Demonstração do valor adicionado

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 04 1. 3 1. 4 1. 6 1. 7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 Conceito 05 Necessidade da DVA05 Informações Sobre 06 Importância da Demonstração 06 Objetivos da DVA07 Elaboraçao da DVA 07 Componentes da Demonstração 08 – DVA OS 1. 7. 1 1 . 7. 2 1 . 7. 3 1. 7. 4 Cálculo do Valo Distribuição do Lucro Liquldo Resultado de P to view nut*ge e Receitas Financeiras 10 1. 8 Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 10 1 Modelo de Demonstração do Valor Adicionado 11 1. . 1 Instruções Para o Preenchimento da DVA 12 CONCLUSAO 15 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICOS 16 INTRODUÇÃO A Lei 1 1. 38 de 28 de dezembro de 2007 trouxe algumas alterações entre as quais, a Demonstração do Valor Adicionado – DVA tornou-se obrigatória para todas as companhias abertas. A partir deste fato a elaboração da DVA acabou sendo implementada nas empresas brasileiras, sendo que esse tipo de ADICIONADO – DVA 1. 1.

CONCEITO A Demonstração do Valor Adicionado – DVA – tornou-se obrigatórias para todas as companhias abertas, ou seja, é mais umas das importantes inovações vinda decorrente da modificação da Lei no 6. 404/76 pela Lei no 11. 638/07. Esta demonstração originou-se na Europa, por influência da Gra- Bretanha, da Alemanha e da França, e ao longo do tempo ganhou o seu espaço e foi sendo adotada por outros países, devido principalmente a alta recomendação da Organização das Nações Unidas – ONU.

Valor Adicionado representa a riqueza criada por uma entidade durante o seu exercício (normalmente, um ano). a diferença entre o valor da venda de bens e serviços produzidos pela empresa e o valor de bens e serviços adquiridos de terceiros que sentiram de insumos para essa produção. Demonstração do Valor Adicionado é um relatório contábil que evidencia o quanto de riqueza uma empresa produziu, ou seja, quanto ela adicionou de valor aos seus fatores de produção, e o quanto e de que forma essa riqueza foi distrlbuída, entre empregados, governo, financiadores de capital etc. I . 2.

NECESSIDADE DA DVA Percebe- se a necessidade da Demonstração do Valor Adicionado devido: * A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE- identificar apenas qual a parcela de riqueza criada que efetivamente permanecerá na empresa na forma de lucro, logo não identifica as demais gerações de riquezas (valores adicionados); * As demais demonstrações financeiras também não são apazes de indicar quanto de valor ri ueza) a entidade está adicionando as mercadori que adquirem; e PAGF 7 OFII * As demonstrações comentadas não identificam, ainda, quanto e de que forma foram distribuídos os valores adicionados, ou seja, não demonstram a forma como foram distribu(das as riquezas geradas pela empresa. I . 3. INFORMAÇÕES SOBRE A DVA é uma demonstração financeira contábil que se difere das demais demonstrações financeiras contábeis exigidas pela Lei 1 1. 638/07 quanto as suas informações sociais.

A DVA representa um grande avanço para a própria ciência ontábil, pois seus Indicadores de informações de natureza social oferecidos por ela atingem um universo maior de usuários ao evidenciar a riqueza gerada pela empresa e o modo como esta foi distribuída entre os empregados (salários e benefícios), acionistas (remuneração do capital investido em forma de juros e dividendos), financiadores (pagamentos de juros e do custo dos insumos adquiridos de fornecedores) e a sociedade (por meio do recolhimento dos tributos ao governo). Por outro lado não podemos supervalorizar essa demonstração perante as demais demonstrações contábeis, pois elas continuam erfeitamente validas e bastante úteis pelas informações técnicas que oferecem sobre a situação patrimonial. I . 4.

IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO * Alguns parses exigem que as entidades internacionais que querem instalar-se no país demonstrem qual o valor adicionado que pretendem gerar; * A demonstração do Valor Adicionado indica de forma clara e precisa a porção da riqueza que pertence aos acionistas ou sócios, a que pertence os demais capitalistas que financiam a entidade, capital de terceiros a ue ertence aos empregados e por fim a parte que fica co PAGF30F11 mpregados e por fim a parte que fica com o governo; * Na Demonstração do Resultado do Exercício, parte de terceiros (capitalistas, empregados, governo) é considerada como despesas ou custos, porque, do ponto de vista dos proprietários, esses valores distribuídos representam redução do lucro e conseqüentemente redução da parcela que cabe a cada proprietário; * A DRE e a DVA têm enfoques bem diferentes e objetivam fornecer informações sob distintos pontos de vista, o que as torna complementares e essenciais, pois a elaboração e divulgação de ambas atende de forma eficaz a necessidade ue os usuários possuem de informações adicionais as atuais demonstrações contábeis obrigatórias; * Vários estados e municípios, antes da concessão de incentivos fiscais, analisam o projeto de instalação da empresa, incluindo nessa analise o montante do possível valor a ser adicionado e sua efetiva distribuição (mão-de-obra, impostos, lucros, serviços de terceiros adquiridos ou utilizados, juros); * O valor adicionado e sua efetiva distribuição podem, na maioria das vezes, decidir sobre a concessão ou não dos incentivos fiscais pelo município ou estado, tendo em vista que a btenção e distribuição do valor adicionado representa o valor da efetiva riqueza produzida e distribuída pela empresa provocando, dessa forma, crescimento econômico efetivo na área municipal ou estadual. I . 5. OBJETIVOS DA DVA A DVA tem por finalidade demonstrar a origem da riqueza gerada pela entidade, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos setores que contribuíram, dlreta ou indiretamente, para a sua geração. Em outras palavras a DVA fornece uma visão bem abrangente sobra a real capacidade de um PAGFd0F11 outras palavras a DVA fornece uma visão bem abrangente sobra real capacidade de uma sociedade produzir riqueza (no sentido de adicionar valor ao patrimônio) e sobre a forma como distribui essa riqueza entre os diversos fatores da produção (capital próprio ou de terceiros, trabalho, governo).

Assim a DVA tem por objetivo evidenciar qual a riqueza criada pela companhia no processo de produção de bens e serviços e a forma como ela foi distribuída entre os empregados (salários), financiadores da empresa (juros), Governo (tributos e contribuições sociais) e os acionistas (dividendos). 1. 6. ELABORAÇÃO DA DVA As informações contidas na DVA derivam das contas de resultado também de algumas contas patrimoniais. Como ocorrem com as demais demonstrações financeiras, no momento da elaboração da DVA, todas as contas de resultado já estão devidamente encerradas nos registros contábeis da empresa. As contas de resultado que serão consultadas para a elaboração da DVA são todas aquelas que representam as despesas, os custos e as receitas, observando o princípio da competência.

As contas patrimoniais das quais serão extraídas informações para a elaboração da DVA são aquelas representativas das participações de terceiros (tributos sobre o lucro líquido, mpregados, administradores etc. ), bem como aquelas representativas da remuneração dos acionistas pelo capital investido (juros e dividendos). Assim, para que se possa elaborar a DVA o contador deve coletar os dados diretamente do livro Razão. Caso o livro Razão seja processado manualmente ou por meio do computador e não estejam previstas contas sintéticas que agrupem valores conforme deverão figurar na DVA torna-se importante fazer esses ag sintéticas que agrupem valores conforme deverão figurar na DVA, torna-se importante fazer esses agrupamentos para facilitar a elaboração desse demonstrativo.

As informações apresentadas na DVA podem ser extraídas dos lançamentos de Diário relativas a contabilização do Resultado Bruto, do Resultado Líquido, das Deduções, Participações e das Destinações de Resultado. I . 7. COMPONENTES DA DEMONS RAÇAO 1. 8. 1 . Cálculo do Valor Adicionado O valor adiclonado pode ser calculado pela diferença entre o valor das vendas brutas (já deduzido o valor das devoluções de vendas e descontos incondicionais concedidos) e o valor total dos insumos adquiridos de terceiros (custo das mercadorias revendidas, matéria-prima e demais insumos consumidos, erviços adquiridos de terceiros etc. ). 1. 8. 2.

Distribuição do Valor Adicionado Como distribuição do valor agregado, devem ser considerados os seguintes valores: * Mão-de-obra de terceiros (sem computar o valor dos encargos sociais); * Encargos sociais (INSS e FGTS); * Impostos e contribuições (valores devidos ao governo municipal, estadual e federal); * Juros, alugueis e outras remunerações a terceiros; * Lucro líquido (inclusive parcela não distribuída). 1-8. 3. Lucro Líquido A parte do Valor Adicionado efiencente ou relativa aos proprietários abrange na v totais, ou sela, os lucros PAGF 6 OFII efetivamente aos proprietários. Os lucros distribu(dos devem incluir, inclusive, a parcela dos juros sobre o capital próprio creditados aos sócios e acionistas, uma vez que se trata de remuneração do capital próprio e não de terceiros. 1. 8. 4.

Resultado de Participações Societárias e Receitas Financeiras Os rendimentos de participações societárias avaliadas pela equivalência patrimonial ou pelo custo de aquisição não representam geração de valor adicionado. Esses rendimentos devem ser considerados como transferências de riquezas criadas ou geradas pela sociedade investida. As receitas financeiras da entidade também não representam criação de riqueza pela mesma. Resultam da aplicação do capital em empreendimentos de terceiros, os quais produziram riqueza e transferiram uma parcela da mesma para a entidade, a título de Juros. Essas receitas, juntamente com os resultados das participações societárias, devem ser somadas ao Valor Adicionado pela pessoa jurídica, formando um montante que iremos chamar de Valor Adicionado a Disposição da Entidade. I . 8.

ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A Lei não oferece detalhes sobre os itens que integrarão a DVA, ssim deixa a normatização acerca deste assunto a cargo dos órgãos reguladores. Entretanto, no artigo 188, Inciso II, a Lei apresenta as informações mínimas que devem ser indicadas na DVA, a saber: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, estes são os empregados, financiadores acionistas, governo e outros, bem como parcela da riqu burda. PAGF70F11 distribuída. 1. 9. MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Modelo de Demonstração do Valor Adicionado Elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e

Financeiras (A PE-CAFI). DESCRIÇÃO I Exercício Atual$l I Exercício Antenor$ I 1 . RECEITAS 2. 1 . Vendas de mercadorias, produtos e serviços 2. 2. Provisão para devedores duvidosos – Reversão/ Constituição 2. 3. Não Operacionais 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclu ICMS e I p l) 3. 4. Maténas-primas consumidas 3. 5. Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos 3. 6. Materiais, energia, serviço de terceiros e outros 3. 7. Perda/Recuperação de valores ativos 3. VALOR ADICIONADO BRUTO 4. RETENÇÕES 5. 8. Depreciação, Amortização e Exaustão 5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 7. 9.

Resultado de Equivalência Patrimonial 7. 10. Receitas Financeiras 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO* 9. 11. pessoal e Encargos 9. 12. Impostos, Taxas e Contribuições 9. 13. Juros e Alugueis 9. 14. Juros sem Capital Próprio e Dividendos 9. 15. Lucros Retidos/ Prejuízo do Exercício *O total do item 8 deve ser igual ao item 7. 1 . 10. 5. Instruções Para o Preenchimento da DVA As instruções utilizadas a seguir fazem parte do modelo de DVA elaborado pela FIPE-CAFI, estas informações deverão ter como base o Princípio Contábil do Regime de Competência de exerclclos. 1. RECEITAS (soma dos itens 1. . a 1. 3. ) 2. 1. Vendas de mercad s e serviços: inclui os mercadorias, produtos e serviços: inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde a receita bruta ou ao faturamento bruto. 2. 2. Provisão para devedores duvidosos – Reversão/ Constituição: inclui os valores relativos a constituição/baixa provisão para devedores duvidosos. 2. 3. Não Operacionais: inclui valores considerados fora as atividades principais da empresa, tais como: ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos, etc. 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2. 1. a 2. 4. ) 3. 4.

Matérias-prmas consumidas (Incluídas no custo do produto vendido). 3. 5. Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos: não inclui gastos com pessoal próprio. 3. 6. Materiais, energia, serviço de terceiros e outros: inclui valores relativos as aquisições e aos pagamentos a terceiros. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidas, materiais, serviços, energia etc. onsumidos, deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, recuperaveis ou não. 3. 7. Perda/Recuperação de valores ativos: inclui valores relativos ao valor de mercado de estoques e investimentos etc. (se no período o valor liquido for positivo, ele devera ser somado) 3.

VALOR ADICIONADO BRUTO: diferença entre os itens 1 e 2. 4. RETENÇÕES 5. 8. Depreciação, Amortização e Exaustão: devera incluir a despesa contabilizada no período. 5. VALOR ADICIONADO LIQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE: diferença entre os 3 e 4. 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA: soma os itens 6. 1. e 6. 2. 7. 9. Resultado de Equivalência Patrimonial: inclui os valore PAGF40F11 7. 9. Resultado de Equivalência Patrimonial: inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo. O resultado da equivalência poderá representar receita ou despesa; se despesa, devera ser informado entre parênteses. 7. 10.

Receitas Financeiras: incluir todas as receitas financeiras independentemente de sua origem 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR: soma dos itens 5 e 6. 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO: soma dos itens 8. 1 . a 8. 5. g. 11. essoal e Encargos:nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 130 salário, FGTS, alimentação, transporte etc. , apropriado ao custo do produto ou resultado do período (não incluir encargos com INSS). 9. 12. Impostos, Taxas e Contribuições: além das contribuições, devidas ao INSS, imposto de renda, contribuição social, todos os demais impostos, taxas e contribuições deverão ser incluídos neste item.

Os valores relativos ao ICMS e ao IPI deverão ser considerados como os valores devidos ou já recolhidos a cofres públicos, representando a diferença entre os Impostos incidentes obre as vendas. 9. 13. Juros e Alugueis: devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativos a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os alugueis (incluindo-se as despesas com leasing). 9. 14. Juros sem Capital Próprio e Dividendos: inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capta’ próprio contabilizados como reserva deverão constar no item “lucros retidos”. 9. 15. Lucros Retidos/ Prejuízo do Exercício: devem ser incluídos os lucros do período

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