Carta de pero vaz de caminha

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COLÉGIO GALILEU DISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA Gleice Gusmão Juliana Ventura Luana Claudia Marcella Guedes 10 ANO Candeias Março de 2012 Análise da carta A célebre “Carta do A OF6 p escrita por Pero Vaz de Caminha em Porto Seguro, entre 26 de abril e 2 de maio de 1500. A carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei d. Manuel é considerado o primeiro documento da nossa história, e também como o primeiro texto literário do Brasil e é o mais minucioso e importante documento relacionado à viagem da esquadra de Cabral ao Brasil.

A carta de Pero Vaz de Caminha é de um valor histórico incalculável! É com ela que hoje podemos saber uma série de elementos sobre a situação do Brasil a época do Descobrimento, como é o caso do comportamento dos índios. O texto de pero Vaz de Caminha tem a preocupação básica de informar, procurando transmitir o máximo possível de dados a europeus, concretizado nos textos de viagem da época. Com relação ao índio, a atitude de Caminha foi de certa simpatia: “Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca isso com tanta inocência como têm de mostrar no rosto. … )Eles porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as aves ou alimárias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que não pode mais ser. ” Comenta tambem também, maliciosamente, à nudez das índias: Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelo mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras ue de as nós muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha. Análise linguistica Se compararmos um trecho da carta escrita pelo escrivão e nosso português hoje ,vai ficar mais claro a ação do tempo sobre a língua e vai nos r Alteraram-se os sons ou os revelar o imenso abismo histórico que se abriu entre o nosso português e o do escrrvao. Alteraram-se os sons ou os sign’ficados de algumas palavras, outras carram em desuso, novos termos apareceram. É o caso de “achamento”, usado no século 16, e substituído por “descobrimento” nos dias de hoje”. Podemos citar algumas palavras que ainda existe

Podemos citar algumas palavras que ainda existem, apenas não são mais usadas hoje em dia: Aformosear – dar formosura,beleza,embelezar Afear – torna-se feio Bates — barco pequeno Podemos observar também um trecho da carta, onde podemos tirar algumas conclusões. “De ponta a ponta é toda praia… muito cha e muito fremosa. (… ) Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata… porém a terra em si é de muitos bons ares assim frios e temperados como os deEntre-Doiro-e-Minho. Ág uas sao muitas e infindas.

E em tal maneira é graciosa que, querendo- aproveitar- dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar” Assim o escrivão da Armada de Cabral conclui sua carta-relatório ao Rei D. Manuel, informando sobre o descobrimento do Brasil. Observe a convivência, no mesmo parágrafo, do propósito mercantilista da viagem ,ou seja, a preocupação com o ouro e a prata com o espírito missionário,a salvação do índio, que oferecia uma justificativa para a exploração econômica.

Literatura de informação Consistem em relatórios, documentos e cartas que tem o objetivo de levantar a fauna, flora e costumes dos habitantes da nova terra. Mas seu principal objetivo mesmo é encontrar riquezas, daí se vem o fato de ser uma literatura meramente descritiv 3 objetivo mesmo é encontrar riquezas, daí se vem o fato de ser uma literatura meramente descritiva. Trecho de exemplo Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra surgiu âncoras, em dezenove braças ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. ? quinta-feira, pela manha, fizemos vela e seguimos em direitos ? terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegar[amos a esta ancoragem às dez horas pouco mais ou menos. Resenha critica A carta de Pero Vaz de Caminha é uma das raras cartas da história mundial que descrevem uma quebra na lógica dos primeiros contatos! Índios e portugueses conheceram-se de forma pacífica, com respeito. Algo absolutamente singular!

Disso, dessa falta de agressividade dos índios, pode-se tirar lgumas hipóteses: que a carta seja falsa! Que Pero Vaz escondeu os momentos de agressividade dos Índios! Que os Portugueses já estiveram nestas terras antes de 1 500 e os índios nesses contatos já aprenderam a olhar os visitantes de forma mais equilibrada: não como deuses e nem como demônios! Ser a carta falsa é uma absurda idéia, pois os originais, datados de carbono, e todo um conjunto de outros documentos de época fazendo referências, estão lá em Portugal! (Deveria a Carta esta no Brasil, poi documentos de época fazendo referências, estão lá em Portugal!

Deveria a Carta esta no Brasil, pois em termos históricos é a nossa certidão de nascimento e, portanto, tem mais valor conosco do que com os portugueses! ) Considerando que na época as informações deveriam ser exatas, pois o envio era demorado e custoso, não há um por que de Pero Vaz de Caminha omitir uma suposta agressividade dos índios! Ora, se eles tivessem sido agressivos não haveria como Pedro Álvares Cabral, o capitão, enviar nesta mesma época, utensílios indígenas e desenhos ilustrativos. Além do mais, uma suposta agressividade exigiria urgência em mandar um pequeno xército de conquista!

Agora, se os índios tivessem considerado os portugueses deuses, seria até mais vantajoso descrever essa situação ao rei Dom Manuel. Quanto a hipótese dos portugueses terem chegado antes de 1500, essa sim tem uma grande chance de ser a verdade! Creio que seja a mais provável das realidades O mais provável é que outro navegador tinha feito essas rotas anteriormente, e por isso pode-se afirmar que em 22 de abril de 1500 foi a primeira chegada dos portugueses, DAQUELES PORTUGUESES. Poema A carta Tu jogaste tuas caravelas ao mar, Tentando enfim buscar, o mundo perdido…

E foste pelos confins do mundo navegar, Com sua marinha de marujos banidos… Não sabias o que irias encontrar, Mas buscava seu atalho para as índias.. Atravessando noites sem luar, Temendo quim S encontrar, Mas buscava seu atalho para as [ndias… Temendo quimeras, até chegar o dia.. Tu bem que uma hora quis desistir, Mas tua alma dizia “não desista” Algo além do oceano pode existir, Até que alguém gritou “terra à vista” E em minha orla enxergaste algo divino, Uma natureza rica e de beleza esmera… Então pensaste ter descoberto, eu imagino, E assim se proclamou o dono da terra.

E condenaste a nossa nudez, Envergonhaste-se de nossos corpos desnudos… Mas deliciava-se com o tom de nossa tez, E apreciava nossos seios maduros… De nossas crenças e danças até ria, Querendo impor sua natureza cristã. Catequizando-nos dia a dia, Querendo matar ao nosso Deus Tupa.. E enquanto pilhava nossas riquezas, Faziam questão de nos educar… Tirando-nos a verdadeira certeza, A de que Deus está em todo lugar.. Expulsando-me aos poucos de meu lar, E dizimando-me com sua praga fatal… Enriquecendo-se com minha riqueza sem par! Engordando cada vez mais o Rei de Portugal… Referencia bibliográfica:

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