Memorial descritivo

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PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO A DISTÂNCIA DE GESTORES ESCOLARES – PROGESTAO PAULA VIANA SOUZA MEMORIAL DESCRITIVO URANDI -BA 2011 MEMORIAL DE FORMAÇAO Sv. ipe to Memorial apresenta cursista Paula Viana Cunha participante d Gestores Escolares – a conclusão do curso URANDI-BA SUMÁRIO PACE 1 ar 23 eira de Lima pela r José de Oliveira a Distância de pré-requisitos para 1. MINHA JORNADA EM DIREÇÃO À VIDA PROFISSIONAL 3 1. 2 4 1. 3 ENSINO FUNDAMENTAL 7 1. 4 VIDA PROFISSIONAL 10 2. PROGESTA014 2. 1 MÓDULO 1 14 2. 2 MODULO II 15 2. 3 MODULO X 16 2. 4 MODULO IX 17 então a escola pública. Única daquele lugar.

Menina, proveniente de uma família humilde e sofrida. Iniciei estudando a carta do ABC era essa o livro daquele tempo,me alfabetizei sem grandes dificuldades apesar de naquele tempo não ter os recursos dos dias atuais, digo isso porque acompanho as minhas filhas nas tarefas escolares o processo de ensino é completamente diferente isto é a metodologia usada na minha época de alfabetização difere bastante da de hoje é relevante ressaltar o significado de estudar brincando e dessa forma a criança já começa a ler muito antes do tempo previsto ainda mesmo no período da educação infantil.

Segundo Jean Piaget: Conhecimento se constrói. Acredito então que mesmo em tempos Idos, sem recursos adequados, para se fazer uma educação de qualidade, fui bem orientada talvez por ter uma professora comprometida com a educação e bastante feliz pelo que fazia ajudou-me então a aprender ler e escrever com facilidade. Sempre fui uma menina disciplinada, obediente, o que talvez me ajudou a ser uma boa aluna e prosseguir bem na escola.

Não continuei os estudos nessa mesma escola, pois mudamos para um outro lugar, fomos morar na zona rural. 1. 2 PRIMÁRIO Vem então o ingresso no primário tempo de grandes ificuldades por conta da distância e falta de acesso para chegarmos na escola, esta ficava situada numa vilazinha. íamos a pé, chegaríamos na escola já bastante cansados. Nessa iniciei o primário em classe multisseriadas.

Não que não se aprende numa classe onde várias séries estão misturadas, o que muito deixa a desejar, POIS são vánas séries com nlVeis diferentes, enfim um trabalho um tanto complexo, assim não PAGF 93 desejar, pois são várias séries com nÁJeis diferentes, enfim um trabalho um tanto complexo, assim não se é possivel desenvolver – ló com uma boa estrutura o que naturalmente vem a influenciar o ensino aprendizagem. Fica dificil deslanchar os conteúdos que estão programados.

Dessa forma dificulta a base do educando. Nesse sistema acabei cursando primeira série. Novamente mudamos de lugar, dessa vez para a cidade de Santa Maria da Vitória localizada no estado da Bahia. Nessa estudei a segunda série. Na Escola Evangélica Maria Rosa Magalhães, ali aprendi muito. Dona Rosa, minha professora, essa foi a predileta, pois tinha muita paciência com os alunos, demonstrava um carinho enorme por todos. Sabemos que a base da matemática é o conhecimento das quatro operações.

E foi com essa excelente mestra que aprendi a gostar de calcular, isto é somar, subtrair, multiplicar e dividir. Assim acabei com o medo daquela fantasma que era e continua ainda sendo para a maioria dos estudantes a danada da matemática. Embora tendo aprendido as quatro operações, continuei fraca em Língua Portuguesa, matéria em que sempre senti mais dificuldades principalmente para interpretar textos. Hoje tenho a consciência dessa deficiência por conta da falta de leitura, como já citei antes, a metodologia daquela época não estimulava o aluno a aprender.

Esse por sua vez acabava epetindo, ou melhor, decorando aquilo o que o professor falava ,sabendo que naquela época os alunos eram depósitos de conhecimento, enquanto os professores, considerados detentores do saber. E dessa forma adquirimos o conhecimento. Mais uma vez mudança em nossa vida. Partimos de Santa Maria da Vitór adquirimos o conhecimento. da Vitória para Santana cidade também situada no estado da Bahia, onde nas fixamos durante sete anos. Nessa cidade fomos estudar numa escola particular. Isso porque conseguimos através de amigos dos nossos pais bolsas de estudo.

Então nos atriculamos no Educandário Diocesano Santa Ana. Ali cursei a terceira série. Não guardo boas lembranças desse período minha vida estudantil, pois sofri muita descriminação por conta da minha magrezaera apelidada de Olivia Palito, tal apelido me deixava bastante triste a ponto de me sentir á margem, deslocada, como se fosse um peixinho fora da água. Acredito que isso teve uma grande influência para o meu desenvolvimento naquela escola, chegando a odiar aquele lugar. Daria tudo para sumir dali, além das pirraças que sofria pelo apelido era também agredida com tapas, beliscões, puxavancos e cabelos.

Dai então um motivo claro: fui reprovada, isso acabou me desestimulando ainda mais de forma alguma não queria estudar seja onde fosse no meu pensamento, em qualquer escola para onde fosse seria a mesma coisa, iria ser desprezada, meus pais levaram ao conhecimento do Monsenhor Felix o diretor daquela época, este juntamente com as freiras da escola convenceu-me a voltar a estudar e para a mesma escola, confesso que voltei mais aliviada porque não teria que conviver com os mesmos colegas, destes estaria livre.

Outra turma, outra professora, enfim novos colegas, além de ter minha irmã Suely ue tinha passado para a terceira série, então acabamos como colegas bem unidas, uma protegendo e orientando a outra. Se fosse nos dias atu 3 então acabamos como colegas bem unidas, uma protegendo e orientando a outra. Se fosse nos dias atuais, certamente seria uma vítima do bullying e de fato fui, pois isto refletiu em minha vida escolar grandemente, principalmente com o meu psicológico.

E justamente a aceitaçãode diferenças, como no eu caso sociais, é o que está na raiz da maioria dos casos de Bullying no ambiente escolar. Segundo Fante: o bullying começa frequentemente pela recusa de aceitação e uma diferença, seja ela qual for, mas sempre notória e abrangente, envolvendo religião, raça, estatura física, peso, cor dos cabelos, deficiênclas wsuais, auditlvas e vocals; ou é uma diferença de ordem psicológica, social, sexual e física; ou está relacionada a aspectos como força, coragem e habilidades desportivas e intelectuais”. FANTE, 2005) Frequentei naquele ano com mais entusiasmo a escola. Tudo muito tranqüilo, boas notas, muita amizade, vontade de estudar, dai então não foi dificil continuar na mesma escola onde cursei a quarta série, conclui então o primário e prossegui com os meus studos.

Atualmente, na educação houve mudanças rápidas e significativas em muitos fatores, cuja há vinte anos atrás, por exemplo , quando o ensino era na maioria das escolas um ensino tradicional , de modo que a maneira de como as crianças são alfabetizadas hoje é muito diferente de como fui alfabetizada, é importante ressaltar que alfabetizar crianças é muito mais que decifrar as letras, é necessário refletir e descobrir o que há de informação por trás daquela palavra, frase ou texto, é preciso que haja uma leitura de mundo.

Como já citado anteriormente, talvez em virtude de t PAGF s 3 reciso que haja uma leitura de mundo. Como já citado anteriormente, talvez em virtude de tantas mudanças de cidade que ocorreram em minha infância, tenha Sldo um dos fatores que sofri no ensino primário, o ensino defasado de escola multisseriadas, além dos maltrato por parte dos colegas, foi uma fase muito difícil, mas apesar de tudo hoje já sou um sujeito ativo, de acordo a citação de Cocco (1996).

Um sujeito ativo intelectualmente ativo não é um sujeito que “faz muitas coisas”, nem sujeito que tem atitude observável. Um sujeito ativo é um sujeito que comprara, exclui, ordena, reformula, comprova, etc… Um sujeito que está realizando algo materialmente. De acordo com os fatos mencionados, fica evidente que meu ensino primário, foi bastante conturbado, mas com tudo isso,superado, que de uma forma ou de outra, apesar de todo sofrimento da época, hoje está superado, e sen. e como exemplo para que situações assim não se repitam e a educação venha melhorar em seus fatores práticos. 1. 3 ENSINO FUNDAMENTAL Como já havia dito acima continuei estudando no Educandário Diocesano Santa Ana matriculei na 5a série e quase perdi o ano, o que não aconteceu, pois tive o suporte da colega e irmã Suely. Novo ano, nova série. Confesso que nessa época eu não estava muito ligada nos estudos, não que fosse tão relapsa não me agradava o fato da Suely, minha irmã mais nova, ficar em meu pé o tempo todo para estudar.

Fui em frente, talvez pela pressão por parte dos meus irmãos que se preocuparam com o meu futuro. Muitas vezes, a mudança de escola pode até ser por um motivo justo, e sendo assim, os pais devem questionar os sentimentos da criança env até ser por um motivo justo, e sendo assim, os pais devem questionar os sentimentos da criança envolvida, e esta, tem o ireito de dar sua opinião, para que seu direito seja respeitado e a mudança ocorra de maneira satisfatóna para ambas as partes. Fatores emocionais são reconhecidos como geradores de alguns problemas de aprendizagem.

Na maioria das vezes, são manifestados pela criança, por conta da falta de estrutura familiar, ou seja; os processos de separação mal administrados; mudanças de cidade, de casa ou de escola. Concordando com Fernandez, vejo que alguns desses fatores contribuíram para minha reprovação, para meu desestimulo,enfim, mas com o passar do tempo tudo se resolveu. Devido a uma turbulência quase perdi o ano, o que não aconteceu, pois tive o suporte da colega e irmã Suely. Agora na 7a série com disposição para estudar, afinal com saúde. sso é tudo! Animo em qualquer situação, dai o meu progresso na escola, professores excelentes, facilidade na compreensão dos conteúdos programados, principalmente nas disciplinas exatas, as minhas preferidas. Último ano escolar a tristeza se apoderou de mim. Afinal passei a amar aquela escola que odiei em outro tempo no período que cursei a terceira série la ficar para traz o querido colégio, colegas, e a cidade que tanto gostava. Que bom se a oitava série nunca terminasse. Como gostaria que o final do ano não chegasse.

Nessa etapa de minha carreira na escola foi bem diferente, não sofri como nas séries inicias, porém confesso que tive momentos de desinteresse, mas creio que todo estudante passa por essa fase, onde quando percebi, estava realmente muito interessada, reconheci que PAGF 7 93 estudante passa por essa fase, onde quando percebi, estava realmente muto interessada, reconheci que apesar dos sofrimentos enfrentados o estudo é o melhor caminho para um futuro promissor, pois foram a muitas mudanças de cidade, iferente rotina e isso interferia muito em minha vida escolar.

Novamente mudamos de cidade dessa vez para Correntina, onde até que enfim nos estabilizamos. 0 20 grau na cidade de Correntina matriculei no curso de magistério no colégio Estadual Duque de Caxias. O Período de adaptação foi tranquilo, mas novamente senti dificuldades na escola dessa vez na disciplina didática. A professora era muito rigorosa, não sabia avaliar acabava subestimando a capacidade dos alunos. Como foi o meu caso, com Isso passei a perder o estimulo novamente com os estudos. Pensei em desistir, o que ão aconteceu graças ao apoio dos colegas e principalmente de Suely que foi um grande suporte.

Melhor dizendo: a minha bússola na jornada estudantil. A trancos e barrancos segui em frente e consegui concluir o magistério no ano de mil novecentos e noventa. Naquela época era difícil continuar, portanto não foi possivel prestar o vestibular já que para isso teria que me deslocar de cldade em busca de novos conhecmentos e infelizmente a condição financeira não permitia isso tive que me contentar com apenas o segundo grau até que surgisse uma oportunidade de fazer faculdade o que não foi ainda possível.

As chances de acesso e as formas de acesso à instituição de ensino superior pública da época diferenciavam-se entre os estudantes conforme suas condições de escolarização e proximidade da sua trajetória escolar com a dos estudantes de orige PAGF 8 3 condições de escolarização e proximidade da sua trajetória escolar com a dos estudantes de origem socialmente favorecida, a política de educação superior, através dos processos de seleção e avaliação, contribui para a conservação das desigualdades sociais, ao meu ver.

E como não me encaixava no perfi presente as universidades da época acabei ficando de fora desse processo educacional, tao importante e necessário que é o ensino superior. De acordo com Sergio Gabriel (2009) citando as diretrizes, pode ser observada uma breve visão de grande mudança que ocorreu no ensino superior no Brasil, desde a época que finalizei meu segundo grau. Com o advento da nova Constituição em 1988 e a promulgação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em fins de 1996, novas perspectivas foram colocadas e sonhadas para a sociedade brasileira.

A reconstrução de um sistema educacional de ualidade, equitativo e eficiente, trouxe novos e constantes desafios. A expansão e necessária, mas com um minimo de planejamento; a equidade – um grande desafio, pois as desigualdades são enormes; qualidade- principal objetivo e adequação -imperativo para que o sistema responda às aspirações, necessidades e anseios da sociedade brasileira, representada pelos milhares de alunos que batem às portas da Universidade procurando formação e informação.

Contudo isso, apesar de até aqui não ter feito uma graduação ainda tenho planos de um dia conseguir ingressar em uma universidade. 1 . VIDA PROFISSIONAL No ano de mil novecentos e noventa e um, após um ano de ter concluído o magistério consegui um trabalho numa escola particular. Por intermédio do Pastor Libera concluído o magistério consegui um trabalho numa escola particular. Por intermédio do Pastor Liberato, da mesma igreja, a Presbiteriana que frequentava. Reverendo Sun II Klang, escola evangélica.

Atendia alunos da educação infantil até a quarta série. Foi um ano de grande experiência, trabalhei como secretaria naquela entidade. Não exercendo então a profissão para a qual tinha formação. Foi um novo aprendizado. Não permaneci naquele emprego, pois partir para a cidade de Barreiras em busca de melhor condição de vida, o que não foi nada fácil. Moça do interior ir morar numa cidade grande, desenvolvida, realmente de inicio seria dificil até adaptar- me mas, parada era impossível ficar.

Teria que buscar algo para fazer, precisava – me manter. Encontrei um trabalho num supermercado onde fui caixa. Naquele emprego permaneci apenas três meses. pois não suportei os maus tratos e exploração. Continuei lutando fui indicada para um trabalho como secretaria de escritório, compareci ao local para apresentar-me. Não cruzei s braços, fui em frente um belo dia enquanto ouvia o radio justamente para me informar de algum trabalho, escutei uma nota que divulgava seleção de emprego num escritório contábil.

Comentei com a minha cunhada o que havia escutado. Essa trabalhava num escritório ao lado do que procurava funcionários. Além do mais conhecia a chefe. Conversei então com a mesma, falando a meu respeito, e assim eu consegui ser entrevistada e aceita no emprego, comecei a trabalhar naquele escritório. De inicio como auxiliar, na verdade fiz três meses de experiência que acabou sendo um estágio. Aprendi a pronunciar e escrever alguns nomes de propr

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