Pluralismo x realismo

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Pluralismo X Realismo Como evolução do Liberalismo, o pluralismo persiste na idéia de contraposição à teoria realista. Seus principais pontos são praticamente antagônicos: as visões de Estado e Sistema Internacional, bem como a tomada de decisão e o papel do indlviduo. As influências da psicologia e análises sociais constituem parte importante já que cientistas políticos, teólogos, economistas, psicólogos e estudiosos da politica doméstica foram responsáveis pela sua formação.

O Pluralismo é calcado em quatro premissas principais, as quais caracterizam todas as micro teorias existentes dentro desta, que ? atualmente uma d rtância na política Os atores não estatai os ors mundial, equiparand e a • . de minadas situações. Ao contrário da teori como secundários – atores transnacionai vernamentais (OIG) apresentam diferentes objetivos que complementam a agenda internacional, colaborando com perspectivas diferenciadas de mundo.

As OIG são por vezes atores independentes, que podem influenciar a política estatal, além de monitorar as decisões tomadas por Estados que fazem parte dela, sendo que diferentes organizações possuem diferentes objetivos. Sendo assim, o Estado não pode ser considerado um ator unltário á que é composto por diversos segmentos da sociedade e da polltica, como burocracias e grupos de interesse.

A decisão é tomada não pela instituição denominada Estado, mas por uma série destes segmentos que estabelecem a política internacional; esta pode ser o resultado de pressões individuais Swlpe to vlew next page individuais, lobby, opinião pública, multinacionais; o que significa um Jogo de interesses entre os grupos decisores e o governo, tendo o Estado como um árbitro neutro. Estes atores acabam fazendo parte da máquina estatal, as decisões, assim como a tomada delas, passa por uma série de tores transnacionais, que ultrapassam até as fronteiras e política doméstica.

Desta maneira não há como a política interna não influenciar a política internacional, desconsiderando a idéia de que o Estado é um ator racional. O choque de interesses, barganhas e compromissos entre os tomadores de decisão e elementos da política doméstica corroboram para a decisão internacional,uma acaba por ser a extensão da outra e neste processo nem sempre a melhor decisão será alcançada. A interdependência entre Estados e sociedades criou uma agenda internacional mais extensa que fixa-se não apenas na segurança acional; mas abrange aspectos econômicos, ecológicos, sociais, culturais.

A transnacionalização leva à uma maior integração, sendo que uma cooperação momentânea ou parcial, pode levar ? cooperações duradouras e que reúne vários aspectos. Estes são considerados jogos de soma positiva – contrariando o jogo de soma zero da teoria dos jogos no realismo – pois sempre são alcançados benefícios. Assim, uma unificação econômica pode levar à uma integração politica, como é o caso da União Européia que teve início com a CEC (Comunidade Econômica do Carvão) e hoje alcança o último stágio de integração, o Mercado Unico (politico,econômico, social).

Ernest Haas coloca que, mesmo diferentes nações ganham mais se allando a comunidades maiores do que se continuassem com suas comunidades particulares – mesmo tendo que m do que se continuassem com suas comunidades particulares – mesmo tendo que modificar seus objetivos, perspectivas e aceitando uma jurisdição própria em prol de uma integração que só acontecerá com a aceitação das elites. Estas integrações consistem em regimes, no qual os próprios Estados estipulam as regras, instituições e procedimentos; odem também utilizar-se de um órgão já existente que monitore e controle se os procedimentos estão sendo seguidos.

Deste processo, no qual o ganho é mútuo, resulta uma transformação internacional pacífica pois a cooperação gera menos conflito,e, se estes ocorrem, são resolvidos diplomaticamente. As visões de guerra (apesar de ser uma caracteristlca da política internacional) são negativas, consideradas – além de custosas – um risco muito grande de quebrar laços alcançados com o aumento da interdependência. As Organizações Intergovernamentais são utilizadas para estabelecer cooperação e az entre Estados, sociedades e atores transnacionais.

A expansão econômica tornou a guerra muito custosa; com a interdependência a possibilidade de acabar com os elos econômicos devido à guerra não é vantajosa, além disso, nas democraclas esta não consiste somente numa decisão politica ou militar, mas também da opinião pública que pode frear eventuais possibilidades de conflito internacional. No Pluralismo a tomada de decisão, como dito anteriormente, vai depender não só do Estados, mas de outros atores envolvidos.

Aspectos como cultura, sociedades, mídia, migração são levados m conta, cada uma terá um nível de análise que dependerá de sua importância na determinada questão. Como as decisões não são tomadas por Estados, mas por indlviduos, há várias teorias da psicologi PAGF3rl(FS questão. indivíduos, há várias teorias da psicologia que analisam os declsores. A pslco-históna coloca que as experiências indivlduals afetam a política externa, já o código operacional de George e Holsti procura decifrar o sistema de crenças individuais.

Jervis centra seu estudo no indivíduo, menos em questões emocionais e mais em fatores cognitivos. Coloca que os decisores tentam decifrar-se uns aos outros e suas visões de mundo particulares modificam-se quando estes passam a fazer parte do processo decisório, assim seus aprendizados e atual vivência criam uma própria imagem do sistema e política mundial que são difíceis de serem modificadas. A Informação momentânea, se entra em conflito com esta imagem instaurada será ignorada, descartada ou interpretada pelas sua orientações pollticas particulares.

Irving L Janis analisa as idéias de grupos decisores coesos. Por tenderem as mesmas idéias a discussão se torna limitada pois arios aspectos já serão automaticamente descartados, sem possibilidade de revisão; qualquer outra informação que não seja condescendente com o pensamento do grupo não será colocada em pauta. Há de se considerar que as decisões tomadas em situações de crise tendem a ser mais complexas devido ao cenário, restrições e pressão individual, por isso tais fatores podem também serem considerados como contribuintes de uma eventual guerra.

A imagem que podemos ter das relações internacionais por uma ótica pluralista é predominantemente a de uma teia de aranha, na ual todos os elementos estão interligados e um ponto afetará os demais ao seu redor. Não somente os Estados e fronteiras, mas atores transnacionais, OI PAGF atores transnacionais, OIG, e os fenômenos que desta interação ocorre: trocas comerciais, migrações, comunicação, etc. Esta imagem contrasta com o jogo de bilhar realista, no qual as bolas colidindo representam as relações entre os Estados.

Estes teóricos também criticam o modo pelo qual os interesses estatais estão sempre sendo redefinidos, devido às circunstâncias na qual se encontram os atores no determinado momento. A modernização possibilitou estas visões de mundo distintas, na qual quem comanda e controla o sistema internacional são os indivíduos e atores; na visão antagônica, estes são comandado e sofrem influências decorrentes do próprio sistema, por isso os pluralistas não utillzam multo esta terminologia.

O sistema internacional é visto de três diferentes formas: O sistema internacional é uma soma de politicas internacionais dos Estados (+ pressões internas). O sistema internacional é uma soma de políticas internacionais (+ atuação de atores não estatais). O sistema internacional é totalmente interligado (teia de aranha). Estas definições colocam o processo decisório como não racional, reafirmando uma das premissas da teoria.

Consistem também juntamente com a interdependêncla, a dlnâmica do sistema: cooperação e ligação entre os elementos domésticos e internacionais. As mudanças que o pluralismo mostra é uma transferência de parte da soberania à OIG e atores transnacionais, que passam a adquirir características supranacionais. Referências: Resumo – Unibero Disponível em: http://xoomer. virgilio. it/leonildoc/curso/ri3. htm

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