Atos prodessuais

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1- SINOPSE DO FILME “ALEXANDRE, O GRANDE” O filme “Alexandre, o Grande” trata-se de um épico histórico, onde nos é apresentado a vida e glória de Alexandre, o Grande. O filme retrata a infância, a adolescência(ao qual foi instruido por Aristóteles) e a assunção deste rei ao trono da Macedônia, após o assassinato do seu pai, o Rei Felipe, o Caolho. O elenco conta com o ator Colin Farrel no papel principal, com a atriz Angelina Jolie que interpreta a mãe Olympia . com que Alexandre tem uma relação de amor e ódio), e o roteiro foi escrito por Oliver Stone juntamente com Christopher Kyle e Caeta Kalogridis. – RESENHA DO FILM ” O filme retrata a por volta de 490 a. C, são as cenas que ret e fortemente militarizada. or16 uistador que viveu filme, sem dúvida, pautada na filosofia O sonho que Alexandre tinha de conquistar o mundo também estava respaldado na vontade que este tinha de fazer com que este modelo de educação fosse difundido entre os povos. Alexandre fora um nobre educado para ser guerreiro, quando criança, era obrigado a lutar com semelhantes, porém, nestas batalhas, perdedores e vencedores se respeitavam. Talvez, por isso Alexandre sempre devolvia as cidades conquistadas aos reis errotados, fazendo deles, aliados.

A obra também nos faz refletir sobre como a educação dada a uma criança pode refletir em sua personalidade, no caso de Alexandre, este presenciou os os dois extremos: de um lado a mãe o incentivava a ser um guerreiro forte e vencedor; do outro, um pai que o subestimava. A nosso ver, a megalomania de Alexandre está totalmente ligada ao desejo que este tlnha de mostrar ao pai (embora este já estivesse morto antes das conquistas territoriais começarem) que podia ser um vencedor, e a mãe, que ele (Alexandre) havia se tornado o filho que ela sempre quis ter

Fica difícil analisar a produção de 1956 “Alexander The Great”, dirigida por Robert Rossen, sem recheá-la de comparações com a produção de 2004 dirigida por Oliver Stone, principalmente, pelas diferenças fundamentais entre as duas. Mas vamos tentar minimizar esse fato embora não nos desvinculando totalmente de efetuarmos comparações. Rossen, em nome da dramaticidade e dos costumes da época em que o filme foi realizado, afastou-se das fontes históricas de uma maneira maior do que o bom senso possa permitir ou validar.

Não vamos detalhar alguns aspectos históricos, ara não estendermos muito a resenha e dentro da premissa que os interessados que aqui acessarem são conhecedores dos detalhes históricos da trajetória de Felipe II e Alexandre O Grande. O Alexandre de Rossen violou fatos, laços de família e locais de uma maneira que coloca a narrativa completamente divorciada da história em que pese, como não poderia deixar de fazer, manter pontos essenciais da vida de Alexandre desde seu nascimento até a morte.

Alexandre é retratado pelo ator Richard Burton, não só na fase adolescente, durante sua educação por Aristóteles, como na fase adulta, já como comp ó na fase adolescente, durante sua educação por Aristóteles, como na fase adulta, já como companheiro de seu pai e posteriormente rei. Isso talvez tenha colocado uma responsabilidade maior na interpretação de Burton que não me pareceu muito bem no papel do Alexandre jovem, mas melhorando seu desempenho na segunda parte do filme quando Alexandre assume como Rei da Macedônia.

Os problemas de falta de fidelidade histórica começam bem cedo, quando Alexandre acompanha seu pai, Felipe II, na batalha de Queronéia contra Atenienses e Tebanos. Em uma cena inventada por Rossen, Alexandre salva seu pai de morrer m plena batalha. um fato não relatado por qualquer dos historiadores antigos de Alexandre e que, dificilmente, poderia ter acontecido em razão da disposição física entre eles nessa batalha.

Alexandre comandou sua cavalaria composta por seus companheiros na ala esquerda macedônia enfrentando diretamente o batalhão sagrado tebano, enquanto seu pai se posicionava na ala direita e entre eles as falanges da infantaria. A distância entre suas posições de combate era superiora 1 milha. provavelmente, Rossen desejou dar mais dramaticidade aos fatos políticos que sucederam a batalha envolvendo pai e filho e nventou um evento similar ao que aconteceu na futura batalha de Granico na qual Alexandre, esse sim, é salvo de morrer por Clito, um de seus companheiros.

Não existe na versão de Rossen nenhuma preocupação com a descrição correta das batalhas e com exceção de uma manobra coordenada da infantaria macedônica contra c ataque das bigas dos persas, mostrada na Batalha manobra coordenada da infantaria macedônica contra o ataque das bigas dos persas, mostrada na Batalha de Gaugamela, a terceira e decisiva batalha de Alexandre contra Dario III, o filme não dá nenhuma Indicação sobre as táticas de guerra acedônicas, fato que o distingue bem do filme de Oliver Stone.

Depois de Queronéia, entramos naquela importante fase da história que antecede o assassinato de Felipe II e a ascensão de Alexandre ao trono e sua subsequente campanha na Asia. Neste particular, o filme é fiel em mostrar as tensões entre a mãe de Alexandre que foi considerada a maior suspeita na trama do assassinato de Felipe Novamente, Rossen inventa e por conta, certamente, da moral da época em que o filme é feito, subverte os reais motivos que induziram Pausânias a assassinar Felipe.

Além disso, oloca Pausânias como um dos amigos de Alexandre e não como realmente era, um membro da guarda pessoal de Felipe. Na sequencia desses acontecimentos em que Alexandre é coroado rei, o filme indica que Atalo é assassinado a mando de Alexandre em pela, quando na verdade ele estava na Ásia Menor a mando de Felipe, preparando a invasão e lá ele foi assassinado por ordem de Alexandre.

A partir da coroação de Alexandre como rei, o filme inicia sua segunda parte concentrando-se na campanha asiática e apresenta mais duas batalhas, a de Granico e a de Gaugamela que consolidou a queda do império persa. Na caça até encontrar Dario III, morto por seus generais, Rossen viola de maneira surpreendente a história ao colocar Roxane, futura esposa de Alexandre, como filha de Dario 16 Alexandre, como filha de Dario. Alexandre pune os traidores de Dario e a partir dai o filme se encaminha para o final, mostrando o episódio do assassinato de Clito por Alexandre e sua própria morte.

O filme deixa fora da narrativa eventos importantes como as tentativas de golpe contra Alexandre, mostrando apenas o desfecho da conspiração dos pagens e sequer menciona um dos maiores amigos de Alexandre, Hefastion, cuja morte quase tirou Alexandre do eixo. Isso pode se dever à moralidade da época do filme, visto que supostamente Alexandre mantinha um relacionamento amoroso com Hefastion. A mentalidade de integração racial de Alexandre, uma característica além de seu tempo, é mostrada em um discurso de Alexandre ao final do filme.

Resumindo, o filme de Rossen não tem identidade com a história e embora mostre bem as tensões e emoções que conviviam com Alexandre falhou bastante no retrato de Felipe, seu pai, não lhe fazendo justiça como grande organizador do império macedônico, responsável pela proficiência de seu exército e pela excelente ormação de Alexandre, apresentando-o caricatamente como um irresponsável dançarino sobre os mortos de Queronéia, beberrão e mulherengo.

Dessa maneira, o filme ultrapassou em muito os limites da liberdade poética, que permitiriam ligeiras mudanças não relevantes da história, mas mesmo assim merece ser visto como arte cinematográfica. Na cena do filme, mostrada abaixo, vemos detalhes da batalha de Queronéia, exatamente, o falso episódio de Alexandre salvando o pai da detalhes da batalha de Queronéia, exatamente, o falso episódio de Alexandre salvando o pai da morte e depois, Felipe dançando obre os mortos, como relatado pelas fontes históricas.

Colin Farrel Primeiramente, assim como na resenha anterior do filme de 1956, minha análise é a de um espectador conhecedor dos eventos históricos envolvidos. Assim, a análise é técnica, se considerarmos o roteiro, e apenas de um espectador quanto às interpretações artísticas e qualidade da direção. Esclarecido isso, diferentemente da versão de Robert Rossen de 1956, o filme de Oliver Stone rodado em 2003 e lançado em 2004 procurou se alinhar com os relatos históricos antigos e utilizou de tecnologia não disponível em 1956 para produzir uma eça cinematográfica bastante fiel aos acontecimentos.

Em um documentário do Canal Discover ficamos sabendo como a equipe foi treinada militarmente no deserto do Marrocos, passando por condições semelhantes ao exército de Alexandre e como Colin Farrel foi treinado como líder do grupo para entrar no clima de Alexandre. Isto não quer dizer que não existam discrepâncias históricas. Existem, mas são de uma magnitude insuficiente para condenar o diretor, com a exceção de um fato que abordaremos ao tratarmos da Batalha de Gaugamela. A assessoria histórica foi fornecida pelo Professor Robin Lane Fox, historiador da

Universidade de Oxford e autor de um livro abordando a vida de Alexandre. Realizado em uma época de maior liberdade nos costumes o filme não se furta de abordar aspectos tais como o suposto relacionamento de Alexandre e Hefastion e de mostrar os v PAGF abordar aspectos tais como o suposto relacionamento de Alexandre e Hefastion e de mostrar os verdadeiros motivos pelos quais Pausânias decidiu participar, como peça chave, no assassinato de Felipe. O relacionamento Alexander _ Hefestion é mostrado de forma sutil sem chocar os mais conservadores.

Sobre isso, é conveniente ressaltar que essa interpretação é ma leitura do diretor, de certa forma midiática, para ganhar a simpatia de espectadores do segmento gay. Segundo análises de cr[ticos, Stone pagou por essa ousadia com a queda na arrecadação prevista. Não existe nada nas fontes antigas, que possa sugerir essa interpretação e o termo homossexualismo não é o mais adequado para representar o costume dos antigos gregos nos relacionamentos entre homens adultos com jovens do mesmo sexo.

Em suas entrevistas sobre o filme, especialmente nos extras do DVD comercializado, Stone afirma que como a história é muito intensa e vasta procurou selecionar os temas para não cair no ue ele considerou, na versão de Rossen de 1956, excesso de cenas na Grécia antes da invasão da Ásia. Na verdade, considero que Stone resumiu demasiadamente a fase da campanha que se passa em solo europeu deixando no espectador, não conhecedor da históna, uma enorme lacuna sobre os acontecimentos que precederam a campanha asiática, ao concentrar-se apenas nas relações entre Alexandre, Aristóteles, Felipe e Olympias.

Vale dizer, que nesta fase do filme tais relações são mostradas com bastante fidelidade. Alguns críticos alegam que Angelina Jolie, que encarna Olympias, tem sua tuação prejudicada pelo fato de ser críticos alegam que Angelina Jolie, que encarna Olympias, tem sua atuação prejudicada pelo fato de ser apenas 10 meses mais velha do que Colin Farrell, que representa Alexandre. Não acho que isso tenha comprometido sua atuação, pois ela possui uma excelente presença em cena e encarnou corretamente a mística Olympias.

A Batalha de Queroneia, extremamente, importante e que significou a estréia de Alexandre em batalhas ao lado de seu pai não é mostrada e na verdade apenas são mostradas a batalha de Gaugamela que inclui, no filme, alguns acontecimentos que correram não propriamente nela, mas na Batalha de Granico e uma batalha no interior da índia. É verdade que a história completa é longa e sua totalidade envolveria um filme de duração, demasiadamente, longa. O segredo está na escolha correta dos eventos, mas sempre alguém achará que falta alguma coisa.

Stone não se utiliza de um roteiro cronológico e após o assassinato de Clito em 328 AEC retorna 8 anos para mostrar os eventos do assassinato de Felipe em Aegae. Isto pode confundir um pouco o espectador não afeito aos acontecimentos históricos. Na narrativa desse assassinato Stone comete a mesma falha pontada no filme de Rossen. Coloca Atalo na cena do crime, quando este estava na Ásia Menor com Parmênio preparando a invasão de Felipe. Um pecadilho menor, sem muita importância, ao contrário de um erro enorme que Stone coloca nas palavras dirigidas por Alexandre para a tropa antes do engajamento em Gaugamela.

A cena da batalha de Gaugamela é auxiliada por recursos computacionais e tenta, o que não é muito fácil, expli Gaugamela é auxiliada por recursos computacionais e tenta, o que não é multo fácil, explicar a estratégia de Alexandre. Batalhas da antiguidade não são coisa fáceis de serem entendidas. O filme tem o mérito de tentar esta explicação embora não seja muito claro e, certamente, deixa dúvidas na cabeça do espectador. Antes da batalha, Alexandre exorta seus homens se dirigindo a muitos pelo nome, tentando afastar o natural medo do combate próximo.

Na verdade, essas palavras não foram ditas em Gaugamela, mas antes da batalha de Issus, que não é mostrada no filme. É nessa hora que Stone coloca na boca de Colin Farrel’, Alexandre, a frase que expressa que eles, macedônicos, estariam lutando pela glória da Grécia. Evidentemente, Alexandre jamais teria dlto Isso, embora na radução das Edições Penguin Classics, da obra de Arrian “The Campaigns of Alexander’i, um grego, essa frase esteja apresentada no discurso de Alexandre antes do engajamento em Issus.

Na mesma página, exatamente 2 parágrafos antes, Alexandre fala: “Nossos inimigos são os Medas e os Persas, homens que por séculos têm vívido uma vida fácil e luxuriosa; nós da Macedônia, por gerações, temos sido treinados na dura escola do perigo e da guerra”. Alexandre inclu(a a Grécia em substituição à Macedónia, somente quando procurava justificar a guerra revanchista em que se nvolvia, como vingança pelas invasões e destruições que tinham acontecido nas cidades-estado gregas, nao na Macedônia.

Alexandre era Macedônico e a despeito da propaganda moderna dos Gregos, que hoje ocupam parte das terras da antiga Macedônia por força do propaganda moderna dos Gregos, que hoje ocupam parte das terras da antiga Macedônia por força dos tratados após as guerras dos Balcãs em 1913, macedônios não eram gregos. Se macedônios fossem Gregos, por que a campanha anterior de Felipe e depois do próprio Alexandre tentando pacificar e ter a Grécia ao seu lado, na retaguarda, nomeando primeiro um depois confirmando o outro, como Capitão Geral da Grécia? Campanha que custou muitas mortes, com a destruição de Tebas e rendição de Atenas.

Se macedônios fossem gregos, por que deixar com Antipater em Pella 15. 000 homens treinados para evitar rebeliões nas cidades gregas? Não, esse é um erro alimentado e propagado hoje pelos Gregos que ocupam grande parte das terras do antigo reino da Macedônia, por força de tratado assinados no século 20. A herança de Alexandre não é grega, mas sim macedônica, representada pelo pequeno estado FYROM (Former Yugoslav Republic of Macedonia), que ainda hoje é impedido pela Grécia, m fóruns internacionais, de usar o nome de, simplesmente, República da Macedônia.

O filme entra na sua fase final com a narrativa das conspiração dos págens, após a qual Alexandre mandou matar seu amgo de infância Filotas e seu pai Parmênio. Vemos depois a discussão de Alexandre com Clito que resultou no assassinato deste por Alexandre. A batalha contra parus na Índia, na qual o exército de Alexandre enfrentou elefantes é mostrada com rara beleza cinematográfica. Assistimos a rebeldia do exército, especialmente os macedônicos, pois nessa época o exercito já incluía em suas fileiras muitos soldados locais persas. Os gen

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