Redução do nivel de fósforo numa estação de tratamento de efluentes
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA or*g to view nut*ge REDUÇAO DO NIVEL DE FOSFORO NUMA ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES Rodrigo Musskopf efluente final tratado possa ser absorvido sem provocar a degradação do corpo d ‘ água receptor e riscos à saúde do homem. O presente trabalho foi desenvolvido com intuito de avallar a eficiência de remoção de fósforo do efluente. Os resultados indicam que a empresa analisada possui, de uma maneira geral, um bom tratamento de efluentes, com uma alta eficiência, embora os parâmetros de fósforo total apresentarem- se acima dos padrões estabelecidos pela legislação.
Contudo através do trabalho desenvolvido foi possível realizar analises onde conseguiu-se verificar que com a adição de PAC e Polímero no efluente final, será possivel reduzir o teor de fósforo na estação de tratamento de efluentes e atingir as metas estabelecidas pela FEPAM. Palavras Chave: Tratamento de Efluente; Fósforo SUMÁRIO 1 Introdução IO 1. 1 Objetivo 14 1. 2 Justificativa 15 2AREA DE ESTUDO 16 2. 1 Identificação da empresa 16 2. 2 Endereço 16 2. 3 contatos 17 2. 4 Turno de trabalho e funcionários 17 2. Principais marcas e p PAGF 39 3. 3. 1. 4 Sedimentaçã028 3. 3. 1. 5 Filtraç¿0 29 . 3. 1. 6 Flotação 30 3. 3. 2 processos químicos 30 3. 3. 3 Processos biológicos31 3. 3-3. 1 Lodos ativados 33 3. 3. 3. 1. 1 Lagoas aeradas aeróbias34 3. 3. 3. 1. 2Lagoas aeradas facultativas 35 3. 3. 3. 2 Processos facultativos 35 3. 3. 3. 2. 1 Biocontactores 35 3. 3. 3. 2. 2Bi0discos 36 3. 3. 3. 2. 3Filtros biológicos36 3. 4Anélises em efluentes36 3. 4. 1 Amostra composta 37 3. 42 Amostra simples37 34. 3 vazao média38 3. 4. As principais análises realizadas 38 3. 5 Fósforo em Efluentes 40 3. 5. 1 Fontes de fósforo nas águas40 3. 5. 2 Formas em que o fósforo se apresenta nas águas 40 3. 5. Importância nos estudos de controle de qualidade das águas 41 3. 5. 4 Remoção de fósforo 41 4PROCESSO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES 43 4. 1 Processo de tratamento de efluentes na BRF Brasil Foods S. A de Bom Retiro do sul 43 4. 1 . 1 Fluxograma das etapas do processo de tratamento 43 4. 1. 2 Descrição das etapas do processo de tratament044 4. . 2. 1 Efluente bruto 45 4. 1. 22 Tanque de acúmulo 45 4. 1. 2. 3 Flotação 46 4. 1-2. 4 Resíduos de gordura48 4. 1. 2. 5 Equanzaçaoag 4. 1. 2. 6 Decantação primáriaSO 4. 1. 2. 7 Reator biológ amostras 57 5. 5 Envio para análise63 5Resultados e Discussão 64 CONCLUSÃ066 Referências67 AnexoS 69 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fluxograma do processo de tratamento de efluentes. Figura 2: Vista parcial do tanque de acúmulo 46 Figura 3: Visão parcial do notador com os raspadores. 7 Figura 4, Peneira estática do flotador. 48 Tanques de armazenamento de resíduos. 49 Figura 5. Figura 6: Tanque de equalização. SO Decantador primário. 51 Figura 7. Figura 8: Tanques de aeração. 52 Figura g: Decantador secundário. 53 Figura 10: Calha tipo Parshall. 54 Figura 1 1: Coleta prova em branco Efluente Bruto 58 Figura 12: Amostras do Efluente Bruto com PAC e Polímero 58 Figura 13: Amostras do Efluente Bruto com Tanino 59 Amostras do Efluente Bruto com Ca160 Figura 14: Figura 15• .
Amostras do Efluente Final com PAC e Polímero 61 Amostras do Efl Figura 16: m Tanino 62 39 exigências com relação à conservação e ao uso racional dos recursos hídricos (Braga, 2003). Segundo Mota (1 995), os esgotos domésticos (ou sanitános), são originários predominantemente das habitações, sendo provenientes de instalações sanitárias, lavagens de utensílios domésticos, pias, banheiros, lavagens de roupas e outros domiciliares. Ainda que conscientes da grande importância do ratamento de esgotos, no Brasil muito pouco se tem investido para melhorar as redes coletoras de esgotos e posterior tratamento.
Apenas 30% da população urbana brasileira têm seus esgotos coletados, e destes, apenas 1 têm tratamento adequado (Sllva Junior, 1996). A utilização de água pela indústria pode ocorrer de diversas formas, tais como: incorporação ao produto; lavagens de máquinas, tubulações e pisos; de sistemas de resfriamento e geradores de vapor; águas utilizadas diretamente nas etapas do processo industrial ou incorporadas aos produtos; esgotos sanitários dos funcionários.
Exceto pelos volumes de águas ncorporados aos produtos e pelas perdas por evaporação, as águas tornam-se contaminadas por resíduos do processo industrial ou pelas perdas de energia térmica, originando assim os efluentes líquidos. Os efluentes líquidos ao serem despejados com os seus poluentes característicos causam a alteração de qualidade nos corpos receptores e consequentemente a sua poluição (degradação).
Historicamente o desenvolvimento urbano e industrial ocorreu ao longo dos nos devido à disponibllidade de água para abastecimento e a possibilidade de utilizar o rio como corpo receptor dos dejetos. O fato preocupante é o aumento anto das populações quanto das atividades industriais e o número de vezes que um mesmo rio recebe dejetos urbanos e industriais, a seguir servin s 9 número de vezes que um mesmo rio recebe dejetos urbanos e industriais, a seguir servindo como manancial para a próxima cidade ribeirinha.
A poluição hídrica pode ser definida como qualquer alteração ffsica, química ou biológica da qualidade de um corpo hídrico, capaz de ultrapassar os padrões estabelecidos para a classe, conforme o seu uso preponderante. Considera-se a ação dos agentes: físicos materiais (sólidos em suspensão) ou formas de nergia (calorifica e radiações); quimicos (substâncias dissolvidas ou com potencial solubilização); biológicos (microorganismos).
A poluição origina-se devido a perdas de energia, produtos e matérias primas, ou seja, devido à ineficiência dos processos industriais. O ponto fundamental é compatibilizar a produção industrial com a conservação do meio ambiente que nos cerca. Somente a utilização de técnica de controle não é suficiente, mas é importante a busca incessante da eficiência industrial, sem a qual a indústria torna-se obsoleta e é fechada pelo próprio mercado.
A eficiência industrial é o primeiro passo para a eficiência ambiental. A poluição pelos efluentes líquidos industriais deve ser controlada inicialmente pela redução de perdas nos processos, incluindo a utilização de processos mais modernos, arranjo geral otimizado, redução do consumo de água incluindo as lavagens de equipamentos e pisos industriais, redução de perdas de produtos ou descarregamentos desses ou de matérias primas na rede coletora.
A manutenção também é fundamental para a redução de perdas por vazamentos e desperdício de energia. Além da verificação da rocesso deve-se onsiderando-se a viabilidade técnica e econômica. Após a otimização do processo industrial, as perdas causadoras da poluição hídrica devem ser controladas utilizando-se sistemas de tratamento de efluentes líquidos.
Os processos de tratamento a serem adotados, as suas formas construtivas e os materiais a serem empregados são considerados a partir dos seguintes fatores: a legislação ambiental regional; o clima; a cultura local; os custos de investmento; os custos operaclonals; a quantidade e a qualidade do lodo gerado na estação de tratamento de efluentes industriais; a qualidade do efluente tratado; a segurança operacional elativa aos vazamentos de produtos químicos utilizados ou dos efluentes; explosões; geração de odor; a interação com a vizinhança; confiabilidade para atendimento à legislação ambiental; possibilidade de reuso dos efluentes tratados (Giordano, 1999). Um fator importante que determina o grau de controle da poluição por efluentes líquidos é a localização da indústria.
Podemos citar como exemplo o caso de uma indústria que esteja localizada em uma bacia hidrográfica de classe especial, que não poderá lançar nesta nem mesmo os efluentes tratados. Nestes casos e necessário além do tratamento, que seja feito uma ransposição dos efluentes tratados para outra bacia, logicamente com maiores custos. Além de atender aos requisitos especificos para o lançamento de efluentes, as caracteristicas dos efluentes tratados devem ser compatíveis com a qualidade do corpo receptor. Os sistemas de tratame PAGF 7 39 es são baseados na separação das fases sólida/líquida. Sendo assim se não houver a formação de gases inertes ou Iodo estável, não podemos considerar que houve tratamento.
A Lei de Lavoisier, sobre a conservação da matéria é perfeitamente aplicável, observando-se apenas que ao remover as substâncias ou materiais dissolvidos em suspensão na água estes sejam transformados em materiais estáveis ambientalmente. A poluição não deve ser transferida de forma e lugar. necessário conhecer o princípio de funcionamento de cada operação unitária utilizada bem como a ordem de associação dessas operações que definem os processos de tratamento. Os sistemas de tratamento devem ser utilizados não só com o objetivo mínimo de tratar os efluentes, mas também atender a outras premissas. Um ponto importante a ser observado é que não se deve gerar resíduos desnecessários pelo uso do tratamento.
A estação de tratamento não deve gerar incômodos eja por ruídos ou odores, nem causar impacto visual negativo. Deve-se sempre tratar também os esgotos sanitários gerados na própria indústria, evitando-se assim a sobrecarga no sistema público. Assim cada indústria deve controlar totalmente a sua carga poluidora. Podemos sintetizar que um bom sistema de tratamento é aquele que pode ser visitado. água constitui um elemento vital não só para a natureza, mas a todas as atividades desenvolvidas pelo homem (garbosa, 1997; Branco, 1991) devendo ser disponível em quantidade suficiente e em boa qualidade para garantia de manutenção à vida (Branco, 1986).
Entende-se por poluição de recursos hídricos qualquer atividade humana que altere as condições naturais das águas superficiais ou subterrâneas (Branco, 1986). Estes usos incluem, além da irrigação e da utilização doméstica, a navegação, a recreação, o turismo, a mi PAGF 8 9 além da irrigação e da utilização doméstica, a navegação, a recreação, o turismo, a mineração, a produção de hidroeletricidade e os processos industriais. uma Estação de Tratamento de Esgotos deve funcionar de maneira correta para nao acarretar problemas tanto do ponto de vista social, quanto do ponto de vista ambiental. De acordo com Braga & Hespanhol (2003) as substâncias presentes no esgoto exercem ação deletéria nos corpos de água.
A materia orgânica presente no esgoto pode ocasionar a redução de oxigênio dissolvido, causando a morte de peixes e outros organismos aquáticos, escurecimento da água e aparecimento de maus odores (Braga & Hespanhol, 2003). Segundo Almeida (2005), é possível tratar o esgoto a qualquer grau que se deseje para torná-lo utilizável para qualquer fim. A eficiência do tratamento é a percentagem removida de um determinado atributo do esgoto (Almeida, 2005). A determinação de fosfatos nos efluentes de estações de ratamento de esgotos é de grande importância no estudo dos corpos receptores. Sendo os fosfatos nutrientes para os microrganismos, principalmente as algas, descarregados nas águas dos corpos receptores. Os fosfatos estão sempre presentes nas águas de esgotos, uma vez que se encontram principalmente nos detergentes.
Os detergentes, também, são responsáveis por grande parcela da carga de fósforo dos esgotos, pois os fosfatos constituem um dos “enchimentos ou aditivos” na sua formulação (seqüestrastes). Como os polifosfatos presentes no esgoto podem contribuir com a eutrofização dos corpos d’água. Segundo Grassi (2001) estrições ao uso de fosfatos nos detergentes são responsáveis pela recuperação de rios e ndo os teores de fosfato a reduzindo os teores de fosfato a médio e a longo prazo. O bom funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes (E TE) na empresa onde desenvolve-se as atlvidades deste trabalho, é uma das maiores satisfações.
Sendo que a dedicação e o aproveitamento dos conhecimentos adquiridos durante toda a vida acadêmica e de vivência cotidiana, fortalece o direcionamento da atividade dentro de uma fábrica ou no dia a 1 Objetivo O objetivo principal deste estudo foi avaliar a eficiência da emoção de fósforo da ETE, propondo e aplicando alternativas para que se possa atingir os parâmetros exigidos pela FEPAM 2 Justificativa O efluente final da ETE, apresentou concentrações de fosfato que variaram de 8,85mg/L a 23,72 mg/L conforme gráfico 01. A Resolução CONSEMA 128/2006 determina que as concentrações de fósforo total não ultrapassem o limite de até 3 mg/l_. No presente estudo, verificou-se que no período de Jan. 09 a Mai. 10 os valores apresentaram níveis acima do limite da resolução ÁREA DE ESTUDO Neste capítulo será apresentada a empresa onde se realizou as análises do efluente.