O psicopedagogo – quem é esse profissional

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INSTITU O DE ENSINO SUPERIOR DE BRASÍLIA (IES) O PSICOPEDAGOGO – QUEM É ESSE PROFISSIONAL 1 or16 to view nut*ge ILIAN JÚNIA D Artigo Científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia, como parte das exigências para a obtenção do titulo de especialista. Palavras-chave: psicopedagogo, psicopedagia, áreas de atuação. 1. INTRODUÇAO A Psicopedagogia surge para atender diferentes crianças, que por diversas razões, não conseguem aprender. É uma área de conhecimento e atuação junto à aprendizagem.

O Psicopedagogo é o profissional capacitado para se ocupar da prevenção e do ratamento das dificuldades dos alunos, analisando todas as dimensões desse processo. É uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o seu objeto de estudo o ser em processo de construção do conhecimento. O espaço de atuação junto à Psicopedagogia no Brasil, que de inicio se restringia às clínicas se expande até as instituições escolares, e empresarias. O seu trabalho pode ser dividido em vários campos de atuação, mas abordaremos a psicopedagogia clínica também chamada de curativa, a escolar e a empresarial.

A primeira objetiva devolver a pessoa com dificuldades em aprender liminado o sintoma, o segundo campo de atuação tem como objetivo o aperfeiçoamento das práticas educativas, facilitando o processo de aprendizagem dos alunos nas escolas atuando na construção do saber, e a terceira diz respeito a criação de condições de aprendizagem dos profisslonals dando subsídios significativos para que os funcionários de toda as empresas possam conseguir alcançar as suas metas. [? ] Bacharel em Fisioterapia formada pela Faculdade Ciências Médicas.

Professora Orientadora Mírian. 2. ÁREAS DE ATUAÇÃOS DO PSICOPEDAGOGO Inicialmente, cabe o esclarecmento de que o psicopedagogo ode atuar em diversas áreas, na clínica, em escolas e empresas objetivando solucionar os problemas relativos à aprendizagem 2. 1. Da atuação clínica ou curativa problemas relativos à aprendizagem. No campo clinico a atuação do psicopedagogo é terapêutica ou curativa, pois se considera que o jovem está em grau acentuado de dificuldades de aprendizagem, o que inviabiliza o trabalho preventivo.

Geralmente esse tipo de atendimento ocorre fora do ambiente escolar, onde há coleta de dados para a avaliação psicopedagógica clínica de forma individualizada, identificando sintomas, conflitos e transtornos que levem ? ificuldade de aprendizado. O trabalho clinico pode ocorrer em hospitais ou em consultórios, e por meio dele, o psicopedagogo procura compreender o porquê do sujeito não aprender, o que e como ele conseguirá aprender. No entanto o diagnóstico psicopedagógico é como um procedimento de pesquisa em que há investigação, observação, levantamento de hipóteses.

No processo de diagnóstico e no tratamento, alguns procedimentos espec[ficos são adotados. Tais procedimentos são denominados por Bossa (1992) de metodologia ou modus operandi do trabalho clínico. Em relação aos instrumentos, esta mesma autora, assinala que no iagnóstico psicopedagógico, utillzam-se entrevistas, e provas: psicomotoras, de linguagem, de nível mental, pedagógicas, de percepção, projetivas e outras, a depender do referencial adotado pelo psicopedagogo.

Dessa forma é importante lembrar que independentemente do referencial adotado, a observação se constitui num elemento essencial para melhor precisar o quadro e processar o tratamento curativo. Mas o que é mais importante é a atitude do profissional diante do cliente. O olhar, a escuta, a percepção e observação a fim de decifrar a mensagem que se externa por meio de silêncio percepção e observação a fim de decifrar a mensagem que se externa por meio de silêncio de um gesto, de um suspiro, são posturas que o psicopedagogo não pode negligenciar no trabalho cllnico.

Além da postura de observação e análise do problema esse profissional tem que ser ético e ter atitudes corretas frente ao trabalho, e deve ter conhecimentos multidisciplinares, visto que, em um processo de diagnóstico, não basta ter os conhecimentos relativos à psicopedagogia, é necessário estabelecer e interpretar dados em outras áreas. Tendo em vista que o psicopedagogo etenha esses conhecimentos, ele poderá compreender o quadro diagnóstico do sujeito a que se destina a atender, o que favorecerá, a escolha da metodologia mais adequada, visando ? superação das dificuldades que este sujeito venha a apresentar.

O trabalho psicopedagógico apresenta diversidades que concentram na existência de um objetivo bem definido a se alcançar que é a eliminação do sintoma. Diante disso, a relação que se estabelece entre o psicopedagogo e o educando é mediada por ações que apresentam como principal objetivo: solucionar rapidamente os efeitos mais nocivos do sintoma ara depois dedicar-se a afiançar os recursos cognitivos (PAI N, 1986 apud BOSSA, 1992). Eis que este aspecto relaciona-se não somente a operacionalização do trabalho psicopedagógico como também com o êxito do mesmo.

Essa forma durante o tratamento clínlco, o profissional lança mão de diversos jogos que possam lhe auxiliar no trabalho, visto que o jogo é uma atividade criativa e curativa que permite a criança viver e reviver situações, ensaiando na brincadeira as suas expectativas da realidade. através da relação lúdica, do jogo, do b brincadeira as suas expectativas da realidade. É através da elação lúdica, do jogo, do brinquedo, que se estabelece a comunicação, favorecendo uma intervenção psicopedagógica. ? importante, como nos lembra Bossa (1992), que o psicopedagogo busque mecanismos que lhe permitam jogar o jogo da criança, sem perder o foco do seu compromisso com a aprendizagem e lembrando que toda relação do sujeito com o mundo, depois que deixa de ser conseqüência de um reflexo, demanda aprendizagem. 2. 2. Da atuação na escola O psicopedagogo é um professor de um tipo especial, que reallza a sua tarefa de pedagogo sem perder de vista os propósitos terapêuticos da sua ação.

O trabalho psicopedagógico atua não só no interior do aluno ao sensibilizar para a construção do conhecimento, mas leva em consideração os desejos dos alunos; e é também um trabalho voltado para a assessoria de professores e demais educadores, pois cabe ao psicopedagogo assessorar as escolas, alertando-a para o papel que lhe compete. A psicopedagogia vem tentar dar suporte para uma escola que está sujeita as grandes transformações.

A atuação psicopedagógica pode e deve ser pensada a partir da escola, a qual cumpre uma função social: a de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento ognitivo e a construção de regras de conduta, dentro de um projeto social mais amplo Bossa, (1992). É por meio da aprendizagem que os indivíduos se inserem no mundo. O trabalho junto à instituição escolar, o psicopedagogo deve refletir acerca das questões aqui elencadas, buscando oferecer sua contribução no sentido de prevenir os problemas de aprendizagem.

Sabemos que a ação preventiva pode evitar muitos problemas dessa ordem, embora não se 16 muitos problemas dessa ordem, embora não seja a única ação possível para o psicopedagogo. Nos casos em que a criança já presenta o distúrbio ou dificuldade de aprendizagem, o trabalho preventivo por si só não conseguirá abarcar a demanda da criança, nesse caso é necessário a intromissão do trabalho clinico, como uma possibilidade de sanar tal problema elou de buscar possibilidades para a criança.

Esse profissional tem a função de observar e avaliar qual a verdadeira necessidade da escola e atender aos seus anseios, bem como verificar, junto ao Projeto Político-Pedagógico, como a escola conduz o processo ensino-aprendizagem, como garante o sucesso de seus alunos e como a família exerce o seu papel de parceira nesse processo. Considerando a escola responsável por grande parte da formação do ser humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem um caráter preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos problemas.

Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção psicopedagógica ganha, atualmente, espaço nas instituições de ensino. O trabalho do Psicopedagogo dentro da escola tem como objetivo ampliar as possibilidades de aprendizagem de todas s pessoas da escola.

Como assessor ou membro da equipe, o Psicopedagogo ouve e discute os assuntos da escola, propóe mudanças, elabora propostas educativas, faz mediação entre os diferentes grupos envolvidos na relação ensino-aprendizagem (alunos, professores, famílias, funcionários), aprimora e cria metodologias e estratégias que PAGF metodologias e estratégias que garantem melhor aprendizagem; colaboram na formação dos professores, possibilitando a ampllação de seus conhecimentos sobre o aluno, metodologlas e estratégias de ensino adequadas; trabalha com grupos specíficos dentro da escola.

Sobre o trabalho psicopedagógico na escola ainda há muito o que fazer. Grande parte da aprendizagem ocorre dentro da instituição escolar, nas relações estabelecidas entre o professor e o aluno, entre o currículo, programas e conteúdos, e com o grupo social escolar enquanto um todo é por isso que se propõe uma visão embasada no modelo sistêmico, onde as relações têm grande relevância. ensar a escola à luz da psicopedagógia significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem nsina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade. Historicamente, a intervenção psicopedagógica vem ocorrendo na assistência às pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem. Diante do baixo desempenho acadêmico, alunos são encaminhados pelas escolas, com o objetivo de elucidar a causa de suas dificuldades.

A questão fica, desde o pnnc(pio, centrada em quem aprende, ou melhor, em quem não aprende. Diferente de estar com dificuldade, o aluno manifesta dificuldades, revelando uma situação mais ampla, onde também se inscreve a escola, parceira que é no processo da Portanto, analisar a dificuldade de aprender inclui, necessariamente, o projeto pedagógico escolar, nas suas propostas de ensino, no que é valorizado como aprendizagem. A ampliação desta leitura através do aluno permi de ensino, no que é valorizado como aprendizagem.

A ampliação desta leitura através do aluno permite ao psicopedagogo abrir espaços para que se disponibilizem recursos que façam frente aos desafios, isto é, na direção da efetivação da aprendizagem. No entanto, apesar do esforço que as escolas tradicionalmente despendem na solução dos problemas de aprendizagem, os esultados do estudo psicopedagógico têm servido, muitas vezes, para diferentes fins, sobretudo quando a escola não se dispõe a alterar o seu sistema de ensino e acolher o aluno nas suas necessidades.

Assim, se a instituição consagra o armazenamento do conteúdo como fator de soberania, os resultados do estudo correm o risco de serem compreendidos como a confirmação das incapacidades do aluno de fazer frente às exigências, acabando por referendar o processo de exclusão. Na prática observamos diferentes tipos de escola segundo tenham existido ou não as condições e o tempo suficientes para stabelecer objetivos comuns, para marcar uma metodologia de base e para explicitar o seu projeto educativo.

Em outras palavras, as escolas são instituições que passam por mementos evolutivos diferentes (BASSEDAS, 1996, p. 26). Modificar a modalidade de ensinar e recuperar o prazer de ensinar e aprender é o que nos ensina a profissional de psicopedagogia. É importante destacar que o seu papel na formação e postura dos professores que atuam diretamente com o aluno tem sido ainda tímido e insuficiente devido a questões educacionais estruturais.

Contudo a didática com uma supervisão sicopedagógica inserida na sala de aula pode prevenir inadequações na relação do sujeito com o saber. À medida que o educando se sente de posse do seu processo de aprendiz relação do sujeito com o saber. À medida que o educando se sente de posse do seu processo de aprendizagem e se torna o pólo central do mesmo, ele se mobiliza para a busca do saber.

Se de um lado o aluno é visto de um modo integrativo e participa da construção do conhecimento, de outro é indispensável uma transformação na postura do professor. É importante que o educador tenha os cuidados necessários para permitir que a utonomia do educando avance sem que ele, educador, se sinta ameaçado e não exija mais que o aluno pode dar. Ao facilitar e organizar o processo produtivo de aprendizagem o educador deve assegurar a todos a prática e a vivência, a possibilidade de observar e construir o conhecimento.

Com isso uma atenção para a dldática atua não só no interior do aluno ao sensibilizar para a construção do conhecimento, levando em consideração os desejos do aluno, mas requer uma transformação interna do professor. Para que o professor se torne um elemento facilitador que leve o ducando ao desenvolvimento da autopercepção, percepção do mundo e do outro, integrando as três dimensões, deve estar aberto e atento para lidar com questões referentes ao respeito mútuo, relações de poder, limites e autoridade. ? preciso contar com a aprendizagem do professor também, não só do aluno. Os cursos de formação docente, preocupados com os estágios supervisionados, deixam de pensar na construção subjetiva do professor e do aluno e na trama que se estabelece entre as questões da ordem objetiva e subjetiva nos processos de aprender. O campo do saber da psicopedagogia oferece subsídios ara a postura do professor reconhecer sua modalidade de aprender. O papel do Psicopedagogo deve ser inserido no contexto e modalidade de aprender.

O papel do Psicopedagogo deve ser inserido no contexto escolar em nível preventivo, para que os grupos subseqüentes sejam providos de um ensino mais qualificado. Além da preventiva, existe outra vertente psicopedagógica dentro da escola, a saber: a curativa, que é voltada para os alunos com problemas de aprendizagem. Todavia, trabalhar com os grupos em andamento não tem tanta efetividade se trabalharmos os grupos que irão se formar: é da base que começa a construir conhecimento do aluno e depois que ele já está dentro do contexto escolar fica mais difícil de remodelar.

Nessa abordagem preventiva, o psicopedagogo pesquisa as condições para que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os obstáculos e os elementos facilitadores, sendo isso uma atitude de investigação e intervenção. Este trabalho preventivo é uma espécie de assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores, cujo objetivo é trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o ognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento. FAGALI; VALE, 2002, p. 10). para tanto, prioridades devem ser estabelecidas, dentre elas: diagnóstico e busca da identidade da escola, definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender, análise do conteúdo e reconstrução conceitual, além do papel da escola no diálogo com a família. O profissional em psicopedagogia escolar é muito importante e pode e deve ser pensado a partir da instituição, a qual cumpre uma importante função social que é socializar os conhecimento

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