O surgimento da sociologia e a concepção durkheiminiana

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[pic] SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ors to view nut*ge conflitos, migrações e movimentos sociais, que fluem através da ordem estabelecida socialmente; e busca entender as transformações que esses processos provocam na cultura e estrutura soclal. Nesse sentido, a Sociologia pode ser entendida como um estudo cientifico do comportamento humano construído socialmente e o estudo das interações humanas, onde uma de suas principais aplicações práticas é contribuir para que as pessoas entendam suas próprias vidas e sua relação com o resto do mundo.

Após o surgimento e a consolidação da Sociologia como Ciência e de sua ampla inserção no pensamento intelectual da sociedade moderna e em torno dos movmentos sociais organizados; surgiu um dos maiores Sociólogos: Émile Durkheim (1858-1917), nascido em 15 de agosto de 1858, em Epinal, França. Influenciado pelo Positivismo, principalmente pelas obras de Auguste Comte, delimita claramente o objeto de estudo da Sociologia o FATO SOCIAL, para melhor situá-lo no campo do conhecimento.

Durkheim mostra que em todas as sociedades existe um grupo determinado de fenômenos que são exteriores ao omem e exercem um poder coercivo sobre o mesmo, a estes denominou Fato Social que consiste nas maneiras de pensar, agir e sentir exteriores ao individuo, dotadas de um poder de coerção reconhecido pela existência de alguma sansão determinada. O Sociólogo era defensor da ordem social. Em suas obras buscou analisar o que seria necessário para o bom funcionamento da sociedade.

Dentro dessa perspectiva analisou que a nova divisão do trabalho, provocada pela Revolução Industrial, proporcionava o surgimento de duas formas de Solidariedade Mecânica e Orgânica. A primeira está ligada às sociedades como as tribais e ou a feudal, quando a divisão do trabalho era menos complexa po trabalho era menos complexa por consequência das poucas especializações e das centralizações culturais. O trabalho era movimentado pelos artesãos, principalmente na feudal.

Já a segunda se caracteriza pelas relações sociais desenvolvidas nas sociedades complexas (capitalistas) que resultam os suicídios, favelas, poluição, desempregos, greves…. Neste período Durkheim inaugura um outro movimento na Sociologia: o Positivismo-funcionalista, compreendendo que creditava que se a sociedade funcionasse através das leis e regras já determinadas, faria com que os problemas sociais se desvinculassem dos princípios econômicos, rompendo com os casos patológicos (regras sociais, falhas, anomia social).

A Sociologia Durkheimiana daria total sustentação às normalizações do Estado, pois esta conserva a sociedade capitalista entendendo que através das normas e regras, ordem e progresso este modo de produção pode eliminar todos os seus problemas ou contradições. O Sociólogo creditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, “a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta”. E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida. Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos.

Um deles seria o que chamou de individual, onde os professores através da psicologia (entendida então como a ciência do indiv[duo) tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser, foi o que deu projeção a Durkheim. “Ele ampliou o foco conhecido até então, onsiderando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um s PAGF3rl(FS estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de idéias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte.

Na concepção durkheimiana, as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo “espírito” ou pela consciência humana. A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série e normas e princ[pios – sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento — que baliza a conduta do indivíduo num grupo. “O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela” revelou Durkheim.

Essa teona, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e ? cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. Durkheim não desenvolveu métodos pedagógicos, mas suas idéias ajudaram a compreender o significado social do rabalho do professor, tirando a educação escolar da perspectiva individualista. Nas palavras de Durkheim, “a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na cnança estados fisicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto”.

Tais exigências, com forte influência no processo de ensino, estão relacionadas à religião, às normas e sanções, à ação política, ao grau de desenvolvimento das ciências e até mesmo ao estado de progresso da indústria local. Se a educação for desligada das causas históricas, ela se tornará apenas exercício da vontade e do desenvolvimento ndividual, o que para ele era incompreensível. “0 indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que es PAGF incompreensível. O indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. E não poderá sabê-lo sem ir à escola, começando por observar a matéria bruta que está lá representada” para o sociólogo francês, a principal função do professor é formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social. REFERÊNC AS DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson, 2007. 338 p.

ARAIJJO, Carlos Alberto Ávila. A ciência da informação como ciência social. Ciência da Informação, v. 32, n. 3, p. 21-27, set. /dez. 2003. Disponível em: AS REGRAS do método sociológico Émile Durkheim. Disponível DEROUET, Jean-l_ouis. A sociologia das desigualdades em educação posta à prova pela segunda explosão escolar: deslocamento dos questionamentos e reinicio da crltica_ Revista Brasileira de Educaçao, n. 21, p. 5-167, set. /out. mov. /dez. 2002. Disponível em: PEDAGOGIA

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