Patologias em pavimentos flexiveis – caso de estudo.

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Reabilitação de Pavimentos Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão Vias de Comunicação II LEVANTAMENTO DE PATOLOGIAS NUM PAVIMENTO FLEXÍVEL – Troço da Avenida do Rio Diz, Guarda – Trabalho elaborado por: Reabilitação de Pavi to view nut*ge INDICE CAP I – ENQUADRAMENTO E ÂMBITO DO CAP II – DESCRIÇAO DO TROÇO EM CAP III – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PATOLOGIAS—-8 CAP IV – CONSIDERAÇOES FINAIS- – –20 CAP V BIBLIOGRAFIA———— — –22 VIAS DE COMUNICAÇAO II -janeiro 2012 Página 2 de 23 tráfego podem degradar o pavimento, ou podem acentuar as egradações induzidas pelo tráfego.

A informação sobre o estado estrutural e superficial dos pavimentos constitui um requisito essencial à gestão eficaz de uma rede rodoviária. A avaliação da segurança e conforto de circulação, assim como da capacidade de carga, conjuntamente com modelos apropriados de desempenho de pavimentos e de análise económica constituem os elementos necessários ao desenvolvimento de estratégias de estudo e conservação dos pavimentos. Para a obsen,’açáo dos dados necessários à avaliação dos pavimentos torna-se necessário definir uma metodologia de observação: de rotina, patológica u com fins particulares como a investigação.

No essencial, há que definir cntérios de selecção dos trechos a analisar, a sua extensão e a frequência da observação. Para que possam servir os diferentes domínios de gestão rodoviária, os dados a observar devem ser recolhidos periodicamente ao longo da vida do pavimento. Deste modo é necessário estabelecer um plano de observação a longo prazo, o qual deve compreender a identificação de uso para cada tipo de dados e ainda a definição de directivas completas sobre a frequência das medições e o tratamento dos dados.

Assim a avaliação da qualidade dos avmentos, na fase de exploração, tem um papel preponderante na gestão da rede rodoviária, a informação sobre o estado essencial à gestão eficaz de uma rede rodoviária e é neste contexto que iremos desenvolver este trabalho integrado no programa curricular da disciplina de vias de comunicação II. Este trabalho terá como obje 15 programa curricular da disciplina de vias de comunicação II.

Este trabalho terá como objectivo a análise de num troço da Avenida do Rio Diz, fazendo o levantamento e identificação das vánas patologias existentes, analisando as suas possíveis causas por fim propor algumas soluções para o tratamento dessas patologias. VIAS DE COMUNICAÇÃO II -Janeiro 2012 Página 4 de 23 CAPÍTULO II DESCRIÇÃO DO TROÇO EM ANÁLISE 2. DESCRIÇÃO DO TROÇO EM ANÁLISE Página 5 de 23 O sistema viário deve atender a itens de conforto e segurança na circulação dos veículos pelas ruas e avenidas da cidade.

A cidade da Guarda com a sua topografia sinuosa e íngreme apresenta ruas antigas e avenidas modernas que se interligam, facilitando a integração e o deslocamento de veículos e de pessoas. Ao circular na cidade da Guarda observa-se que diversas ruas e avenidas stão com a capa asfáltica envelhecida. A cidade na sua malona tem optado pelo uso do pavimento flexível principalmente por ser um material de alta flexibilidade e ter uma excelente resistência aos esforços de flexão, características essa que levam os profissionais a escolherem este ti o de revestimento.

No entanto este material pod e mais rapidamente, PAGF 15 extremas (humidade, temperatura, chuva, vento, neve) durante todo o ano, com os pavimentos asfálticos expostos às diversas intempéries, a intensidade e acção do tráfego relacionado algumas vezes com a má execução das obras e com falhas no lano de manutenção e conservação, propicia o aparecimento de patologias Analisou se assim o pavimento asfáltico aplicado na Avenida do Rio Diz esta tem uma relativa importância no sistema viário da Guarda, pois é utilizada pelos condutores que saem da A25 e que se dirigem para um dos bairros mais populosos da cidade (Bairro das Lameirinhas), para o instituto politécnico da Guarda, para o centro comercial existente na proximidade, ou ainda para contornar a cidade, esta via na realidade funciona como uma via de distribuição local. Esta Avenida tem aproximadamente 1 500,00 m de extensão (ver fig. e a sua principal característica é a diversidade encontrada ao nível do tipo de pavimento (camadas novas e envelhecidas sucessivamente, decorrente sobretudo de repavimentações já efectuadas em algumas zonas) bem como ao nível do estado de conservação. A tipologia de tráfego que circula nesta Avenida não é uniforme verificamos que o tráfego pesado é muito menos intenso do que o ligeiro devendo-se em particular ao trajecto diário de muitos dos habitantes desta zona para os seus locals de trabalho e respectivo regresso, sendo que esta via é raramente utilizada por camiões elou autocarros. Os dados em análise foram recolhidos com base em duas campanhas que foram efectuadas aquando das visitas ao local. Estas visitas tiveram a duração de meia hora aproximadamente cada uma e foram feitas em dias diferentes da semana. iveram a duração de meia hora aproximadamente cada uma e foram feitas em dias diferentes da semana. Durante a visita no campo foram observados defeitos oriundos da má conservação e falta de manutenção. O que se observa, também, são defeitos originados dos procedimentos de manutenção que são realizados pela Câmara Municipal, que efectua diversos trabalhos entre s quais a chamada operação “tapa-buraco”, que soluciona, em parte, o problema da referida via. Página 6 de 23 Esta breve análise serve não só para o lançamento do presente estudo mas também para ajudar a perceber em que condições deficitárias se encontram algumas das rua e avenidas da cidade da Guarda.

Esta situação representativa do estado dos pavimentos é transversal a todo o território nacional, sendo na minha modesta opinião, esta, uma situação que ajuda a perceber o interesse político no investimento dos melhoramentos da rede rodoviária nacional existente. VIAS DE COMUNICAÇÃO II -janeiro 2012 Página 7 de 23 CAPITULO III IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PATOLOGIAS VIAS DE COMUNICAÇÃO II – aneiro 2012 outros documentos do género mas este será porventura o mais utilizado e conhecido em Portugal no que concerne ? abordagem e dissecação desta problemática. A análise e a sequência de classficação dos vários tipos de patologlas foram então seguidas pelo CDPRF e estão distribuídas da seguinte forma: A • Fendilhamento – fendas de fadiga (classe l, II, III) pele de crocodilo (classe l, II, II) – fendas longitudinais (classe

II, III) — fendas transversais (classe l, II, III) B • Deformações deformações localizadas (classe l, II, III) – rodeiras (classe l, II, I l) C • Arranque de materiais – peladas (classe I, II, III) – ninhos (classe II, III) D • Movimento de materiais — exsudação – subida de finos E • Reparações (classe l, II, III) De forma a sistematizar toda a informação e facilitar a sua leitura, e em virtude da totalidade do troço nao ser representativo de uma única solução, quer em termos de tipologia de pavimento quer em termos patológicos, são definidos diversos parâmetros ue permitem analisar os sub-troços constituintes do troço principal sempre com o objectivo de obter a sua caracterização patológica e por conseguinte soluções para o tratamento dessas patologias. Verifica-se em todos os pavmentos dos sub-troços uma frequência assinalável das patologias que os fustigam. Esta repetição permite não só encarar a possibilidade de estudar soluções de reabilitação elou reparação abrangentes na totalidade da extensão dos sub-troços mas, principalmente, identificar as razões que levaram ao seu aparecimento. Será a Página 9 de 23 classificação des COMUNICAÇÃO II – Janeiro 2012 classificação dessas patologias feita então de uma forma genérica e representativa do subtroço em questão, não tornando assim o presente estudo demasiado exaustivo e repetitivo. ?? Caracterização Possivelmente ainda com o pavimento de origem, apresenta somente, como sinais de beneficiação, pequenas intervenções pontuais com o propósito de tapar buracos que entretanto se foram abrindo ao longo do tempo. Apresenta um elevado estado de degradação ao nível do seu pavimento, que não se justifica nos dias de hoje, principalmente porque se rata de uma infra-estrutura bastante utilizada e de fundamental importância para um grande número de utilizadores. Aspecto geral Verifica-se a ausência de passeios e as bermas na maioria dos casos possuem uma largura muito reduzida encontrando- se também obstruídas por alguma vegetação. Observa-se a inexistência de uma rede superficial de recolha de águas pluviais, nomeadamente sarjetas, caixas de visita etc…

São inexistentes os órgãos de drenagem de águas pluviais sendo o escoamento realizado à superfície do pavimento, principalmente na junção deste com a berma em alguns casos pontuais a recolha das ?guas é realizada através de meias manilhas colocadas na lateral do pavimento, estas encontram-se em elevado estado de degradação e foram sujeitas a reparações. Obviamente os prejuízos verificados na estrutura e funcionalidade do pavimento são na sua maior parte decorrentes da deficiente drenagem das águas pluviais. Aspecto das bermas. Aspecto das bermas Página 10 de 23 • Patologias detectadas Como já foi referido, esta é sem dúvida uma das Avenidas da cidade da Guarda em muito mau estado e como tal susceptíveis de lhe ser observado um grande e vanado número de patologias. – Fendilhamento. ? sem dúvida o grupo de patologias mais comum que encontramos nas nossas estradas mas no caso concreto, e dado o estado de desgaste e degradação em que se encontra o pavimento, estas ainda são visíveis. Destacam-se as fendas de fadiga, a pele de crocodilo as fendas longitudinais e fendas transversais: 1 . 1 -Fendas de fadiga: Fenda de fadiga, classe II Fenda de fadiga, classe Fenda de fadiga, classe III Página 11 de 23 1. 2-Pele de crocodilo: de reparações. Acentua-se ainda mais pelo facto de se notarem nitidamente em alguns casos os reforços ou preenchimentos os abatimentos com massas betuminosas. 2. 1- Deformações localizadas: Deformação localizada classe II Deformação localizada classe III Página 13 de 23 3- Arranque de materiais.

Caracterizada pelo desprendimento de materiais ou mesmo a formação de cavidades na camada de desgaste, esta é sem dúvida a patologia com presença mais acentuada. Desde as peladas aos ninhos, com maior ou menor profundidade e ausência de materiais já desagregados, esta é uma patologia que pode até certo ponto ser considerada uma consequência de outras patologias. Como já se disse, são númeras as situações observadas neste sub troço e de seguida apresenta-se alguns casos que são bem representativos do que se passa na sua generalidade: 3. 1- Peladas: peladas, classe II Peladas, classe III dos pavimentos penetra nas fendas que existem na superfície e infiltra-se atingindo as camadas granulares e o solo de fundação.

Com o efeito da passagem dos veículos, o pavimento sofre compressões que levam a que as aguas que ficam retidas nas camadas inferiores aflorem a superfície transportando os finos das camadas conjuntamente, provocando manchas esbranquiçadas nos pavimentos. Página 15 de 23 Reabilitação de pavimentos 4. 2- Subida de finos: Subida de finos, classe III 5- Reparações. São abundantes os vestígios de reparações que se encontram ao longo destes troços. Estas são na sua totalidade de carácter curativo, interventivo e não preventivo como supostamente deveria ser. O modo de execução das reparações que sugere o seu estado actual faz pensar que estas foram feitas sem o mínimo de cuidado e observância pelas boas regras da construção, neste caso reconstrução. Reparaçóes, classe II Reparações, classe II VIAS DE COMUNICAÇÃO II – Janeiro 2012 Página 16 de 23

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