Cidades-estado na antiguidade clássica – guarniello

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O texto “Cidades-estado na Antiguidade Clássica” de Norberto Luiz Guarinello traz algumas questões essenciais que esclarecem a história da cidadania e a vida nas tais Cidades- estado e que se relacionam claramente com a vida de nossa sociedade atual. Alguns trechos desse texto me chamaram a atenção e sobre eles tenho algumas considerações a fazer.

Começando pelo início do texto em que com esse trecho: “Trata-se, contudo, de um efeito ilusionista produzido pela necessidade que a Europa sentiu, sobretudo a partir do século XIX, de definir o Ocidente em relação com o resto do mundo, raçando suas origens na tradição literária do mundo greco- SWP to p age romano e projetando ora humana. ” o autor faz ideológica, que assu de pensar Grécia e R Essa crença imposta, ergo da civilização ele diz, armadilha nosso cotidiano, sa civilização atual.

Europa no século XIX perdura até os dias de hoje e que desde pequenos acreditamos fielmente desde as prmeiras aulas de história nos colégios. Mas até que ponto somos atingidos por essa influência da antiguidade clássica? No Renascimento houve a apropriação da cultura greco-romana e isso norteou o desenvolvimento das artes e os pensamentos filosóficos no ocidente, logo, realmente hoje, somos frutos altamente influenciados por gregos e romanos.

Talvez seja a ideia de “berço” que incomod incomode o autor, pois, apenas no século XIV que a visão de mundo da antiguidade clássica voltou à tona, sendo que durante a Idade Média isso havia se perdido. Mas então, por que ele retoma nesse trecho apenas a Europa no século XIX? Seria pela ambição Imperialista europeia desse período em que pretendia mostrar superioridade intelectual e assim se orgulhava de seu “passado clássico”? Talvez seja o egocentrismo da Europa, que e coloca em destaque nesse trecho, que incomode o autor e faça ele nos atentar.

A medida que a Europa considera as suas tradições e seu passado como berço de toda civilização humana, ignora e desvalida todas as outras culturas simultâneas ou mais antigas que ela. E certamente, como criança ocidental, posso afirmar que não foi com menos de quinze anos que ful parar para analisar e imaginar que havia outra forma de cultura e história, no sentido profundo do termo, que não se relacionasse com Grécia, Roma e Europa.

As pinceladas aprendidas rapidamente sobre Egito ou Mesopotâmia, não eram suficientes para que eu e questionasse sobre suas formas de organização da sociedade, educação ou mentalidade. A Antiguidade oriental é suprimida nos livros escolares ocidentais, que põe sem questionamentos, pelo menos até então, a história Grega e Romana como único pilar essencial para construção de toda a humanidade. ? considerado, aparentemente então, como humanidade apenas a parte ocidental do globo, deixando esse lapso na compreensão da história e evolução humana. Já o trecho: “Esse apego ? esse lapso na compreensão da história e evolução humana. Já o trecho: “Esse apego à tradição é uma diferença significativa ntre antigos e modernos, manifestada, por exemplo, na maneira de legitimar a ordem social e de projetar futuros possíveis, fundando-os não na inovação e no desenvolvimento, mas no respeito ou retorno ao passado. Vemos um caso em que não há total concordância e retomada das ideias greco-romanas, pois se pensarmos no nosso cotidiano, brasileiro, atual, poderemos perceber que há um predom[nio enorme da valorização da inovação e do desenvolvimento em face da tradição. Com o tempo a tradição foi perdendo sua importância em nossa realidade, mas cometeríamos o mesmo erro do qual Guarinello os chama a atenção no excerto anterior, se levarmos essa percepção como total e global.

Ainda hoje há muitos povos em que há a valorização da tradição. Em primeira análise, penso que quanto menos miscigenação, transferência e fusão de cultura ocorre com um povo, mais a tradição é considerada vital. Pensar em tradição chega a ser algo irreal para mim, que vivo em um país que não se orgulha ou retoma com fervor suas raízes e seus descendentes, sendo assim, tradição não se impõe ou impede o desejo por inovação.

O futuro é pautado, não pensando em fazer us ou respeitar o passado, mas simples e puramente na ânsia por evolução, crescimento econômico e tecnológico. Agora outro fator latente da cultura greco-romana, que pode explicar a retomada da importância dessa antiguidade clássica é a relação da sociedade PAGF3ÜFd greco-romana, que pode explicar a retomada da importância dessa antiguidade clássica é a relação da sociedade com as mulheres, talvez um dos fatores da retomada dessa cultura seja a ratificação do patriarcalismo.

Sem dúvidas a sociedade ocidental deu grandes avanços em relação a posição da mulher a sociedade, essa nos últimos dois séculos passou a possuir e expandir seus direitos como cidadã, algo que nao ocorria na antiguidade, como vemos nesse fragmento: “Primeiramente, no tocante ao gênero: embora a posição das mulheres variasse em cada cidade, em cada âmbito cultural, é fato que elas permaneceram à margem da vida pública, sem direito ? participação política, restringidas em seus direitos individuais, tuteladas e dominadas por homens que consideravam o lar, espaço doméstico, como o único apropriado ao gênero feminino.

As mulheres eram, certamente, membros da comunidade as membros, por assim dizer, menores. ” Não há como nos iludir e acreditar que a sociedade ocidental contemporânea não é estritamente patriarcalista, sendo assim, essa é mais uma herança que se estende desde antes da antiguidade clássica. Não podemos negar a herança greco-romana em nossa sociedade, nos mais diversos segmentos e campos, sobretudo se pensarmos que essa própna cultura sofreu consideráveis influências de diversas outras culturas, inclusive orientais, mas não podemos também toma-la como única herança e influência em nossa sociedade.

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