Estudo de caso paciente caps

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS-CESBA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM ESTUDO CLINICO OU ESTUDO DE CASO CLÍNICO or7 to view nut*ge BALSAS-MA VANESSA DEJESUS ROCHA Este trabalho foi realizado de 07 de dezembro a 14 de dezembro do corrente ano. Seu primeiro diagnóstico foi de Transtorno Psicótico Agudo e Transitório. psicose descreve qualquer distúrbio mental sério, no qual o paciente tem pouco ou nenhum insight do absurdo de algumas de suas idéias, ou seja, quando ele perde o contato com a realidade.

Seu segundo diagnóstico foi de Transtornos Mentais Devido ao Uso de Múltiplas Drogas e Outras Substâncias Psicoativas. Como ela era usuária de drogas foi acusado este tipo de transtorno na sua segunda consulta geral com o psiquiatra. E seu terceiro, e até agora, último diagnóstico é de Esquizofrenia que é uma doença psiqulca caractenzada, basicamente, pela cisão do pensamento, do afeto, da vontade e do sentimento subjetivo da personalidade. Alem da doença mental, a paciente ainda é portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico. 2.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Esquizofrenia vem do latim esquizo=cisao, frenia=mente, este termo foi introduzido em 1 911 elo siquiatra suíço E-ugen gleuler ara definir uma doença p erizada pela cisão do pensamento se torna incoerente, e as emoções e reações inadequadas. O paciente pode ouvir vozes dando instruções e, por causa disso, pode, às vezes, agir de forma perigosa. O bom senso e o controle das emoções são afetados; os delírios são comuns, e a pessoa pode ficar relutante ou incapaz de colaborar com os amigos e médicos. pode acabar num colapso.

O doente fica desequilibrado, e a família não sabe o que fazer. A interação da mente sobre o corpo é muito pouco compreendida; todavia, o conselho, a psicoterapia e a consideração de uma mudança no stilo de vida são de alguma ajuda, mas somente depois que o estagio agudo da doença esteja controlado. Nos primeiros dias, o sofredor precisa de auxilio medico urgente, que pode incluir uma medlcação a longo prazo e, ocasionalmente, uma terapia eletroconvulsiva. Os sintomas da esquizofrenia são classificados em produtivos e negativos. Os sintomas produtivos mais característicos são o delírio e as alucinações.

Entende-se por delírio um juízo falso e irredutível da realidade, como um delírio de perseguição (delírio paranóide), no qual o paciente sente- se perseguido e ameaçado por outras pessoas, interpretando atos da vida cotidiana como provas cabais de sua perseguição. Alucinações são percepções sem estimulo externo, como ver ou ouvir coisas não presentes. Na esquizofrenia as alucinações auditivas são as mais freqüentes: o paciente escuta vozes de pessoas ausentes, comentando sobre seu comportamento ou dando-lhe ordens imperativas, às quais ele não consegue resistir.

O paciente passa a sentir-se influenciado por outros, perde o controle de sua PAGF3rl(F7 resistir. O paciente passa a sentir-se influenciado por outros, perde o controle de sua própria vontade, sente-se controlado por telepatia, por hipnose, “como um robô”. Pode também interpretar delirantemente estímulos reals, como achar que determinada noticia na televisão ou no radio refere-se a sua pessoa. Os sintomas negativos caracterizam-se, principalmente, por uma diminuição da ressonância afetiva e por um empobrecimento do conteúdo do pensamento.

Na população geral, o risco de um individuo adoecer de uma esquizofrenia é de 1%, a prevalência da doença (freqüência em determinado ponto no tempo) é de 0,5% e a incidência é de 30 novos adoecimentos em cada 100. 000 habitantes por ano. A idade media de inicio da esquizofrenia é de 20 a 25 anos nos homens e de 25 a 30 anos nas mulheres. Os sintomas iniciais são uma irritabilidade generalizada, um estreitamento dos interesses, morosidade, indecisão, isolamento social e descuido do aspecto pessoal.

De maneira geral, sabe-se que após o primeiro surto esquizofrênico alguns dos pacientes nunca mais adoece, outros voltam a ter outros surto com intervalos sadios, e apenas poucos tem um curso desfavorável, desenvolvendo uma sintomatologia residual (comportamento excêntrico, dlrmnuição de afeto e da vontade, autismo com perda de contato com o mundo circundante). Diversos estudos mostram que 50% dos esquizofrênicos são ospitalizados apenas uma vez, e que em 60% dos casos, com um tratamento adequado, consegue-se uma reintegração social e profissional satisfatória.

Mesmo nos casos de curso desfavorável, a gravidade dos sintomas evolui dentro dos satisfatória. Mesmo nos casos de curso desfavorável, a gravidade dos sintomas evolui dentro dos primeiros 5 anos da doença, não havendo piora após este intervalo. Com isto, sabe-se hoje que o prognóstlco da esquizofrenia não e tão catastrófico como se acreditava há algumas décadas atrás. As causas da esquizofrenia ainda não foram totalmente elucidadas. Supomos ratar-se nao de uma doença única, mas de uma síndrome com diferentes etiologias.

Sabe-se que um fator genético tem um papel importante, visto que em gêmeos monozigóticos, quando um sofre da esquizofrenia, o outro terá um risco de 50% de adoecer, comparado com um 1% na população geral. Entretanto, o fato de que o risco de concordância para a doença nesses indivíduos geneticamente idênticos ser bem abaixo dos 100% prova que outros fatores, não genéticos, também tem de estar operantes. um número grande de estudos mostra que a esquizofrenia esta associada com uma disfunção cerebral, rincipalmente do lobo frontal.

Como essa disfunção já esta presente em pacientes jovens, no primeiro surto da doença, supomos que ela não seja consequência da psicose em si ou de seu tratamento, mas sim que resulte de um distúrbio na maturação do cérebro durante a infância e a adolescência. Assim fatores metabólicos ou ambientais que influenciem este processo de maturação poderiam contribuir facilitando ou protegendo o desencadeamento da doença. 4 praticante, participa de grupos em sua igreja. Natural de Balsas- MA, hoje reside na Rua Bom Jesus, centro, Balsas-MA, onde mora m casa própria, de tijolo, vive com a mãe que mantém todas as despesas.

O filho D. reside com a tia E. B. L. Não recebe benefício social, já tomou remédio controlado Rivotril, é ex-usuária de drogas ilícitas (refere ao crack). No histórico da doença atual apresenta agitação psicomotora e logorréia. Já tem histórico de depressão na família pelas irmãs. Refere uma crise familiar e a separação dos pais como causa da doença mental. Relaciona- se bem com o filho, teve perda recente de um primo querido. Paciente não dorme bem, não fala dormindo, acorda durante a oite, alimenta-se bem, tem amigos e dá-se bem com eles, gosta de ouvir musica e assistir TV, não passeia.

Foi à Teresina onde diagnosticou Lúpus Eritematoso Sistêmico e faz tratamento. 4. EVOLUÇOES E ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM DATA/HORA EVOLUÇÃO ASS. DE ENFERMAGEM 23/02/201 1 PAGFsrl(F7 conversar com a mãe para acompanhá-la nas consultas com o psiquiatra. 6 5. PRESCRIÇÃO MÉDICA HALDOL lamp. IM 30/30 dias CARBAMAZEPINA 200mg 12/12 horas FERNEGAN 20/25mg 0+0+1 • Receitado para o LES. 6. EXAMES COMPLEMENTARES Exame de pele para detectar o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LÉS). PAGFarl(F7

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