O que é realidade?

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O que é realidade? “Na filosofia-Heráclito, Aristóteles, Condillac, Hegel, Galileu Galilei, Leibniz, Parménides”. índice Heráclito Parmênides 5 p Aristóteles Galileu Galilei Leibniz Condillac Hege 13 Conclusão 3 5 7 8 11 12 embora na qualidade de ens fictionis intra mentis, ou seja, enquanto ente fictício, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se idéia, e ser idéia, pode – ou não – ser existente e real também no mundo externo.

O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado. Quanto ao externo – o fato de poder ser percebido só pela ente – torna-se sinônimo de interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente interpreta a realidade, é uma polêmica antiga. O problema, na cultura ocidental, surge com as teorias de Platão e Aristóteles sobre a natureza do real (o idealismo e o realismo).

No cerne do problema está presente a questão da imagem (a representação sensível do objeto) e a da idéia (o sentido do objeto, a sua interpretação mental Em senso comum, realidade sign’fica o ajuste que fazemos entre imagem e a idéia da coisa, entre verdade e verossimilhança. O problema da realidade é matéria presente em todas as ciências e, com particular importância, nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio homem : a antropologia cultural e todas as que nela estão implicadas : a filosofia, a psicologia, a semiologia e multas outras, além das técnicas e das artes visuais.

Na interpretação ou representação do real, a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ato ou uma possibilidade, algo dquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado 2 OF as adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto, que ao longo da existência cria a lente entre a aprendizagem e o desejo: o que vamos aceitar como real?

A verdade pode, às vezes, estar próxima da realidade, mas depende das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas. As vezes, aquilo o que observamos está preso a escolhas que são mais um conjunto de ormas do que evidências. (540480 a. C. ) Conhecido como o “obscuro”, por seu estilo lapidar. “Tudo flui” ou “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio” são fórmulas usadas frequentemente para resumir sua filosofia, baseada no antagonismo (quente-frio, seco-molhado, etc. ) como elemento constitutivo do mundo.

Heráclito era membro de uma família aristocrática, sempre mostrou grande desprezo pelas massas e pelos principes democráticos. Se manteve em ativo isolamento e em oposição ao resto da sociedade. Essa postura transparece nos seus escritos, ue tem um estilo intencionalmente obscuro, especialmente quando contrapõe “os melhores” ao resto da sociedade, como sugere uma das suas máximas célebres: um só homem vale dez mil, se for o melhor. Usando sempre de hipocrisia, Heráclito ridicularizava o conhecimento dos médicos e dos físicos de sua época.

Heráclito perguntava aos médicos se alguém podia, esvaziando-lhe o ventre, expelir a água. Como negassem, deitou-se ao sol e pediu aos criados que o cobrissem com esterco. Assim deitado, faleceu no dia seguinte, aos 60 anos, e foi sepultado na praça pública. Tendo sido impossível retirá-lo de as dia seguinte, aos 60 anos, e foi sepultado na praça pública. Tendo sido impossível retirá-lo de sob o esterco, lá permaneceu, e, irreconhecível pela putrefação, foi devorado pelos cães. Ordenou aos sacerdotes que só tornassem público o seu conteúdo após a sua morte.

Em um certo sentido, quis ser um filosofo póstumo para dirigir-se à humanidade do futuro. Ele elaborou sua doutrina mais conhecida: Pánta rhei: “tudo flui”, “tudo se move”, exceto o próprio movimento. Heráclito permaneceu como filosofo do devir. Entretanto essa nterpretação é redutiva, pois ele entrevê uma lei, um princípio unitário. Isso forma uma indivisível unidade, é o lógos, a razão que governa todas as coisas, e que os homens são incapazes de ouvi-lo. 4. Todos têm o lógos, mas só os despertos sabem O problema: Qual é a lei que governa o mundo?

Em que consiste o pensamento? A tese: A lei que governa o mundo e, portanto, a mente do homem, é o lógos, principio de tudo, a lei que regula o funcionamento do cosmo. Todo homem que participa do universo, participa do lógos. Entretanto, há certas diferenças. Alguns, “os adormecidos” vivem como que num sonho e esenvolvem opiniões subjetivas, enquanto os “despertos” utilizam o lógos de modo consciente. Os processos pelos quais o pensamento se desenvolve são desconhecidos do mesmo e torna-se possivel pela sua intrinseca racionalidade, que é analisavel em si mesma. . Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio “Ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que estarão lá, e a mesma pessoa ‘á será diferente. ” 4 as estarão lá, e a mesma pessoa já será diferente. ” O problema: O mundo possui uma estrutura coerente ou é contraditório? É estável ou está sujeito a uma perene ransformação? A tese: A tese do devir do universo de Heráclito é basicamente: nada existe de estável e definitivo na natureza, tudo muda. O universo está submetido a um certo “fluir”, e a Vida requer contradição.

Não há nada estático. Basicamente, o ser das coisas é o seu devir. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, as sim na mudança ou, como “guerra entre os opostos”. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é.

Porém, não tem certa conotação de violência ou algo semelhante, e sim aquela que permite a harmonia e mesmo a paz, já que assim é possível que os contrários possam existir: “A doença faz da saúde algo agradável e bom”; ou seja, se não houvesse a doença, não haveria porque valorizar-se a saúde, por exemplo. Lógos — Talvez o termo mais importante do vocabulário filosófico. Porém, contém “vários” significados ligados entre si: palavra, definição, explicação, razão etc. Assim, a racionalidade é a substância mesma da Inteira realidade. 6.

O principio é o fogo (ou o dinheiro) O problema: Qual é a origem do mundo? Existe um principio fundamental de que tudo deriva? A tese: O princ[pio gerado s 5 o Arché, consiste no de que tudo deriva? A tese: O princípio gerador da realidade, o Arché, consiste no fogo. udo se origina do fogo e no fogo se transforma. No caso de Heráclito, o fogo constitui mais uma metáfora do que um elemento natural específico, demonstrado na comparação com a moeda: o fogo pode ser substituído pelo símbolo do dinheiro, ela sua capacidade de transformar uma coisa em outra.

Essa ordem universal que é a mesma para todos, foi criada pelo fogo, constantemente vivo, que sempre se acende ou se apaga na justa medida. Todas as coisas podem ser transmutadas em fogo e o fogo pode se transformar em todas as coisas. Para Heráclito, condensado, o fogo se umidifica e, com mais consistência, torna-se água; e esta, solidificando-se, transforma- se em terra; e, a partir dai, nascem todas as coisas do mundo. Este é o caminho que Heráclito define como sendo “para baixo”. Derretendo-se a terra, obtém-se água. ?gua transforma-se em apor, tal como vemos na evaporação do mar. E, rarefazendo-se, o vapor transforma-se novamente em fogo. E este é o caminho “para cima”. (530-460 a. C. ) Parmênides foi o primeiro a sustentar a superioridade da interpretação racional do mundo, e a negar a veracidade da percepção sensível: ver, ouvir, escutar não produz certezas, somente crenças e opiniões. Erra quem (como Heráclito) deixa-se enganar pelos sentidos e considera a realidade em devir, pois a transformação – a passagem do ser a um não-ser – não é em si pensável.

O não-ser não é jamais pensável, não mais do que ver a scuridão (o não-ser da luz) ou escutar o silêncio (o não-ser do som). Datas 6 as não mais do que ver a escuridão (o não-ser da luz) ou escutar o silêncio (o não-ser do som). Datas de nascimento e morte são incertas. Foi membro de uma família aristocrática, nasceu e viveu em Eléia (hoje chamada Velia), fundando a escola denominada Eleata. Fez as leis de sua cidade. Tudo indica que nos seus últimos anos de vida foi com seu discípulo mais próximo para Atenas, onde se encontrou com Sócrates.

Problemática em questão: Em que consiste a realidade, qual o seu fundamento último? Tese: “O ser é uma esfera bem redonda”. Os atributos de ser não podem ser encontrados por via experimental ou sensorial, mas deduzidos com coerência lógica do próprio conceito de ser. Isso significa que é impossível que existam todos os modos em que se explica o não-ser: o nascimento . com passagem de um estado de não existência ao de existência), a morte (pelo motivo inverso), o movimento (como passagem do estar em lugar a não mais estar) e todas as formas de devir.

O que é será, portanto, por definição, eterno, imperecível, homogêneo. São teses contrárias ao senso omum, que sugerem a evidencia do devir, mas conduzidas com rigor lógico formalmente incontestável. O ser é eterno, “não era uma vez”, “nem será”, porque “é” agora, presente e continuo. Qual é sua origem? Do não-ser não é possível pensá-lo, porque não é possível dizer nem pensar o que nao é. Porque você nasceria antes ou depois, se você viesse do nada? Por isso tem que ser Inteiro ou que não seja por nada.

Portanto decidiu-se que é necessário escolher um caminho, e abandonar o outro por ser inexprimível e impensável, porque não necessário escolher um caminho, e abandonar o outro por er inexprimlVel e impensável, porque não é o caminho da verdade, porque ou o ser “é” ou “não é”, não existe uma terceira possibilidade, o “será”. E como poderá existir no futuro, ou como teria nascido no passado? De fato se nasceu “não é”, “foi”, e se é, se deverá ser no futuro. Assim o nascimento permanece apagado e a morte ignorada. É indivisível, porque é inteiramente igual.

Todo inteiro está em pleno ser. O ser de fato se estreita com o ser. Mas é imóvel, e é sempre igual, sem princípio e fim, pois o nascimento e a morte foram banidos e os repeliu uma verdadeira certeza, única. E permanecendo Idêntico no idêntico, em SI mesmo morre, e deste modo se mantêm firme. De fato, a necessidade inflexível, o mantêm no limite, que estreita tudo em volta, pois está estabelecido que o ser não seja complemento, ou seja, que não precise de nada, porque se o fosse, precisaria de tudo. Nada deve faltar ao ser, deve ser perfeito.

Portanto, nada é ou será outra coisa além do “ser, pois a sorte a obrigou ser uno, inteiro e imóvel. Por isso serão nomes todas as coisas que os mortais definiram, convencidos de que fossem verdadeiras: nascer e morre. Ser e não ser. Trocar de lugar e udar a cor. Pois toda palavra que indicar a condição de não-ser é falsa. Além disso, sabendo que há um limite extremo, está completo em cada parte, semelhante à massa bem redonda da esfera, igual desde o centro até as extremidades, não sendo diferente em nenhuma parte.

A esfera é a melhor explicação do ser, imutável, indivisível, eterno, inviolável. Não é poss 8 OF as melhor explicação do ser, imutável, indivisível, eterno, inviolável. Não é possível que exista um não-ser que possa impedir o ser de ser completo, pois é um todo inviolável, de fato igual em cada arte mantendo-se entre os seus limites. Devir: O Ser não comporta nem o nascimento nem a morte, o Devir só pode Ser uma ilusão, o Ser é imutavel ou não é o Ser. Se o Ser é, assim nada podemos dizer dele, a não ser que ele é.

Todo discurso se reduz a isso: o Ser é, o não-ser nao é. Nos dois casos nenhum saber é possível. (384-324 a. C. ) Aristóteles nasceu em Estagira, na Grécia setentrional. Após ficar órfão aos 18 anos, mudou-se para Atenas e freqüentou a escola de Platão por vinte anos. Com a morte do seu mestre, ficou insatisfeito com a nova direção e fundou sua própria escola em Assos e percorreu inúmeras ilhas gregas como uma espécie de professor visitante. Em 342 a. C. tornou-se preceptor de Alexandre, que na época tinha 13 anos, e permaneceu até sua subida ao trono.

No ao seguinte regressou a Atenas e fundou o Liceu, onde por durante dez anos fez mais sucesso que a academia platônica. Aristóteles coordenava trabalhos de colaboradores, dava cursos para discípulos e conferencias para o público (chamadas lições esotéricas e lições exotéricas). Com a morte de Alexandre e a Macedônia mal vista por Atenas, exilou-se em Cálsis, onde faleceu em alguns meses depois. A causa final e a origem dos monstros O problema – Por que as coisas existem desse modo? O que faz com que elas sejam o que são?

Se suas causas são multíplices, qual a mais importante? A tese – De todas as causa sejam o que são? Se suas causas são multíplices, qual a mais importante? A tese – De todas as causas destaca-se pela importância a causa final, onde faz as coisas serem como são e sua finalidade para qual nasceram. Existir significa dirigir-se a um objetivo, transformar capacidade em ato. Um objeto determinado pela matéria que o compõe e pela forma que o organiza, então a ausa final corresponde à forma, ou seja, a estrutura interna de cada coisa depende do seu fim.

Isso é demonstrado pelo caso dos monstros, seres cuja forma se desenvolveu independentemente de qualquer finalidade racional. Aristóteles afirma que na natureza, podem ocorrer eventos com finalidade e sem finalidade, ou seja, por acaso_ Se tudo fosse por acaso, não existiria causa final, apenas acidentes. Como acidentes poderiam ocorrer com regularidade? Como por exemplo, dentes com finalidades nascerem em todos os seres vivos e não por acidente em um único em particular? Ou mesmo a ocorrência freqüente de chuvas ao longo do ano?

Como também existem coisas que ocorrem ao acaso, como a falta de chuva em um determinado tempo. Porém, estas além de serem exceções, justificam a existência de uma causa final. Se existe um comportamento considerado um acaso, e outro como natural, logo este último possui uma causa final. Tanto na natureza e na arte está presente uma finalidade, pois o que a natureza não é capaz de realizar, a arte as executa ou as imita. Como por exemplo, uma caverna e uma casa, a primeira é natural, e a segunda é uma imitação da natureza com a finalidade de abrigar. Portanto, se a casa possui uma causa final (ab 0 DF 25

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