Recursos hidricos

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RECURSOS HÍDRICOS Água A água pura (H20) é um líquido formado por moléculas de hidrogênio e oxigênio. Na natureza, ela é composta por gases como oxigênio, dióxido de carbono e nitrogênio, dissolvidos entre as moléculas de água. Também fazem parte desta solução líquida sais, como nitratos, cloretos e carbonatos; elementos sólidos, poeira e areia podem ser carregados em suspensão. Outras substâncias químicas dão cor e gosto à água. ?ons podem causar uma reação quimicamente alcalina ou ácida. As temperaturas apresentam variação de acordo com a profundidade e com o ocal onde a água é encontrada, constituindo-se em fatores que influenciam no comp Subentende-se água recurso renovável, e (gelo), gasoso (vapor) As águas utilizadas mo or7 to view next*ge to da natureza, os físicos: sólido para as atividades sócio-econômicas são retiradas de rios, lagos, represas e aqüiferos, também conhecidos como águas interiores.

I Classificação Mundial das Águas Água doce Apresenta o teor de sólidos totais dissolvidos (STD) inferior a 1. 000 mg/L Salobras Apresenta o teor de sólldos totais dlssolvidos (STD) entre I . OOO e 10. 000 mg/L Salgadas IApresenta o teor de sólidos totais dissolvidos (STD) superior a 10. 000 mg/L Swipe to vlew next page Origem geológica e biológica A vida surgiu no planeta há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Desde então, a biosfera modifica o ambiente para uma melhor adaptação.

Em função das condições de temperatura e pressão que passaram a ocorrer na Terra, houve um acúmulo de água em sua superfície, nos estados líquidos e sólidos, formando-se assim o ciclo hidrológico. Os continentes representam a litosfera; a água existente na Terra forma a hidrosfera; cada um dos pólos (Ártico e Antártico) e os umes das montanhas mals altas apresentam uma cobertura de gelo e neve denominada criosfera; a massa de ar que cobre a Terra é chamada de atmosfera, e a vida existente no planeta forma a biosfera.

O oxigênio tem por propriedade ser reativo, ou seja, unir-se a quase todos os outros tipos de átomos: o hidrogênio, o carbono e um grande número de metais e metalóides. Em conseqüência a este fato, quando a Terra se formou, não havia oxigênio livre na atmosfera primitiva, mas somente óxidos voláteis, como gás carbônico, água e outros compostos de hidrogênio, como metano e amoníaco.

Volume de água A quantidade total de água na Terra é distribuída da seguinte maneira: • 97,5% de oceanos e mares; • 2,5 de água doce; • (da quantidade geral de água doce) formam as calotas polares, geleiras e neves eternas que cobrem os cumes das montanhas altas da Terra; • restantes de água doce constituem as águas subterrâneas • 0,9% respondem pela Olo e pela água dos solo e pela água dos pântanos [pic] Características da água A caracterização da água começa a se compor ainda em seu trajeto atmosférico.

As partículas sólidas e os gases atmosféricos e várias origens são dissolvidos pelas águas que caem sobre a superf(cie da Terra em forma de chuva, neblina ou neve. Contudo, muitas destas características são alteradas mesmo que inconscientemente pelo homem. O uso intensivo de insumos químicos na agricultura, a poluição gerada pelas indústrias e pelos grandes centros urbanos concentram alguns gases na égua das chuvas, resultando na chamada chuva ácida, causadora de danos ao ambiente natural e antrópico.

Isso ocasiona também a escassez de água para consumo, fazendo com que os aspectos qualitativos da água sejam cada vez mais preocupantes nas egiões muito povoadas. As fontes hídricas são abundantes, porém mal distribuídas na superfície do planeta. Em algumas áreas, as retiradas são bem maiores que a oferta, causando um desequilíbrio nos recursos hídricos disponíveis. Essa situação tem acarretado uma limitação em termos de desenvolvimento para algumas regiões, restringindo o atendimento às necessidades humanas e degradando ecossistemas aquáticos.

Os recursos hídricos são de fundamental importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. A água pode representar até 90% da omposição física das plantas; a falta de água pode destruir lavouras. Na indústria, as quantidades de água necessárias são superiores ao volume produzido. A utilização de métodos para o tratamento da água é viável; porém, podem produzir problemas cujas sol PAGF3rl(F7 utilização de métodos para o tratamento da água é viável; porém, podem produzir problemas cujas soluções são diffceis, pois que afetam a qualidade do meio ambiente, a saúde pública e outros servlços. or sua vez, as águas das bacias hidrográficas não são confiáveis e recomendáveis para o consumo da população or não possuírem as características padrões de qualidade ambiental. As perspectivas de escassez e degradação da qualidade dos recursos hídricos do planeta colocaram no cerne das discussões globais as necessidades de adoção do planejamento e do manejo integrado dos recursos hídricos.

As estimativas do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas apontam que até o ano de 2025 0 número de pessoas que vivem em países submetidos ? grande pressão sobre os recursos hídricos passará dos cerca de 700 milhões atuais para mais de três bilhões. No Brasil, a situação ? de maior tranqüilidade do que em outras partes do planeta. Apesar de ocupar quase metade da área da América do Sul e de ter em torno de 60% da Bacia Amazônica, que escoa um quinto do volume de água doce do mundo, há áreas críticas, onde a escassez deixou de ser apenas uma ameaça.

Com três bacias hidrográficas que contêm o maior volume de água doce do mundo – Amazonas, São Francisco e paraná o Brasil busca servir de exemplo na eficácia da gestão de seus recursos hídricos. Nas duas últimas décadas, foram desenvolvidos mecanismos e ações voltadas para tornar a água de boa qualidade disponivel ara as gerações atuais e futuras, diminuir os conflitos do uso da água e ampliar a percepção da conservação da água como um valo diminuir os conflitos do uso da água e ampliar a percepção da conservação da água como um valor social e ambiental de alta relevância.

A partir dos anos 1980, a gestão dos recursos hidncos no Brasil passou a abordar três fatores: a sustentabilidade ambiental, social e económica; a busca de leis mais adequadas e de espaços institucionais compatíveis; a formulação de políticas públicas que integrassem toda a sociedade. Em 1997, foi sancionada a Lei das Águas, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hidricos (Singreh).

A lei tem como fundamentos a compreensão de que a água é um bem público (não pode ser privatizada), sendo sua gestão baseada em usos múltiplos (abastecimento, energia, irrigação, indústria etc. ) e descentralizada, com intensa participação de usuários, da sociedade civil e do governo. Pela lei, o consumo humano e de animais é prioritário em situações de escassez. A Lei das Águas estabelece também instrumentos para implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos.

Entre eles, destacam-se: • planos de recursos hídricos: os planos nacional e estaduais são estratégicos, pois estabelecem diretrizes gerais sobre os recursos hídricos do pais ou do estado. É o instrumento de planejamento nacional ou local, pelo qual se define como conservar, recuperar e utilizar a água em suas referidas bacias. O Plano Nacional está em vigor desde janeiro de 2006, tendo sido aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos e estando em revisão apos esses primeiros quatro anos.

Estados estão na fase de desen Hídricos e estando em revisão após esses primeiros quatro anos. Estados estão na fase de desenvolvimento de seus próprios planos. • Cobrança pelo uso da água: mecanismo educador que reconhece a água como bem econômico e dá ao usuário uma indicação de seu real valor, incentivando a racionalização do uso da água e obtendo recursos para o financiamento de programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Outro ponto prioritário para o Brasil no campo dos recursos hídricos são as águas subterrâneas.

A reserva estimada para o Pais é de 112 mil e a maior parte deste volume se encontra no Aqüífero Guarani, o maior manancial de água doce do mundo segundo informações disponíveis até o momento), com uma área de 1 milhões de km2, estendendo-se pelo Brasil (840 mil km2), Paraguai (58,5 mil km2), Uruguai (58,5 km2) e Argentina (255 mil krn2). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16% dos municípios brasileiros utilizam exclusivamente a água subterrânea para o abastecimento.

A super explotação, ou seja, a extração de água subterrânea em volumes que ultrapassam o limite de produção das reservas reguladoras do aquífero pode iniciar um processo de rebaixamento do nível potencial de fornecimento de água. Outro risco para os mananciais subterrâneos é a contaminação provocada por fossas, esgotos domésticos e industriais, lixões e agroquímicos. Água no Brasil O Brasil ocupa uma posição privilegiada em relação ? disponibilidade de recursos hídricos.

No mundo, 1 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável e cerca de cinco milhõe PAGFsrl(F7 mundo, 1,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável e cerca de cinco milhões morrem a cada ano por doenças simples relacionadas à falta de abastecimento. Já o Brasil conta com 12% dos recursos hídricos do planeta. or isso, o volume distribuído por pessoa é 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1. 700 m3/s por habitante por ano.

No entanto, esse recurso vital não chega para todos os brasileiros na mesma quantidade e regularidade. As características geográficas de cada região e mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, acabam afetando a distribuição de água no território nacional. Mesmo assm, o volume de recursos hídricos é suficiente para atender 57 vezes a demanda atual do país. O consumo humano, na média nacional, equivale a cerca de 1/3 do total de água utilizada no Brasil.

Já a irrigação consome 46% dos recursos e as atividades industriais, 18%. Bibliografia 1. BRASIL. Secretaria de Recursos Hídricos. Política nacional de recursos hídricos: Lei 9. 433 de 8/01/1997. Brasília, 1997. 2. PEIXOTO, A. B. Gerenciamento dos recursos hídricos: a experiência do Ceará. In: MILLAR, A et. al. O gerenciamento dos recursos hídricos e o mercado de águas. 1994. p. 73-106. 3. http://conjuntura. ana. gov. br/conjuntura/ 4. http://www. brasil. gov. br/sobre/meio-ambientefrecursos -hidricos PAGFarl(F7

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