As principais idéias de jean-jacques rousseau e sua contribuição para atualidade
Filosofia e Ciência Poltica: As Principais Idéias de Jean-Jacques Rousseau e sua Contribuição para Atualidade Resumo O presente trabalho refere-se a Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), um dos principais filósofos do Século XVIII, também conhecido como Século das Luzes. Suas idéias são ricas e complexas e tiveram papel fundamental para a estrutura politica e cultural da preconizavam a difus colocar fim à superst o, e do preconceito.
De progresso do espirito ors rte daqueles que eficiente para ao pé rio da opinião contribuir para o emplares trabalhos em vários domínios, à música, à política, passando pela produção e peças de teatro e pelo belíssimo romance que é “A Nova Heloísa”(1761). Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça, em 28 de junho de 1712, e faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris, França, em 2 de julho de 1778. Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão e Suzane Bernard. 1 A estrutura deste trabalho remete-se primeiramente montar o cenário da época vivida por Rousseau.
Apresenta-se um breve contexto histórico, num primeiro momento e em seguida explana-se sobre suas principais idéias filosóficas e políticas. Por último, fala-se das suas principais contribuições relacionando com atualidade. Palavras-chave: Jean-]acques Rousseau, Educação, Ciência Politica. Contrato Social, cabe tecer certas considerações a respeito do panorama mundial do século XVIII. prmeiramente, caracteriza-se o espírito do Século XVIII, como “Época das Luzes”2 , que com a contribuição dos filósofos e escritores deste período, promoveu-se uma revolução cultural e intelectual na história do pensamento moderno. ? o movimento do Iluminismo que veio preparar o clima revolucionário da época. Esse movimento visava fundamentalmente estimular a luta da razão contra a autoridade como um conflito da luz contra as revas. Pode-se destacar os pensadores que mais influenciaram nesse período, o inglês Locke e os franceses Montesquieu, Voltaire e principalmente Jean-]acques Rousseau. Em toda a Europa os pensadores racionalistas afirmavam ter chegado ao “Século das Luzes”. A luz do conhecimento parecia atrair numerosos adeptos.
Abre-se caminho para a Revolução Francesa (1789) que em nome da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”3 desencadeou o processo de ruptura com o passado. Toda a contestação ao Antigo Regime foi uma introdução às Revoluções Burguesas do final do século XVIII, prolongando-se pelo século XIX. ? importante lembrar a Revolução Industria14, que marca também esse século, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo para o capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental.
Desta forma, o princípio organizador da sociedade deveria ser a busca da felicidade e ao governo caberia garantir direitos naturais tais como: a liberdade individual e a livre posse de bens, a toler¿ncla para a expressão de idéias, igualdade perante a lei e a justiça livre posse de bens, a tolerância para a expressão de idéias, gualdade perante a lei e a justiça com base na punição dos delitos. Consideravam os homens todos bons e iguais e as desigualdades seriam provocadas pelos próprios homens, pela própria sociedade.
Achava-se necessário mudar a sociedade, dando a todos liberdade de expressão e culto, proteção contra a escravidão, injustiça, opressão e as guerras. O Iluminismo que defendia as explicações com base na razão, destruiu a fundamentação legitimista do Estado Medieval. Argumentava-se que o poder do Estado advinha de Deus. O Estado passou então a ser compreendido como instituição umana e sua legitimidade a ser entendida como denvada da legitimidade da vontade popular.
O soberano começou a ser visto como mandatário do povo dentro do Estado. Assim, começam as construções teóricas para explicar o Estado Absolutista (Hobbes) e mais tarde, o Estado Liberal (Locke e Rousseau). Esses teóricos procuravam explicar o Estado de maneira racional, ou seja, como resultado de um pacto entre homens. O poder do Estado era visto como uma conseqüência do poder que os homens lhe atribuíram e sua finalidade era colocada como sendo a realização do bem geral. Era uma visão contratualista de Estado.
Portanto, busca-se nesta época uma mudança profunda na estrutura social, uma transformação em todos os níveis da realidade social: econômico, politico, social e ideológico. Uma revolução acontece primeiramente nas “mentes”, na maneira de pensar e depois se reflete na forma de agir. É uma luta entre forças de transformação e forças de conservação de uma sociedade. O Iluminismo expressou a ascensão da burgu PAGF3rl(FS transformação e forças de conservação de uma sociedade.
O Iluminismo expressou a ascensão da burguesia e de sua ideologia. Foi a culminância de um processo que começou no Renascmento, quando se usou a razão para descobrir o mundo, e que ganhou aspecto essencialmente crítico no século XVIII, quando os homens passaram a perceber e usar a razão para entenderem a si mesmos no contexto da sociedade. Assim os iluministas acreditavam que Deus está presente na natureza e desta forma o próprio homem, pode descobri-lo na razão. ? importante comentar que a burguesia, espécie que se enverniza com o passar do tempo e torna-se um mercado intelectual, rompe com o ensino da igreja, orientado no sentido da vida eterna e acredita na felicidade próxima, material e “burguesa”. Os problemas da burguesia são os problemas de força de uma classe ascendente. Problemas políticos, isto é, redistribuição do poder, onde o soberano já não significa apenas o rei ou o pr[ncipe, mas corpo político”. 6 No entanto, as idéias do filósofo Rousseau (1712-1778) estão inseridas neste contexto histórico.
Rousseau era contrário ao luxo e à vida mundana. para ele o grande mal dos tempos modernos era a civilização burguesa, com hábitos de luxo e de criação de desejos artificiais. 7 Em Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens (1755), defendeu a tese da bondade natural os homens que estavam pervertidos pela civilização. Rousseau propunha uma vida familiar com simplicidade, no plano político, uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberania do povo presente na obra “O Contrato Social”, objeto desta pesquisa.
Sua teoria da vontade geral, referida ao po PAGF Contrato Social”, objeto desta pesquisa. Sua teoria da vontade geral, referida ao povo, foi fundamental na Revolução Francesa (1789). Sendo assim, para ele o “Estado é convencional, resulta da vontade geral, é uma soma manifestada pela maioria dos indivíduos numa sociedade”8. Para ele, o governo é uma nstituição que promove o bem comum e só é suportável enquanto justo. E não correspondendo os anseios populares do povo, este tem direito de substituí-lo.
Principais Idéias De Rousseau As idéias filosóficas e políticas de Jean -Jacques Rousseau podem ser identificadas na sua principal obra “O Contrato Social”, publicado em 1762. Ela está divida em quatro livros. O primeiro livro, aponta o problema que sempre o preocupou que é o de positivar qual o fundamento leg[timo da sociedade política. O segundo livro fala das condições e dos limites do poder soberano. O terceiro trata da forma e o aparato governamental. O último ivro apresenta um estudo de vários sufrágios, assembléias e outros órgãos governamentais. Primeiramente, Rousseau investiga porque a sociedade se instituiu. Uma frase que resume bem esse espírito é: “o homem nasce livre, mas se encontra a ferros por toda a parte” 10 . Ela mostra o contraste entre a condição natural do homem e a condição social que abafa a liberdade. Trata-se da passagem natural para a passagem convencional, sendo que a condição do homem natural se refere ao homem que ainda não vive em sociedade, por não lhe ser ela necessária, bastando-lhe somente a natureza para a satisfação das necessidades essenciais.