Diabetes

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Fisiopatologia Os níveis de glicose sérica são normalmente mantidos numa faixa relativamente estreita, aproximadamente entre 70 e a 99 mg/dl„ levando em conta, as variações que ocorrem entre a glicose que chega e a que deixa a célula após refeições e durante exercício físico. De grande importância, o organismo realiza a manutenção dos níveis glicêmicos de forma importante para a sobrevivência. Esta manutenção na faixa de normalidade é de fundamental importância e para isto é indispensável a atuação do sistema hormonal.

De um lado a insulina – ação regulatória – o outro, o glucagon, as catecolaminas, o cortisol e o hormônio do crescimento – GH ação contra regulatória. A insulina liberada nos períodos pós pra glicose sérica e o glu diminuídos de glicos também por aminoá as glinidas são subst ora ntados de Jurn, pelos níveis almente, mas s, as sulfoniluréias e iberação de insulina pelas células p. A glicose transportada de orma eficaz para o interior das células pelo transportador GLUT2. Em seguida é fosforilada em glicose-6P pela glicokinase, que é considerada o sensor de glicose para as células p.

Aglicose-6P é oxidada e com sto há aumento dos niveis intracelulares da relação ATP/ADP que promovem o fechamento dos canais de K+ quimicamente regulados sensíveis ao ATR das células p. Há então desporalização da membrana destas células com abertura dos canais de Ca+ + voltagem dependentes, aumento da concentração do Ca++ intracelular, e o Ca*•• atua como 20 mensageir Swipe to vlew next page mensageiro promovendo a ativação de kinases, com expulsão dos grânulos secretores e liberação de insulina na forma; pró insulina insulina + peptídeo C.

A secreção de insulina é bifásica. Nos primeiros IO minutos após o estimulo, sendo guda e de curta duração inicia-se a ocorrência da primeira fase que é constituída pela insulina pré-formada. É de fundamental importância para o controle dos níveis glicêmicos pós-prandiais e é a primeira a ser alterada no DM. Persistindo o estímulo glicêmico, ocorre a 2a fase, que é menos intensa e mais prolongada.

O receptor da insulina é um hétero-tetrâmero constituído de duas subunidades a, extracelulares e duas subunidades p, transmembrana celulares e intracelulares: p-a- a- p. A ação da insullna começa com sua ligação às subunidades a, que muda de conformação e ativa a subunidade p, que é ma tirosina kinase. Assim, inicia-se a transdução de sinais com a fosforilação em cascata de substratos e enzimas, que culmina com as ações da insulina: anabolismo, estímulo do transporte da glicose pelo GLUT4 (músculo, tecido adiposo), crescimento celular.

As principais ações metabólicas da insulina são: estimular a captação de glicose e sua utilização produzindo energia por meio da oxidação da glicose ou o que chamamos de glicólise e/ ou armazenando-a na forma de glicogênio por meio do processo denominado glicogenogênese, por, atualmente modificado para licogênese e, síntese de triglicerídeos por meio do processo de lipogénese; estimular o depósito de AGL no tecido adiposo; estimular a captação de aminoácidos e a síntese protéica.

As células a são estimuladas quando os níveis glicêmicos estão abaixo do limite inferior de normalidade, < 70 mg/ os nÁJeis glicêmicos estão abaixo do limite inferior de normalidade, < 70 mg/dl (Jejum), por aminoácidos e por vários hormônios: catecolaminas, cortisol, GH, P-endorfina, vasopressina. A insulina, exerce efeito inibitório sobre a secreção de glucagon. O glucagon é então liberado na circulação , sem necessitar de transportador, atinge seus receptores nos órgaos-alvo. A ligação glucagon receptor causa acúmulo citoplasmático de AMPc e Ca++.

Os efeitos do glucagon ocorrem principalmente no metabolismo intermediário hepático por meio dos segundos mensageiros antes citados, que ativam as proteínas kinases A e C. Estas kinases, por sua vez, afetam um amplo espectro de processos enzimáticos, incluindo ativação da gllcogenóllse e da neoglicogénese com aumento da produção hepática de glicose, cetogênese pelo fígado e da síntese de uréia. Assim, no estado pós-prandial é importante que os alimentos ejam aproveitados seja para a produção de energia ou para seu armazenamento.

Por outro lado, no estado pós-absortivo é importante que o organismo produza glicose e que os tecidos periféricos utilizem AGL como principal fonte energética, poupando a glicose, como substrato energético, para o sistema nervoso central, o que é realizado pelas ações do glucagon. Os hormônios Insulina e glucagon inteferem nas vias metabólicas de formas opostas: a) por meio de controle rápido dos complexos enzimáticos por fosforilação fosforilaçãodesfosforilação; b) por meio de controle de longa duração por regular a síntese as varias enzimas.

Os hormônios liberados em situações de estresse: catecolaminas, cortisol e GH atuam metabolicamente aumentando a lipólise, a glicogenólise elou neoglicogênese e diminuindo a c PAGF3ÜFd GH atuam metabolicamente aumentando a lipolise, a glicogenólise elou neoglicogênese e diminuindo a captação e a utilização periférica da glicose. Portanto, intensificam as ações metabólicas do glucagon. No Dlabetes mellitus o mecanismo fisiopatológico fundamental é a diminuição da razão: insulina/ glucagon, que é mais intensa no DMTI que no DMT2.

Tal ocorre or diminuição de secreção de insulina, que é grave no DMTI e menos intensa e associada a resistência à insulina no DMT2, e por secreção aumentada de glucagon. Consequentemente, ocorrerão, em grau variável de intensidade, os disturbios metabólicos apresentados na Tabela 2, que caracterizam um estado catabólico. Bibliografia GROSS JL; FERREIRA SRG; FRANCO L]; SCHMIDT; MI; MOTTA DG; QUINTÃO E; NETTO AP;. Diagnóstico e classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab 44 (supl 1):5-32, 2000. The Diabetes Control and Complications Trials (DCCT) Research

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