Liberdade
Liberdade A palavra Liberdade vem do latim libertas e do grego Eleutheros que significava ser livre de movimentos, ter a possibilidade de o corpo se mover sem qualquer limitação. Esta ao longo do tempo veio obtendo outros significados tendo agora. Hoje em dia, a liberdade é entendida como a condlção de um individuo não ser dominado por outro, e ter o completo poder sobre os seus actos trata-se de um conceito moral. Existe, porém, vários tipos de liberdade, como por exemplo, liberdade de expressão, psicológica, física, sociológica, moral, biológica, política.
A liberdade de expressão é o direito a exteriorizar opiniões, pensamentos e ideia A liberdade psicológi e p ors ou seja, pratica acçõ – A liberdade física é a corporal sem a prese e várias alternativas, curso à actividade acções como poder correr. Estar amordaçado e um obst culo liberdade corporal. A liberdade sociológica é colmatar necessidades básicas individuais e colectivas. Esta forma de liberdade é-nos concedida pela lei que depende da forma como os diferentes grupos sociais se organizam.
A liberdade moral é a acção livre que resulta da boa vontade e da oa intensão e não é a que resulta de inclinações ou tendências naturais. A liberdade biológica advém da saúde, isto é, é realizada se o organismo funcionar bem. Se se é, está doente perde-se esta liberdade. A liberda Swlpe to vlew next page liberdade política é a liberdade que cada indivíduo tem de pensar, dizer e fazer aquilo que considera ser o correto para a sociedade. Permite-lhe intervir na vida social e política do país a que pertence.
A liberdade implica a autonomia do indivíduo, que deve estar fundamentada em valores éticos e morais. Segundo o filósofo Isaiah Berlin a liberdade pode ser definida pela negativa ou pela positiva. Pela negativa, a liberdade é a ausência de coacção ou de proibição para fazer algo. A liberdade pela positiva consiste na autonomia do indivíduo, isto é, no exercício efectivo do livre-arb(trio. Livre arbítrio é o poder que tem a vontade de se determinar, agir ou não agir sem que uma outra força externa ou interna a impeça.
Assim o livre arbítrio decide, entre dois ou mais pensamentos opostos, qual seguirá. Este é a regalia maior que um ser pode ter. Pode lhe ser tirada a liberdade moral ou liberdade física mas o seu livre arbítrio está a cima de tudo enquanto conservar a razão, o individuo será sempre livre para querer ou não querer. Existem várias provas da sua existência: prova moral, prova social e prova metafisica. A prova moral da existência de livre arbítrio baseia-se no facto da obrigação e da responsabilidade.
Só se sente remorso ou mérito (consequência da responsabilidade) quando nos sentimos moralmente responsáveis pelos atos de que somos livres, ou seja, pelos atos cuja acção ou não depende de nós. A prova social dessa existência é a presença de leis que ecompensam ou punem certos atos. Esta social dessa existência é a presença de leis que recompensam ou punem certos atos. Estas punições e estas recompensas são justas e lisonjeiras quando são justas. Estes actos supõem ter mérlto ou remorso e isso como já vimos é consequência da responsabilidade.
Também se vê essa existência pela pelas promessas e pelos contratos no qual o individuo se compromete a cumprir certos actos em determinadas circunstâncias, e essa promessa ou contrato só depende da nossa da nossa livre vontade. A prova metafisica prova se na presença abstracta do bem bsoluto onde não existe mal e deste modo a escolha fica restrita a bens particulares que sempre são bens ainda que de outra forma. Assim, o indlviduo esta sempre perante uma escolhe e a eleição da sua vontade mantém se ate ele a quebrar decidindo por outro bem.
Existem várias correntes filosóficas no sentido da acção humana como por exemplo o Determinismo, Indeterminismo e Libertismo. Mas antes de se falar em qualquer uma das três tem de se falar obrigatoriamente no livre arbítrio. Determinismo Quem defende o determinismo diz que tudo o que acontece em uma causa, que para qualquer acontecimento existe um estado anterior que está relacionado com ele de tal maneira que este nao poderia existir sem que existisse o acontecimento.
O principal interesse do determinismo tem sido a avaliação das suposições para o livre arb[trio. O determinismo nega tudo o que o livre arbítrio afirma, e chama-se fatalismo à forma especial de determinismo atribuindo todos os atos voluntários a PAGF3rl(FS e chama-se fatalismo à forma especial de determinismo atribuindo todos os atos voluntários a uma causa transcendente superior a toda a regra. As teorias deterministas têm três vertentes principais. As quals se podem designar por, Fatalismo Científico, Fatalismo Psicológico e Fatalismo Teológico.
O Fatalismo Cientifico tem como base as leis gerais do mundo, Fatalismo Psicológico apoia se fundamentalmente nas leis da natureza, e o Fatalismo Teológico apoia-se nos fundamentos da natureza de Deus. Indeterminismo Chama-se indeterminismo a toda o ensino segundo a qual os acontecimentos de qualquer tendência que sejam não estão determinados. Nada acontece necessariamente, ou alguns acontecimentos pelo menos verificam-se e modo “não necessário”. Assim, o indeterminismo contrapõe-se, em todos os casos, ao determinismo. O sentido de indeterminismo depende do Significado dado ao determinismo.
Aos vários sentidos do determinismo correspondem outros tantos sentidos de indeterminismo. Pode falar-se de um indeterminismo geral, e de indeterminismos especiais. O indeterminismo geral refere-se a quaisquer acontecimentos que abarca por igual os acontecimentos físicos e os psíquicos. Dos indeterminismos especiais destacam- se dois: “indeterminismo físico”, indeterminismo especial indeterminismo espiritualista. Na maior parte dos casos, este último tem em conta atos ou ações nos quais estão implicadas as ideias de mérito, culpa e responsabilidade.
Em certas ocasiões tem-se identificado as doutrinas indeterministas com as que PAGF e responsabilidade. Em certas ocasiões tem-se identificado as doutrinas indeterministas com as que defendem o Livre arbítrio. Alguns autores identificam o indeterminismo com a afirmação da liberdade, sempre que esta seja entendida como um ato radical de se auto-afirmar, enquanto existência. Libertismo O liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e económica.
Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. O liberalismo tem como princípios básicos a defesa da propriedade privada, a Liberdade econórmca, a mínima participação do Estado nos assuntos económicos da nação e a igualdade perante a lei. O liberalismo parte do princípio de que o homem nasce livre, quando adulto responsável e consciente, pode fazer sua iberdade prevalecer sobre as reacções primárias do próprio instinto e orientar sua vontade para a virtude.
Uma pessoa madura e livre está à altura de perseguir sua felicidade a seu modo, respeitando uma escala de valores discutida e aprovada por todos, ou seja, ela deve reconhecer sua responsabilidade em relação ao seu próprio destino e ao objectivo da felicidade colectiva na sua comunidade. Será contraditório que alguém ou algum grupo tenha naturalmente poderes para restringir essa liberdade sem que o próprio indivíduo tenha concordância para tal.