Portugues ensino para surdos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇAO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM RESUMO Este trabalho se trata de uma pesquisa do curso de Letras- Libras da Universidade Federal de Goiás, 10 período, que busca entender e analisar como é tratado o Ensino de Português para Surdos nas escolas p utilizamos como for professores da rede Estadual de Educaçã voltadas para as nec org Sv. ipe to deste objetivo evista feita com e Golânia e da rede ordou questões s surdos quando no ensino da Língua Portuguesa como segunda língua a partir do conhecimento da LIBRAS.

Palavras chaves: Ensino-público, Português, Surdos. INTRODUÇÃO Como base de nossa pesquisa, foi proposto o tema de Ensino de Português para Surdos nas escolas públicas de Goiás, que nos motivou a analisar como acontece ou de que forma é tratado o assunto. Buscamos também entender a relação entre professor / aluno e aluno / professor, assim como também o desenvolvida uma pesquisa por meio do formulário em duas escolas da rede pública de Goiás, com professores que ministram aula de língua portuguesa (L2), que tem alunos surdos em suas salas.

Depois foi feito uma análise teónca sobre o tema abordado través de leituras para fundamentação de nosso trabalho. Por fim fizemos uma analise de pontos abordados na pesquisa e dos resultados obtidos, propondo estratégias para enriquecimento do ensino de LI. JUSTIFICATIVA A pesquisa foi realizada a fim de observar como está sendo desenvolvido o Ensino de Português para Surdos nas escolas públicas de Goiás, observando também seus resultados, visando ainda buscar novas estratégias que facilitem e contribuam para que este ensino ocorra de forma enriquecedora e com clareza.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1. 1 INTRODUÇÃO As línguas expressam a capacidade dos seres humanos ara linguagem, expressam culturas, os valores e os padrões sociais de um determinado grupo social. (QUADROS, 2005. p. 13) As Libras, como toda língua, têm suas propriedades especificas, dentre elas a visual-es acial. Também possui seus usuários e sua própria cult ilizada entre eles em locais Dado a isso foi realizado esta pesquisa para saber até que ponto os professores tem esse conhecimento.

Muitos professores tem conhecimento da existência dessa língua, mas não propiciam ambientes ou materiais, pois, infelizmente nem todas as escolas oferecem modelos de conteúdos e atividades do LI adaptado de forma que diferenciam s necessidades da formação do aluno surdo inserido. Essa formação está ligada diretamente à identidade deste aluno surdo, que na maioria das vezes o professor não tem essa visão. Identidade é entendida aqui no sentido explicado por Silva (2000:69): “como o conjunto de características que distinguem os diferentes grupos sociais e culturais entre si. Explicitamente a cultura do surdo se define por experiências visuais e não experiências auditivas. Os surdos utilizam a Libras, LI como Língua Natural espaço-visual para se comunicar, e que também pode ser expresso através da linguagem facial ou orporal. 1. 2 EDUCAÇÃO BILÍNGUE NO CONTEXTO DO ALUNO SURDO O contexto bilíngue da criança surda configura-se diante da coexistência da língua brasileira de sinais e da língua portuguesa. (QUADROS, 2006. p. 1 3) Assim apresentam como forma de integrar a LI com a L2 chamada de Bilinguismo. No caso do Estado de colas pesquisadas o PAGF3ÜFq surdo e utilizar a LIBRAS.

Portanto par que haja uma educação bilingue é preciso que tenha a presença de professores bilingues, ou seja, é necessário que o professor que assumir essa tarefa saiba ou aprenda Língua Brasileira de Sinais. Quando a criança surda é inserida no ambiente escolar, ela inicia seus primeiros contatos com a LIBRAS, e inicia seus meios de comunicação através de diferentes formas de linguagem e de se expressar. Contudo nas escolas o ensino do português para crianças surdas é ensinado de acordo com o português para crianças ouvintes aprenderem a falar.

Assim se torna incoerente tal método, pois é desenvolvido em sala que os alunos surdos adquiriram o português falado como para crianças ouvintes, descartando a língua de sinais como LI, formada com sua estrutura própria e passivel de encaixes. portanto QUADROS (2006, p. 4 ) nos afirma, A tarefa de ensino da l[ngua portuguesa tornar-se-á possível, se o processo for de alfabetização de segunda língua, sendo a língua de sinais reconhecida e efetivamente a primeira língua. I . 2. 3 A LIBRAS E A SUA IMPORTANCIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Pensando em alfabetização, (… aprender a ler os sinais, dará subsidios às crianças para aprender a ler as palavras escritas na língua portuguesa. (QUADROS, 2006. p. 25) Conclui-se que o uso de materiais da literatura infantil que são usados como facilitadores ara o rocesso de alfabetização. Reafirmando a “Literatura sencial para tal “Literatura em sinais é essencial para tal processo. ” (QUADROS, 2006. p. 25). Portanto deve-se incentivar que os alunos surdos produzam suas própnas estórias que poderão contribulr para o processo de alfabetização de outras crianças surdas.

Observando as diversas formas criativas de explora lá, tornando ricas suas produções e aproveitando o sistema linguístico complexo que a língua de sinais possui. tal material que os próprios surdos criam, deverá ser registrado, para que não se perde este material tão valioso. Pois é de costume dos surdos serem criadores e contadores de stórias que são passadas de geração em geração. A partir daí utiliza-se este material desenvolvido ou produzido espontaneamente que a criança surda faz como referentes, que desenvolvem a leitura dos sinais abrindo as portas para se iniciar a leitura e a escrita da língua portuguesa.

Sendo aproveitado, avaliado e bastante criativo, pois a criança será estimulada a criações próximas a sua realidade. Percebendo que ambos os processos tanto na leitura dos sinais LI, quanto na L2 pode acontecer paralelamente. 1. 2. 5 ALFABETIZAÇAO EM PORTUGUES NO CONTEXTO DO ALUNO SURDO Inicialmente deverá ser feita a leitura dos sinais, em seguida a leitura da escrita em Língua Portuguesa como 1_2. A busca primordial deve ser a compreensão do texto. Sempre através do estímulo, despertando o interesse do aluno não só sobre o texto desenvolvido, mas no interesse pela leitura espontânea facilitando todo o processo.

O professor precisa buscar textos que se aproximem da vivência da criança surda ou que desperte a curiosidade textos que se aproximem da vivência da criança surda ou que desperte a curiosidade de seu imaginário, tendo vários fatores como motivação. O desenvolver do texto é muito importante e omo esses fatos serão expostos. A busca de palavras-chaves e a busca de significados. Ao propor atividades de leitura é preciso lembrar que a temática abordada tenha alguma base para que o aluno entenda o sentido do texto para a sala de aula e para sua vida.

O importante é criar diferentes tipos de leituras e produções espontâneas em que a criança surda consiga expor seu pensamento sem se preocupar com a estrutura da frase se está correta de acordo com a Língua Portuguesa. Conclui-se que os textos preclsam ser atrativos e desafiadores, que valorizem desde a mais simples até a grande rodução que a criança surda produzir. Sendo o propósito a vontade de escrever e expor seus pensamentos e entender a necessidade de que eles sejam registrados através da escrita na Língua Portuguesa.

OBJETIVOS Objetivo geral Investigar o ensino de Português para Surdos nas escolas públicas de Goiás. OBJETIVOS ESPECIFICOS PAGFsrl(Fq Surdos Entender com se dá a relação aluno professor / intérprete. METODOLOGIA Esta pesquisa foi realizada no mês de março deste ano por um grupo de cinco alunos em escolas publicas de Goiás. O tipo de entrevista foi padronizado, ou seja, cada professor ntrevistado recebeu um roteiro com perguntas preestabelecidas que não sofreram nenhuma forma de alteração quanto a ordem de perguntas ou anda por influencia verbal do entrevistador.

A primeira entrevista foi realizada em uma escola da rede Municipal de Goiânia e a segunda realizada em uma escola da rede Estadual da cidade de Palmelo, há 114 km da capital. Em ambos os casos, os professores foram escolhidos por lecionarem aulas de Língua Portuguesa para alunos surdos, que porventura estavam matriculados em suas respectivas salas de aula. Em seguida, o grupo se reuniu nas dependências da própria niversidade para ler e discutir o embasamento teórico que permeia tal pesquisa, como metodologia de ensino de lingua portuguesa para Surdos e a legislação relacionada à educação de Surdos. or fim, coube ao grupo citado identificar as concepções dos sujeitos da pesquisa e refletir sobre os conhecimentos que interferem no ensino de português para alunos surdos. ANALISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Após a reflexão do questionário obtido, concluímos que apesar de o professor que leciona língua portuguesa para alunos surdos ter consciência dos documentos e leis pertinentes do nsino deste, o profissional ainda se encontra inseguro para executar tal função.

Logo, assa a necessitar ou até executar tal função. Logo, o professor passa a necessitar ou até muita das vezes “apoiar cada vez mais do trabalho do intérprete, que muitas vezes substitui o lugar do professor regente. Sendo que o papel do intérprete acaba não se resumindo apenas na interpretação, passando assim a lecionar não só o ensino da língua portuguesa, mas também a se responsabilizar pelas aulas de reforço e correção de provas dos alunos surdos.

Crendo que a leitura e a escrita é entendida de maneira mais mpla, tendo em vista que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra e a leitura desta é importante para a continuidade da leitura daquele’ (Freire, 1982: 20), é que propomos que o professor estimule seu aluno surdo a fazer esta leitura de mundo, descrevendo, primeiramente de forma espaço-visual ( Língua de Sinais) o que presencia no meio que vive, para só depois expô- los no papel ( Português Escrito).

Assim,o texto passa a ser e o processo constituído pelo autor,e também e um instrumento importante para aquisição de novos conhecimentos e o desenvolvimento através de leituras e interpretações. Também propomos que o professor disponha de toda e qualquer meio visual e tático para que o alunos surdos possam interagir aprendendo a decodificar signos, como por exemplo por meio de jogos de quebra-cabeça, dominó, jogo da memória e outros, contextualizando em seguida com o conteúdo a ser lecionado no dia.

Ideias como estimular o aluno surdo desenvolver produções espontâneas de estórias e a ampliação do vocabulario através da pesquisa utilizando o dicionário auxiliam para o processo de alfabetização. Por fim destacand PAGF8rl(Fq utilizando o dicionário auxiliam para o processo de alfabetização. Por fim destacando um fator fundamental que o professor regente poderá fazer é o planejamento antecipado da aula repassando ao intérprete, facilitando o seu trabalho a ser desenvolvido.

CONCLUSÃO O Ensino de L[ngua Portuguesa para Surdos vem sendo deixada a desejar, pois nem o professor regente está preparado para tal responsabllidade. Já o intérprete muita vezes não sabe como preparar tais materiais que facilitem o desenvolver deste trabalho com sucesso visando resultados positivos. Refletindo sobre a importância da temática abordada, surge a necessidade de serem criados cursos que apoiem e que capacitem rofessores e intérpretes no ensino de l[ngua portuguesa para alunos surdos.

BIBLIOGRAFIA Quadros,Ronice Müller de. Ideias para ensinar português para alunos surdos / Ronice Muller Quadros, Magali L P. Schmiedt. – Brasília : MEC, SEESP, 2006. 120 p. 1 . Educação de surdos. 2. Ensino da lingua portuguesa I. Schmiedt, Magali L. P. II. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. III. Título. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica / Heloísa Maria Moreira Lima Salles [et al. ] Brasília : MEC, SEESP, 2004 ograma Nacional de Apoio PAGFgrl(Fq

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