A reforma protestante e suas contribuições para o mundo moderno

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Universidade Presbiteriana Mackenzie Faculdade de Computação e Informática Curso de Sistemas de Informação São Paulo 2010 e Informática Curso de Sistemas de Informação Ética e Cidadânia A Reforma protestante e Suas Contribuições para o Mundo Moderno Trabalho Acadêmico orientado pelo Profe disciplina. Plinio Henrique Gabri T. I. A. : 3102454-5 Turma: IK 2 SUMÁRIO I 3 la Swipe to r. t page Introdução…. …. — de Ética e Cidadania, mo nota parcial da . 4 1. A …. 4 1. 1 …. 4 1. 2 John Wyc liffe. 4 2.

A — Moderno…………………………………………… 8 3. 1 . Protestantismo 3 . 2. Capitalismo • • • • • • • • • • • • • • …. 8 3. 3. pedagogia. . ………. 10 Bibliografia.. Introdução A Reforma protestante, movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, é considerada junto com o Renascimento o prelúdio da Modernidade na Europa. Tal consideração ocorre porque tal movimento está totalmente vinculado – isso se não for sua semente originária – à liberdade política e ao capitalismo.

A marca que identifica ambos movimentos é a instauração da liberdade humana pois tanto a Reforma como o Renascimento foram produtos do Humanismo, nde literários e bíblicos tinham desejos de voltar no tempo e buscar na pureza da Antiguidade Clássica a origem para Renovação que o homem tanto almejava. 1. A Pré-Reforma 1. 1. Valdenses A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como Valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174.

Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre esmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Biblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica.

Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria. 1. 2. John Wycliffe No século XIV, o inglês John Wycliffe, considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversos questionamentos obre questões controversas que envolviam o Cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana.

Entre outras idéias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder politico exercido pelo Estado, representado pelo rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como “Iolardos’ . John Wycliffe foi seguido por Jan Hus, pensador tcheco, que iniciou um movimento religioso baseado em suas idéias. 2. A Reforma 2. 1 . Na Alemanha No inicio do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as idéias dos préreformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. A 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante. Essas teses condenavam a “‘avareza e o a anismoi’ na Igreja, e pediam um debate t Reforma Protestante.

Essas teses condenavam a “avareza e o paganismo” na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa. Após diversos acontecimentos, em junho de 1 518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória.

Em 1 520 0 papa Leão X promulgou uma bula em que dava 60 dias para a execução da retratação de Lutero, que então queimou publicamente a bula papal. Em janeiro de 1521, com a bula “Decet Romanum Pontificem” o papa excomungou Lutero. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522.

Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo m que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia “a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião”. Seu casamento com a ex-freira cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma.

Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada onsumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms, que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma. Autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana. . 2. Na França Enquanto na Alemanha a reforma era liderada por Lutero, na França teve como líder João Calvino. João Calvino posicionou-se com as obras protestantes e as idéias evangelistas, partindo da necessidade de dar à Reforma um corpo doutrinário lógico, eliminando todas as primeiras afirmações fundamentais de Lutero: a incapacidade do homem, a graça da salvação e o valor absoluto da fé. Calvino julgava Deus todo poderoso, estando a razão humana corrompida, incapaz de atingir a verdade.

Segundo ele, o arrependimento não levaria o homem à salvação, pois este tinha natureza irremediavelmente pecadora. Formulou então a Teoria da Predestinação: Deus concedia a alvação a poucos eleitos, escolhidos por toda a eternidade. Nenhum homem poderia dizer com certeza se pertencia a este grupo, mas alguns fatores, entre os quais a obediência virtuosa, dar-lhe-iam esperança. Os protestantes franceses seguidores da doutrina calvinista eram chamados huguenotes, e se propagaram rapidamente pelo pais. O calwnismo atinglu a Europa Central e Oriental.

Calvino considerou o cristão livre de todas as proibições inexistentes em sua Escritura, o que tornava lícitas as práticas do capitalismo, determinando uma certa liberdade em relação ? usura, enquanto Lutero, muito hostil ao capitalismo, eterminando uma certa liberdade em relação à usura, enquanto Lutero, muito hostil ao capitalismo, considerava-o obra do demônio. Segundo Calvino, “Deus dispôs todas as coisas de modo a determinarem a sua própna vontade, chamando cada pessoa para sua vocação particular”.

Calvino morreu em Genebra, em 1564. Porém, mesmo após sua morte, as igrejas reformadas mantiveram-se em contínua expansão. 2. 3. NO Reino unido Embora Henrique VIII tivesse defendido a Igreja Católica com o livro “Assertio Septem Sacramentorum” (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as 95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento.

Perante a recusa do Papado, Henrique fez-se proclamar, em 1531 , protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no Parlamento em novembro de 1 534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religosos foram instaurados católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes, muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer e alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos.

Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, os protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo. Seguiu-se uma breve reação católica durante o reinado de Maria (1553-1558). De início moderada na sua politica religiosa, Maria procura a reconciliação om Roma, cons moderada na sua política religiosa, Maria procura a reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o Parlamento votou o regresso à obediência ao Papa.

Um consenso começou a surgir durante o reinado de Elizabeth l. Em 1559, Elizabeth I retornou ao anglicanismo com o 6 restabelecimento do Ato de Supremacia e do Livro de Orações de Eduardo VI. Através da Confissão dos Trinta e Nove Artigos (1 563), Elizabeth alcançou um compromisso entre o protestantismo e o catolicismo, embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como sacramentos o Batismo a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das cerimônias religiosas.

A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da radição Católica (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja crista na Inglaterra e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. A Reforma Anglicana buscou ser a “via média” entre o catolicismo e o protestantismo. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado comJoão Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma

Protestante em 1560, sendo estabelecido o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso. 2. 4. Nos Países Baixos e na Escandinávia A Reforma nos Países Baixos, ao contrário de muitos outros países, não foi iniciado pelos governantes das Dezessete províncias, mas sim por vários movimentos populares que, por sua vez, foram reforçados com a chegada dos protestantes refugiados de outras partes do continente.

Enquanto o movimento Anabatista gozava de popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma o calvinismo, através da Igreja Reform popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma, o calvinismo, através da Igreja Reformada Holandesa, tornou a fé protestante dominante no país desde a década de 1 560 em dante.

No Início de agosto de 1 565, uma multidão de protestantes invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir das imagens católicas, esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros ediffcios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, pois e acordo com os calvinistas, estas estátuas representavam culto de ídolos.

Duras perseguições aos protestantes pelo governo espanhol de Felipe II contribuíram para um desejo de independência nas províncias, o que levou à Guerra dos Oitenta Anos e eventualmente, a separação da zona protestante (atual Holanda, ao norte) da zona católica (atual Bélgica, ao sul). Teve grande importância durante a Reforma um teólogo holandês: Erasmo de Roterda No auge de sua fama literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas discussões sobre a Reforma.

Inicialmente, Erasmo se simpatizou com os principais ontos da crítica de Lutero, descrevendo-o como “uma poderosa trombeta da verdade do evangelho” e admitindo que, “É claro que muitas das reformas que Lutero pede são urgentemente necessárias. ‘i. Lutero e Erasmo demonstraram admiração mútua, porém Erasmo hesitou em apoiar Lutero devido a seu medo de mudanças na doutrina.

Em seu Catecismo (intitulado Explicação do credo Apostólico, de 1533), 7 Erasmo tomou uma posição contrária a Lutero por aceitar o ensinamento da “Sagrada Tradição” não escrita como válida fonte de inspiração além da Blblia, por aceitar no cânon bíblico os Ilvros deuter scrita como válida fonte de inspiração além da Bíblia, por aceitar no cânon bíblico os livros deuterocanônicos e por reconhecer os sete sacramentos. Estas e outras discordâncias, como por exemplo, o tema do Livre arbítrio fizeram com que Lutero e Erasmo se tornassem opositores.

Na Dinamarca, a difusão das idéias de Lutero deveu-se a Hans Tausen. Em 1 536 na Dieta de Copenhaga, o rei Cristiano III aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. O rei atribuiu a Johann Bugenhagen, discípulo de Lutero, a responsabilidade de organizar uma Igreja Luterana nacional. A Reforma na Noruega e na Islândia foi uma consequência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1 537 ela foi introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas.

Na Suécia, o movimento reformista foi liderado pelos irmãos Olaus Petri e Laurentius Petri. Teve o apoio do rei Gustavo Vasa, que rompeu com Roma em 1 525, na Dieta de Vasteras. O luteranismo, então, penetrou neste país estabelecendo-se em 1527. Em 1 593, a Igreja sueca adotou a Confissão de Augsburgo. Na Finlândia, as igrejas faziam parte da Igreja sueca até o início do século XIX, quando foi formada uma igreja nacional independente, a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia. 3. Principais Contribuições para o Mundo Moderno 3. 1.

Protestantismo Um dos pontos de destaque da reforma é o fato de ela ter possibilitado um maior acesso à Bíblia, graças às traduções feitas por vários reformadores (entre eles o próprio Lutero) a partir do latim para as línguas nacionais. Tal liberdade fez com que fossem criados dlversos grupos Independentes, conhecidos como denominações. Nas primeiras décadas após a Ref iversos grupos independentes, conhecidos como denominações. Nas primeiras décadas após a Reforma Protestante, surgiram diversos grupos, destacando o Luteranismo e as Igrejas Reformadas ou Calvinistas (Presbitenanlsmo e Congregacionalismo).

Nos séculos seguintes, surgiram outras denominações reformadas, com destaque para os Batistas e os Metodistas que existem até os nossos dias. 3. 2. Capitalismo Com relação a Lutero, Calvino era mais legalista, as Escrituras deveriam ser obedecidas ao pé da letra; sua fé era mais ortodoxa, próxima do Antigo Testamento, o domingo deveria ser guardado como o sábado judaico. ara Calvino, a idéia da predestinação está amparada no princípio agostiniano da onisciência divina.

Deus tudo sabe e tudo vê, sendo assim, Deus sabe, desde sempre, quem vai ser destinado à salvação ou à condenação. No entanto, Calvino admitia que existiam indícios da predestinação. A teoria da predestinação coloca um forte elemento de 8 incerteza na salvação , obrigando o fiel a buscar em cada momento, indícios de que a graça divina recaíra sobre ele. Para Calvino, o capital, crédito, bancos, grande comércio são desejados por Deus e tão respeitáveis como o salário de um operário ou aluguel de uma propriedade.

O comerciante que procura o lucro, por meio das qualidades exigidas pelo êxito econômico trabalho, sobriedade, frugalidade e ordem – corresponde também ao apelo de Deus e portanto sua ação é santa. Calvino justifica plenamente a moral burguesa, encorajando o trabalho e o lucro. Mas ao mesmo tempo, sendo moralmente muito rígido, condena os prazeres e a dissipação da carne. Proibiu as festas, bailes, jogos de cartas e recomendava frugalidade nas refeições. Segundo Calvino, o homem já nasce predestinado á salvação ou condenação eternas e um PAGF 13

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