Diagnostico operatorio

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Provas do diagnóstico operatório Retirado do livro Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar, de Maria Lúcia Lemme Weiss. Rio de janeiro: Lamparina, 2008. p. 163-178 NO I – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS I – Matenal: vinte fichas do mesmo formato e tamanho, sendo dez de cada cor (por exemplo, azuis e vermelhas), de plástico ou papelão colorido. II – Desenvolvimento: 1a Situação – pedir que a criança escolha uma coleção de fichas.

O examinador alinha sobre a mesa seis de suas fichas (por exemplo, seis azuis) e pede que a criança faça uma coleção equivalente umericamente, com suas próprias fichas (vermelhas): “Coloque a mesma quantidade um número igual… n feito pela cnança. Se correspondência ter fichas que já estão n Sv. iPE to view o numero… egistrar o que é r organiza uma coleções de quivalência inicial. 2a Situação – O examinador espaça ou aproxima as fichas de sua coleção, sempre mantendo a outra que fica mais curta ou comprida: “Tem a mesma coisa… o mesmo número, de minhas e suas (de azuis e vermelhas) ou não?

Onde tem mais? Onde tem menos? Como você sabe? ” terá mais fichas? ” Para a não conservativa: ‘Você se lembra, antes as duas fileiras tinham mesma quantidade. O que você acha agora? ‘ Pergunta de quantidade: “Conte as vermelhas que sobraram com você”, ao mesmo tempo em que esconde as próprias na mão. “Quantas eu tenho na mão? Responda sem contar. Como você sabe? ‘ Situação — Depois de reunir todas as fichas, o examinador coloca seis fichas azuis em círculo, procedendo daí em diante como nas situações anteriores e fazendo o mesmo tipo de pergunta. Procedimentos avaliativos: 1.

Condutas não conservativas (até aproximadamente 4 ou 5 anos) – Nível 1 Nas duas situações, a criança pode fazer uma contagem, uma correspondência termo termo ou global ou qualquer disposição figural. Essas respostas são não-consewativas. Poderá ou não resolver corretamente a questão da quantidade. 2. Condutas intermediárias – Nível 2 As coleções (1a e 2a situações) são constitu[das por correspondência termo a termo de forma correta. As perguntas do examinador dão margem às seguintes condutas: a) Resposta conservativa para uma situação e não para outra. ) Vacilações no julgamento durante cada situação: “Tem mais azuis… não, vermelhas… não é igual? Não justifica com argumentos claros e precisos as respostas de conservação. Resolve corretamente a questão da quantidade. 3. Conduta co esde aproximadamente aproximadamente 5 anos) – Nível 3 Quando a criança apresenta condutas conservativas, ela deverá justificar com um ou vários argumentos: a) De identidade: “Tem a mesma coisa, você não tirou nem botou nada… você só apertou… você só afastou”. b) De reversibilidade: “Se você botou as vermelhas do jeito do azul fica igual… e você encolher ou esticar de novo os azuis vai ficar igual de novo”. c) De compensação: Você fez mais comprido, mas as fichas estão longe umas das outras (ou estão mais perto)” NO 2 – CONSERVAÇÃO (transvasamento) l- DAS QUANTIDADES DE LÍQUIDOS Material: Dois vidros iguais (controle A e A) de diâmetro de aproximadamente 5 cm e altura 8 cm; um vidro mais estreito e mais alto (vidro E), um vidro mais largo e mais baixo (vidro L), quatro vidrinhos iguais correspondentes a aproximadamente 1/4 do volume de A (P, p, p, P) e uma garrafa com água colorida.

Desenvolvimento: 1. O examinador faz a criança constatar que os dois recipientes (A e A) são iguais. Despeja água em A. pede à criança que despeje água em A, na mesma quantidade que está em A: “A mesma coisa, nem mais, nem menos… A seguir: “Se você beber o que está em A e eu o que está em A, será que vamos beber a mesma coisa? Temos o mesmo para beber? examinador provocará uma reação da criança afirmando sempre o contrário da sua resposta. Se a resposta for correta, chamar atenção para o nível de líquido nos dois vidros: “Aqui (E) está mais alto… ão fica mais para beber? Uma criança disse que tinha mais no E porque é mais alto, o que você acha? ” Se a resposta for de não-conservaçáo, relembrar a igualdade inicial dos níveis: Nocê lembra que antes estavam iguais (A, A)? Este é mais estreito e este é mais largo (L)”. Retorno empírico – “Se eu puser o que está em E, de volta no A, será que vai ter a mesma coisa para beber? ” Se a criança não acertar, fazer o retorno empírico, igualando A e A. 3.

Segundo transvasamento – Despejar a égua de A em L e proceder como no primeiro transvasamento quanto à contra-argumentação e ao retorno empírico. 4. Terceiro transvasamento – despejar o líquido de A em quatro vidrinhos (P, P, P, P) e proceder como nos transvasamentos antenores quanto à contra-argumentação e ao retorno empinco. – Procedimentos avaliativ III s não-consen’ativas aproximadamente 5 ou 6 anos) – Nível 1 Em cada ransvasamento, a criança considera um dos vidros (L ou E) como tendo mais líquido: “Tem mais porque é mais alto”.

Diante da contra-argumentação, mantém a resposta ou troca para outro vidro. O problema do retorno empírico pode ser resolvido corretamente ou não. 2. Condutas intermediárias – Julgamentos oscilando entre conservação e não-conservaçao – Nível 2 – No mesmo transvasamento a criança julga as mesmas quantidades ora como iguais, ora como diferentes: “Tem mais para beber nesse… , não, no outro… , não, é a mesma coisa”. – Os julgamentos se alternam de um transvasamento para o utro, ora conservando (em E), e não conservando (em L). A alternância do julgamento é suscltada pela contra-argumentação. – As justificativas são pouco claras e incompletas. – O problema do retorno empírico é resolvido corretamente. 3. Condutas conservativas (a partir de aproximadamente 7 anos) — Nível 3 Para cada transvasamento, as quantidades de líquidos são consideradas iguais. A criança é capaz de dar uma ou mais justificativas (identidade, reversibilidade e compensação): “Aqui é mais alto (E), mas é mais fino”. O julgamento de conservação é mantido apesar das contraargumentaçóes.

NO 3 – CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MATÉRIA (quantidade continua) 1 – Material: duas bolas de massa plástica de cores diferentes (diâmetros aproximado de 4 cm). II – Desenvolvimento: O examinador pede que a criança faça duas bolas que tenham a mesma quantidade de massa. “Se fossem bolinhos, e a gente pudesse comê- los, seria preciso que houvesse a mesma quantidade para comer. 0 que você deve fazer para ficarem iguais? para uma não ter nem mais nem menos massa que a outra? ” transformação – transfo bolas (a do examinador) mais na salsicha? Como você sabe? Você pode me explicar?

Você pode me mostrar isso? Contra-argumentação – O examinador provocará uma reação da criança afirmando sempre o contrário de sua resposta inicial. Para resposta conservativa diz: “Veja a salsicha é mais comprida que a bola, terá mais massa? ‘ Para a nãO-conservativa: “Você se lembra, antes as duas bolas tinham a mesma quantidade. O que você acha agora? ” Retorno Empírico – Antes do examinador refazer a bola inicial, pergunta à criança: “Se dessa salsicha eu refaço a bola (o bolinho), será que vai ter a mesma quantidade (a mesma coisa para comer), ou não? Se a criança não resolver esse problema de “retorno empírico”, faz-se ssa volta e, se for necessário, igualam-se novamente as bolas até que ela as julgue com quantidades iguais. 2a Transformação – Transforma-se a mesma bola (do examinador) em uma bolacha (minipizza, panqueca) e procede-se como na primeira transformação quanto à contra-argumentação, terminando sempre pela questão do retorno empírico. 3a Transformação – fragmenta-se a bola inicial em dez pedacinhos e procedese como nas outras transformações.

Observação – As diferentes transformações podem ser feitas pelo exa la criança. – Procedimentos avaliativos: 1 . Condutas não-conseNativas (até proximadamente 5 – 6 anos) – Nível 1 Em cada transformação, uma das duas quantidades é julgada maior: ‘Tem mais na salsicha porque é mais comprida. Ou tem mais na bola porque é mais alta”. Ante as contra-argumetações do examinador, a criança ou mantém o seu julgamento, ou troca, de modo a que a outra quantidade seja maior. O retorno empírico pode ser resolvido corretamente ou não. 2.

Condutas intermediárias – Nível 2 Os julgamentos das crianças oscilam entre conservação e não-conservação aparecendo de diferentes maneiras: a) Por uma mesma transformação, a criança julga alternadamente s quantidades como iguais e diferentes. b) Por diversas transformações os julgamentos se alternam ora de conservação ora de não-conservaçao. c) A contra-argumentação do examinador provoca vacilação e alternância de julgamentos. As justificativas de conservação são pouco explícitas e incompletas. O problema do retorno empírico é resolvido corretamente. 3.

Condutas conservativas (aproximadamente a partir de 7 anos) – Nível 3 Em todas as transformações, as quantidades são sempre julgadas iguais. A cnança já é capaz de dar um ou vários argumentos – “de identidade”: “Ê a mesma coisa”; Compensação”: “Aqui a panqueca é maior, mas é mais fina que a bola, então, é a mesma coisa”. A criança mantém o julgamento de conservação, apesar da contra-argumentação do examinador. NO 4 – CONSERVAÇÃO DO COMPRIMENTO Material: dois fios flexíveis (barbantes, lãs, correntinhas, etc) de comprimentos diferentes (cerca de 10 e 15 cm).

Desenvolvimento: A criança é levada a constatar e a afirmar desigualdade dos fios A (1 cm) e fazer o julgamento este (B), mais comprido ou menos comprido que este (B)? ‘ 1 a Transformação – O examinador deforma o fio maior (A) até que as extremidades coincidam com as do fio (B). Se há duas formiguinhas, uma em cada estrada, será que as duas vão andar a mesma coisa, o comprimento da estrada será o mesmo? ‘ O examinador procederá como nas provas anteriores quanto à contraargumentação e ao retorno empírico. a Transformação – O examinador faz curvas no fio A, de modo que fique uma diferença entre uma das extremidades dos dois fios (3). Faz-se como na 1a transformação uma comparação dos comprimentos de A e g. O examinador fará, como na transformação anterior, a contra-argumentação e o retorno empírico, agindo conforme as respostas da criança. IllProcedimentos avaliativos: . Condutas não-conservativas (até aproximadamente 6-7 anos) – Nível 1 Em cada uma das transformações, o comprmento não é conservado. Na primeira, os comprimentos são julgados iguais, e na segunda, o fio com curvas (B) é julgado menor.

O examinador procederá como nas provas anteriores em relação à contra- argumentação e ao retorno em irico. PAGF Ig segunda, mas as respostas são instáveis sendo modificadas com a contraargumentação: não faz justificativas adequadas de respostas conservativas. Proceder quanto ao retorno empírico como nas provas anteriores. 3. Condutas conservativas aproximadamente a partir de 7 anos) – Nível 3 A criança já é capaz de dar um ou vários argumentos (identidade, reversibilidade e compensação), mantendo o seu julgamento apesar da contraargumentação.

NO 5 – CONSERVAÇÃO DO PESO IMaterial: duas bolas de massa plástica de cores diferentes e uma balança com dois pratos. IIDesenvolvimento: O examinador verifica se a criança conhece as relações de peso indicadas pela balança, usando objetos diversos (pedra, apontador, bolas de massa, etc). O examinador pede que faça duas bolas que tenham o mesmo peso, para isso usando a balança. a Transformação – O examinador transforma uma das bolas em salsicha e finge que iria pesá-las, falando: ‘Você pensa que a salsicha pesa a mesma coisa que a bola ou será que uma pesa mais que a outra?

Como é que você sabe? ” Contra-argumentação – O examinador provocará uma reação da criança, afirmando sempre o contrário de sua resposta. Falará como nas provas anteriores. Retorno Empírico – O examinador procederá como nas provas anteriores. 2a Transformação – transforma-se a mesma bola em uma minipizza e procede-se co a transformação 3a Transformação – Fragmenta-se a mesma bola em Olto a ez pedaços e procede-se como nas outras transformações, realizando também a contraargumentação e o retorno empírico.

Procedimentos avaliativos: 1 . Condutas não-conservativas (até aproximadamente 6-7 anos) Nível 1 Em cada uma das transformações, um dos pesos é julgado mais pesado que o outro. As condutas não conservativas da criança são semelhantes às das provas anteriores nos julgamentos, nas contra-argumentações e no retorno empírico. 2. Condutas intermediárias – Nível 2 Os julgamentos das crianças vacilam entre conservação e não-consewação, aparecendo e diferentes maneiras, com condutas semelhantes às provas anteriores de consen’ação. . Condutas conservativas (aproximadamente a partir de 8 anos) – Nível 3 Em todas as transformações, os pesos são julgados iguais. A criança é capaz de dar um ou vários argumentos (identidade, reversibilidade e compensação), mantendo o seu julgamento apesar das contra- argumentações. Na 6 – CONSERVAÇAO DO VOLUME l- Material: Dois vidrinhos com água até o mesmo nlVel (2/4) (os mesmos usados como controle na prova no 2, duas bolas de massa plástica de mesmo tamanho e peso (o mesmo da prova no 5). nto: O examinador

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