Adaptação ao meio líquido
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO DEFINIÇÃO “Saber nadar significa fundamentalmente ser capaz de flutuar e deslocar-se na água sem o recurso a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação” (Carvalho, 1994). Saber nadar não é mais que dar a possibilidade a um indivíduo de poder para “cada situação inédita, imprevisível, resolver o triplo problema de uma inter-relação dos três componentes fundamentais: equilíbrio, respiração e propulsão” (Raposo, 1981).
CONCEITO O conceito de ada identifica-se com a 1 outros autores deno fase de aquisição das possibilitará, em fase íquido (carvalho, 1994). PACE 1 ors to view next*ge sualmente, dador, enquanto endizagem”. Esta é a volvimento domínio no meio DIFERENÇAS ENTRE MEIO TERRESTRE MEIO AQUÁTICO Quando um indivíduo entra num meio l[quido, fica sujeito a um conjunto de estímulos que não existem da mesma forma fora do mesmo.
Assim, quando um aluno (seja de que idade for) resolve iniciar a sua atividade física na água, vê nisso implicado um conjunto de alterações que passam por: alterações do equilíbrio; alterações da visão; alterações da audição; Cl alterações da respiração; lterações das informações recebidas do meio – proprioceptivas; alterações do sistema termo – regulador do organismo. PRÁTICA – EXPERIMENTAÇÃO vertical; os apoios são fixos; os membros superiores equilibram; C] os membros inferiores deslocam.
Na Água – o equillbrio é horizontal; os apoios nao são fixos; os membros superiores deslocam; os membros inferiores deslocam. RESPIRAÇAO Em Terra – automatismo nato; Cl não condicionado. Na Água — de inicio é voluntária; condicionada pelos movimentos e pela água. VISAO Cl Em Terra – normal; oar não é agressor para os olhos. Cl Na Água — limitada pelo fenômeno de refração (modificação da direção de propagação de uma onda que incide sobre uma interface entre dois meios e prossegue através do segundo meio); a água pode conter agentes agressores. AUDIÇAO Cl Em Terra- normal.
Na Água – limitada pela água nos ouvidos e pelas condições acústicas das Instalações. TERMO-REGULAÇÃO Em Terra — contato com a atmosfera (frio – calor). Na Água —contato com a á ua frio grande apelo do sistem ulador. ALTERAÇÕES Todas estas alterações que o individuo sofre, são consequências das propriedades físicas e químicas da água, das aracterísticas da égua e das respectivas leis que regem esse meio, com os corpos que nela estão em contato. Deste modo temos. – O equilíbrio, que de vertical passa a horizontal. A sua resolução é expressa pela capacidade de deslizar ventral e dorsalmente. A respiração do nadador é específica. Assim, deve adquirir um novo automatismo que possibilite respirar ritmicamente, fazendo a expiração no meio aquático. – A propulsão, cuja resolução se expressa pela capacidade de deslocamento no meio aquático com ausência de apoios fixos. IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO Entende-se por adaptação ao meio aquático, “o processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na água, com base nos objetivos de cinco dom[nios: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão e salto” (Campaniço, 1988).
Novas oportunidades C] A natação favorece a tomada de consciência do aluno em relação a si, ao meio, ao grupo e à sociedade, contribuindo no seu desenvolvimento e favorecendo o desenvolvimento de todas as suas aptidões. A natação dá-nos a possibilidade de, utilizando a água, desencadearmos na criança uma nova vivência que irá provocar ovas capacidades de adaptação. Cl O meio líquido cria novas sensações, modifica o equilíbrio abrindo um largo campo de experiências á capacidade motora sob o efeito de uma certa diminuição de gravidade.
Cl O equilíbrio, a respiração e a propulsão são as componentes básicas inerentes ao ato de nadar e cujo domínio é necessário para garantir um comportamento ajustado na água. Efeito “Dominó” Cl EQUILígRlO – a sua transforma -o conscientização dos meca assa por uma orientam e pela transformação passa por uma conscientização dos mecanismos ue o orientam e pela percepção voluntária de inúmeras informações motoras que, no seu conjunto, permitem a aquisição de um “novo esquema corporal” devidamente enquadrado com o meio aquático.
RESPIRAÇÃO – esta coloca-se e influi quando, por razões mecânicas e de ordem técnica, é necessário efetuar uma expiração completa na imersão e diminuir ao maximo o tempo de inspiração. Por isso, é necessária uma conscientização expiratória – inspiratória com os respectivos requisitos técnicos. PROPULSÃO – existe uma correlação direta e proporcional ntre a qualidade respiratória e equilíbrio ótimo, que influi Slgniflcatlvamente na aquisição dos gestos técnicos e na eficácla motora.
Da sua correlação depende a quantidade e qualidade do repertório motor do jovem praticante e a base das performances desportivas em Natação. É claro que. não são só estes três fundamentos o suporte do conteúdo de ensino. É natural associar nesta fase, a noção de profundidade, através de técnicas de deslocamento em imersão. C] Fase fundamental para o aprendizado. Familiarização com a água. Percepção do corpo na água. Domínio do corpo na água. Movimentos na água que possibilitam vivências variadas que são realizadas de acordo com as habilidades do praticante.
Competências a adquirir C] Para se alcançar uma boa técnica de nado, partidas e viradas, é primordial que haja anteriormente o ensino de destrezas básicas no desenvolvimento motor da criança. O aluno, ao longo da sua aprendizagem, deve ser submetido a uma variedade de exercícios de forma a adquirir determinadas competências de extrema ara um bom extrema importância para um bom desempenho posterior como nadador. C] O desenvolvimento dessas competências necessita de uma stimulação de variados domínios, tais como: Competências a adquirir Domínios de… . wsao ; 2. tato ; Cl 3. audição; 4. quilíbrio; propulsão; 6. respiração; C] 7. flutuação; rotação; 9. cambalhotas; 10. imersão; 11. mergulho; 12. salto. Objetivos das competências C] Todas estas competências ajudarão o aluno a melhor desenvolver a noção de corpo, a coordenação global, a estruturação espaço-temporal e a noção de ritmo, ou seja, ajudará o aluno a melhor compreender o efeito da égua sobre o seu corpo no meio aquático. Os processos de adaptação ao meio aquático são longos dependendo sempre das vivências de cada aluno), complexos e determinantes para a aquisição dos gestos técnicos.
A adaptação ao meio l[quido, inicia-se logo quando o aluno avista a piscina. A primeira fase de adaptação, é uma fase de descoberta, ou sga, uma aproximaçao ao novo melo. Cl O aluno só entrará na piscina quando se sentir seguro, para isso tem que estudar o novo meio a que é proposto. Logo que o aluno entra na água, encara um novo problema que terá de superar, o equilíbrio. Cl Quando sentirmos que o aluno ‘á tem alguma segurança ao nível do equilíbrio, devem gressivamente os