Escola de frankfurt

Categories: Trabalhos

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30 Ano/3D Trimestre Tema: A Escola de Frankfurt justificativa: Considerando o fato de a sala interativa possibilitar o pensamento complexo, conforme Marco Silva (2006) ressaltou ao nos reportar ao pensamento aberto de maneira múltipla, sendo possíveis os diferentes pontos de vista, optamos pela to view next*ge sala interativa para c mais notáveis e cont por ar 6 como a escola de Fra fu: convite desafiante a abre um forum de dl tizar uma das Ilosofia, conhecida culo XX.

A aula é um Médio, uma vez que om dois grandes pensadores (Horkheimer e Habermas), os quais são ainda oje estudados, juntamente com a filosofia marxista, bastante fluente entre esses teóricos. Dar a motivação em introduzir os estudantes aos problemas apontados pela respectiva escola, podendo, quanto possível, compreender a irracionalidade nos impactos elou transformações sociais e ambientais no mundo contemporâneo, os quais foram, de certo modo, apontados em décadas anteriores.

Metodologia: A metodologia desenvolvida por nós tem como pressuposto inicial o uso interativo de três ambientes, sendo a sala (1), a de Investigação/Colaboração favorecedora da discussão por meio de e um fórum, alimentado por questões provocadoras da temática em discussão que serão postadas pelo professor Matheus Kaiser, que deve ser viabilizado pela interface entre um facebook pessoal e o facebook do Maristão, fomentando a reflexão nos pequenos grupos.

Ao final de cada questão ou resposta construída no grupo será anexado o nome dos integrantes, possibilitando ao professor da disciplina avaliar a pertinência das intervenções provocadas pelos filósofos da escola de Frankfurt. O fórum estará disponível durante três dias consecutivos após o término da aula interativa, odendo assim cada estudante retomar a discussão, obedecendo esse prazo previsto para o bloqueio por parte da responsável da Sala Interativa/tecnologia educacional.

Como registro desse momento, será impressa uma cópa com todas as intervenções dos estudantes, a qual servirá de instrumento para a avaliação da aula, tendo um retorno do professor em sala de aula sobre os aspectos mais relevantes.

Além do fórum envolvendo os estudantes da classe será disponibilizado na (sala2), a de Comunicaçáomvaliação, simultaneamente, três seções sobre o mesmo vídeo, contemplando, portanto, um integrante por vez o sistema de revezamento e retorno ao grupo do fórum, tendo como objetivo a contextualização da escola de Frankfurt, acerca do poder da razão sobre a natureza e da relação dialógica, como condição para o alcance da verdade (Duração de 7 min. ).

Outra possibilidade de interação ocorrerá com a participação de quatro estudantes, reconhecidos como um grupo de apoio, na (sala 3), a de Reunião/ participação de quatro estudantes, reconhecidos como um grupo de apoio, na (sala 3), a de Reunião/Orientação, os quais devem elaborar questões sobre os dois teóricos a serem discutidos. Esta erceira sala, em relação às outras, exiglrá boa parte do tempo do professor, afinal os seus integrantes também devem reunir uma síntese das discussões sobre as teorias dos frankfurtianos Horkheimer e Habermas à luz de alguns problemas emergenciais no cotidiano da vida.

Convém destacar que esse grupo de apoio alimentará o fórum com provocações. Distribuição das atividades e ocupação dos espaços na Sala Interativa: sala I – ESPAÇO DE INVESTIGAÇAO E COLABORAÇAO – Discussão por meio do fórum sobre as transformações ambientais ocorridas na contempora neidade (decorrentes, sobretudo, pelo ientificismo, pela marca da sociedade tecnológica e do consumo). – Flashes de imagens acerca das mudanças socioeconômicas que afetaram a ecologia humana a vivência e convivência no planeta.

COMUNlCAÇÃO E TECNOLOGIAAcolhida dos estudantes nesse espaço com a visualização das imagens do vídeo, projetadas na tela principal, que destacam os cenários provocados pelo pensamento frankfurtiano, bem como o desdo- bramento desse na realidade atual. http://andrelemos. info/com104/1abels/resenha%20de %20aula. htmlCapacidade – 48 estudantes. I sala II – ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO AVALIAÇÃO – Apresentação e um breve vídeo sobre as motivações que provocaram o surgimento da esco-a de la de Frankfurt:lNDÚSTRlA CULTURAL OU MEDO DA DEMOCRACIA? ttp:,qwww. observatonodajmprensa . com. br/videos/view/a PAGF3rl(F6 Frankfurt:INDÚSTRlA CULTURAL OU MEDO DA DEMOCRACIA? http://www. observatoriodaimprensa. com. br/videos /view/a-rotina-da-cobertura-no-front Capacidade – máximo de 15 estudantes. sala III – ESPAÇO DE REUNIÃO E ORIENTAÇÃO – Provocações de questões que façam com que os grupos possam pensar a relação teórica entre Horkheimer e Habermas com o cotidiano da vida privada. Capacidade – máximo de 4 estudantes.

I TEXTO IA Escola de Frankfurt – HORKHEIMERFundada em 1923 sob o nome de Instituto para a Pesquisa Social, a Escola de Frankfurt reunlu sociólogos, filósofos e cientistas políticos. Os que mais se destacaram foram Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin e Herbert Marcuse, que foram influenciados por Marx, apesar das críticas que lhe fizeram. A filosofia dos frankfurtianos é conhecida como teoria critica, em oposição à teoria tradicional, representada pelos filósofos desde Descartes e cujo racionalismo atingiu seu melhor momento no Iluminismo.

O que eles criticam? Leitores de Marx, Nietzsche, Freud e Heidegger, os frankfurtianos sabem que não se adere à razão inocentemente. Concluem que a razão, exaltada tradicionalmente por ser “iluminada”, também traz sombras em seu bojo, quando se torna instrumento de dominação. Na obra Eclipse da razão, Horkheimer distingue dois tipos de razão: a cognitiva e a Instrumental. A primeira, como o nome diz, é a que busca conhecer a verdade, enquanto a razão instrumental é a operacional, aquela que visa agir sobre a natureza e transformá- la.

No entanto, no capitalismo, com o desenvolvimento PAGF natureza e transformá-la. No entanto, no capitalismo, com o desenvolvimento das ciências aplicadas à técnica – que permitiu o progresso da tecnologia a patamares jamais vistos -, a razão instrumental tomou tal vulto que se sobrepôs à razão cognitiva. Esses teóricos identificam a origem do irracional ao exercício desse tipo de racionalidade, que, em última análise, visa à dominação da natureza para fins lucrativos e coloca a ciência e a técnica a serviço do capital.

Segundo os frankfurtianos, o germe do desenvolvimento dessa faceta da razão, já identificada em Descartes, aperfeiçoou-se em seu caminho até chegar a Marx, ue aderiu a ela, à sua maneira, acreditando na força da razão para combater o obscurantismo. ARANHA, Maria Lúcia, MARTINS, Maria Helena. FILOSOFANDO, 2009, Editora Moderna. TEXTO 2HABERMAS: O AGIR COMUNICATIVOJürgen Habermas (1929) é um dos principais representantes da chamada segunda geração da Escola de Frankfurt. Foi assistente de Adorno antes de seguir caminhos próprios de investigação filosófica.

Escreveu Conhecmento e interesse, A teoria do agir comunicativo, O discurso filosófico da modernidade, entre outros. Habermas continuou a discussão a respeito da razão instrumental, iniciada elos frankfurtianos. Como vive em época posterior a eles, encontra-se diante de uma realidade diferente, representada pela sociedade industrial do capitalismo tardio – o capitalismo contemporâneo de tecnologia avançada, produção em escala e consumo em massa. Esse novo contexto o levou a elaborar uma teoria social baseada escala e consumo em massa.

Esse novo contexto o levou a elaborar uma teoria social baseada no conceito de nacionalidade comunicativa, que se contrapõe à razão instrumental. Por meio dessa teoria, critica a filosofia da consciência da tradição moderna or ser fundada em uma reflexão solitária, centrada no sujeito. propõe outro paradigma em que a razão não seja monológica, mas dialógica, como resultado do processo de entendimento intersubjetivo: são os sujeitos, situados historicamente, que, pela fala, estabelecem uma relação interpessoal numa comunidade comunicativa.

Essa “pluralidade de vozes” não paralisa a razão no relativismo, uma vez que, por meio do procedimento argumentativo, o grupo busca o consenso a partir de princípios que visam a assegurar sua validade. portanto, a verdade não resulta da reflexão isolada, no interior de uma consciência olitária, mas é exercida por meio do diálogo orientado por regras estabelecidas pelos membros do grupo, numa situação dialógica ideal.

A situação ideal de fala consiste em evitar a coerção e dar condições para todos os participantes do discurso exercerem os atos de fala. Interlocutor ativo dos teóricos da filosofia analítica da linguagem, para Habermas o critério da verdade não consiste na correspondência do enunciado com os fatos, mas sim no consenso discursivo. Habermas e também representante da ética do discurso. ARANHA, Maria Lúcia, MARTINS, Maria Helena. FILOSOFANDO, 2009, Editora Moderna.

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