Os progressos das leis e das experiências urbanísticas; os ensinamentos de camillo site; o movimento das cidades-jardim; a cidade linear de arturo soria; a atividade urbanística de berlage.

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Os progressos das leis e das experiências urbanísticas; os ensinamentos de camillo site; o movimento das cidades-jardim; a cidade linear de arturo soria; a atividade urbanística de berlage. Premium Sy trislopess | 2012 22 pages I . INTRODUÇAO 2. DESCRIÇAO E LOCALIZAÇAO DAS AREAS DE ESTUDO DESCRIÇAO DAS AREAS (CONTINENTE, PAIS, REGIAO, POSOÇAO GEOGRAFICA) CLIMA E POPULAÇAO. MAPAS, CROQUIS EF T Arte Gótica A arte gótica desenv XIV. A princípio era c to view nut*ge os séculos XII ao opus francigenum – “obra francesa” – devido à sua principal origem.

A arte gótica ficou conhecida também como a “Arte das Catedrais”. Há controvérsias quanto à denominação “gótica”: alguns autores ligam tal denominação com os Godos, os bárbaros mais conhecidos na Idade Média, também conhecidos pela habilidade como arquitetos. Porém, outros autores crêem que os humanistas do Renascimento tenham adotado o termo “gótico” como sinônimo de bárbaro, no sentido de origem da região de além-Alpes, por oposição a românico.

A arte gótica surgiu num contexto histórico muito importante: final do sistema feudal e início da criação das cidades, ascensão de novas categorias sociais dedicadas ao artesanato e ao omércio, consolidação do absolutismo (como na França e na Inglaterra) e forte influência do clero na vida social e política . É Norte de Paris), o estilo gótico espalhou-se por toda Europa. Na Inglaterra, a primeira construção gótica foi a Catedral de Cantuária de 1174, logo depois seguiram outras obras como a Catedral de Lincoln e a abadia de Westminster.

O gótico alemão abrange todo o território lingüístico das populações germânicas além de estender sua influência à Europa oriental e à Escandinávia, alguns exemplos são: a Catedral de Colonia (Alemanha) e a Catedral de Santo Estevão (Viena- Áustria). Na Espanha e na Itália o gótico é menos puro, surge “latinizado”, perdendo as suas caracteristicas mais puras. Acreditava-se chegar a Deus não apenas pela fé, mas também pela razão, por um esforço do pensamento. Tal conceito pode ser aplicado na arquitetura e explica a grandiosidade das construções complexas e requintadas, ricas em pormenores. . CONTEXTUALIZAÇAO – A arte Gótica desenvolveu-se entre o séc. XIII e o séc. XV (em alguns países chegou a prolongou-se pelos sécs. XVI até ao séc. XVIII), que correspondem a tempos ora de renovação (sécs. XIII e XV), ora de recessão (séc. XIV). No séc. XII, a Europa feudal sofreu um lento crescimento economico devido à melhoria climática que, juntamente com os progressos agrícolas, implicaram uma produção excendentária e com isso um crescimento demográfico e uma melhoria geral das condições de vida dos aldeões, senhores e reis. Nesta sequência, as indústrias (principalmente as dos têxteis e tintas) e o comércio multiplicaram-se, impulsionando o crescimento das cidades. Algumas delas estabeleceram relações internacionais com a Ásia e a África, na continuidade da a PAGF Algumas delas estabeleceram relações internacionais com a Ásia a África, na continuidade da abertura das rotas já feitas pelas peregrinações e cruzadas. Tudo isto contribuiu para o aparecimento de uma economia de mercado, onde a circulação da moeda, a movimentação dos produtos e da riqueza e o poder de compra, permitiram o nascimento de uma economia monetária e capitalista, na qual surgem os cambistas e os bancos privados com filiais em vários parses que recebiam depósitos, faziam empréstimos e realizavam operações de câmbio, facilitando os pagamentos e evitando o transporte de moeda. Esta expansão economica provocou também mudanças ollticas e socials: a burguesia (mercadores, letrados e artesãos) cresceu, cultivou-se, procurou o lucro e a promoção individual e colectiva e, por isso, uniu se em vários e prósperos organismos profissionais – corporações/ mesteres de artes e ofícios, para artesãos, e as guildas/ hansas para os comerciantes. Os reis concederam a ambas estatutos jurídicos próprios em troca de apoio à centralização do seu poder. À emancipação da burguesia junta-se a emancipação administrativa das próprias cidades dos poderes feudais e senhoriais e assim surge a comuna (concelho ou comunidade de burgueses). Os burgueses conduziram o povo e, após grandes lutas e revoltas contra a aristocracia, conquistaram o governo da cidade. O rei, apoiando subtilmente a burguesia nessas lutas, aliou-se à igreja e impôs o seu papel de herdeiro e representante de Deus na Terra, de garante da paz pública, de centralizador do poder politico e administrativo e de juiz. Mas sob esta garante da paz pública, de centralizador do poder político e administrativo e de juiz. – Mas sob esta aparência de grande prosperidade e estabilidade escondiam-se sinals de fraqueza: mudanças climáticas, alteração do preço dos cereais, excesso de consumo, crescimento urbano xagerado e desequilibrado e fomes, que levaram a uma recessão económica.

A tudo isto acrescenta-se ainda a Guerra dos 100 Anos (iniciada pela França e Inglaterra e que se alastrou por quase toda a Europa), a Peste Negra, que dizimou cerca de metade da população europeia, provocando uma grande quebra demográfica, a desvalorização da moeda e o aumento da carga fiscal. – Com tudo isto, a crise tornou-se evidente e a população empobrecida iniciou grandes revoltas sociais contra a aristocracia e a oligarquia citadina (banqueiros e ricos comerciantes), exigindo mais direitos. A depressão do séc. XIV atingiu também a Igreja, que se mantinha enraizada nas estruturas da sociedade feudal.

A Cristandade ficou dividida na obediência a dois papas, o de Roma (Urbano VI), eleito num conclave, e o de Avinhão (Clemente VII), imposto pelo rei de França – Grande Cisma do Ocidente (1378-1417). – A degradação, a descrença e a corrupção atingiram o corpo eclesiástico e a população em geral, situação que se agravou com a Peste Negra, acrescentando às heresias, as superstições, o pânico, o terror, as práticas colectivas de penitência, que conviviam com outros exageros como o gosto pelo luxo e a valorização dos bens terrenos.

A principal razão da recessão que caracterizou a Baixa Idade Média (séc. XIV) foi a longa duração da c razão da recessão que caracterizou a Baixa Idade Média (séc. XIV) foi a longa duração da crise que atingiu todos os sectores e escalões da sociedade, mas foi aqui que também surgiram alguns factores que contribuíram para o reflorescimento do séc. W – as grandes cidades da Europa (Génova, Pisa, Veneza, Barcelona, Lisboa, Gand, Hamburgo, etc. começaram a ganhar notoriedade pela grande produção comercial e industrial, pelas suas belas e imponentes catedrais que albergavam relíquias de antos, tornando-se locais de peregrinação e pelas universidades que se começaram a desenvolver já a partir do séc. XII, que inicialmente se encontravam ligadas às instituições religiosas e que com o passar do tempo se tornaram independentes sendo organizadas em corporações de mestres e alunos, com estatutos, órgãos directivos e selos próprios.

Os alunos e professores organizavam-se em nações conforme a sua terra natal e eram financiados pelo Papa e pelos reis, que o faziam pela afirmação dos seus poderes. Nestas universidades, o ensino era marcado pela filosofia escolástica (ensino tradicional, com base na bíblia, scritos de doutores da igreja e das obras da filosofia clássica – ensino retrógrado), dividida em duas correntes: uma idealista e mística e outra mais racionalista e naturalista, liderada por S.

Tomás de Aqulno, que visava encontrar uma união entre a fé e a razão, ou seja, entre a revelação divina e a inteligência humana. Este seu interesse levou a uma humanização da religião e a um maior interesse pelo mundo das coisas terrenas e concretas, por parte dos sábios e intelectuais da época, que c PAGF s OF mundo das coisas terrenas e concretas, por parte dos sábios e intelectuais da época, que contribuiu para o renascimento das iências. Durante a Idade Médla, os reis e nobres tinham como únlca profissão a guerra, sendo que os seus principais divertimentos eram as grandes caçadas e jogos como as justas (combates entre dois cavaleiros) e os torneios (combates com vários cavaleiros de cada lado), que contribuíam para a sua preparação e manutenção da boa forma física. – Juntamente com as alterações económicas, sociais e políticas do séc. XIII, desenvolveu-se uma cultura nova, baseada no ideal cavaleiresco e cortês, que valorizava a lealdade, a cortesia, o amor, a paz, a alegria de viver, a elegância e mesmo o prazer.

Estes valores revelaram-se também na literatura, que assumiu um papel recreativo e cultural na sociedade. À literatura juntou- se a música, ora de tradição popular, ora polifónica, acompanhada por vários instrumentos e ritmos rápidos, que se tornou parte do quotidiano de senhores e camponeses. Mas sempre existiram as danças individuais e colectivas, com diferentes nomes de acordo com os povos e presentes em todos os momentos festivos. Com o enriquecimento progressivo da sociedade, algumas destas danças tornaram-se mais aristocratas e outras mais populares, e no séc.

XV foram fundadas várias escolas de dança artística e oram escritos tratados sobre o assunto. – Nesta época, o teatro religioso revestiu-se de grande importância, exercendo um papel doutrinal, pedagógico e recreativo. Era representado ao ar livre, no adro das igrejas e nas grandes praças, por actores ambulante recreativo. Era representado ao ar livre, no adro das igrejas e nas grandes praças, por actores ambulantes ou estudantes e confrades. – Os prazeres do mundo, o gosto de viver e a alegria do adorno foram transportados para as festas e saraus.

No entanto, estes exageros começaram a ser alvo de crítica por parte da Igreja, onsiderando-os pecado e uma justificação para a Peste Negra, que foi uma espécie de castigo de Deus para a sociedade. À medida que a crise e a Peste Negra se aproximaram e com elas a morte e a miséria, isto afectou o imaginário da sociedade, marcando as artes pelos corpos e rostos plenos de inquietação e ascetismo. Apesar de tudo, o séc. W trouxe novamente a confiança do Homem no Mundo.

A Baixa Idade Média O período da Idade Média, compreendido entre os séculos V e XV, divide-se em dois sub-períodos: Alta Idade Média (V à XI) e Baixa Idade Média (XI até o século XV). É no início da Baixa Idade Média, na França, que surge a Arte Cristã ou Opus Francigenarum (obra francesa), que, aos poucos, substituiria o estilo românico e futuramente, no período da Renascença, passaria a ser conhecida, pejorativamente, como Arte Gótlca. O Teocentrismo, baseado na concepção de que Deus é o centro do universo, foi a corrente de pensamento predominante no período medieval.

Assim, a Igreja Católica, responsável pela “educação espiritual” dos homens, consolidou-se como a principal autoridade. O poder econômico e político, e as influências sobre as ciências e artes, subordinavam reinados ao comando do clérigo. Era a Igreja que ditava os rumos que a ciência deveria seguir, que PAGF 7 comando do clérigo. Era a Igreja que ditava os rumos que a ciência deveria seguir, que dirigia os exércitos e proclamava as leis. Além disso, a peste negra do século XIV, a exploração do feudalismo e a imutável hierarquia soclal contribuíram para a criação de uma situação calamitosa no fim do século XV.

No século seguinte haveria o início de uma reação em todos os níveis, com o começo da Idade Moderna e a transição sócio- econômica para o Renascimento. 4. CARACTERIZAÇAO DAS CONSTRUÇOES, ABORDAR SOBRE: 1. 1. Arquitetura – Catedrais: As principais características da arquitetura gótica são: * Verticalismo: O verticalismo das edificações góticas enfatiza as transformações dos ideais estéticos, do gosto e do pensamento filosófico da época traduzidos no plano arquitetônico.

Os mestres góticos desenvolveram técnicas, com o conhecimento das leis mecânicas e da resistência dos materiais, que permitiam cada vez mais a verticalização das construções (as flechas da Catedral de Estrasburgo chegam a 142 metros). Tais construções foram possivels devido à utilização de abóbadas sustentadas por cruzarias ogivais e do arco quebrado em vez do arco de volta erfeita, além do emprego do arcobotante e dos contrafortes. * Arco de Ogiva: Também conhecido como “arco quebrado”, é formado por dois arcos de círculo que se cortam em ângulo agudo. ? o principal elemento da arquitetura gótica. * Abóbada de arcos cruzados: A abóbada de arcos cruzados é constituída pelo cruzamento de duas abóbadas de berço. As estruturas que suportam o peso da abóbada e que se intersectam em forma de X, to PAGF 8 OF de berço. As estruturas que suportam o peso da abóbada e que se intersectam em forma de X. tomam o nome de arestas e convergem no ponto mais alto da abóbada, chamado chave da bóbada. É um sistema racional e dinâmico de distribuição e equilíbrio de forças. Contrafortes e os Arcobotantes: Os arcobotantes (arcos com a abertura de um quarto de círculo) têm uma função estática definida: eles recebem pressões laterais das abóbadas de cruzaria ogival, descarregam-na sobre os contrafortes (estruturas de sustentação dispostas na parte de fora das paredes exteriores da catedral), e dai, para o chão. São destacados do corpo do edifício e vão até os pilares de sustentação externa, ou seja, aos contrafortes que têm finalidade de reforçar as paredes e de contrariar a pressão descarregada obre eles. O Vitral: A arquitetura gótica é uma arquitetura de paredes transparentes, luminosas e coloridas. O vitral é um importante elemento, pois cria uma atmosfera mistica que deveria sugerlr, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação de purificação. A luz externa é filtrada pelos vitrais, dessa forma é criada uma atmosfera luminosa que nao parece provir de uma fonte natural, transmitindo ao fiel uma sensação de êxtase. Os vitrais figurativos, além da função da luz, também serviam para mostrar às pessoas que não sabiam ler (e não conheciam as

Escrituras) aquilo em que deveriam crer, ou seja, os vitrais também tinham função educativa. A transparência do Vldro colorido sugeria que a luz provinha diretamente de Deus. * Rosácea A rosácea (localizada na zona su erio sugeria que a luz provinha diretamente de Deus. A rosácea (localizada na zona superior nas fachadas das catedrais) é um elemento muito importante na arquitetura gótica, pois sua forma circular remete a dois símbolos: o sol, símbolo de Cristo e a rosa, símbolo de Maria. A rosácea também tem a função de constituir fonte de luz. PRINCIPAIS CONSTRUCOES GOTICAS

Principais Construções Góticas: abadia de Saint Denis —10 construção gótica (França), Catedral de Notre Dame (Paris e Chartres – França), Catedral de Beauvais (França), Catedral de Colona (Alemanha), Catedral de Estrasburgo (Alemanha), Catedral de Lincoln (Inglaterra), Abadia de Westminster (Inglaterra), Catedral de Siena (Itália), etc. Abadia de Saint Denis ABADIA DE SÃO DENIS Sendo a Igreja onde eram enterrados os reis franceses, a Abadia de Saint Denis teve sua terceira reconstrução iniciada em 1137, quando o abade Suger, o principal idealizador do estilo gótico, decidiu renovar os edifícios da abadia.

Mantendo a cnpta no estilo românico, a reconstrução da fachada ocidental (vide foto ao lado) foi completada em 1140 e, finalmente, o coro em 1144, marcando o início de mais que um estilo, o espírito gótico. Esse novo espírito, aliado ao fato do crescimento das cidades com o término do regime feudal, foi aos poucos aparecendo e, logo, ficando evidente nas igrejas desse período. Enquanto as catedrais românicas se apresentavam pesadas, escuras e o lugar onde os homens religiosos da Idade Média se escondiam com medo dos “olhos de Deus’ , as catedrais góticas se abriram para a luz do mundo exterior, trans

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