O ensino de história e suas metodologias

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O ENSINO DE HISTORIA E SUAS METODOLOGIAS RESUMO Este trabalho apresenta um estudo acerca do ensino de História, das técnicas e metodologas que são empregadas nas salas de aula.

Faz uma breve reflexão sobre as diretrizes do ensino de História no Brasil, abordando a sua evolução ao longo das últimas dé pela Nova Lei de Dire Parâmetros Curricula as metodologias utili especificamente o m OF27 ze Naci es pontuadas ao – LDB, e pelos Ns eguindo trata sobre ria, abordando todo dialético, e na continuação abordar História como uma disciplina construtora da democracia e da cidadania e finallza fazendo uma reflexão sobre s desafios dos professores de História contemporâneos. Palavras-chave: Ensino de História; Metodologias; Docência. INTRODUÇÃO Vivemos atualmente num mundo globalizado e na chamada era da informação, passando por profundas transformações numa grande velocidade e com importantes avanços no sentido econômico, social, político e tecnológico. Nesse contexto urge metodologias do ensino de História, buscando verificar a relação de como o conteúdo é realmente compreendido pelos alunos. Utilizar metodologias de ensino que consigam inserir os alunos no seu contexto social, através de diálogos abertos, Irá tornar o nsino da História algo produtivo e ligado com os pensamentos e inovações do mundo moderno, o qual nossos alunos estão inseridos.

Nesse contexto vamos procurar desenvolver em nosso Trabalho de Graduação uma análise tendo como base os períodos de estágio realizados nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, e as metodologias utilizadas pelos professores de História. Diante disso buscamos subsídios para a reflexão, procurando aprofundar o conhecimento sobre as metodologias utilizadas tradicionalmente no ensino de Histórias e as inovações que podem ser utilizadas, pois o processo de ensino e aprendizagem ? muitas vezes monótono e repetitivo com teorias prontas e acabadas.

No entanto, esse espaço pode dar lugar ao diálogo e à construção do conhecimento em conjunto entre professor e aluno, dinamizando e buscando meios novos de compreender os assuntos a serem desenvolvidos. O presente trabalho será organizado em quatro capítulos para melhor apresentar seus conceitos e reflexões. No primeiro capítulo, sua introdução apresenta uma reflexão inicial sobre a disciplina de História no contexto em que a sociedade atual está inserida e sobre os objetivos do presente estudo em aprofundar conhecimentos acerca das metodologias utilizadas no ensino de História.

No segundo capítulo, entitulado Diretrizes do ensino de História no Brasil, fazemos uma abordagem sobre a evolução d PAGF Diretrizes do ensino de História no Brasil, fazemos uma abordagem sobre a evolução do ensino de História e de seus objetivos nas últimas décadas, culminando com a edição da lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB e dos parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, que unificaram as diretrizes e apontaram caminhos para toda a comunidade escolar. Na sequência o terceiro capítulo – Metodologias no ensino de

História, em que fazemos uma reflexão sobre as metodologias empregadas nas aulas de História, com destaque para as metodologias chamada de “tradicional” e a metodologia dialética, discorrendo sobre seus principais métodos e propostas. No capítulo quarto “a disciplina de História e os desafios dos professores” abordamos o papel do ensino de História para a construção da democracia e da cidadania e o desafio enfrentado pelos professores de história, frente especialmente ao currículo da disciplina. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Observando a história da educação, nota-se que a Instituição Escolar no passado já foi bem mais rígida, numa época em que neutralizar as diferenças tentando levar a adaptação e a submissão dos alunos era comum, assim como métodos que permitissem o controle do corpo, levando-o a sujeição de suas forças, impondo-lhes uma relação de docilidade, de não reação às normas levavam o educando a realização da passagem de ano, a qual ficava trancada sem poder ser exposta.

Segundo Michel Foucault: Isto leva a uma submissão do ser, onde o poder se mantém através da coercitividade, levando o sujeito a obedecer sem o poder da crítica, de outras opiniões, sendo assim um boneco de presépio” nas mãos dos detentores do crítica, de outras opiniões, sendo assim um “boneco de presépio” nas mãos dos detentores do poder. (FOUCAULT, 1987, p. 1 18).

Enquanto no passado observamos a repressão, onde o respeito era imposto através de ordens e da coerção, hoje há a percepção de que deve haver um diálogo mais aberto na sala de aula, onde todos possuam voz ativa para exporem suas opiniões e anseios, pois comprovadamente uma aula onde somente o professor dita as regras e as impõe sem ao menos escutar a opinião dos alunos predispõe a indisciplina e até a agressividade essa metodologia rígida deve deixar de fazer parte do cotidiano escolar.

A educação que se impõe aos que verdadeiramente se comprometem com a libertação nao pode fundar-se numa compreensão dos homens como “seres vazios” a quem o mundo “encha” de conteúdos; não pode basear-se numa consciência especializada, mecanicistamente compartimentada, mas nos homens como “corpos conscientes” e na consciência como consciência intencionada ao mundo. Não pode ser a do depósito de conteúdos, mas a da problematização dos homens em suas relações com o mundo. FREIRE, 1975, p. 77) A reprodução de conteúdos prontos que não aceitam s interferências e análises dos alunos continuam a produzir pessoas incapazes de refletirem sobre as consequências que o sistema neoliberal causa, levando-os a submissão aqueles que detêm o poder. O educador deve ter em mente que é preciso repensar a educação enquanto inserida no processo de transformação do saber.

Entender que o significado da palavra educar deve ser a capacidade de saber interpretar e transformar o mundo em que se vive, onde neste processo de transfor capacidade de saber interpretar e transformar o mundo em que se vive, onde neste processo de transformação inclui transformar a si próprio. Portanto, lutar por uma educação libertadora, formando pessoas com senso crítico, capazes de mudar as relações dentro e fora da escola, através de novas práticas democraticas, coerentes com a realidade trazendo uma reflexão sobre a sua importância nesse contexto.

Essa é a base para um progresso educacional legítimo e eficaz. Para que isso aconteça de forma efetiva o professor deve estar consciente da necessidade de estar com suas aulas sempre bem organizadas e planejadas, buscando todos os novos os recursos disponíveis, o que lhe proporcionará segurança e condições de debater com seus alunos sobre o conteúdo esenvolvido buscando um engajamento de todos na busca do conhecimento.

Este entrosamento de idéias irá formar conceitos, os quais sendo construídos em conjunto serão fixados e entendidos de forma mais simples, não necessitando de decorebas e de infindáveis questionários tão solicitados pelos alunos. Desta forma estaremos incentivando o aluno a pensar criticamente sobre o que lhe é apresentado.

Segundo Freire, esta relação entre professor/aluno, que leva o conteúdo estático, somente serve para encher nossos alunos de idéias prontas, as quais nao os levarão a pensarem o que realmente está implícito as entrelinhas: O importante, do ponto de vista de uma educação libertadora, não “bancária”, é que em qualquer dos casos, os homens se sintam sujeitos de seu pensar, discutindo o seu pensar, sua própria do mundo, manifestada implícita ou explicitamente, nas suas sugestões e sua própria visão do mundo, manifestada implícita ou explicitamente, nas suas sugestões e nas de seus companheiros. (FREIRE, 1975, p. 41). A prática consciente do professor que valoriza a troca de informações e ideias com seus alunos irá criar um ambiente de respeito e aprendizagem recíproco. Esta relação estabelecida ntre alunos e professores deve ser o mais natural possível, estabelecendo-se diálogos abertos, onde a aproximação de suas realidades é que irá deixar nele a vontade de aprender e compartilhar com os demais suas experiências. Fazer com que nossos alunos reflitam sobre o que acontece ao seu redor e no mundo os levará a um crescimento individual, tornando-os cidadãos críticos e defensores de suas próprias idéias. DIRETRIZES DO ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL Pensar a História e seu currículo requer uma análise, ainda que breve, sobre algumas transformações que vêm ocorrendo o cenário educacional a partir da década de 1970. Nessa década, mudanças curriculares do então ensino de 10 e 20 graus, ocorridas com a reforma 5692/71 , inovaram as formas de centralização e controle do ensino cujos conteúdos eram planejados e sistematizados pelos órgãos governamentais e suas equipes especialmente formadas para este fim.

No ensino de História algumas mudanças relacionadas aos métodos e técnicas de ensino visavam adequar-se a determinado e reduzldo conhecimento histónco, sem que essencialmente os conteúdos fossem alterados, mas apenas simplificados e resumidos. ” (BIITENCOURT, 2008, p. 99). Na década de 80 0 Brasil assa or importantes transformações sócio-eco urais, que tem reflexos importantes transformações sócio-economicas e culturais, que tem reflexos na educação.

A nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, começa a ser construída. Acontece uma reformulação na base curricular de estados e municípios brasileiros para o Ensino Fundamental e Médio referente ? disciplina de História. Segundo Fonseca (2007) Os conhecimentos escolares passaram a ser redefinidos, ocorrendo um amplo debate nacional em torno do pensar a História como disciplina autônoma, visando “revalorizá-la como campo de saber undamental para a formação crítica dos cidadãos”.

O ensino de história também passa por transformações as quais o aluno agora deve ser capaz de inserir-se no processo de construção dos saberes e desenvolver pensamento crítico. Segundo Selva Guimarães Fonseca, em seu texto “A nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases), os PCNs e o ensino de História”, [… ] o mundo moderno é de inconstâncias e rápidas mudanças, e está ocorrendo segundo ela a crise da educação, de valores na sociedade. reciso mostrar a integração entre educação, cultura, memoria e ensino de história, socializar homem através da educação. Com o direito de educação estendido a todos e o acesso as escolas públicas no Brasil e mudança do sistema de ensino da elite para uma escola de massas, surgem questionamentos de como ter conteúdos comuns a uma sociedade tão heterogênea e como acolher estas minorias sociais. O que seria então importante ensinar em História? FONSECA, 2007) Na década de 90 tornam-se evidentes as exigências que surgem em face da nova configuração mundial associada às inovações tecnológicas e ao processo de globalização d PAGF 7 face da nova configuração mundial associada às inovações ecnológicas e ao processo de globalização da economia. Assim nesta década foram aprovados a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Naclonal – 9394/95, e os parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (1997, 1998).

Estes documentos contemplam as principais diretrizes educacionais do Brasil, em todas as disciplinas, servindo como bússola para nortear a educação como um todo, a atuação da escola, o processo de ensino-aprendizagem e a atividade do professor. O PCN determina que o professor seja capaz de ensinar novos métodos de análise para seus alunos, e que ele seja capaz inda de observar criticamente o uso e produção das coisas que envolvem seu mundo e o mundo de outros, o que engloba conhecer o que se passa tanto na sua vida como na vida de outras pessoas. [… é fundamental que aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas organizações da sociedade; a identificar os comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as formas de comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas; e a reconhecer que os sentidos e significados para acontecimentos históricos e cotidianos estão relacionados om a formação social e intelectual dos indivíduos e com as possibilidades e os limites construídos na consciência de grupos e de classes. (PCN, p. 7) A LDB, junto com o PCN e outros documentos importantes que norteiam a educação no Brasil pretendem que o professor, através das novas formas de ensino que vem sendo propostas, reflitam sobre o que devem realmente ensinar a seus alunos, ensino que vem sendo propostas, reflitam sobre o que devem realmente ensinar a seus alunos, a importância histórica que o homem foi capaz de produzir no tempo histórico, entendendo os processos que promoveram a configuração de suas vidas, e gindo criticamente para que não passem a vida sem entender pelo menos quais foram e quais são seus papéis sociais, e o que neles importam para a vida dos demais (sua importância histórica). As tendências das novas diretrizes de ensino apontam a necessidade de incentivar o pensamento crítico na sociedade em geral. A popularização da informática tem trazido seu conteúdo massificado esvaziado de importância e explicações de seus fins. A produção para a massa garante acesso a todas as pessoas, mas não garante a qualidade das informações difundidas. É preciso ser capaz de atribuir ações humanas em cada acontecimento ue vemos, que presenciamos, que assistimos pela TV, que acessamos na Internet, que vimos nas fachadas de prédios, nos processos eleitorais, nas leis que são aprovadas pelas autoridades. ? preciso assumir a responsabilidade de pensar nas probabilidades de erros que podem ser cometidos e que devem ser evitados, e assim avaliar esses acontecimentos como parte da história que está sendo construída hoje. Os atos e experiências passados devem servir como base, através dos efeitos que geraram, para contribuir para uma melhor avaliação do que deve ou não ser admitido para nossa atualidade. Esse é o principio da formação de sujeitos conscientes, um dos principios e objetivos da educação, especialmente do ensino de História. Esse é o legado da história do passado, pois é através dela que podemos do ensino de História. Esse é o legado da história do passado, pois é através dela que podemos pensar e reformular as questões da atualidade.

A nova visão de história procura concretizar a proposta de história global, levando em consideração todos os elementos constitutivos da sociedade, em sua formação ao longo do tempo e analisando o passado em função do presente problematizando. BERBEL, 1999, p. 1 11). 4 TECNICAS E METODOLOGIAS DO ENSINO DE HISTORIA Sob o ponto de vista metodológico, a uma preocupação cada vez maior com a formação integral do aluno. As metodologias que privilegiam a participação dos alunos tem prevalecido ? metodologias simplesmente expositivas e, neste contexto percebe-se que o aluno está sendo direcionado a uma postura mais ativa e participativa na sala de aula e na relação ensino- aprendizagem.

O aluno até pouco tempo, (e anda hoje em algumas salas de aula), ia para a escola e ficava em uma rotina de assistir aula, copiar o que o professor passava no quadro- egro, resolver exercícios e entregar as avaliações para “tirar a nota necessaria. Hoje já nos deparamos com outro quadro, havendo um maior compartilhamento de conhecimentos e uma interdisciplinaridade interativa constante na maioria das escolas. Aulas de língua estrangeira, Informática, teatro e afins surgem no âmbito da educação moderna com a preocupação com a formação ampla do aluno. O objetivo destas novas metodologias de ensino é formar um cidadão crítico capaz de formar opiniões, ou ainda um ser social propiciador de mudanças, conforme expõe schimdt e cainelli(1998).

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