Ensino criativo
Ensino criativo O ENSINO CRIATIVO:uMA FORMA DIVERTIDA DE APRENDER souza Neves- Pereva A proposta deste texto é nos levar a refletlr sobre a posslbllldade de ensinarmos de forma mais criativa. Apresenta-se como uma oportunidade par… Habibs 23 ANOS DE HISTÓRIA E INOVAÇÃO O Habib’s, maior rede de fast food do País genuinamente brasileira e a maior do mundo camo fast-food de cozinha árabe, surgiu, em 1988, na capital paulista, e aliou o cardápio variado Positivismo II positivismo II positivismo ha legami can; I.
I’illuminismo; privilegiamento della ragione scientifica (modellata sulle scienze naturali) dellqlluminismc, accentuata el posltlvlstl. 2. II romantlclsma: II posltluismo una romanticlzzazlone della Fundação AGRADECIMENTOS Agradeço inteiramente a Deus por ser o dono dos meus pensamentos e o mestre das minhas ações, , , “A HONRA PFUO SUCESSO SEJA DADA AO VERDADEIRO VENCEDOR: JESUS! (autor desconhecido) “A vida é taa Resenha de música Nome da faculdade Nome dos alunos Música Blues da Piedade de Cazuza Macapá 2012 Nome dos alunos Müslca Blues da Pledade de Cazuza Trabalho solicitado pela professor Artigo 37, caput da constituição federal INTRODUÇÃO Com a advento da Constituição Federal de 1988 (chamada e “Constituição Cidadã”, foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988. A Constituiç=o é a lei maior, a Carta Magna, que o Estado brasileira). Q u esto es Curso; Direito Disciplina: Introdução ao pensamento Filosófica — I perioda — 2012-N3 Prof.
José Horácio Santana Componentes do Grupo Ellen Arauja Silva do objetivo. Pensar sobre educação implica sempre em considerar esses aspectos: o que é da ordem do humano, do social, do transcendental. Paulo Freire sempre diz que “educar é conscientizar”, é lidar com a integralidade do ser humano, despertando-o para uma elevação espiritual com o objetivo e torná-lo senslVel ao mundo e aos seus semelhantes. Esses propósitos devem compôr o ideário educacional e estar sempre presentes na mente de todas as pessoas, principalmente professores, que tomaram para si a tarefa de educar.
Entendendo a educação dessa forma, como um processo de construção do sujeito humano com propósitos e metas definidas, podemos pensar em algumas perguntas 2 interessantes sobre seu panorama atual. São elas: o que vem ocorrendo em nossa escolas, hoje, atende aos amplos propósitos de um projeto educacional? Estamos alcançando os objetivos educacionais a que nos propomos? Deve a educação, na sua prática, continuar a ser pensada apenas por pedagogos ou necessita de uma abordagem multidisciplinar?
De que forma a escola vem interagindo com a sociedade? Tem a escola proporcionado espaço adequado e favorável ao amplo desenvolvimento das potencialldades de seus alunos? uma outra instância a avaliar diz respeito à relação ensino-aprendizagem. Esta apresenta-se como a interação entre professor e aluno, permeada por propostas metodológicas que sistematizam um esquema hierárquico no processo de aprender, isto é, pressupõe- se que alguém que sabe mais, ensina a alguém que sabe menos.
Fundamentada em conteúdos curriculares que almeja transmitir, tem como objetivo primeiro transmitir ao aluno tudo que se acredita ser indispensável p transmitir, tem como objetivo primeiro transmitir ao aluno tudo que se acredita ser indispensável para sua formação integral a partir de métodos e técnicas que resultem em eficácia e sucesso. É na relação ensino-aprendizagem que os objetivos educaclonals adquirem corporeidade. É desta forma que realizamos aquilo que acreditamos ser o propósito do projeto educacional.
Ensinar e aprender apresentam-se como lados de uma mesma moeda, omo etapas distintas porém complementares, uma contendo a outra, em uma relação dialética. Hoje sabemos que no processo de aprender, todas as facetas do sujeito humano são partícipes, com papéis de igual importância e valor. Para aprender, a criança necessita de seu aparato cognitivo tanto quanto de suas emoções, afetos, condições sociais e, especialmente, da qualidade de sua relação com o outro que vai mediar esse processo. Aqui enfatiza-se o papel desempenhado por aquele que ensina, que tanto pode ser o pai, a mãe ou o professor, dependendo do contexto.
Qualquer pessoa ou instituição pode, ambém, desempenhar o papel do outro, inclusive a sociedade com seus costumes e ideologias. Porém, sendo o professor a figura eleita como mediador oficial do processo ensino- aprendizagem, cabe-lhe maior responsabilidade no desempenho desta tarefa. Neste ponto, podemos extrair novas questões para reflexão como: são os professores preparados adequadamente para o desempenho da tarefa educativa em nossa sociedade? Recebem treinamento com o propósito de aperfeiçoamento e atualização de forma sistemática?
Estão desenvolvendo suas práticas de forma original e criativa ou continuam atrelados ? etodologias tradicionais e “c suas práticas de forma original e criativa ou continuam atrelados à metodologias tradicionais e “confiáveis”? Estão se transformando como pessoas a partir da prática educacional, considerando o processo ensino-aprendizagem como uma wa de mão-dupla: quem ensina também aprende e se transforma? Quem é o professor brasileiro hoje? 2 3 Estudos realizados por investigadores interessados na relação criatividade & ensino apontam para mudanças que se fazem necessárias no contexto educacional.
Neste final de milênio, caracterizado pela mudança e pela translção, a scola não deve, apenas, transmitir conteúdos com os olhos voltados para o passado. Não pode se restringir a metodologias que enfatizem a memorização e aquisição de conhecimentos negligenciando o aspecto formador, experimentador e criador do saber. Precisa direcionar seu olhar para o futuro, exercitando a imaginação e a fantasia de seus alunos na tentativa de solucionar problemas ou situações que novos tempos sempre trazem. Não pode permanecer sentada, confortavelmente, na cadeira do conformismo e da medlocridade.
Deve preocupar- se em transmitir “além” do que está previsto na grade curricular, ostrando-se atenta a novas propostas metodológicas que possam alterar sua forma de trabalhar. Quanto ao aluno, não se pode esperar apenas que seja obediente, calado, quieto, que cumpra todos os seus deveres e não conteste as normas vigentes. É tambem importante cultivar o seu espírito inquiridor, ensiná-lo a expressar adequadamente suas idéias, a aprender com seus erros, a enfrentar desafios, levando-o a acreditar em si mesmo e a conhecer seus talentos e potencialidades.
A escola d desafios, levando-o a acreditar em si mesmo e a conhecer seus talentos e potencialidades. A escola deve aprender a lidar com eus alunos e isso inclui aceitar suas diferenças, sejam positivas ou negativas. perante esta sltuação, não é dificil perceber quanto potencial humano é desperdiçado na escola em consequência de sua estrutura retrógrada e seu projeto educacional que almeja o futuro e ensina para o passado. Esse descompasso entre objetivos e métodos não permite que a relação ensino- aprendizagem explore todo o campo em que atua.
O aluno não é atendido em suas demandas, recebendo apenas suporte para o desenvolvimento de parte de seu potencial cognitivo. Como resultado final, obtemos recursos humanos não explorados mal utilizados, manutenção de metodologias ineficazes e não apropriadas aos novos tempos assim como desinteresse generalizado por parte de alunos e pais. A escola transforma- se em um lugar chato onde toda e qualquer atividade recebe o rótulo de “obrigatório e pouco interessante”. A prática educacional desvinculada do prazer de aprender torna-se um mal necessário.
Uma luz no fim do túnel As mesmas investigações que apontaram para este quadro difícil em que se encontra a escola neste momento da história também mostram algumas perspectivas de alterarmos essa situação. Uma posslbilidade, ntre outras alternativas, surge através da inserção da criatividade no contexto educacional. Mas como isso se traduziria na prática? 4 Como podemos ensinar criativamente? Um bom começo talvez fosse adotar como parte dos objetivos educacionais o desenvolvimento das habllidades do pensamento criativo.
Essa meta seria alcan educacionais o desenvolvimento das habilidades do pensamento criativo. Essa meta seria alcançada através da modificação e recriação de metodologias e técnicas de ensino que passariam a incorporar sugestões elaboradas pela psicologia da cnatividade. Outro aspecto fundamental diz respeito aos professores que evem estar preparados para esses novos tempos, aptos a desenvolverem o talento criativo, reconhecerem e trabalharem de forma adequada com seus alunos mais habilidosos.
O aspecto “capacitação” do professor é bastante significativo e deve incluir formação e treinamento adequados para que estes possam utilizar seus próprios recursos criativos, muitas vezes desperdiçados, na relação ensinoaprendizagem. Inserir conteúdos da pslcologla da criatlvidade no processo ensino- aprendizagem não é missão impossível, mesmo para aqueles que não conhecem as teorias e pressupostos da área. Este trabalho ferece-se como recurso a ser utilizado por professores e educadores neste sentido.
Propõe sugestões de atividades onde a criatividade está presente como elemento que permite uma nova leitura de conteúdos e métodos de ensino já conhecidos assim como a criação de novos Instrumentos de trabalho para o professor. Mas antes de qualquer colocação, é importante discutirmos um pouco sobre criatividade. O que é criatividade? Afinal, somos todos criativos ou não? Qual a importância da criatividade para o processo ensinoaprendizagem? Começa a diversão Vygotsky pensou em uma forma de compreendermos bem o fenômeno criativo. Sugeriu que fosse feita uma analogia entre os fenômenos criatividade e eletricidade.
Percebemos que a eletricidade está presente e os fenômenos criatividade e eletricidade. Percebemos que a eletricidade está presente em eventos de diferentes magnitudes. Existe em grande quantidade nas grandes tempestades, com seus ralos e trovões, mas ocorre também na pequenina lâmpada, quando ligamos o interruptor. A eletricidade é a mesma, o fenômeno o mesmo, só que expresso com intensidade diferente. A criatividade se processa da mesma forma. Todos somos portadores dessa energia criativa. Alguns vão apresentá-la de orma magnânima, gigantesca; outros vão irradiar a mesma energia só que de maneira suave, discreta.
A energia é a mesma, a capacidade também, apenas distribu[da de forma diferenciada. Aqui, entendemos o que é criatividade e como ela acontece nos seres humanos. Somos todos criatlvos, somos todos capazes de produzir, construir, inventar novos objetos, coisas, idéias, ações, revoluções. Temos o poder de produzir elementos e conhecimentos 4 5 novos, nascemos dotados deste potencial e se, ao longo de nossas vidas, “perdemos” essa capacidade, certamente isso ocorre como consequência de fatores externos e portanto assíveis de recuperação. ? por essa razão que a criatividade apresenta-se como elemento indispensável na prática educacional. Surge como uma possibilidade de resgatarmos habilidades humanas preciosas que permitirão ampliarmos nossos conhecimentos como espécie. Se desenvolvemos nossas habilidades criativas somos capazes de lidar com o futuro e suas incertezas, tornamo-nos aptos a criar novas formas de adaptação às novas demandas sociais e naturais, transformamo-nos, todos, em produtores de saber, em solucionadores de problemas. or isso a escola não p transformamo-nos, todos, em produtores de saber, em olucionadores de problemas. Por isso a escola não pode dispensar a criatividade como parte componente de seu currículo. Se pretende formar indivíduos que vão viver no futuro, preclsa considerar a importância de desenvolver as habilidades criativas de seus alunos para que possam adaptarse e solucionar as questões e problemas trazidos pelo progresso social, científico e tecnológico. Agora podemos tratar das sugestões para um ensino criativo. Inúmeras são as possibilidades de ensinarmos criativamente.
Diversos autores trabalharam este tema, entre eles podemos citar Alencar, deBono e Rodari. Suas contribuições muito representaram para o desenvolvimento de uma perspectiva de ensino criativo e serão, algumas, sistematizadas neste texto a título de sugestão para educadores interessados na relação criatividade & ensino: 1. Brinque com idéias e pensamentos. A criatividade se desenvolve a partir do exercício do pensamento divergente, não formal, não lógico. Utilize muitas metáforas e analogias quando estiver trabalhando seus conteúdos curriculares.
Peça aos alunos que formem imagens mentais que expressem os conceitos que estão estudando e depois desenhem essas imagens. Copie a idéia de Vygotsky, que inventou uma analogia comentada neste texto para explicar o fenômeno criativo, e crie analogias para explicar seus temas em sala de aula. Os conteúdos de ciências e estudos sociais podem ser enriquecidos a partir desta proposta; 2. Exercite a imaginação e a fantasia de seus alunos. Utilize exercícios que trabalham com suposições e hipóteses. Coloque para a turma idéias como: O que acon trabalham com suposições e hipóteses.
Coloque para a turma idéias como: O que aconteceria se não houvesse mais escolas? O que aconteceria se todas as pessoas se tornassem surdas? O que aconteceria se todos os livros desaparecessem da face da terra? O que aconteceria se as plantas falassem? O que você mudaria na escola se tivesse uma varinha mágica? Você pode resolver qualquer problema a partir desta técnica, a partir do exercício da imaginação de seus alunos. 5 6 Explore a matemática brincando com números; explore o português brincando com palavras. Explore o erro de seus alunos.
Se uma criança escreve “muinto”, você pode argumentar que isso é realmente muinnnnnto, demais! e depois ensine a grafia correta. Se a criança escreve “ora” sem o “h”, diga-lhe que ssa ora trabalha na gramática como conjunção e que a hora que trabalha no relógio tem sempre a letra “h”. Crie, invente, transforme sua aula em algo engraçado, divertido, criativo. Não critique os erros de seus alunos, ao contrário, aproveite-os como matéria prima para novos conhecimentos; Divirta-se com os conteúdos presentes nos contos de fadas.
Em todas as escolas se contam histórias e fábulas. Explore esse tema sugerindo aos alunos que contem as histórias ao contrário, ou que inventem uma nova história dizendo o que aconteceu depois do “felizes para sempre”. Outra possibilidade é contar a história do ponto de ista de outro personagem. Imagine a história do Chapeuzinho Vermelho contada pelo Lobo? Se quiser, também pode sugerir uma salada de fábulas. peça aos alunos que misturem todos os personagens e inventem uma nova história.
Esta brincadeira permite novas pos que misturem todos os personagens e inventem uma nova história. Esta brincadeira permite novas possibilidades de se trabalhar conteúdos de português e redação e, certamente, os alunos vão adorar. 5. Os conteúdos de história e geografia podem ser explorados a partir dos exercícios de imaginação: Imagine que você tenha ido um dos mentores da revolução francesa. Escreva sobre isso. Imagine que você é o escrivão Pero Vaz de Caminha que veio na frota de Cabral e descobriu o Brasil.
Escreva a carta que vai contar ao rel de Portugal sobre a nova terra. Transforme os principais rios brasileiros em personagens e conte a história hidrográfica do Brasil. Ensinar criativamente é simples e divertido. Exige que o professor seja também uma pessoa criativa, que transforme seu material e seus métodos em propostas criativas de ensino. É uma possibilidade de transformarmos a tarefa de educar em algo prazeroso, capaz de modificar alunos, professores, essoas em geral, o mundo em que vivemos.
Esta é a reflexão proposta pela psicologia da criatividade à educação. Referência Blbliográfica Alencar, E. M. L. S. (1992). Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes. Alencar, E. M. .S. (1993). Criatividade. Brasília: Editora Universidade de Brasília. De Bono, E. (1988). Ninguém nasce sabendo pensar. Círculo do Livro. Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra. Rodari, G. (1982). A gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial. Vygotsky, LS. (1987). Imaginacion y el arte en la infancia. México: Hispânicas. 6 PAGF 10