Monografia

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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR PESQUISA FACULDADE INESP MBA – GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE E CONTROLE DE INFECÇAO MARLENE CONCEIÇÃO DE FREITAS SANDRA BERNARDO TIRE-L O ar 114 to view nut*ge CUIDADOS EM OBSTETRÍCIA & NEONATOLOGIA: ESTUDO SOBRE A DE ECÇAO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL DE MURIAÉ-MG E OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COM BINÔMIO MÃE-ALHO todos os colaboradores que contribuirem para que esta se realizasse. Aos nossos pais, irmãos, demais familiares, amigos verdadeiros e professores, em especial nosso orientador. r fim, agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. Marlene Conceição de Freitas Sandra Bernardo Tirello Abril de 2012 São Paulo (CCM-HSP) viu-se no ensejo dos preparativos para a instalação e inauguração de uma UTIN na instituição, a oportunidade de abordar sobre essa importante infecção e incentivar a padronização de medidas profiláticas com as gestantes portadoras do EGB por meio de um protocolo que prima pelo tratamento da paciente adequadamente evitando transtornos no porvir principalmente ao RN.

Assim o escopo deste estudo consistiu em analisar o tratamento profilático de estantes portadoras do EGB que procuraram o serviço da CCM- HSP em 2011 e descrever as características desse microrganismo na microbiota humana por meio de um estudo bibliográfico caracterizado ainda como exploratório descritivo e documental.

Verificou-se com o desenvolvimento do estudo que algumas as gestantes possuíam alguns fatores de risco para a infecção estreptocócica do recém-nascido evidenciando a necessidade da adoção de cuidados e integração das equipes para que os cuidados com o binômio mãe-fllho sejam realizados eficazmente como estratégia na prevenção desta infecção. Palavras-chave: Streptococcus agalactiae; Gestante; Recém- nascido. 1 Orientador: prof. Antônio Tadeu Fernandes – Faculdade INESP Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa – Rio de Janeiro- ABS RACT FREITAS, Marlene Conceição de; TIREI-LO, Sandra Bernardo.

CARE IN OBSTETRICS & NEONATOLOGY: STUDY ON THE DETECTION OF STREPTOCOCCUS AGALACTIAE IN PREGNANT WOMEN TREATED AT A HOSPITAL IN MURIAÉ-MG AND PROCEDURES ADOPTED BY THE MULTIDISCIPLINARM TEAM WITH BOTH MOTHER AND CHILD. 2012. 103P. (work of end Gestão em Serviços Janeiro-RJ. Our body is physiologically town but this symbiotic relationship s not harmonious. Taklng the example of infection of the newborn (NB) by Gram-positive cocci Streptococcus agalactiae that is corroborated and the constant concern with this agent reflects an attempt to minimize the major complications that affect the newborn, neonatal sepsis.

As researchers and staff of the House of Charity Muriaé – Hospital São Paulo (HSP-CCM) saw the opportunity to prepare for the installation and inauguration of a NICU at the institution, the oppofiunity to address on this important infection and encourage the standardization of prophylactic measures with pregnant women with GBS using protocol that press treatment of the patient adequately preventing disorders in the future especially the newborn Thus the scope of this study was to examine the prophylactic treatment of pregnant women with GBS who sought the service of the HSP-CCM in 2011 and describe the characteristics of this microorganism in the human microbiota through a bibliographic study further characterized as exploratory and descriptive document.

It is the development of the study that some pregnant wornen had few nsk factors for streptococcal infection of the newborn showing the need for the adoption and integration f care teams to care for the mother and Child are performed efficiently and strategy for the prevention of this infection. Keywords: Streptococcus agalactiae, Maternity, Newborn. 1 Guiding: Teacher Antônio Tadeu Fernandes — Faculdade INESP – Instituto Naclonal de Ensino Superor e pesquisa – Rio de Janeiro- SUMÁRIO ABSTRACTvI INTRODUÇÃO I 1. 1 JUSTIFICATIVA E APLICABILIDADE4 2 REVISÃO DE LITERATURAS 2. 1 ASPECTOS GERAIS ACERCA DA SEPSES 2. 2 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE A SEPSE NEONA AL DE INICIO .

PRECOCE TARDIO 7 2. 3 ESTREPTOCOCO DO GRUPO B (EGB) E SUAS CARACTERÍSTICAS 10 2. 3. 1 Conceitos e generalidades sobre as bactérias 10 . 3. 2 Streptococcus ssp: características, classificação e patogenicidade 14 2. 3. 3 Streptococcus patogénicos mais comuns 18 2. 3. 3 Sumula histórica do descobrimento do EGB e suas peculiaridades 19 2. 4 MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS PARA INFECÇÃO POR EGB24 2. 4. 1 -reste de CAMP 26 2. 4. 1 Meio Líquido Todd-Hewitt27 2. 4. 1 Meio ágar sangue 28 2. 4. 1 chromlDTM Strepto agar 829 2. 4. 1 Caldo GranadaTM Bifásico (GranadaTM 2. 4. 2. 1 princípio 30 24. 2. 2 Apresentação 30 2. 4. 2. 3 composiçao 30 -T) 29 2. 4. 2. Materiais necessários para realização do teste 31 2. 4. 2. 3 precauçoes de utilizaç¿0 31 . 4. 2. 3. 1 Precauções gerais 32 2. 4. 2. 3. 2 Condições de armazenament032 2. 4. 2. 3. 3 Amostra32 2. 4. 3. 5 procedimento 33 2. 4. 3. 6 Leitura e interpretação 33 24. 3. 7 Limites do teste 34 2. 5 CUIDADOS EM PERINATALOGIA E ESTRA ÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA A DOEN A ESTREPTOCÓCICA PERINATAL PRECOCE 34 principais antimicrobianos de uso clínico 43 2. 6. 3. 1 Aminoglicosídeos 44 2. 6. 3. 2 Cefalosporinas 45 2. 5. 3. 2. 1 Primeira geração 46 2. 6. 3. 3 Glicopeptídeos 46 26. 3. 4 Lincosamidas 47 2. 6. 3. 5 Macrolídeos 47 2. 6. 3. 6 Penicilinas 48 2. 6. 3. 6. 1 Grupo 149 2. 6. Resistência bacteriana 50 2. TRATAMENTO DA INFECÇAO NEONATAL 54 3 TRAJETÓRIA METODOLÓGICA 57 3. 1 CARACTERISTICAS GERAIS SOBRE O CENARIO DO ESTUDO 58 3. 1. 1 Breve histórico da Casa de Caridade de Muriaé – Hospital São Paulo 58 3. 1. 2 A Casa de Caridade de Muriaé – Hospital São Paulo na atualidade 60 3. 1. 3 Aspectos geopol[ticos, socioeconômicos e culturais de Muriaé-MG 62 3. 1. 4 Súmula histórica da cidade 66 3. 2 DEFINIÇÃO E DELINEAMENTO DO ESTUDO 67 3. 3 FONTE DE DADOS E RECORTE CRONOLOGIC069 3. 4 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 70 3. 5 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS ACERCA DA PESQUISA 71 4 RESULTADOS E DISCUSSA072 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 78

REFERÊNCAS 80 INTRODUÇÃO O corpo humano é fisiologicamente povoado por uma gama de microrganismos, contudo esta relação de simbiose nem sempre é benéfica ao hospedeiro e tomando como exemplo a infecção do recém-nasci cos Gram-positivos saúde de seu hospedeiro ou desenvolva uma infecção assintomática, principalmente nos indivíduos normais e sadios, nos susceptíveis e debilitados ele pode causar desde sintomas leves a óbito e são nessas circunstâncias que se firmam a maior relevância médica, pois nos neonatos, a contaminação resultante da transmissão ascendente ainda no útero ou durante o parto, ode acarretar quadros graves de septicemia, meningites e pneumonias neonatais.

Com representação global, essas infecções tem sido a principal causa de morbidade e mortalidade no período neonatal (BERALDO et al. , 2004; HARRISON et al. , 1998; PHILIPSON; PALERMINO; ROBISON, 1995) e assim elas têm constituído um pesado fardo para os sistemas de saúde em todo o mundo. A sepse, em particular, se tornou o mais sério problema em neonatologia e além de serem inúmeros os estudos que ratificam isso, não nos faltam dados estatísticos. Nos países desenvolvidos as infecções bacterianas representam cerca de 0% de aproximadamente 5 milhões de óbitos de RN por ano e com relação à sepse dados apontam que aproximadamente 30 milhões de RN são acometidos e desse total cerca de 2 milhões evoluem para óbito (AFROZA 2006; STOLL, 1997).

A despeito de os avanços nas ciências médicas e no desenvolvimento de novas terapias, fármacos e tecnologias serem abordados com esmero e ininterruptamente divulgados, a incidência de sepse neonatal permanece significativamente elevada. De modo geral estima-se que a sua incidência seja de um a dez casos em cada 1. 000 nascidos vivos, porém alguns autores relatam incidência de quase 40 casos por 1. 00 nascidos vivos, dependendo da idade gestacional e do peso ao nascer (SCHRAG et al. , 2000). Nos Estados Unidos e Austrália sua incidência varia de 1,5 a 3,5 por 1. 000 nascidos vivos, na América do Sul e Caribe de 3,5 a 8,9 por 1. 0 varia de 1,5 a 3,5 por 1. 00 nascidos vivos, na América do Sul e Caribe de 3,5 a 8,9 por 1 . OOO nascidos vivos, na África de 6,5 a 23 por 1. 000 nascidos vivos e Na Ásia de 7,1 a 38 por 1. 000 nascldos VIVOS (VERGNANO et al. , 2005). Concernente à letalidade, estatísticas apontam que ela varia de 10% a 50%. Entre os 2. 696 recém-nascidos, admitidos, no período de 1988 a 1998, a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança, 3,2% apresentaram sepse, com letalidade de 24,2% (CECCON et al. , 1999). Pelos dados pode-se considerar que se houvesse mais investimento na identificação e no tratamento adequado da sepse no período neonatal milhões de vidas teriam sido poupadas.

A sepse acomete principalmente os RN pré-termo com muito baixo peso ao nascimento 1 500g) e isso se deve às suas funções imunes celulares e humorais diminuídas e a barreira física constituída pela pele, ainda imatura, tornando as bactérias que normalmente seriam colonizadoras em potencialmente nvasoras (CECCON, 2008). Contudo, vale destacar que o risco de infecção está consideravelmente aumentado nos nascidos de mulheres colonizadas por EGB nas regiões de vagina e reto que podem chegar até 10 a 30% das gestantes. Como prevenção destas infecções neonatais, é recomendada a cultura de material vaginal e retal das gestantes, para que possa ser realizada a quimioprofilaxia adequada.

Mas apesar dos avanços no tratamento intensivo neonatal a infecção bacteriana permanece como uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade nos RN prematuros e de muito baixo-peso ao nascimento (CECCON et ala, 2000). Sabendo que a infecção no RN resulta da relativa imaturidade do sistema imunológico, bem como da vulnerabilidade a microrganismos que normalmente são de baixa patogenicidade, muito se tem questionado sobre o potencial muito se tem questionado sobre o potencial patogênico do EGB como causa de vaginite, aborto, coriomnionite, amniorrexe e morte fetal por disseminação hematogênlca (CASTELLANO FILHO; TIBIRIÇÁ; DINIZ, 2008).

Dificilmente há localização precisa do foco infeccioso em determinado órgão ou sistema, portanto a maioria das vezes traduz-se por sepse (FREI]; MCCRACKEN JUNIOR, 1999). Porem é consensual que as estreptococcias neonatais (septicemia de início rápido e meningite) e maternas (infecção puerperal e septicemia) sejam inquestionáveis e extremamente graves. Além dessas peculiaridades, é imprescindível considerar que o elevado tempo de permanência dos RN prematuros em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), sendo submetidos a procedimentos invasivos e ao uso de antimicrobianos de largo espectro os levam à maior susceptibilidade à infecção.

A literatura científica moderna considera que as principais fontes de infecção do RN são a mãe e o ambiente do berçário. Contudo, quando as infecções se manifestam na primeira semana de vida elas são, usualmente, resultantes da exposição a microrganismos de origem materna, enquanto que as de apresentação tardia podem ter origem tanto materna quanto ambiental (STOLL, 1997; KAUFMAN; FAIRCHILD, 2004). Estudos recentes sobre infecções em UTIN têm utilizado como ponto de corte o tempo entre 48 e 72 horas de vida para distinguir entre sepse de início precoce e sepse de início tardio. Alguns autores consideram o tempo classicamente adotado de seis dias completos, e outros ainda subcategorizam a sepse que se inicia as primeiras 24 horas (GRAY, 2007).

Contudo, convém por em relevo que ainda que a sepse precoce seja definida como uma infecção que ocorre nos primeiros três a cinco dias de vida e que esteja as esteja associado com bactérias adquiridas intraútero ou através do canal do parto durante o nascimento, o Centro de Controle e prevenção de Doenças (em inglês: Centers for Disease Control and Prevention – CDC) de Atlanta nos Estados Unidos (EUA) orienta em seu protocolo de prevenção que seja considerado sepse precoce até sete dias de vida (CDC, 1996). Hodiernamente, o conhecimento acumulado sobre incidência, a apresentação, os fatores associados, as repercussões e prevenção das infecções adquiridas durante a internação hospitalar ou até 72 horas após a alta hospitalar permite a identificação, vigilância e controle das infecções hospitalares (ou nosocomiais). Contudo, apesar de infecção neonatal de início precoce pelo EGB apresentar alto grau de morbidade e mortalidade, durante muito tempo poucos tópicos na literatura científica obstétrica e pediátrica, como também da imprensa leiga, despertava atenção para ela.

Como pesquisadoras e funcionárias da Casa de Caridade e Muriaé – Hosp’tal São Paulo (CCM-HSP) viu-se no ensejo dos preparativos para a instalação e inauguração de uma UTIN na instituição, a oportunidade de abordar sobre essa importante infecção e Incentivar a padronização de medidas profiláticas com as gestantes portadoras do EGB por meio de um protocolo que deste estudo consiste em analisar o tratamento profilático de HSP e descrever as características desse microrganismo na microbiota humana. Estabeleceu-se como recorte cronológico o ano de 2011 delimitado entre janeiro e outubro e como objeto de estudo adotou-se os prontuários das pacientes interna PAGF lu

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