Ética e politica

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Afinal o que é Ética e Política? Quando falamos em ética pensamos logo em conduta e em valores. Caso estes valores, perante a sociedade, sejam considerados positivos, afirmamos que tais valores são éticos. Entretanto, se estes forem considerados, perante a mesma sociedade, valores negativos, os chamamos valores antiético. Mas qual será o verdadeiro sentido da palavra ética? Ética é uma ciência que estuda os pensamentos filosóficos sobre a conduta da moral, ou seja, sob a conduta de um conjunto de valores ou doutrinas de uma sociedade.

A palavra pol[tica vem do grego polis que quer dizer cidade- stado. Segundo Nicolau Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”, Swipe to nex: page politica é a arte de co próprio governo. É d PACE 1 ors cldades e o país, com sp,• realidade, se não fos Causas da Politica se cer o poder, o Icos governar as a. O que seria e pelo dinheiro. Para governar uma cidade, um estado ou um país com ética o politico tem que conhecer bastante o local que irá governar, saber quais são as principais necessidades da população e tomar atitudes que irão melhorar a vida dessas pessoas.

Esta é uma realidade que está cada vez mais distante da política do nosso aís, pois os nossos políticos estão focados no poder e no lucro que uma vida politica pode oferecer. Nos últimos anos o país vem vivendo uma crise moral na história da politica. Todos os dias somos somos informados por meio dos noticiários de diferentes relatos de corrupção, mentiras e roubos como o mensalão e dinheiro na cueca, isto acontece tanto no poder executivo quanto no judlclário e leglslativo. ? inimaginável que em pleno século XXI ainda encontremos pessoas que simplesmente olham para tudo que está acontecendo e diz “o politico rouba mais faz” se eixando levar por uma política suja. É um direito adquirido do povo brasileiro eleger quem irá representar sua cidade, seu estado e seu país por meio do voto. A população deve estar atenta e cobrar o que tanto os politicos prometem nos anos de eleição.

Por isso é importante a conscientização de todos na hora de escolher seus candidatos para que não haja arrependimento depois e ter a certeza que seus candidatos poderão contribuir com leis e programas para melhorar a vida de quem precisa de apoio. Existe no Brasil compromisso sério entre a ética e a política? A sociedade brasileira está perguntando diante de todo o processo de corrupção que vem assolando o país nesses últimos anos. Não existe nenhum partido no Brasil, atualmente, que possa empunhar tranquilamente a bandeira da ética”, informa o cientista político da Universidade de Brasília e presidente da Organização Não-Governamental Transparência, Consciência e Cidadania, David Fleischer. A incredulidade diante da política dá sinais de reação a essa corrupção generalizada e mostra que indignação não é sinônimo de indiferença. O presidente do conselho deliberativo do Instituto Ethos, Oded Grajew encabe indiferença.

O presidente do conselho deliberativo do Instituto Ethos, Oded Grajew encabeçou o Pacto Nacional Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. No movimento, as empresas que assinaram o documento se comprometem, entre outras coisas, a não financiar campanhas políticas de maneira ilegal. O promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Roberto Levianu estudou a corrupção no plano institucional público em uma tese de doutorado apresentada na Faculdade de Direito da USP.

Dentre as conclusões a que chegou, aponta que uma das oluções para o combate a esse crime passa pela educação. Ele sustenta que o problema da corrupção no Brasil é de ordem cultural. As origens de nossa cultura da corrupção, segundo o estudo, estariam no período colonial. Naquela época, as capitanias hereditárias e as sesmarias eram utilizadas como instrumento pol[tico e em beneficio das pessoas escolhidas pelo rei de Portugal para administrá-las. Muitas vezes o rei se utilizava dos Tribunais da Inquisição para punir acusados de traição da Corte.

Eram freqüentes as falsas acusações com o objetivo de confiscar s bens do acusado e de sua família. Com a proclamação da República, veio o coronelismo, já nascido no Império, mas que ressurge fortalecido e que estreitou ainda mais a prática de tráfico de influências. nesse período que o funcionalismo público cresceu, passou a ser usado como moeda de troca pelos pol[ticos, fomentando a corrupção, uma vez que a escolha dos cargos se dava por meio do clientelismo.

Fazendo um rápido raio x da PAGF3rl(FS uma vez que a escolha dos cargos se dava por meio do clientelismo. Fazendo um rápido raio x da corrupção dos anos 90 até hoje, udo começou com o favorecimento de instituições financeiras (Marka e FonteCindam) favorecidas com a venda de dólares muito abaixo do preço do mercado, depois o esquema do juiz Nicolau dos Santos Neto então presidente do TRT em São Paulo desviando milhões.

Mais tarde o tesoureiro de Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias comandou um esquema gigantesco de corrupção. Em seguida, foi denunciado que o Orçamento da União era manipulado por um esquema de corrupção do qual faziam parte governadores, ministros, senadores e deputados. Ficou conhecido como Anões do Orçamento. Em 1997 veio a compra de votos da reeleição. E a então governadora do Maranhão, Roseana Sarney que, em 2002 era uma forte candidata à sucessão do presidente FIAC até descobrir o Caixa 2.

Em 2003 a Operação Anaconda é descoberto como um poderoso esquema que envolvia agentes federais, delegados de polícia e juízes parta extorsão de empresas. Veio 2004 com o caso Waldomiro Diniz, a corrupção nos Correios, o mensalão e todo o efeito cascata. Segundo o professor da Uerj, Emir Sader, a ética e política podem ser consideradas inseparáveis ou, ao contrário, fundadas m princípios distintos e obedecendo a lógicas distintas.

A inseparabilidade entre ética e política se baseia em que a conduta do indivíduo e os valores da sociedade têm que ser coerentes entre si, porque é na existência compartilhada com os outros que podemos realizar PAGF ser coerentes entre si, porque é na existência compartilhada com os outros que podemos realizar a liberdade, a justiça e a felicidade, como valores humanos. Baseia-se igualmente no caráter moral dos homens, como seres que escolhem seus destinos e podem fazê-lo conforme critérios que decidam por sua ropna consclencla.

Para ele “toda política tem que ser ética, o que lhe dá a sua superioridade moral e lhe multiplica a força. E toda ética tem que ser politica, tem que, se for correta, encontrar suas formas de realização, fazer da utopia um horizonte concreto e não apenas uma quimera que satisfaz os que se contentam com ter razão, sem nunca consegur transformar o mundo conforme os nossos sonhos”. Se hoje, aos olhos da sociedade, o país parece mais corrupto do que em tempos passados, segundo Levianu, isso se deve ao maior acesso da população à informação.

Além disso, instituições como o Ministério Público estão mais abertas, investigam casos e trabalhos quase em conjunto com a imprensa. Roberto Levianu diz que se faz necessária uma reforma no código penal para punir mais severamente o crime de corrupção. Afinal, os índices de percepção da corrupção colocam o Brasil entre os 60 países mais corruptos do mundo. Essa colocação é traduzida pela ausência de medidas decisivas de ataque às causas da corrupção. Assim, parece utópico associar ética à política e possivelmente esse assunto será o tema de muitas campanhas eleitorais.

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