Conceito de ética

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1. O conceito de Ética. Dentro do contexto da sociedade da informação, da globalização e da cidadania; em um momento em que o ambiente pessoal e profissional exige do individuo uma postura vinculada com a responsabllidade social e o discernmento dos limites da liberdade, pensando no respeito ao outro como garantia de ver respeitados os proprios direitos; discutir o conceito de ética tornou-se essencial. Isto porque é preciso ter clareza no significado do termo ética, não confundir a referência conceitual com esferas ligadas entre si, mas que são distintas, tal como a moral, o direito ou a ideologia.

Neste sentido, o gr PACE 1 org própria definição do e s tc view 2. Definindo o term antes de tudo, a Existe uma confusão reinante no sendo comum que não distingue ética e moral. O que tem razão de ser, porque um conceito não existe sem o outro, estando entrelaçados, além da ética ter sofrido modificações conceituais ao longo da história, com vários desdobramentos. Entretanto, é fato que ética e moral são distintos. A gênese da confusão está na origem dos termos e em sua concepção primitiva, repleta de paralelos e aproximações.

A palavra Ética nasceu na Grécia antiga, deriva de Ethos, que ignifica morada ou residência. A partir da qual surgiu o termo Ethica, significando personalidade, assumindo a utilização usual para expressar costumes e hábitos. Desde então, vários filósofos abordaram a sua conceituação, comum, ainda corrente, de normatização de comportamentos. A palavra Moral nasceu do termo romano Mos/Moris, que expressa em latim o mesmo que os similares gregos. ?, portanto, uma tradução que também significa morada ou personalidade. Acontece que ética e moral foram se tornando distintas ao longo do final da Idade Antiga; a despeito de, no século XIX, Hegel er afirmado que eram sinônimos. Ao longo da história do pensamento Ocidental, a ética foi considerada como moral dos filósofos, chamada filosofia moral; estando fixada no âmbito do público e do universal. Já a moral foi considerada pertencente ao particular e subjetivo, circunscrlta ao sujeito e sua pnvacidade.

Em termos práticos, a definição contemporânea é exatamente a oposta. A moral define um conjunto de regras que valem para todos, sendo impostas pelos costumes, padronizando comportamentos dos indiv[duos inseridos no conjunto da sociedade, pouco mportando o que cada um faz na privacidade, desde que não interfira na coletividade. Neste sentido, a moral se insere em um contexto político, diz respeito ao indlviduo e a figura da pessoa. Dois termos usados pelo senso comum como sinônimos, mas que não significam a mesma coisa.

A palavra Indivíduo, a partir do grego antigo, significa objeto do pensamento sem partes, remetendo a sua significação sociológica: elemento ou ser particularizado que não existe sem o conjunto da sociedade. Portanto, o indivíduo, apesar de compor um todo integral, é aquele que não pode ser separado ou dividido da coletividade. Termo que se aplica ao contexto aristotélico aplicado a política, a vida em sociedade. para PAGFarl(Fq Termo que se aplica ao contexto aristotélico aplicado a política, a vida em sociedade.

Para Aristóteles, a política é a Ciência mais suprema, a qual todas as outras estão subordinadas, sendo sua tarefa investlgar o que diz respeito às coisas públicas para garantir a felicidade coletiva, tal como a melhor forma de governo e instituições capazes de gerenciar o conjunto de indivíduos. A palavra Pessoa deriva do latim Person – de onde vem Personagem a máscara usada pelos atores na epresentação teatral na antiguidade, denotando a representação do ser, daquilo que a sociedade imagina que alguém é, ou aquilo que o próprio deseja que seus semelhantes pensem que ele é.

Assim, a palavra está ligada com a aparência, remete imediatamente a condição moral, atendendo as expectativas impostas pela sociedade, forjando uma máscara que a pessoa precisa adotar para ser aceita pelo grupo. O que originou o termo Pessoa Física, manifestação do caráter individual, político, da pessoa moral; exprimindo seus direitos e deveres garantidos pela legislação convencionada pelo Pacto Social. Em sentido amplo, a ética se aplica ao sujeito, determinando ações que não necessanamente atendem imposições que nascem no exterior, tal como a moral.

A ética determina ações que permitem buscar a felicidade, não a aceitação, conduzindo ao conceito de liberdade e responsabilidade. O indivíduo é livre para buscar a felicidade, mas não pode ferir o direito do outro de também ser livre. Ao mesmo tempo, a busca da felicidade implica em responsabilidade para consigo mesmo, o outro, a sociedade e a humanidade. Esferas com as quais o sujeito está comp PAGF3rl(Fq onsigo mesmo, o outro, a sociedade e a humanidade. Esferas com as quais o sujeito está comprometido, porque não pode ser feliz individualmente se não contribuir para a felicidade coletiva.

O termo Sujeito é o que melhor se aplica a este contexto, já que a partir da concepção original da palavra na antiguidade, significa “aquilo que é submetido à reflexão, à discussão”. O sujeito é o que os filósofos chamam de Ser, aquilo que realmente é; expressando o objeto do conhecimento, a interiorização do mundo e sua significação para alguém. Portanto, o sujeito é aquele produz atos pensados, acionalizados a partir da construção do conhecimento.

O que fornece uma pista vallosa do que é a ética, pois constitui padronização de ações de forma ponderada pelo sujeito; pensada depois de investigação das necessidades do indivíduo e do pragmatismo coletivo. Transformando o termo em um significado que expressa seu caráter cientifico. Em outras palavras, a despeito de sua conceituação que pode ser mais estreita que a moral, quando aplicada a sentidos específicos, como a ética profissional; em sentido amplo, a ética é maior que a moral, porque é tambem uma Ciência. 3. A ética como ciência normativa.

A ética é uma Ciência porque é determinada racionalmente, brotando do interior do sujeito, a partir da reflexão que sistematiza o conhecimento do mundo, as necessidades individuais e coletivas. Por definição, a ética é a Ciência que tem por objeto o juizo de apreciação, aplicada a distinção entre bem e mal, estabelecendo juízos de valor que determinam comportamentos considerados corretos, interferindo nas concepções morais e na le que determinam comportamentos considerados corretos, interferindo nas concepções morais e na legislação.

Diferente da moral, a ética tenta fugir do senso comum, isentando-se do componente emocional ou ideológico; não é influenciada pelas opiniões do sendo comum. A ética é uma Ciência Humanista por excelência, pretendendo fomentar a reflexão do sujeito para despertar a sua consciência de si mesmo e do mundo; compondo parâmetros de comportamentos que servem de referência para a figura da pessoa e do indivíduo. Evitando o que Durkheim chamou de estado de anômia. Assim, a ética poderia ser também definida como Ciência que trata de hábitos que procedem da interioridade do sujeito, entando aperfeiçoar a natureza humana.

O que remete a discussão sobre o qual seria a natureza humana, um tema controverso, pois não existe consenso ou uma conclusão definitiva. Para Aristóteles, por exemplo, “toda a humanidade se criou tendo em vista sempre o bem”. Rousseau definiu a natureza humana como boa, mas afirmou que a sociedade corrompe “o bom selvagem”, deturpando a bondade, tornando o individuo Inclinado às ações egoistas. Mais recentemente, vários autores de orientação marxista, vincularam esta deturpação da bondade natural ao sistema capitalista; cujas estruturas estimulam o individualismo, a ompetição e disputa pelo poder.

Para garantir sua contínua reprodução, o sistema capitalista teria ainda estruturas de controle para forçar a adesão dos indivíduos aos seus preceitos ideológicos, tornando quase impossível, por uma questão de sobrevivência, manter uma atitude altruísta. Pelo prisma antropológico, a natureza humana, em sobrevivência, manter uma atitude altruísta. Pelo prisma antropológico, a natureza humana, em si, é má e egoísta, priorizando a sobrevivência individual, que só é abandonada pelo coletivo quando beneficia a pessoa.

Além do fato da questão do status também interferir no ratamento para com o outro. Isto porque é da natureza humana a necessidade de sentir-se superior ao outro, o que garantiria melhores oportunidades de sobrevivência e reprodução ao indiv[duo. Uma concepção que conduz a ética como Ciência necessária, em concordância com o utilitarismo, corrente de pensamento de origem inglesa que apareceu no século XVIII. Segundo a qual, toda ação deve visar ao que é útil, tendo como finalidade a felicidade humana, ou simplesmente aquilo que serve para trazer a felicidade ao maior número de pessoas.

Pensando assim, seria função da ética procurar esclarecer a imensão filosófica da existência moral, constituindo uma Ciência que discute hábitos e ações para compor princípios universais que regulam as relações entre os homens, facilitando a vida em sociedade e à convivência do sujeito consigo mesmo e o outro. Devido ao seu caráter cientifico, a ética necessita entender as leis naturais do comportamento humano, prevendo possibilidades de ação, matematizando o mundo para compor novas equações que sejam úteis ao sujeito e para a vida coletiva.

Assumindo uma postura funcionalista, que observa a sociedade como uma máquina, onde cada indivíduo é uma engrenagem ecessária ao funcionamento do todo, devendo integrar-se ao conjunto para produzir a felicidade. O que conduz a questão da determinação dos parâmetros conceituais em t PAGFsrl(Fq produzir a felicidade. conceituais em torno do que é a felicidade, também um objeto da ética enquanto ciêncla, a despeito da subjetividade metafisica que comporta. 4. A concepção de felicidade ética.

Dentro do âmbito da ética como Ciência normativa, pensada no contexto utilitarista de Jeremy Bentham, a felicidade poderia ser mensurada a partir do prazer e da dor, onde o primeiro seria bom e o segundo indesejado. A felicidade estaria fixada no prazer, aproximando a ética utilltarista ao hedonismo, doutrina que tem o prazer como finalidade, retirando as restrições impostas à liberdade pela No entanto, a felicidade ética só pode ser considerada hedonista se não for mensurada em termos absolutos.

Na ética, o hedonismo seria calculado e racionalizado, desvinculando-se dos sentidos, já que o conceito de prazer não é sensorial, mas comporta equilbrio interior, a paz espiritual. Portanto, a felicidade ética recupera o sentido grego de Eudaimonia. A palavra, em grego antigo, significa justamente felicidade, nserindo-se na busca do desenvolvimento pleno pela racionalização do mundo e do eu. Para os gregos, a eudaimonia poderia ser definida como o estado de satisfação oferecido pela contemplação da verdade pelo espírito, desprendendo-se do senso comum e do prazer sensível.

Em um contexto platônico, seria atingir o mundo inteligível, o mundo das ideias; em oposição ao mundo sensível. O que foi expresso por Platão através da alegoria do mito da caverna, que retrata como o que pensamos conhecer configura apenas sombras da verdadeira realidade q apenas sombras da verdadeira realidade que está sempre fora da averna. O grande problema é que, quando pensamos estar saindo da caverna, estamos apenas entrando em outra realidade composta por sombras. O que tornaria a contemplação da verdade impossível e, portanto, a felicidade inalcançavel.

Mesmo assim um objetivo primordial do ser humano e uma busca que nunca termina. O viver na eudaimonia estaria dentro do organizar a existência para conferir sentido à vida, remetendo ao bom funcionamento da sociedade, da polis; identificando a felicidade com a harmonia interna e externa do sujeito. Devemos notar que a felicidade ética tenta se desvincular do esejo material, indo na contramão do consumismo capitalista, o qual dentro desta acepção não conseguiria satisfazer as reais necessidades do espírito humano. . Tipos de ética: Ética Normativa: Ética Mortal: Baseia-se em princípios e regras morals Ética Profissional e Ética Religiosa: As regras devem ser obedecidas Ética Teleológica Ética Imoral: Baseia-se na ética dos fins: “Os fins justificam os melos” Ética Econômica: O que importa é o capital. É uma moral de virtudes pela qual o homem irá se realizar como ser humano. Estabelece em que consiste o “bem viver para o homem” ?tica Situacional Ética moral: Baseia-se nas PAGF8ÜFq s.

Tudo é relativo e perante a sociedade O home tem autonomia e estabelece para si mesmo o que fazer levando em conta o outro Deontologia Conjunto de regras, normas e deveres que regem a profissão do Jornalista; Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Delimita e estipula a conduta profissional a partir de princípios éticos Expressa-se nos códigos deontológicos. O homem se constrói – Ser de possibilidades, o home se faz aos poucos, construindo-se – A tarefa de construir-se é o sentido supremo de liberdade humana. 6. Conclusão PAGFgrl(Fq

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