa um vocabulário no qual sente ecessidade e se adapta para tal, ou seja: “A linguagem é um fato social e sobrevive graças as convenções sociais que são admitidas para ela. As pessoas falam de maneira como seus semelhantes e por isso se entendem. Se cada um falasse falasse como quisesse, jamais poderia existir linguagem numa sociedade. ” P18.

O dlaleto não consiste em ser um uso errado sobre outro dialeto, mas sim diferente as crianças de 3 ou 7 anos usam o dialeto que possuem fugindo assim das regras dos dialetos. Porem a criança de 3 anos tem a capacidade suficiente de ter um vocabulário ico com dialetos perfeitos sem a ajuda de professores ou de métodos específicos, ela consegue apenas convivendo com uma comunidade falante, os pais de um modo geral querem que seus filhos assumam tal papel para a sociedade. “Uma criança não tem visão em espelho das coisas.

Quando se encontra numa sala, sabe muito bem como sair dela pela porta e não se choca contra a parede como se visse a porta ao contrario… ” P20. A criança quando chega na escola toma aquele choque da novidade algo inusitado que nunca viu antes, ai que surgem os problemas e dificuldades principalmente se for uma criança obre, sem cultura e até mesmo se sofre discriminação com seu dialeto, ela é envergonhada diante das outras crianças, criticada e até mesmo chamada de burra criando assim uma limitação na criança fazendo com que ela pense que é incapaz para aprender.

Então a escola zera o aluno como se ele fosse um cronometro para que ele começasse do zero a sua aprendizagem e seu dialeto pelo fato de não ter vindo com uma bagagem tao boa assim de experiências como a maioria das crianças.

A escola se desespera em querer ensinar essa criança de acordo com o calendário da escola então começa-se a empurrar e apressar a riança para qu PAGF70F17 acordo com o calendário da escola então começa-se a empurrar e apressar a criança para que ela aprenda de forma igual as outros alunos tendo o professor plena consciência de que isso é impossível, e que essa criança precisa de tempo e de muita paciência.

Sem condições o professor praticamente se obriga a lançar o que acontece na maioria das escolas com estes casos, então a criança é diagnosticada como uma portadora de carência. É abafado mais uma vez que essa criança é pobre é diferente então precisa-se colocá-la no seu lugar sem que entre em contato om os que possuem um poder aquisitivo maior e que têm um dialeto de prestigio, dessa maneira ela irá aprender mais fácil e criara problemas de estratificação social em nossa sociedade. Isso tudo a criança sente desse modo. Só que a escola é cega. Mas ela tem o poder, e a criança a desgraça de ser pobre. por isso, haverá um numero elevado de reprovações no final do ano escolar, alem, é claro, de um numero significativo de crianças que logo perceberá que o jogo é desonesto e que o melhor é abandonar a luta e sair de vez e rapidamente da escola. ” P21

Mas na realidade o que a escola ensina e tenta deixar bem claro é que a força da linguagem o lugar de cada um numa instituição e na sociedade, a escola não quer saber se seu aluno é ser intelectual ou não ela se preocupa em avaliar se a criança é burra, incapaz ou excelente. “O jogo da escola consiste em descobrir o que deve ser respondido, a partir de uma pergunta que, não raramente, é endereçada a outra direção. Daí o aluno tem de partir de uma pergunta que, não raramente, é endereçada a outra direção.

Daí o aluno tem de aprender apesar da escola, e não de cordo com uma coerência no processo de ensino. “P26 A escola na maioria das vezes passa para o aluno o conhecimento de forma errada, como as pesquisas afirmam o fato de muitas crianças não gostarem de matemática, se esforçam , somar, multiplicam, divide, subtraem, porém, com muita dificuldade não é porque ela não sabe matemática, mas sim pelo fato de não ter sido lhe ensinado o que fazer com os números.

O professor de matemática, por exemplo, se preocupa em ensinar o problema, mas se esquece que primeiramente é necessário fazer com que o aluno saiba interpretar esse problema antes de efetuá-lo. O objetivo de se ensinar o português para as crianças nada mais é que “O professor de português deve ensinar aos alunos o que é uma língua, quais as propriedades e usos que ela realmente tem, qual é o comportamento da sociedade e dos indivíduos com relação aos usos lingüísticos, nas mais variadas situações de suas vidas. P28 A criança que já se inicia na alfabetização ela é capaz de entender o que fala e o que os outros falam, porém não sabe ler nem escrever ela espera aprender o uso da linguagem na escola na maioria das crianças é um prestigio aprender português, as rianças criam varias formas de linguagem adoram traduzir os códigos da sua língua, falar invertendo silabas e isso dificilmente um adulto consegue acompanhar. No ensino do português e indispensável que a criança entenda os três tipos de atividades 17 acompanhar.

No ensino do português é indispensável que a criança entenda os três tipos de atividades que são: a fala, a escrita e a leitura três realidades diferentes da vida de uma língua e a linguagem se une a um pensamento de forma e expressão. Vimos que é comum ocorrer com as crianças a transcrição onética, por exemplo, a criança ouvi a palavra “disse” pela professora é comum que ela escreva da maneira que ouviu “disi” interrompendo o dom[nio da escrita pela percepção da fala.

Se a criança passar pela escola fazendo o jogo de pular da fala e ir direto para a escrita sem saber o que cada uma delas pertence ela terá dificuldades imensas nos estudos de português. Infellzmente as escolas não agem dessa maneira inventam seu próprio método de ensino por isso os alunos escrevem o que quer, escrevem de qualquer de qualquer jeito sem se preocupar com a ortografia afinal não aprendem o que isso significa.

O aluno que escreve errado o ene (N) ou inverte o esse (S) e faz não porque é diferente, ou tem problema de discriminação, problema motor, de lateralização ou outros que a escola inventa para entender esse erro. ” (P 31) ele simplesmente pode escrever desse modo porque deduziu através de sua experiência que seria assim e não porque tem algum problema como a escola sempre julga em falar. A escola de um modo geral tem “preguiça” de investigar os vários fatores que possa levar essa criança a escrever errado, então, acha mais fácil falar logo de inicio que as crianças possuem algum “problema”.

Ou seja, o (disi) no sistema de escrit que as crianças possuem algum “problema”. Ou seja, o (disi) no sistema de escrita do português está correto, mas não na forma ortográfica, os mesmo acontecem com qieasiora (que é a senhora). A escola preclsa distinguir os problemas de fala com os problemas de escrita, e feitas como uma propriedade fonética que chega a ser muito claro que as crianças têm o modo como falam. “No ensino de português, não há Pedagogia, Psicologia, Metodologia, Fonoaudiologia etc, que substituam o conhecimento linguístico que o professor deve ter. (P34) a escola discrimina o luno da classe baixa por não ter um dialeto aprimorado como os alunos da classe alto que têm contato com Ilvros os pais estimulam melhor, então a escola reprova esse aluno e ele é taxado como burro, incapaz, carente só porque numa avaliação não consegue acompanhar os demais na mesma velocidade. Para o aluno aprender o dialeto na escola é como se ele estivesse aprendendo uma língua estrangeira e aprender a escrever ortograficamente e um quebra-cabeça bem mais complicado do que é apresentado para um aluno falante do dialeto da escola. A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o rrado somente em relação à sua estrutura. Como relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente, mas o diferente. ” (P35) Dividimos a lingüística em algumas partes como a Lingü[stica em Fonética, Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semântica, Análise do Discurso, Pragmática, Sociolingü(stica, Psicolingü(stica etc. a Fonética estuda o som das falas, an Discurso, Pragmática, Sociolingüística, Psicolingüística etc. Fonética estuda o som das falas, analisa e descreve a fala das pessoas da maneira como ela ocorre nas situações da vida. A Fonologia interpreta os sons na sua estrutura funcional das línguas. A Morfologia representa a menor sequência de sons com significados. A Sintaxe se relaciona com a combinação linear de morfemas ela explica que o português pode usar um tipo de construção de frase composto de sujeito, verbo, objeto, advérbio etc. A Semântica preocupa-se com o significado fazendo parte da lingüística que se interesse pela natureza, função e uso desses significados.

A Pragmática é voltada para o que se faz com a linguagem, em que circunstancias e para quais finalidades. A Análise do Dlscurso é tudo que a linguística pode sar em termos de som, significado e estrutura para analisar um texto. A Psicolingüística se interessa pelos processos mentais relacionados a com a produção da linguagem, estuda a relação entre pensamentos e linguagens. A Sociolingüística mostra os problemas da variação linguística e da norma culta.

A escola não precisa apenas ensinar o aluno falar bonito, mas os lingüistas acreditam que vai, além disso: “Na verdade, uma língua vive na fala das pessoas e só aí se realiza plenamente. A escrita preserva uma língua como um objeto inanimado, fossilizado. ” (P52) Entre os símbolos fonéticos encontramos os Modos de Articulação que são, oclusivas, nasais, fricativas, laterais, representações fonéticas do R e RR, africados e vogais. As vogais estão nas fricativas, laterais, representações fonéticas do R e RR, africados e vogais.

As vogais estão nas práticas mais comuns de ensino do português, enfatizando a alfabetização como as cartilhas que mostram um desenho juntamente com a letra que a palavra começa, esquecendo que na fala a realidade é bem diferente do que na escrita. Se a criança fala “cavalo” supostamente ela escreveria “kavalo” da maneira com que o saiu o som do C, realizando assim uma transcrição fonética. As consoantes não são menos graves do que as vogais é fato de que algumas crianças não identificam os sons surdos e os sons sonoros no caso de [p] e [b], [f] e [v] trabalhando assim a transcrição fonética.

A distinção entre as consoantes surdas e as sonoras depende muito do dialeto que a criança fala cada uma emite um som dependendo das variações dialetais. Essas dificuldades de reconhecer os sons da fala se somam freqüentemente com as dificuldades em querer explicar a ortografia a partir da fala. A escola não pode se preocupar somente com a ortografia, mas também com o funcionamento da fala. Os professores devem observar a fala dos seus alunos para poder compreender suas escritas.

A Juntura que é uma estrutura fônica das palavras pode sofrer alterações quando juntada uma palavra com a outra, ou quando separamos silabas. A juntura também possui vários aspectos interessantes importantes e não é usada apenas para conhecer como a fala funciona, mas também para entender muitos erros de escrita de crianças que estão começando a escrever. A forma lexical é usada pel escrita de crianças que estão começando a escrever. A forma lexical é usada pelas crianças para dentificar as palavras que elas uerem escrever. Uma língua de ritmo acentual se caracteriza pelo fato de suas silabas apresentarem durações reais, segundo os contextos em que ocorrem para fazer com que os intervalos entre uma sílaba tônica e outra sejam mantidos relativamente constantes, independentemente do número de sílabas átonas entre uma e outra sílaba tônica” (P72) Os acentos é outro problema sério que as crianças e a escola encontram, o autor afirma que quem não entende como a fala funciona, jamais vai entender o por que pois ou deixou de por virgulas em uma frase por exemplo.

A função da linguagem além e ser um meio de comunicação esse fenômeno semântico explica alguns fatos que ocorrem na escola a convencionalidade da linguagem não tem somente relações entre os signos lingüísticos e o mundo, mas inclui também valores sociais, econômicos, ideológicos, politicos e religiosos. Através do modo de que cada criança fala revela-se o seu status social ficando definido o lugar de cada um na sociedade.

A fonologia que é aplicada nas escolas, nos livros e nas gramáticas generalizando é algo terrível, não existe nenhum tipo de cuidado com relação às explicações, tem erros primários, é ncompreensível da realidade total da língua. A escola não só deve ensinar o português como também a fonética e a fonologia. Levando em consideração que a fonologia tem um cuidado especifico com a descrição dos sons e as escolas ainda não aprenderam a PAGF40F17 fonologia tem um cuidado especifico com a descrição dos sons e as escolas ainda não aprenderam a distinguir fonética de fonologia.

As professoras alfabetizadoras sem duvidas precisam saber corretamente a distinção de ambas. “‘Um som pode não distinguir palavras num contexto, mas ter um valor distintivo em outro” (P87) Capítulo 3 A Escrita Ultimamente a lingua portuguesa tem se preocupado apenas com a aparência da escrita e não com o que ela realmente apresenta. A escrita é algo que vive em nosso meio, usamos o tempo todo e nem percebemos. A alfabetização tem como extrema importância ensinar a escrever a escola costuma seguir um sistema alfabético que na verdade não chega a ser tao alfabético assim.

Sendo até como critica o uso de cartilhas para alfabetizar, afinal ela não revela todas as representações gráficas e os vários tipos de alfabeto dando como exemplo que a escrita de forma é diferente da escrita cursiva. Existem vários tipos de alfabetos, com diferentes formatos de letras, nós adultos estamos acostumados com todas elas, porém para as crianças é uma aventura na qual é um mistério para elas próprias desvendarem.

A escola ensina a escrever sem ensinar o que realmente é o “escrever”. A letra cursiva e a de forma deve ser muito bem esclarecida para a criança, se as escolas fizessem isso evitariam muitas dificuldades de alfabetização, os professores devem saber o que a escrita significa para a vida da criança, se tornando até mesmo um verdadeiro desafio. O grande fator agravante é que a escola se preocupa muito com a or

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