Fatores de sucesso e fracasso da euro disney em comparação com a disney eua e tókio disney

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2. 2 Adventure 2. 3 Disney world Res Flórida… 3. Tókio Disney 4. Euro Fatores de sucesso e fracasso da euro disney em comparação com a disney eua e tókio disney Premium 3,’ Deborahpn I anpe”R 23, 2012 15 pages SUMARIO Introdução…. 2. Parques temáticos da Disney nos EUA… 2. 1 Disneyland park Califórnia.. . . . to view nut*ge Disney… …. — — 5 PACE 1 Resort. 4 4. 1 Motivação para sua criação 5 4. 2 Primeiros anos de funcionamento….. 4. 3 Fatores do fracasso….. 4. 4 Ações de recuperaçao. 5. Tóki0 Disney Resort X Euro 1.

Introdução Em meio ao sucesso da tradicional Disneyland em Anaheim e o Walt Disney World na Flórlda, surgiram planos para construir um parque similar na Europa, ainda na década de 1970. Quando a Corporação Disney decidiu montar o parque temático na Europa, passou por uma experiência que terá sido uma das mais importantes decisões de localização de sua história. O Mercado da Europa configurava-se altamente promissor e a experiência com a Disneylândia Japão estava sendo um sucesso, desde sua inauguração em 1983.

Com a decisão tomada de localizar um parque temático na Europa, nos moldes das outras “Disneylândlas” da Califórnia e Japão, a opção pela região de 32Km a leste de) Paris pareceu acertada. A decisão de abertura do parque foi, na realidade, tomada em duas partes. Primeiro, deveria a Disney abrir um de seus famosos e altamente bem-sucedidos parques temáticos na Europa? Segundo, se sim, onde na Europa, deveria ser localizado? Nos próximos tópicos estas discussões serão aprofundadas. 2. Parques temáticos da Dlsney nos EUA 2. Disneyland park Califórnia Localiza-se em Anaheim, Califórnia e foi inaugurado em 17 de junho de 1955. Detém a distinção de ser o único parque temático a ser concebido, construído e aberto pelo Walt Disney. Em 1 990, o parque expande-se, tendo se adaptado comercialmente aos outros parques. Atualmente, já fol wsitado por mais de 515 milhões de pessoas. Em 2007, mais de 14,8 milhões de pessoas visitaram o parque, sendo o segundo mais visitado do mundo. 2. 2 Adventure park 15 Também localizado em Anaheim, foi construído em 8 de fevereiro de 2001.

O parque teve uma inicial falta de sucesso devido a perda do espírito de receber bem os visitantes, foi conhecido como o “mau boca-a-boca”; pouca quantidade de restaurantes, lojas e atrações; falta de passeios para crianças e alta de preço dos ingressos. Atualmente, graças à campanha de melhoramento, recebeu destaque nacional, havendo grandes projetos de expansão sobre 2. 3 Disney World Resort – Flórida A Disney World Resort é o maior e mais visitado conjunto de parques temáticos do mundo. Localizado no município de Buena Vista, próximo de Orlando, é um enorme complexo turístico de 122 Krn2.

O complexo incluí quatro parques temáticos, dois parques aquáticos, campos de golfe, 23 hotéis, assim como uma imensa quantidade de restaurantes, lojas e lugares de entretenimento em geral. 3. Tókio Disney Resort A Tokyo Disney Resort foi fundada em 15 de abril de 1983 e foi o rimeiro parque que a Disney abriu fora dos EUA. É uma réplica do primeiro parque, construído na Califórnia. Devido ao grande interesse do público Japonês e também de outras etnias, a Tokyo Disney Resort chega a receber tantos visitantes quanto a original americana. Motivos para abertura do parque no Japão: 1.

Tecnologia de ponta; 2. Grande mercado consumidor com alto poder aquisitivo em um curto espaço (Japão, China, Tigres Asiáticos); 3. Indústria de Entretenimento valorizada; 4. Cultura receptiva 5. Expansão da cultura Disne a valorização da cultura da Disney no oriente. Antes do que unca, o investimento no marketing (principalmente na publicidade e propaganda) teve que sobressair. A empresa tinha uma visão de longo prazo, ou seja, a empresa esperaria a próxima geração de crianças que tiveram sua infância com essa cultura americana para ver se seu objetivo de expansão cultural teria êxito.

Na organização, a Disney Tókio possui independência quase que total da matriz norte-americana, com nível hierárquico horizontal e grande disciplina dos trabalhadores. Havendo também maior priorização do marketing e qualidade de serviço. 4. Euro Disney 4. 1 Motivação para sua criação A decisão da Disney de repetir na Europa a fórmula que foi bem sucedida na Califórnia e na Flórida foi influenciada parcialmente por suas experiências no Japão. A Disneylândia de Tóquio, aberta oficialmente em 1983, teve um enorme sucesso desde a sua abertura.

Atendeu as tendências Japonesas para maior tempo de lazer e apelou ao gosto Japonês pela cultura popular americana. Também permitiu que os clientes japoneses passassem pela experiência Disney sem as despesas e transtornos de viajar para os Estados Unidos. Na decisão do local na Europa onde seria constru[do o parque, elo menos dois lugares foram considerados – um na Espanha e outro na França. A vantagem da França é que estava em uma localização mais central.

A demografia da Europa significa que localizando seu parque temático 30 qullômetros a leste de paris, ele estaria a uma distância de viagem relativamente fácil de literalmente milhões de clientes potenciais. Geograficamente, a Espanha era menos conveniente por literalmente milhões de clientes potenciais. Geograficamente, a Espanha era menos conveniente por ser mais isolada e provavelmente incapaz de oferecer atividade semelhante aos seus fatores indutores do governo francês. O local escolhido para abertura do parque foi especialmente alocado pelo governo da França, demonstrando seu total apoio.

O governo Francês ainda ofereceu a Disney numerosos outros fatores financeiros indutores, atribuindo baixos valores ao terreno para dar à empresa concessões em impostos. A intenção, nesta época, era usar o novo parque para nuclear toda uma nova cidade. A localização era acessível e distante apenas duas horas de carro a 17 milhões de europeus com alto poder aquisitivo. Além da população residente, há ainda um fluxo enorme de população flutuante, turistas estrangeiros em visita a paris que oderiam ampliar o público-alvo do novo parque temático.

Outro fator importante considerado foi a excelente infra- estrutura de transporte público ferroviário de Paris, que se conecta com a estrutura local na qual o parque se localiza, isso significando que do centro de Paris levam-se apenas 23 minutos ao local escolhido. O local é bem servido por uma estrutura de estradas que se liga com toda a Europa facilmente. Inicialmente, os planos para a Disneylândia Paris (mais tarde conhecida como EuroDisney) eram atrair 11 milhões de turistas no primeiro ano, sendo 50% da França, 40% de outros paises uropeus e do resto do mundo. 4. Primeiros anos de funcionamento A Euro Disney se transformou em um grande fiasco para a Walt Disney Corporation ao se tornar extremamente deficitária logo apos a sua grande fiasco para a Walt Disney Corporation ao se tornar extremamente deficitária logo após a sua inauguração em 1992. O custo inicial do parque temático, de US$ 4,4 biblhões, para um empreendmento em uma área de 5000 acres, foi a maior construção na história da Europa depois do Projeto do Channel Tunnel ligando a Inglaterra à França. As perdas acumuladas ao final de 1993 ultrapassavam US$I bilhão.

As perdas são muito mais significativas quando se sabe que a Euro Disney havia alcançado suas metas para o número de visitantes (1 1 milhões de hóspedes) em pouco mais de um ano de operação. A situação não melhorou em 1994, quando a Euro Disney relatou uma perda naquele ano, até o final de setembro, de IJSS317 milhões, o número de visitantes estava abaixo do nível alcançado em 1993. O preço das ações caiu de um pico de 68 francos franceses, logo antes da abertura do parque, para apenas 6 francos, em outubro de 1994. . 3 Fatores do fracasso Pode-se dizer que os principais problemas da Euro Disney oram os pressupostos de planejamento e de estimativas, que não refletiram a economia européia ou uma disposição dos consumidores para ingressos com valores altos. Também houve um pensamento equivocado ao se prever uma curva de demanda sazonal menos acentuada, que é característica da demanda nos EUA, como resultado das visitas fora de temporada e de meio semestre que os filhos fazem a seus pais.

Como resultado, os niveis e padrões da demanda jamais alcançaram aqueles previstos pelos planejadores. Um problema adicional se relaclonava à homogeneidade dos mercados europeus. Os planejadores da Disney nos EUA inicialmente tr PAGF 15 à homogeneidade dos mercados europeus. Os planejadores da Disney nos EUA inicialmente trataram a Europa como um único país, subestimando as diferenças inerentes entre os mercados existentes em termos de demanda, e importando métodos de marketing que tinham dado certo na América, mas não ao serem levados ao contexto Europeu.

Como conseqüência, a matriz norte-americana foi forçada a aceitar que os hábitos dos turistas variam muito dentro do contexto europeu e que seus preços eram demasiadamente altos para os visitantes franceses. Como parte integral dos subsídios financeiros para a implantação o parque, o plano de negócios havia pressuposto que hotéis de luxo com altos níveis de ocupação e outros imóveis senam constru(dos e posteriormente vendidos a outros empreendedores, com lucros consideráveis.

Os planejadores da Disney não queriam enfrentar os problemas relacionados ao uso do solo que eles haviam sofrido nos EUA, onde terrenos extras tiveram que ser comprados para a expansão, ou sofrer limitações financeiras impostas em Tóquio, quando os investidores japoneses tiveram lucros enormes e a Disney tinha apenas 10% de ganho bruto nos passeios e 5% nos alimentos e bebidas. Como conseqüência, os planejadores se preocuparam em buscar a otimização das oportunidades de lucro desde o Inicio.

Os planejadores da Disney relevaram as más condições econômicas prevalecentes na Europa no início dos anos 1990, que resultaram em uma queda severa no mercado imobiliário hoteleiro. A Euro Disney tinha se envolvido com um empreendimento imobiliário gigantesco, incluindo hotéis, lojas, escritórios e habitações, ignorando os sérios problemas aprese gigantesco, incluindo hotéis, lojas, escritórios e habitações, ignorando os sérios problemas apresentados por essas brigações financeiras não realistas impostas pela matriz norte- americana.

Os hotéis não foram vendidos conforme planejado anteriormente e, além disso, a desvalorização monetária britânica e italiana deprimiu ainda mais o poder de compra, reduzindo a demanda por viagens ao exterior. Outros problemas de planejamento se concretizaram. O projeto para os restaurantes dos hotéis, por exemplo, não levou em consideração os diferentes gostos dos hóspedes, e muitos eram pequenos demais, devido ao pressuposto de que poucos europeus iriam tomar café da manhã completo.

Como consequência, surgiram longas esperas e problemas com filas, esultando na insatisfação dos hóspedes e em reclamações. Os bares e restaurantes foram projetados para lanches rápidos (fast foods), de forma a encontrar em uma só área diversos tipos de restaurantes com este gênero de comida, mas os franceses, conhecidos internacionalmente pelo seu excelente gosto culinário, não concebem este tipo de alimentação, preferindo sentar-se com calma e prolongadamente para alimentar-se, desta forma, o padrão foi que, à uma hora da tarde, havia uma grande demanda para uma refeição mais completa.

Além disso, os bares e restaurantes da Disney estavam amarrados a uma política de ‘lei seca”, significando que o hábito francês de beber vinho em uma refeição nao era permitido. Os problemas foram agravados ainda mais pelos relatórios anteriores à inauguração, emitidos pela Disney, determinando que os empregados teriam que se submeter ao registrado no código Disney de aprese Disney, determinando que os empregados teriam que se submeter ao registrado no código Disney de apresentação, que consistia, para as mulheres, em unhas curtas e de cor clara, roupas adequadas e pouca liberdade para os penteados.

O código como um todo foi considerado como um insulto pelos ranceses, que acreditaram que ele agredia os princípios de individualismo e privacidade da cultura francesa. Assim, questões culturais que não haviam sido previstas surgiram nos jornais como o Lê Figaro, que afirmou “Euro Disney é um símbolo adequado do processo pelo qual os padrões culturais de um povo são rebaixados e onde o dinheiro se torna o todo-poderoso”. Intelectuais franceses acusaram a Disney de sufocar a imaginação dos jovens, de transformar as crianças em consumidores e até mesmo de criar uma “Chernobyl cultural”.

Além disso, os personagens da Disney foram atacados como poluidores otenciais da cultura nacional. A imagem da Euro Disney foi prejudicada ainda mais por graves erros de relações públicas por parte de altos funcionários da empresa, que destacaram as críticas, considerando-as bobagens. Não obstante, foram feitas concessões: enfatizaram-se os personagens de histórias infantis européias, como Branca de Neves e Pinóquio, em vez de Bambi e Dumbo.

Além disso, para fazer eco à cultura francesa, a torre construída pelos responsáveis pelas imagens da Disney, não foi inspirada na Neuschwanstein, o castelo de Bavária, reconstruído nos outros parques temáticos da Disney, mas em um desenho de m manuscrito francês do século V. “Por que”, disseram alguns críticos, “construir um castelo falso em um continente cheio de castelos disseram alguns críticos, “construir um castelo falso em um continente cheio de castelos reais?

Por que construir um parque temático em um continente que em si mesmo já é um parque temátlco? “. A ausência de um verdadeiro estudo de mercado, após a decisão final para a sua localização, contribuiu para a não aceitação do parque pelos franceses, tendo em conta fatores como as diferenças culturais irreconciliáveis, diferentemente do Japão, país uja cultura americana foi assimilada/imposta como conseqüência do pós-guerra, o mesmo é gerido por japoneses como sendo um produto local, mas apenas com “design” americano.

E neste vetor cultural que se podem utilizar vários exemplos da falta de procedimentos para a implantação deste empreendimento. Sem dúvida em uma sociedade européia e mais concretamente na francesa os valores culturais fazem parte da sua própria mesa. Valores como fraternidade e igualdade para enfatizar as seguintes diferenças como, por exemplo: Aborto (a favor: França, 84%; EUA, 54%) – Legalização de emigrantes (a avor: França, 69%; EUA, 35%. ). A questão central envolve paradigmas culturais diferentes.

Efetivamente a Euro Disney pretende “servir” a população européia. Assim: m país (EUA) maior do que o Continente europeu, mas que detém um povo, uma nação e uma cultura. 2. A Europa (menor do que os EUA), mas que contempla dezenas de povos, outras tantas nações e diversas culturas. Quando se comparam as características culturais, rapidamente percebe-se que o Atlântico não é o único oceano que os separa da cultura americana. Efetivamente, o povo “do outro lado”, até por razões históricas, não tem o modo de vida

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