Dislйxico

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A INCLUSГO ESCOLAR DO DISLЙXICO Refletir sobre a questгo se o dislйxico deve ser inserido em uma escola dita comum e regular, caracterizada pela diferenзa, ou em uma especial, remete-nos ao fato de que a histуria de um individuo sempre nos chega antes dele prуprio. Sendo assim, ficamos subordinados a ela e desenvolvemos um modelo com o qual passamos a nos relacionar. Por vezes essa histуria й pragmбtica, determina o rumo, gera impotкncia, segrega o individuo a tal ponto que o limita e o aprisiona dentro do seu prуprio contexto.

Nгo seria essa a visб diferenзas e as defici OFII acompanhar seu esq ma „ estaria privilegiando staria a Instituiзгo julgando as pedimento para d prendizagem, Swip view nent page todos? Nгo modelo padrгo de aluno, modelo esse elitista e, portanto, por si sу alienante e autodestrutivo, nгo somente para o dislйxico, mas para qualquer aluno? Nгo й raro encontrarmos a substituiзгo do aluno pela sua histуria, com todo o carбter esteriotipado que ela encerra, perpetuando assim os fracassos na esfera e responsabilidade do indivнduo.

Assim sendo, se o dislйxico nao aprende do mesmo jeito e na mesma velocidade dos demais colegas de sala de aula, deve ir para uma escola especial, pois й ele o problemбtico e o racassado. Nem й raro o dislйxico ser rotulado de deficiente mental, burro, incompetente, desleixado ou irresponsбvel pela equipe de professores, quando nгo pelos prуprios familiares e por modelo pelos seus prуprios amigos. roblema como sendo apenas do indivнduo, impede os educadores de buscarem informaзхes e recursos que os capacitem efetivamente a lidar com seus alunos, pois tomariam para si o desafio de criar metodologias eficientes, que acolhessem cada aluno, respe tando e entendendo sua individualidade. Alйm do mais, sabemos que atй as limitaзхes genйticas da inteligкncia podem ser compensadas pelos desafios o meio ambiente – a inteligкncia se alimenta de desafios.

Assim, uma classe heterogкnea em escola regular pode e deve favorecer esse meio estimulador para que, nгo apenas o dislйxico, mas qualquer aluno, possa desenvolver seu processo sуcio-cultural. Colocar dislйxicos em salas de educaзгo especial significa negar-lhes o acesso a toda uma gama de informaзхes, ao desenvolvimento de sua potencialidade atravйs da riqueza de alimentos que a escola comum pode lhe oferecer, alйm da sociabilizaзгo que ele desfrutaria, devido а diversidade presente.

Costumamos dizer que aquilo que й bom para o aluno dislйxico ? melhor ainda para o comum, isto й, todos os indivнduos podem fracassar, “emburrecer’ ou regredir caso nгo sejam expostos ? excitaзгo dos desafios, a uma programaзгo adequada аs faixas etбrias e acadкmicas e, principalmente, а avaliaзхes criteriosas que lhes permitam incorporar, desenvolver e expressar seu potencial e conhecimento.

Uma escola “emburrecedora” й aquela que vк a histуria e nгo seu aluno, й aquela que nгo individualiza, que nao rastreia formas diferentes para pessoas diferentes, й aquela que nгo dб prazer, que nгo acredita no potencial e na capacidade gerativa do ser umano! Rubem Alves diz que “escolas que sгo gaiolas existem para que os passar gerativa do ser humano! os pбssaros desaprendam a arte do vфo, pбssaros engaiolados sгo pбssaros sob controle; escolas que sгo asas amam os pбssaros em voo, elas existem para dar aos pбssaros coragem para voar; o vфo nгo pode ser ensinado, sу pode ser encorajado! A perspectiva de inclusгo dos dislйxicos em escolas regulares й um direito de cidadгo, ja que elas existem com a funзгo de promover educaзгo para todos, indiscriminadamente. Alйm disso, todos, alunos comuns ou alunos com dificuldades, professores a comunidade em geral seriam beneficiados, pois a qualidade das escolas aumentaria na medida que se exigisse da mesma, uma postura coerente e segura em sua prбtica pedagуgica e, a histуria do aluno seria entendida como meio de conhecimento do mesmo e sobretudo como ponto de partida para encontrar-se meios eficientes para os pontos de chegada. De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educaзгo Especial na Educaзгo Bбsica, a aзгo da Educaзгo Especial tem como abrangкncia nao apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condiзхes disfunзхes limitaзхes e deficiкncias, mas tambйm aquelas nгo inculadas a uma causa orgвnica especнfica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos sгo frequentemente negligenciados ou mesmo excluнdos de apoios escolares.

O quadro das dificuldades se aprendizagem “absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades especнficas de aprendizagem, como a dislexia e disfunзхes correlatas, problemas de atenзгo, perceptivos, emocionas… ” dislexia e disfunзхes correlatas, problemas de atenзгo, Podemos destacar ainda em relaзгo аs Diretrizes Nacionais da Educaзгo Especial na Educaзгo Bбsica em que diz: no art. 0: as escolas regulares devem prever e prover na organizaзгo de suas classes comuns, serviзos de apoio pedagуgico especializado em sala de recursos para atender аs necessidades educacionais especiais dos alunos, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais especнficos. Alйm disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educaзгo (Lei 9. 394/96) no seu art. 59, inciso I, enfatiza que: “os sistemas de ensino assegurarгo aos educandos com necessidades especiais: currнculos, mйtodos, tйcnicas, recursos educativos e organizaзгo specнficos, para atender аs suas necessidades. Em se tratando de alunos dislйxicos, a escola em sua proposta pedagуgica, deve prever avaliaзгo Individualizada de mecanismos diferenciados que facilitem esse processo, assim como permitir que o professor trabalhe com o aluno de forma diferenciada, observando suas necessidades e identificando adaptaзхes que favoreзam o seu aprendizado. ” Legislaзгo de apoio para atendimento ao dislйxico LDB 9. 394/96 Art. 2 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terгo a incumbкncia de: – elaborar e executar sua agуgica. 0F 11 grupos nгo senados, com base na idade, na competкncia e em outros critйrios, ou por forma diversa de organizaзгo, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Art. 24 – V, a) avaliaзгo continua e cumulativa; prevalкncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perнodo.

Lei no 8. 069, de 13 de julho de 1990 (ECA) Art. 53, incisos l, II e II “a crianзa e o adolescente tкm direito а educaзгo, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercнcio da cidadania e qualificaзгo para o trabalho, assegurando-se-lhes: igualdade de condiзхes para o acesso e permanкncia na escola; II – direito de ser respeitado pelos seus educadores; III – direito de contestar critйrios avaliativos, podendo recorrer аs instвncias escolares superiores. Deliberaзгo CEE no 11/96 Artigo 10 – “o resultado final da avaliaзгo feita pela Escola, de acordo com seu regimento, deve refletir o desempenho global do aluno durante o perнodo letivo, no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderвncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados obtidos durante o periodo letivo sobre os da prova final, caso esta seja xigida, considerando as caracterнsticas individuais do aluno e indicando sua possibilidade de prosseguimento nos estudos. Indicaзїo CEE na 5/98, de 15/4/98 D. O. E. em 23/9/98 educaзгo escolar con cao integral e funcional de equilibno pessoal, de inter-relaзгo pessoal e de inserзгo social. (… ) os conteъdos escolares nгo podem se limitar aos conceitos e sm devem Incluir procedimentos, habilidades, estratйgias, valores, normas e atitudes. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser utilizado para resolver problemas nos vбrios contextos. os alunos nгo aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo.

O que eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nнvel de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligкncia, mais verbal, mais lуgica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo menos trкs tipos de alunos que tкm “aproveitamento insuficiente”: os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que tкm dificuldade especнfica em uma бrea do conhecimento; e os que, por razхes diversas, nгo se aplicam, nгo estudam, embora tenham condiзхes. (… recuperar significa voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, e nгo pode ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno nгo aprendeu, o ensino nгo produziu seus efeitos, nгo havendo aqui qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidade a uma das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, й preciso sair а sua procura e o quanto antes melhor: inventar estratйgias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstвncias em que se deu a perda, pedir ajuda, usar uma lanterna para iluminar melhor.

Se a busca se restringir a dar voltas no mesmo lugar, provavelmente nгo serб bem sucedida. (… ) O compromisso da Escola nгo й somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho sу termina uando todo nгo й somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho sу termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A recuperaзгo deve ser entendida como uma das partes de todo o processo ensino-aprendlzagem de uma escola que respeite a diversidade de caracterнsticas e de necessidades de todos os alunos. … ) Dentro de um projeto pedagуgico consistente, a recuperaзгo deve ser organizada para atender aos problemas especificos de aprendizagem que alguns alunos apresentam, e isso nгo ocorre em igual quantidade em todas as matйrias nem em йpocas prй- eterminadas no ano letivo. A recuperaзгo da aprendizagem precisa: – ser imediata, assim que for constatada a perda, e contнnua; ser dirigida аs dificuldades especнficas do aluno; abranger nгo sу os conceitos, mas tambйm as habilidades, procedimentos e atitudes.

A recuperaзгo paralela deve ser preferencialmente feita pelo prуprio professor que viveu com o aluno aquele momento ъnico de construзгo do conhecimento. Se bem planejada e baseada no conhecimento da dificuldade do aluno, й um recurso ъtil. ” Parecer CEE no 451198 – 30/7/98 D. O. E. de 01/08/98, pбginas 18 e 19, seзao I “a expressгo ‘… endimento escolar… ‘ , que se encontra no Inciso V do artigo 24 da Lei 9. 394/96, se refere exclusivamente a aprendizagem cognitiva? Resposta: Nгo.

A legislaзгo sobre avaliaзгo/verificaзгo do rendimento escolar, sobretudo o referido artigo, nгo restringe a expressгo “rendimento escolar’ exclusivamente а aprendizagem cognitiva. A lei 9. 394/96, ao tratar da educaзгo bбsica, situou-a no quadro de abertura que permitiu, aos que dela fossem cuidar, em seus diferentes bбsica, situou-a no quadro de abertura que permitiu, aos que dela fossem cuidar, em seus diferentes nнveis e modalidades, a ensasse como um todo e a explicitasse, nos limites do seu texto, em sua proposta pedagуgica e em seu regimento.

Na elaboraзгo dessa proposta e desse regimento, consubstanciado certamente numa visгo de homem, de sociedade e, por conseqькncia, numa concepзгo de educaзгo e de avaliaзгo, cuidados especiais deverгo ser tomados para que estejam contidos, nesses instrumentos, procedimentos referentes ao processo ensino- aprendizagem, e em particular ao de verificaзгo do rendimento escolar. O legislador deixou sob a responsabilidade da escola e de toda sua equipe a definiзгo do projeto de educaзгo, de metodologia de avaliaзгo a serem desenvolvidas.

Abandonou detalhes para agarrar-se ao amplo, ao abrangente. Aponta, por isso, para uma educaзгo para o progresso, onde estudo e avaliaзгo devem caminhar juntos, esta ъltima como instrumento indispensбvel para permitir em que medida os objetivos pretendidos foram alcanзados. Educaзгo vista como um processo de permanente crescimento do educando, visando seu pleno desenvolvimento, onde conceitos, menзхes e notas devem ser vistos como mero registros, prontos a serem alterados com a mudanзa de situaзгo.

E, nessa busca do pleno desenvolvimento e do rocesso do educando, estгo presentes outros objetivos que nгo sу os de dimensгo cognitiva mas os de natureza sуcio- afetiva e psicomotora, que igualmente precisam ser trabalhados e avaliados. O cuidado deve estar й no uso que se pode fazer desta avaliaзгo, nгo a dissociando da idйia do pleno desenvolvimento do indivнduo. ‘ ei no 10. 172 de 9 de janeiro dissociando da idйia do pleno desenvolvimento do individuo. ” Lei no 10. 72 de 9 de janeiro de 2001 – Plano Nacional de Educaзгo Capitulo 8 – Da Educaзгo Especial 8. 2 Diretrizes A educaзгo especial se destina a pessoas com necessidades speciais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiкncia fнsica, sensorial, mental ou mъltipla, quer de caracterнsticas como de altas habilidades, superdotaзгo ou talentos. A integraзгo dessas pessoas no sistema de ensino regular й uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da polнtica governamental hб pelo menos uma dйcada.

Mas, apesar desse relativamente longo perнodo, tal diretriz ainda nгo produziu a mudanзa necessaria na realidade escolar, de sorte que todas as crianзas, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado ela avaliaзгo de suas condiзхes pessoais. Uma politica explнcita e vigorosa de acesso а educaзгo, de responsabilidade da Uniгo, dos Estados e Distrito Federal e dos Municнpios, й uma condiзгo para que аs pessoas especiais sejam assegurados seus direitos ? educaзгo.

Tal polнtica abrange: o вmbito social, do reconhecimento das crianзas, jovens e adultos especiais como cidadгos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possiVel; e o вmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequaзгo do espaзo escolar, de seus equipamentos e materiais pedagуgicos), quanto na qualificaзгo os professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integraзгo. Propхe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta а div sensibilizado para uma perfeita integraзгo.

Propхe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta а diversidade dos alunos, no que a participaзгo da comunidade й fator essencial. Quanto аs escolas especiais, a polнtica de inclusгo as reorienta para prestarem apoio aos programas de integraзгo. (… ) Requer-se um esforзo determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanкncia dos alunos nas classes egulares, eliminando a nociva prбtica de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersгo de atenзгo ou de disciplina.

A esses deve ser dado maior apoio pedagуgico nas suas prуprias classes, e nгo separб-los como se precisassem de atendimento especial. parecer CNE/CEB no 17/2001 Resoluзгo CNE/CEB no 2, de 11 de setembro de 2001 “O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma aquelas associadas a: dificuldades especificas de aprendizagem como a dislexia e disfunзхes correlatas; problemas de atenзгo, perceptivos, emocionais, de memуria, cognitivos, sicolingь[sticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda hб fatores ecolуgicos e socio-econфmicos, como as privaзхes de carбter sociocultural e nutricional. Todas as leis, legislaзгo e diretrizes educacionais, nгo sгo especнficas para os dislйxicos, apenas engloba o que tange a inclusгo escolar, como direito de qualquer cidadгo. No entanto quando um indivнduo й avaliado pela Associaзгo Brasileira de Dislexia (ABD), poderб apresentar esse laudo anexo a sua identidade, e terб o direito a avaliaзгo diferenciada em ocasiхes de provas, vestibulares 0 DF 11

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