O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?

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1 – INTRODUÇÃO O trabalho abordará a questão do problema social do crack, como a sociedade lida com este fato; as consequências para o dependente químico e a família; a exclusão social; e como o assistente social pode contribuir para o acolhimento das pessoas que são cercadas por este problema. O uso do crack tem se tornado cada dia mais abrangente sendo consumido não só nas grandes cidades como também no interior e éreas rurais.

O crack antes usado por moradores de rua, hoje atinge a crianças a idosos; ho ns nível superior, ou sej consumida por pess aiores problemas s os usuários vão de ora n betos a pessoas de e s uma droga “barata” e tornar um dos compulsivo. Os usuários se transformam em verdadeiros trapos humanos, a sociedade tem um completo sentimento de impotência diante dessa realidade tão complexa.

Além de ser um fator de risco para diversos casos de violência, o uso da droga também causa sérios danos à saúde física e mental dos dependentes como problemas cardiovasculares, respiratórios, oscilações de humor, delírio, alucinação, paranóias entre outros que podem levar o usuário à morte. Sendo assim o crack não é somente um caso de segurança ou saúde públicas, mas sim um problema de toda sociedade. – CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL PARA O PROBLEMA DO USO DO CRACK O uso das drogas traz diversas conseqüências na vida social das pessoas: aumento da violência, do crime, conflitos familiares, disseminação de doenças, transtornos mentais e até mesmo o suicídio. Diante desses fatos o trabalho do assistente social não pode ser feito de maneira isolada, mas sim como parte de um trabalho conjunto com outras especialidades.

A atuação do assistente social parte dos aspectos particulares e das relações sociais dos indivíduos assistidos por ele, com um importante papel de intermediador de diversas situações que implicam compromisso e engajamento do profissional para um atendimento adequado. Os atendimentos devem ter o objetivo de acolher, apoiar, esclarecer e informar sobre a questão da dependência química, proporcionando condições para o enfrentamento do problema. – A EXPANSÃO URBANA NO BRASIL E A EXCLUSÃO SOCIAL problema. 4 – A EXPANSAO URBANA NO BRASIL E A EXCLUSAO No inicio do século XIX houve uma grande expansão no desenvolvimento urbano no Brasil devido à chegada da família real e a corte portuguesa em 1808. para a acomodação de tanta gente foram necessárias algumas adaptações. Muitos moradores tiveram que sair de suas casas, ou seja, foram praticamente despejados para dar lugar a milhares de pessoas que chegavam de Portugal.

Estima-se que a população da cidade do Rio de Janeiro aumentou em vinte mil pessoas. Em 1903, o Rio de Janeiro capital da nação sofria com várias epidemias, com o objetivo de resolver este problema o ngenheiro Francisco Pereira Passos, então prefeito da cidade, mandou demolir centenas de construções, cortiços, causando revolta entre os atingidos. Hoje as grandes cidades brasileiras como São Paulo atraem pessoas de cidades pequenas e do meio rural por aparentarem melhor qualidade de vida e oportunidades de trabalho.

Com o aumento da população nessas cidades que não possuem as estruturas urbanas necessárias como moradia, trabalho, transporte, etc. acabam gerando problemas como ocupação desordenada de terrenos, invasão de imóveis e errenos abandonados, e quando os proprietários procuram reaver esses imóveis, mais uma vez essas pessoas são despejadas, como podemos ver não mudou muita coisa desde então.

Essa questão de falta de moradia, condições de emprego e outras acabam levando muitas dessas pessoas a morarem nas ruas e muitas acabam marginalizadas e por conseqüência se tornam presas da depe PAGF3ÜFd morarem nas ruas e muitas acabam marginalizadas e por consequência se tornam presas da dependência química. 5 – O DEPENDENTE QUÍMICO E A FAMÍLIA O consumo do crack causa impactos profundos nas elações familiares. O usuário deixa o convívio com a família passando a maior parte do tempo sozinho ou em companhia de outros usuários da droga.

As famllias desgastadas por muitas vezes terem que pagar dívidas de drogas, terem seus pertences roubados, chegam a acorrentar o usuário dentro de casa para que ele não saia em busca da droga. Muitas buscam a internação que nem sempre surtem efeito, diante disso acabam se escondendo, sentindo-se impotentes para enfrentar o problema. Os dependentes químicos não enxergam um sentido na vida, eixam suas casas, vão para as ruas para não encarar a “pressão” da família para abandonarem o vício.

No entanto a famllia do dependente químico também precisa ser acolhida e tratada, daí a necessidade de resgatá-las, convidando-as a refletir sobre as relações famillares e suas vidas. Se somente pensarmos no tratamento do dependente químico, todo investimento feito no tratamento do mesmo será em vão, no momento em que ele for devolvido à família ela deve saber como irá tratar esse dependente. Dessa forma é de extrema relevância o incentivo no tratamento da fam[lia do dependente.

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