Qualidade de software em pequenas e médias empresas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA – UNICEP Qualidade do produto em pequenas e médias empresas de software Um estudo sobre a qualidade do produto em empresas de Carlos Daniel Amaral de Mendonça São canos – sp 2011 CENTRO UNIVERSI Qualidade do produt or2B to view nut*ge oc – UNICEP s empresas de Carlos Daniel Amaral de Mendonça Orientadora : Profa. Symara Helena Penow Campos Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à UNICEP como parte dos requisitos para obtenção d título especialista em Gestão da Qualidade carlos – sp 2011 2 na garantia da qualidade.

Quanto a metodologia, trata-se de uma esquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas em seis empresas do interior de São Paulo. Neste trabalho são relacionados alguns pontos que visam a garantia da qualidade do produto de software, entretanto por não ser objetivo deste trabalho entrar na temática de gestão da empresa, os pontos observados não serão aprofundados.

Palavras Chaves Garantia Qualidade Processo Software Projeto Gestão 4 TABELAS Tabela 1 Questões sobre pontos de relevância para o projeto Tabela 2 Qualidade das fases do projeto Tabela 3 Maiores ificuldades para cumprir prazos nos projetos Tabela 4 Principais problemas observados nos processos Tabela 5 Principais dificuldades em executar a melhoria continua SUMÁRIO .. 7 1. 1 Objetivo Geral…. g 1. 2 Objetivos Específicos….. . . . 9 1. 3 Justificativa…… — 1 . 4 Formulação do problema de pesquisa………………………………………………. g 1. 5 Metodologia…….. a 11 2. 1 Conceito de qualidade…….. — PAGF 93 2 Revisão … 11 2. 2 qualidade . . . . . . . . . . . 11 2. 2 Principais barreiras ? qualidade………. 12 2. 3 Qualidade no que tange produto de oftware…………………………………… 13 2. 4 A qualidade nasce no caso bibliográficas. . . . . . . . . . . projeto. 19 4 Análise das respostas e 6 1. 1 ntrodução 3 Estudo de ….. 22 5 Referências …. 25 É inquestionável que em nossa sociedade a informação é um fator de grande importância e não são poucas as vezes que ouvimos falar que informação é poder.

Ter em mãos informações confiáveis e atualizadas torna-se estratégico para as organizações e mesmo para os profissionais que necessitam estar informados sobre o universo em que atuam. Praticamente todas essas nformações fluem em sistemas informatizados, além disso mesmo as midias impressas em algum momento estavam ou foram geradas por sistemas informatizados, por fim sistemas informatizados são na essência coleções de softwares que atuam em conjunto com outros ou de modo individual. ? por isso que este trabalho se dispõe a apresentar um modelo de gestão com foco na qualidade. Segundo onzar (1998), desde 1969 quando a IBM separou a comercialização dos computadores(hardware) dos softw’ares(programas), ela gerou um marco, pois até então o software era visto apenas como uma componente do omputador, como se fosse parte integrante. Mesmo que não fos apenas como uma componente do computador, como se fosse parte integrante.

Mesmo que não fosse a intenção da IBM, esta ação foi o ponto que permitiu a um universo de empresas e consumidores perceber a importância dos softwares, em poucas décadas essa importância cresceu a um ritmo onde a rentabilidade do produto de software é superior ao produto computador(hardware). Software segundo Filho (2003) é a parte programável de um sistema informatizado, já Rocha (2001) considera software um conjunto de informações em iferentes níveis de abstração e um conjunto de transformações e decisões associadas a essas transformações.

Pereira (2007) considera software cultura e quem compra, principalmente como serviço, entrega a alma do seu negócio a um provedor que deveria, na melhor das hipóteses, ser capaz de proporcionar, na ponta da linha, mais produtividade, mais qualidade e menores custos ao comprador. Segundo Bartie (2002) a influência das tecnologias nas mais diversas áreas é crescente, sendo que o nível de dependência de vários setores da sociedade em relação aos softwares está em constante crescimento e em lguns casos chega a ser uma necessidade.

Bartie (2002) ainda destaca que as organizações necessitam cada vez mais dos softwares para conseguir sobrewver em um ambiente hostil e de competitividade crescente e sem fronteiras. 7 Roselino (2006) cita que o produto de software ganha relevância na medida que as industrias relacionadas às tecnologias de informação expandem sua presença na economia, assim como suas articulações com outros setores. Rocha (2001) cita que se alguns sistemas de software de uso global deixarem de funcionar, aproximadamente 40% da população mundial sofrerá as consequências do problema. or fim, sof funcionar, aproximadamente 40% da população mundial sofrerá as consequências do problema. Por fim, software também é um produto e é desenvolvido, além de incluir não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o software é considerado um bem de capital. Segundo Tonzar (1998) software é comumente classificado como bem intangível.

Este produto, assim como quase todos os produtos, passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação, teste, documentação, treinamento e manutenção. O roblema de muitos softwares é serem concebidos e ofertados ao mercado sem que tenha sido dado um foco na qualidade do produto. A não qualidade se traduz em Insatisfação do cliente, desgaste do produto diante do mercado, baixa rentabilidade, dificuldade de uso e uma série de outros problemas causados por decorrência da não qualidade muito antes do produto ser desenvolvido. 1. 1 Objetivo Geral O presente trabalho tem como proposta um estudo em relação a pequenas e médias empresas de software com foco na garantia da qualidade. 1. 2 Objetivos Específicos Em relação a qualidade do produto de software 1) enumerar os atores que são conhecidos elou aplicados 2) enumerar quais as maiores dificuldades para cumprir prazos 3) enumerar quais os principais problemas no processo que afetam a qualidade do produto de software 4) enumerar as princpais dificuldades observadas e que impedem executar a melhoria continua 1. Justificativa O tema é um assunto de relevância orque o mercado de software produzido por e queno e médio porte PAGF s 3 porte ou então empresas onde software não é a atividade principal, e então carecem de ações que foquem a qualidade do produto no seu modo mais amplo. Dado a isso esse trabalho se ustifica conforme os objetivos específicos acma descritos. 1. Formulação do problema de pesquisa Quais são os principais fatores que dificultam a qualidade do produto em pequenas e médias empresas de software segundo os profissionais que atuam nestas empresas? 1. 5 Metodologia A metodologia utilizada será uma pesquisa bibliográfica realizada em livros, artigos, teses e um estudo de caso com questões semi- estruturadas. Segundo Silvia (2001) na pesquisa bibliográfica será feita uma revisão de literaturas onde outros autores já responderam pontos relacionados a este trabalho.

A pesquisa ibliográfica é fundamental, porque fornecerá elementos para evitar duplicação de pesquisa sobre o mesmo enfoque do tema. Ainda segundo Silvia (2001), a pesquisa bibliográfica favorecerá a definição de contornos mais precisos do problema a ser estudado. Campomar (1991 ) cita que estudo de caso trata-se de um método de pesquisa social empírico(pesquisa de campo) que visa buscar dados relevantes e obtidos através da experiência elou vivência.

Por serem os dados obtidos diretamente com as pessoas, pode-se assim chegar a novas conclusões com base na maturidade experimentada por outros. 10 Revisão da literatura 2. 1 Conceito de qualidade Qualidade de um produto segundo Filho (2003) corresponde ao seu grau de conformidade com os seus respectivos requisitos, onde segundo ele, o que decide a ualidade é a comparação com os respectivos requisitos, avras o confronto entre a PAGF 6 3 palavras o confronto entre a promessa e a realização de cada produto.

Já Rocha (2001 ) cita que a qualidade de um software pode ser visto como um conjunto de características que devem ser alcançadas em um determinado grau para que o produto atenda às necessidades de seus usuários. Bartié (2002) conceitua ualidade de software como um processo sistemático que forcaliza todas as etapas e artefatos produzidos com o objetivo de garantir a conformidade de processos e produtos, prevenindo e eliminando defeitos. Seguindo esse conceito, a qualidade final do produto nada mais é que a soma das decisões realizadas em todas as fases.

Para Paladini (1994) o conceito de qualidade enseja uma nova organização dos esforços dentro da empresa, e a estrutura em três modelos básicos: 1. A qualidade in-line, que é o modelo mais elementar e enfatiza a qualidade obtida em nível do processo produtivo, nas linhas de produção. 2. A qualidade off-line, que é aquela gerada pelas áreas nao diretamente ligadas aos processos de produção, ou seja, em funções indiretas e que dá suporte ao processo produtivo. 3.

A qualidade on- line, que é o esforço feito pela empresa para captar, com a máxima agilidade, poss(veis alterações em preferências, hábitos ou comportamentos de consumo, e repassá-las ao processo produtivo, de forma a adaptar o processo à nova realidade do mercado. Segundo Pereira (2007), falta claramente por grande parte das empresas de software ações que garantam qualidade ao software, por exemplo ausência de análise de mercado, lanejamento, foco e planos de expansão. 2. Principais barreiras à qualidade Alexandre e Ferreira (2000) enumeraram uma série de potenciais barreiras que bloqueiam o efetivo sucesso na implantação de modelos PAGF 7 93 série de potenciais barreiras que bloqueiam o efetivo sucesso na implantação de modelos de gestão da qualidade, e, dentre outras podemos destacar a falta de compromisso e liderança da alta administração tanto na definição das metas da qualidade quanto na alocação de recursos suficientes para um efetivo programa de gestão da qualidade.

O modelo de gestão pode ser adotado evido a diversos fatores, oferecendo vantagens e desvantagens, contudo ele deve estar adequado à organização, de acordo com os seguintes aspectos: • Aspectos culturais, no que se refere a estilos de liderança e gerenciamento, delegação de autoridades e responsabilidades, metodologia de treinamento dos funcionários e outros fatores vinculados aos aspectos humanos da empresa. ?? Aspectos tecnológicos, no que se refere aos processos, mecanismos de controle, formas de verificação, inspeção e ensaios e a tecnologia utilizada para gerar, armazenar, divulgar, compilar e reproduzir informações relevantes, durante todo o iclo de vida dos produtos e das atividades de uma organização. • Aspectos mercadológicos, no que se refere ao mercado, clientes ou consumidores que recebem os impactos relacionados aos aspectos dos produtos e atividades que fundamentam o sistema de gestão idealizado.

Nobre (2004) destaca que o problema da qualidade é mais complexo, POIS muito se tem falado a respeito da qualidade de produtos e serviços, porém pouca atenção tem sido dada ao ser humano responsável pela conquista da mesma. Nesta mesma linha de pensamento, Chiavenato (2005) enfatiza que de nada adianta tentar melhorar a realização das arefas utilizando novas tecnologias, equipamentos, métodos e processos, se não melhorar o gerenciamento das pessoas e, sobretudo, investir pesadamente ne PAGF 8 3 métodos e processos, se não melhorar o gerenciamento das pessoas e, sobretudo, investir pesadamente nelas.

Tonzar (1998) também cita que usuários sem treinamento gastarão até seis vezes mais tempo para chegar ao nível de usuários que foram treinados. Para Sashkin e Kiser (1994) qualidade exige o desenvolvimento de valores culturais para sua sustentação. Segundo os autores a qualidade exige, acima de tudo, liderança, ntão, os executivos precisam agir como líderes visionários.

Segundo Yoshida (2001 na visão moderna do gerenciamento da qualidade as 12 pessoas começam a entender mais o verdadeiro papel de cada um dentro dos macroprocessos da empresa, adquirindo, dessa forma, uma visão sobre o impacto de suas atividades em seus clientes internos e externos, aumentando a vantagem competitiva da empresa. Todas as mudanças geradas a partir de uma descentralização da qualidade geram a necessidade de mudar a mentalidade das pessoas, e, o departamento responsável por essas mudanças é o de recursos humanos ou estão de pessoal como é mais comumente conhecido.

Yoshida (2001) cita que para uma boa gestão da qualidade, mudanças nas práticas de recursos humanos devem ocorrer conforme as mudanças no processo da qualidade da empresa. Dentre as principais áreas dentro do RH que devem ser o foco dessas mudanças, merecem destaque a seleção dos funcionários, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho e a remuneração (em termos de recompensas). Filho (2003) destaca que a qualidade de um produto também decorre diretamente da qualidade do processo utilizado na produção dele, sendo que rocesso pode ser resumido como a maneira pela qual se realiza uma operação com base em normas.

Bartie (2002) explica que estudos americanos qual se realiza uma operação com base em normas. Bartie (2002) explica que estudos americanos apontam que nos Estados Unidos a não qualidade por não funcionalidade correta dos software é evidência em 70% dos produtos entregues. Tonzar (1998) cita que no Brasil 89% dos usuários já utilizaram ou trabalham com software nacional, mas que dentre estes 72% consideram que o produto deixa a desejar em qualidade, número muito simular ao observado por gartie (2002).

Albrecht 1992) descreve que as empresas, independente de sua natureza, cada vez mais necessitam da qualidade como um diferencial competitivo no momento de ofertas seus serviços elou produtos 2. 3 Qualidade no que tange produto de software Sobre uma definição mais especifica do que seria qualidade no que tange softwares, Simão e Belchior (2003) obsem•aram que existem seis características de qualidade para componentes de software: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e portabilidade. 3 Abaixo temos um detalhamento melhor das características Funcionalidade: adequação, acurácia, coesão funcional, nteroperabilidade, e segurança de acesso; Confiabilidade: maturidade, tolerância a falhas e recuperabilidade; Usabilidade: acessibilidade, inteligibilidade, facilidade de uso, apreensibilidade, operacionalidade e atratividade; Eficiência: comportamento em relação ao tempo, comportamento em relação aos recursos, comportamento em relação ao estado e escalabilidade; Manutenibilidade: estabilidade e testabilldade; portabilidade: adaptabilidade, capacidade de ser Instalado, coexistência, e substituibilidade; César (2008) observa que medidas são importantes para analisar a qualidade a produtividade do processo de desenvolvimento e de m

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