Resumo do filme – o menino selvagem

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10 Momento: Na Selva Uma camponesa anda a colher bagas na floresta. Ouve um barulho de arbustos a mexer. Olha e, ao ver um animal estranho, larga o cesto e foge. Esse animal estranho era um ser humano. Um menino que andava com os pés e as mãos, trepava às árvores, comia bolotas e raízes, coçava a cabeça e o corpo como os animais, tinha um olhar vago Entre as árvores, como elas balançando ao vento, a criança era parte integrante da natureza. 20 Momento: A Caçada A camponesa vai chamar três caçadores que vieram com cães e espingardas tentar caçar esse “ser” selvagem.

Sentindo-se erseguido, o menin sobe a uma árvore. momento, um dos cã ap selvagem consegue biologicamente mais PACE ado pelos cães, ramo, cal, nesse Contudo o jovem menos força e ellgencla e malar o que lhe permite resolver a situação em seu favor: aperta o pescoço do cão até o matar. A caçada prossegue. Quando os caçadores estão prestes a apanhar o menino, ele foge novamente escondendo-se num buraco no chão. O caçador acende então uma tocha com fumo que mete dentro do buraco. O menino é obrigado a sair. Tenta ainda fugir mas os caçadores conseguem apanhá-lo.

Tapam-no e levam-no com eles para uma Quinta. 0 Momento: Conhecimento público da descoberta da criança selvagem O menino selvagem é Swlpe to vlew next page é entregue aos cuidados de um aldeão que o protege da curiosidade dos camponeses. Entretanto, em Paris, um médico lê uma notícia sobre este acontecimento e reconhece como seria útil examinar esta criança e determinar o seu grau de inteligência. Itard compreende que se trata de uma situação excepcional: um adolescente privado de educação por ter vivido afastado dos indivíduos da sua espécie. 0 Momento: Ida para a prisão de Rodez Acorrentado num palheiro, o menino tenta fugir diversas ezes. Para evitar tal facto é transferido para a prisão de Rodez. Entretanto, em Paris, a criança capturada na floresta e conhecida como “Selvagem de Aveyron” torna-se um fenômeno de moda. A curiosidade pública é enorme. Cuvier e Sicard conseguem uma autorização do Ministério do Interior para transferirem o selvagem para Paris. Na prisão, um guarda tenta dar-lhe banho. O selvagem revolta- se e morde-o. Só a presença e a ternura do aldeão que o havia recebido, permitem acalmá-lo. 0 Momento: Ida para Paris O selvagem de Aveyron é levado para paris numa carruagem, reso por uma trela. Ao atravessar um rio, os passageiros são obrigados a sair da carruagem. Nesse momento o selvagem consegue fugir para a margem do rio. Afinal o seu objectivo era apenas beber água. Já em Paris, Truffaut mostra-nos uma conversa entre Itard e Pinel a propósito de uma noticia do jornal na qual se afirmava que o selvagem iria, aos poucos, tomar os hábitos dos homens civilizados e se deixaria maravilhar c civilizados e se deixaria maravilhar com as belezas da capital.

Todos esperavam que uma educação rápida permitisse recolher informações sobre a vida passada do selvagem. 0 Momento: Exames realizados ao Menino Selvagem O selvagem é levado ao professor Itard e ao professor Pinel que o observaram de imediato: media 1,39 m de altura, tinha pele fina, cor escura, rosto oval, olhos negros, grandes pestanas, boca média, língua normal e bem distinta, dentição normal. Os observadores calcularam que deveria ter entre 11 a 12 anos. Sentado de costas para a porta do consultório não reage ao barulho da porta que se fecha.

Tal facto parece revelar surdez. No entanto, o aldeão que dele se ocupou na aldeia afirmou tê- lo visto voltar-se quando se partia uma noz nas suas costas. Os sentidos da criança estavam invertidos: o olfacto mais desenvolvido, seguido do gosto, visão e por fim o tacto. Tinha quatro cicatrizes no braço esquerdo, no ombro e na perna direita e umas quinze cicatrizes, arranhões e rasgões pelo resto do corpo, a maior parte devidas a mordeduras de animais. A hipótese colocada pelos médicos foi a de o selvagem deveria ter tido necessldade de matar animais para sobreviver.

Tinha uma cicatriz diferente das outras no pescoço, uma sutura de 40mm, que parecia ser um corte provocado por um instrumento afiado. “Os que o abandonaram devem ter querido assassiná-lo”, afirma professor. Com o cair das folhas, que o abandonaram devem ter querido assassiná-lo”, afirma o professor. Com o cair das folhas, o ferimento deve ter cicatrizado por si. Nessa altura, deveria ter três a quatro anos de idade porque, se fosse mais novo, não tena sobrevivido pelos seus próprios meios. Como afirma o professor Itard: “O ferimento não pode ser a causa do mutismo e ele não fala”.

A “única causa é o isolamento em que viveu até aqui” Segue-se uma cena muito curiosa em que o menino olha para o espelho, de frente, de lado, como se estivesse a tentar descobrir o que era aquilo que via. Colocam-lhe uma maça sobre a cabeça e o menino, de frente para o espelho, tenta agarrá-la, primeiro, no espelho e depois sobre a sua cabeça. 70 Momento: No colégio dos surdos-mudos No colégio de surdos-mudos, para onde é levado, durante os recreios, foge das outras crianças e esconde-se debaixo de montes de folhas.

Quando o pretendem deitar, refugia-se debaixo da cama, onde dorme. Se chove, em vez de se abrigar como qualquer outra criança, fica alegre, corre e salta ao som da chuva. Maltratado pelas outras crianças, explorado pelos guardas (os parisienses fazem excursões ao colégio para verem o “menino elvagem”), o menino selvagem tornava estridente a sua diferença radical. O professor Itard e o professor Pinel decidem retirá-lo da instituição. Os maus tratos que ar sofria provoca mesmo interrogações sobre a legitimidade de terem retirado aquela criança ao seu mundo natural.

Será possível e legitimo edu legitimidade de terem retirado aquela criança ao seu mundo natural. Será possível e legitimo educá-la ou teria Sido melhor tê- la deixado na floresta? Neste momento inicial do filme, Truffaut põe em confronto duas teses. Por um lado, o professor Pinel considera o selvagem omo um idiota, em tudo semelhante aos que tratava em Bicêtre. Sugere, por isso, que seja levado para aquela instituição de deficientes mentais. Segundo Pinel, o selvagem tinha sido abandonado e esfaqueado pelos pais por ser anormal.

Pelo contrário, para o professor Itard, ele não é idiota. É uma criança que teve o infortúnio de passar seis ou sete anos na floresta em isolamento total e, apenas como resultado desse isolamento, parece hoje ser idiota. Supunha ter Sldo abandonado por ser filho ilegítimo e por isso um estorvo. Propõe-se tentar educá-lo e, nesse sentido, pede à Administração que lho confie. Concedida essa autorização, leva-o para sua casa, perto da aldeia de gatignolles, onde a sua governanta, Mme Guérin, cuida dele. 80 Momento: Chegada a casa do Prof.

Itard e habituação à vida civilizada Ao chegar a casa do Prof. Itard, a governanta recebe a criança com efusiva manifestação de ternura. Corta-lhe as unhas, o cabelo, veste-o e, seguindo o conselho do professor, vai sempre falando com ele: ‘Vais ficar bem aqui! ” , “Cuidamos bem de ti. “. Mesmo que ele não a compreendesse era necessário falar-lhe o máximo possível. Itard, pelo seu lado, está inteiramente dedicado à tarefa de educação alar-lhe o máximo possível. educação do menino. O que o apaixona é verificar que tudo o que o menlno faz, é feito pela primeira vez.

O professor verifica que a criança é insensível ao fumo do tabaco, a todas as manifestações afectivas (“nunca ninguém o viu chorar”) e suportava muito bem o calor pois apanhou brasas com as mãos. O professor decide, então, dar-lhe banho em água a escaldar com o objectivo de o “amolecer para lhe retirar força muscular. Simultaneamente, salpica-o com água fria para lhe estimular a sensibilidade cutânea. Coloca-se de novo a questão da surdez. Será que ele ouve? Como o professor Itard explica, ele “ouve sem escutar, tal como olha sem ver”.

Será necessário ensinar-lhe tudo, inclusivamente ensinar-lhe a escutar e a ver. Também a marcha é objecto de ensino, o professor obriga-o a uma postura direita e ensina-o a andar sem dobrar os joelhos. À refeição, quando a Mme Guérin lhe põe um prato de sopa ? frente, o menino imediatamente debruça a cara sobre o prato como um animal. Então, a governanta ensina-o a comer com a colher. A regra enunciada por Itard é a de que ele “‘tem que aprender desde já Quando o professor lhe pretende calçar os sapatos pela primeira ez, o menino reage fortemente. Não consegue andar.

Tem que ser amparado e, quando o desamparam, atira-se para o chão, mostra-se agressivo e agitado. Um dia em que é deixado no quarto ao frio e sentado junto às suas agressivo e agitado. suas roupas, tenta vestir-se. Aos poucos tornou-se sensível ? temperatura. Acende velas com fósforos, e começa a apreciar as roupas, que até então recusava. Espirra pela primeira vez e, curiosamente, manifesta uma reação de medo perante o seu próprio espirro, ficando a bater os dentes. O que mais agrada e alegra o menino selvagem são as saídas ao campo. Diariamente, o prof.

Itard leva-o a uma propriedade vizinha onde a Sra. Lémeri o habitua ao leite. Essas saídas eram antecedidas por certos preparativos sempre idênticos: o prof. entra no quarto sempre pelas quatro horas, de chapéu na cabeça, com a camisa de sair à rua no braço e de bengala na mão. Quando vê o bosque, o menino manifesta uma imensa alegria e vai de uma janela para a outra da carruagem impacientíssimo. Ao acompanhar o Prof. Itard, o menino nao é capaz de andar calmamente ao seu lado. Recupera o seu estilo de marcha, sempre ‘trotando ou galopando”. Ao chegar a casa da Sra.

Lémeri, esta dá uma taça de leite ao menino que se dirige para a janela aí ficando a beber e a olhar para o campo. A certa altura, o menino começa a bater no vidro da janela. A Sra. diz-lhe que pode ir para a rua brincar com Matheu. Este sentou o menino no seu carrinho de mão e empurrou-o, o que provocou no menino selvagem grande manifestação de alegria, batendo com as mãos no carrinho. Após o regresso a casa, o menino põe a mesa com os respectivos batendo com as mãos no carrinho. talheres, tal como a Mme Guérin lhe tinha ensinado. Vai à cozinha buscar uma taça e começa a bater no avental da Mme Guénn.

Ao observar esta reacção, o professor Itard explica que ele está a “querer dizer’ que tem fome. Encorajado com estes progressos das capacidades comunicativas do menino, o professor começa a fazer alguns jogos: coloca três copos em cima da mesa, mostra lhe uma noz, mete-a dentro de um dos copos e, depois de alterar diversas vezes as suas posições, pede ao menino que indique onde está a noz. A inteligência está a ser estudada. Quando regressa à propriedade vizinha, o menino dirige-se de imediato ao armário de onde a Sra. Lémeri tirava a taça do leite, batendo na porta para a tentar abrir.

Um dia, ao ver o que estava a suceder, o professor pega na mão do menino ajudando-o a abrir a fechadura da porta. Volta a fechá-la e ajuda-o a tentar abri-la sozinho. Perante o sucesso do menino, o Prof. dá-lhe a taça pretendida com leite. Como era seu hábito, o menino dirige-se para a janela que estava aberta. Distraído a olhar para o campo, parte a tigela. No quintal, vê o carrinho e como o pequeno Matheu não está, o menino vai puxar o Sr. Lémeri para empurrar o carrinho. Aos poucos, o prof. Itard tenta reduzir-lhe os passeios, as refeições e o tempo de cama. O seu objectivo é tornar os eus dias mais proveitosos.

Nesse sentido, vai complicando a brincadeira d PAGF objectivo é tornar os seus dias mais proveitosos. Nesse sentido, vai complicando a brincadeira dos copos: em vez de utilizar objectos comestíveis, utiliza um soldado de chumbo. Num certo dia, durante a brincadeira, o professor e a Mme Guérin, apercebem-se que a criança se volta para trás ao ouvir o som ‘Io”, razão pela qual começam a chamar-lhe Victor. Quando Victor pede água com o copo na mão, o professor tenta que ele diga a palavra “‘água”. Mas não consegue. O salto que é exigido ao menino é demasiado grande. Ao voltarem a casa do Sr.

Lémeri, Victor leva escondida debaixo do casaco uma tigela e vai ter com a Sra. Lémeri, mostrando-lha. Como ele tinha partido a outra tigela, deve ter pensado que a Sra. não lhe daria mais leite. Ao perceber o gosto especlal que Victor tem pelo leite, o professor tenta que ele diga a palavra leite. E, de facto, ele articula um som semelhante a leite, mas apenas depois de o prof. lho ter servido. Victor só diz a palavra leite após o professor lhe dar a tigela com o leite. Se a palavra saísse antes da concessão da coisa desejada, ele teria aprendido a função da palavra.

A comunicação com Victor seria então possível. Mas não é isso que acontece. A palavra para Victor é apenas expressão insignificante e inútil do prazer sentido. 90 Momento: Passados três meses Passados três meses, o professor Itard tenta despertar o ouvido de Victor que, durante anos, só lhe sem•iu para o avisar na floresta da queda de um fruto ou da aproximação durante anos, só lhe serviu para o avisar na floresta da queda de um fruto ou da aproximação de um animal. O professor coloca Victor de frente para um espelho com uma vela acesa à sua frente e tenta que este o imite a fazer determinados sons.

Depois, coloca a mão de Victor no seu pescoço para que este sentisse as cordas vocais quando o prof. articulava alguns desses sons. Numa outra cena, Victor, com um tambor no colo e de olhos vendados, imita o som emitido pelo professor no tambor. Nunca se engana, mesmo quando o professor o tenta confundir, batendo ora em cima, ora de lado. A Mme Guérin ensina Victor a descascar ervilhas, coisa que Victor aprende com grande facilidade, conseguindo, inclusivamente, descascar tantas ervilhas quantas a Mme Guérin. A certa altura, quando a Mme Guérin arruma a casa, troca acidentalmente o lugar de certos objectos.

Victor volta a colocá- los no sítio correcto. O professor Itard resolve então aproveitar esta sua “paixão pela arrumação”, procurando situações em que a aplicação da sua memória visual seja posta ao serviço da aprendizagem da escrita e da leitura. O Prof. Itard começa por desenhar vários objectos no quadro, pedindo a Victorque pendurasse os próprios objectos no quadro, por cima de cada desenho. O menino consegue colocar os objectos no sitio. O professor recompensa-o com um copode água. Victor gosta muito de água. Habitualmente, colocava-se à janela, olhando para o campo, como se nesses momentos de deleite, esse filho

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