Economia – metas de inflação

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13. – Segundo o ex-ministro Delfin Neto (Jornal Valor Econômico, 30/11/2004, ver o material distribuído) ao se referir ao sistema utilizado pelo Banco Central para orientar a política monetária e atuar na estabilidade dos preços, “o sistema de metas inflacionárias cumpriu o seu papel principal, que é o de coordenar as expectativas dos agentes econômicos… ” A esse respeito pergunta-se: a) Em que consiste o sistema de metas de inflação?

O sistema de metas de inflação foi criado no Brasil em meados de 1999, logo depois da Armínio Fraga, sobre câmbio e inicio do p A meta seria definida OF6 Swipe nentp e do Banco Central, , com alta da taxa de preços no comércio, onde o “termômetro” de inflação seria o IPCA (Índice de preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país, onde o governo usa-o como referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida. O indicador reflete o custo de vida de famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos. O Banco Central começaria então a divulgar os chamados Relatórios de inflação”, de periodicidade trimestral com informações macroeconômicas e just Swipe to next justificativas para as medidas adotadas, visando ao cumprimento da meta.

O Economista Celso Tavares Ferreira afirma que: “O objetivo é garantir com que a inflação não ultrapasse os limites estipulados pela autoridade monetária, onde essa é prioritariamente voltada para o alcance das metas, sendo a taxa básica de juros o instrumento utilizado para conduzir o sistema de metas” Achamos que o sistema de metas tem sido adotado porque os responsáveis pela politica monetária acreditam que ela uncionará como uma âncora para as expectativas inflacionárias dos agentes.

Assim, o uso das metas, servirá para acomodar as flutuações entre produto e emprego, na medida em que isola o Banco Central de pressões e reduz a possibilidade de viés inflacionário dos governantes. Os economistas e analistas do mercado financeiro publicaram no Jornal Valor Econômico, 15/7/2008, que a previsão para IPCA deste ano (2008) subirá para 6,48% “O índice deve fechar o ano a 6,48%, acima dos 6,40% esperados até a semana passada. Se confirmado, o indicador ficaria acima do centro da meta de nflação para este ano, de 4,5%, mas ainda dentro do teto da meta, de 6,5%. ara 2009, a previsão para o IPCA subiu de 4,91% para 5%. ” b) Este sistema tem se mostrado eficaz? A sua implementação, por si só, garante ao governo atingir as metas de inflação, sem que outros objetivos de política econômica (como o de redução ou manutenção da dívida/PlB) sejam afetadas? Não, pois de acordo c econômica (como o de redução ou manutenção da divida/PIB) sejam afetadas? Não, pois de acordo com o histórico da economia brasileira o aumento das taxas nunca funcionou corretamente como única ferramenta para conter a inflação.

A condução da política monetária pelo Banco Central do Brasil (BACEN) vem se colocando em dúvida quanto a sua eficácia no controle dos níveis de preços e as consequências da manutenção de juros altos para o crescimento da economia. Não há como negar que as taxas de juros no Brasil estão entre as mais elevadas do mundo. Em economia, a inflação é vista como a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Isso equivale ao aumento no nível geral de preços.

Ela pode ser analisada externamente por uma desvalorização da moeda local frente ? outra, e internamente como aumento do volume de dinheiro e os preços. Esse nao se deve ao volume de liquidez da moeda, mas sim aos assédios estrangeiros a instabilidade da natureza e a escassez nos insumos necessarios à sua produção. José Paschoal Rossetti, em seu livro: Introdução à Economia, afirma que a inflação pode ter várias causas, embora seja, em essência, um fenômeno de natureza monetária, onde tem como categoria predominante de instabilidade: sinaliza-se por altas persistentes de preços.

Sobre as altas ele explica que: “A oferta monetária não influencia, porém, apenas os preços. As variações reais nos níveis de liquidez têm a 3 nfluencia, porém, apenas os preços. As variações reais nos níveis de liquidez têm a ver com a taxa de juros e, ambas, com o desempenho do setor real da economia. Liquidez e juros transmitem-se para o setor real, contraindo ou estimulando as diferentes categorias de dispêndio agregado. E os preços, por sua vez, podem refletir tanto o desempenho da economia como geral de liquidez. O jornal Gazeta Mercantil de 14/07/2008 publicou que a taxa de juros, principal arma do Banco Central para tentar fazer com que a ‘nflação volte ao centro da meta estipulada pelo governo, não atingiu o aumento do preço dos alimentos. O IBGE mostra que 63% da inflação de junho vêm do custo mais alto de produtos como feijão, arroz e carne. Acreditamos que como os alimentos estão cada vez mais caros e boa parte da renda das famílias é destinada à compra desses produtos, o pagamento das d[vidas contraidas no passado pode ser dificultado.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que os preços mais altos reduzirão velocidade de expansão da economia. “Depois de começar a derrubar o orçamento das famílias brasileiras, a inflação vai segurar de vez o crescimento da economia”. O gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, afirma que: “Direta e indiretamente, é a evolução da inflação a grande responsável pela redução no ritmo de crescimento brasileiro” O Governo acha que com juros mais altos, a tendência é a redução do dinheiro circulante no redução do dinheiro circulante no mercado.

Tal atitude diminui a liquidez de moeda, e conseqüentemente inibe o nível de consumo (demanda), provocando uma redução no nível geral dos preços. Mas tal medida não resolve completamente o problema, já que ela promove a queda de preço, mas mantém a distância entre os preços relativos, ou seja, atua sobre os preços altos com esma intensidade que atua sobre os preços controlados. Dessa forma tenho que admitir que só a manipulação da taxa de juros não é o bastante para conter a situação, precisamos manter a inflação dentro do sistema de metas adotado criando novos mecanismos que ajudem nos Imites estabelecidos.

Seria interessante introduzir um teto para as despesas de custos, que fosse inferior ao crescimento do PIB, de tal maneira que ao passar do tempo se possa reduzir a carga tributária bruta e a relação de divida/PlB. S nflação e a Governança da Politica Monetária no Brasil, 2005. Disponível em: http://www. boletimdeconjuntura. fpr. br/textos _discussao/texto_para_discussao_ano_2005_texto_15. pdf. Acesso em: 04 jul. 2008. Giambiagi, Fabio; Carvalho, José Carlos AS METAS DE INFLAÇÃO: SUGESTÕES PARA UM REGIME PERMANENTE, Rio de Janeiro, março – 2001, Disponível em: http://www . ndes. gov. br/conhecimento/td/td-86. pdf, Acesso em: 04 jul. 2008. Freitas, Lúcio Flávio; Mota, Fábio Batista Sistema de metas de inflação e niveis de preços no Brasil: uma abordagem econométrica, Conjuntura e Planejamento, Salvador: SEI, n. 147, p. 34-38, Agosto/2006, Disponível em; http://www. sei. ba. gov. br/publicacoes/publicacoes_sei/bahia analise/conj_planejamento/pdf/c/artlgo 2. pdf, Acesso em: 04 jul. 2008.

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