Resumo do 1º e 2º capítulo do livro o povo brasileiro ( darcy ribeiro)
A obra O Povo Brasileiro, traz à lume um importante e histórico estudo, no qual se percebe, claramente o afinco do Autor Darci Ribeiro, como aduz o subtítulo do livro,em compreender a formação e o sentimento do Brasil. Ate o descobrimento do Brasil, as terras da Costa Atlântica eram habitadas por inúmeros povos indígenas. Povos estes que não tinham as noções atuais dos conceitos de povo, território ou nação, que se tem atualmente, mas que viviam em harmonia entre si até a chegada dos Europeus.
Os Europeus, aqui chegando, dominaram a população nativa, mpondo aos Índios seus costumes, suas crenças, transformado- Swipe to r. t page S n ut page os em seus escravos, ors para as quais os índi não las e nem resistência ica A chegada dos europ s transformações de o am consigo doenças e ento para combatê- erie de Ica e social marcadas pela disputa de territórios, “pela escravização do índio e pela mercantilização das relações de produção, que articulou os novos mundos ao velho mundo europeu como provedores de gêneros exóticos, cativos, e outros”.
Era, pois o início de uma nova etnia, haja visto os tantos nteresses despertados nas novas, ricas e férteis terras recém descobertas. Para cá vieram os portugueses,espanhóis, franceses, holandeses e africanos. Os prim primeiros compondo a classe dos dominantes,em especial portugueses e espanhóis, afinal a coroa portuguesa ao lado da igreja católica controlavam, desbravavam e saqueavam as terras brasileiras com mãos de ferro, á base da exploração escravocrata de índios e negros, os quais compunham à classe dos literalmente dominados.
Depois a essa gente foram se somando também os árabes, os japoneses e tantos outros que foram migrando para cá seja como orça escrava ou movidos pela cobiça. O fato é que embora cada novo grupo migrante fosse se integrando aos costumes, e as regras sociais que naturalmente iam sendo impostas em razão da propria necessidade social, esses migrantes, sobretudo os negros, foram permeando a convivência social, com seus costumes e tradições, fomentando cada vez mais a biodiversidade cultural e, sobretudo a mistura de raças.
Obviamente, que a história, sempre é contada pela versão dos vencedores, mas não é difícil imaginar quão doloroso foi para um povo ingenuo, que vivia da caça e da pesca serem arrebatados ara o serviço escravo, ou num segundo momento corrompidos pela luxuria barata de metais e espelhos, para os quais pagaram com a própria vida. ercebe-se desde muito cedo como a ingenuldade indigena foi corrompida pelos novos invasores, que os agradavam com suas quinquilharias até o momento em que estas se tornavam indispensáveis, subjugando os índios à sua cobiça e acabando com o “recém-descob se tornavam indispensáveis, subjugando os índios à sua cobiça e acabando com o “recém-descoberto novo paraiso.
E, nessa fase inicial percebe-se nitidamente o domínio indígena elo fator econômico e, muito mais grave, o domínio religioso, quando os índios procuravam respostas para seus infortúnios, e em nome de Deus os jesuítas os manipulavam a bel prazer. Como também se pode perceber, como difícil é manter o controle de um território, quando não se tem uma estratégia política ou quando o povo não luta junto por um mesmo ideal.
Que mesmo em situações tão adversas, de onde menos se espera se pode ter grandes lições como no caso de um velho índio tupinambá que diz que portugueses e franceses eram loucos de de atravessar o mar com tantos incómodos, rabalhando para amontoar riquezas para deixar para os filhos ou que lhes suceder, já eles índios, “também temos pais, mães e filhos a quem amamos: mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu, também os nutrirá, por isso descansamos sem os maiores cuidados ( lery 1960: 151-61).
Que ao longo do processo de formação do povo brasileiro sempre houve essa extratificação social entre dominados e dominantes. ” Que com o desaparecimento das povoações indígenas, foram gradativamente se formando três novos tipos de povoação: Um formado pelas concentrações de escravos fricanos dos engenhos e portos. Outro, disperso pelos vilarejos e sítios da costa concentrações de escravos africanos dos engenhos e portos.
Outro, disperso pelos vilarejos e sítios da costa ou pelos campos de criação de gado, formado principalmente por mamelucos e brancos pobres. O terceiro esteve constituído pelos indios incorporados à empresa colonial como escravos de outros núcleos ou concentrados nas aldeias, alguns das quais conservavam sua autonomia, enquanto outras eram regidas por missionários”. (Darci, pg. 53) Destaque-se que o projeto de colonização do Brasil, mplementado pelos jesuítas não se guiou por princípios humanitários.
Suscitando vários conflitos: Para os padres da companhia das índias, os índios estavam ameaçados de extinção, passaram a ser criaturas de Deus e donos originais da terra, com direito a sobreviver se abandonassem suas heresias para se incorporarem ao rebanho da igreja, na qualidade de operários da empresa colonial recolhidos às missões. Por outro lado, os colonos acreditavam que os índios eram um gado humano, que só serviam para ser escravos, porque mais se assemelhavam a icho do que a gente. E, os conflitos não pararam por al.
A Coroa Portuguesa apoiava nominalmente os missionários, mas por outro lado, sempre autorizava as chamadas “guerras Justas”, usadas pelos colonos para aprisionar e escravizar os índios. Ou seja, não queria perder o apoio da igreja e nem tampouco de seus súditos. Depois seguiram-se as discussões acerca da própria cond de seus súditos. Depois seguram-se as discussões acerca da própria condição humana dos índios, seriam eles humanos, imagem ou semelhança de Deus, ou senam apenas animais mais evoluídos, riados para satisfazer as necessidades dos ditos homens branco?
E as respostas variam de acordo com o interesse em questão. Em alguns momentos à igreja reconhecia seu erro, a sua conivência com a dizimação dos povos indígenas, mas não se dispunha da mão de obra gratuita a serviço de Deus e da Igreja, manipulados pela fé. Os próprios reis missionários a serviço da igreja e de Deus, os reis da Espanha e de Portugal queriam na verdade o reino deste mundo. O que se permite concluir que sempre existiu e sempre irá existir a luta pelo poder dividida em classes de dominados e e dominantes.
Que sempre irá existir um pequeno grupo privilegiado em detrimento à grande maioria de pessoas. Porém, no Brasil, percebe-se que culturalmente desde à época do descobrimento aos dias atuais todos os homens que povoam seu territorio conseguem conviver pacificamente com o passado e presente bastante sofríveis, graças a alegria e a perseverança que o processo de formação do povo brasileiro propiciou por meio da mistura de credos, etnias, costumes e tradições transformando todo esse povo na brava gente brasileira com o imenso orgulho de ser brasileiro.